quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Ex-presidente FHC declarou que o ponto mais significativo da entrevista de Lula foi a afirmação de que "nem se o povo pedir" será candidato em 2010

* O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) declarou ontem que o ponto mais significativo da entrevista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Estado, publicada na edição de ontem, foi a afirmação de Lula de que "nem se o povo pedir" será candidato a um terceiro mandato em 2010.

"Não é o povo que vai pedir, é o PT", disse Fernando Henrique.

A ex-senadora Heloísa Helena (PSOL) também comentou:

"É conversa fiada, jogo de cena".

O prefeito do Rio, César Maia (DEM), analisou com ironia a negação de Lula de que deu apoio político ao presidente do Senado, Renan Calheiros.

"Ou ele mentiu para o Renan ou Renan está mentindo".


(O Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás - 27/08/07)




terça-feira, 28 de agosto de 2007

Aliança Serra-Aécio tornará a oposição favorita, afirma Ciro

FÁBIO GUIBU
da Agência Folha, em Recife

O deputado federal e ex-ministro Ciro Gomes (PSB-CE) afirmou ontem em Recife (PE) que um acordo político entre os governadores e presidenciáveis tucanos José Serra (SP) e Aécio Neves (MG) tornará a oposição "potencialmente favorita às eleições de 2010".

"Eu vejo isso porque [o acordo] reuniria as forças que estavam juntas antes da Revolução de 1930", declarou Ciro, referindo-se à política do "café com leite" da Primeira República (1889-1929), dominada pelos partidos republicanos de Minas e São Paulo, que se alternaram no poder de 1894 a 1929.

Para Ciro, se essa aliança se consolidar --fato que considera "improvável, mas possível de acontecer"--, as forças que apóiam o governo terão que "colocar a prevalência dos interesses nacionais à frente das justas pretensões" partidárias.

Segundo o deputado, isso inclui as "candidaturas precocemente postas". "E quem está falando é um dos citados", afirmou, referindo-se às articulações para que seja um dos postulantes à sucessão presidencial. "O que não pode é impor", disse. "O que temos que fazer é ter muito juízo", declarou.

Além da união da base, Ciro acredita que o eventual favoritismo da oposição pode ser compensado também com o sucesso do governo, "não hoje, mas na data [da eleição]". "É preciso que o presidente Lula esteja pilotando com incontrastável sucesso" --o que, para ele, não ocorre atualmente.

Ex-ministro da Integração Nacional no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o deputado apontou "dificuldades de gestão e de coordenação" no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e "lentidão no cumprimento de algumas metas".

Sobre uma eventual indicação do PSB à sua candidatura em 2010, Ciro disse, ao lado do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que espera "estar à altura desse momento absolutamente risonho" para sua vida pessoal.

Campos afirmou que Ciro "deve estar pronto para ser convocado para missões partidárias" e que "o PSB tem consciência de que, em 2010, terá um papel importante na cena [política do país]".

Para o governador, o processo do mensalão, que envolve aliados e ex-integrantes do governo, não interferirá no pleito. "Não interferiu em 2006 com a força que alguns desejavam, muito menos interferirá em 2010", declarou.

Ciro disse que o PSDB "tem muito pouca moral para falar em corrupção seja de quem for". Amigo do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), ele excluiu de suas críticas o parlamentar cearense e o governador de Minas, Aécio Neves, que afirmou admirar e querer bem.






















segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Aécio Neves, com níveis invejáveis de popularidade, visa 2010

* Aécio Neves, 47, tem um plano para 2010.


Ainda que a prudência mineira somada à diplomacia tucana o impeçam de ser explícito, o governador de Minas Gerais, no segundo mandato e com níveis invejáveis de popularidade, revela a intenção de minar, aos poucos, a coalizão de Lula, que engloba 11 partidos.


(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)

domingo, 26 de agosto de 2007

Lula enfático: Nem se o povo pedir serei candidato em 2010


* Na primeira entrevista exclusiva ao Estado desde que chegou ao poder, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou irritação com os comentários de que deseja espichar sua permanência no Planalto ao defender uma Constituinte exclusiva para votar a reforma política.

Lula disse que nem com o povo na rua aceitaria um terceiro mandato consecutivo.

"Quando um dirigente político começa a pensar que é imprescindível, que é insubstituível, começa a nascer um ditadorzinho.

(O Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)