SÃO PAULO - Em uma de suas primeiras aparições desde que se submeteu a procedimentos estéticos para renovar o visual, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, fez ontem um discurso voltado principalmente às mulheres e com elogios à política do governo Lula para a área previdenciária. Durante a comemoração dos 86 anos da Previdência Social, realizada na capital paulia, a ministra destacou que "reconhecer direitos é uma das questões fundamentais para que um País alcance a cidadania para todos". Antes do discurso, o presidente Lula concedeu aposentadoria e salário-maternidade para dois contribuintes no evento.
A ministra, que é apontada como a candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para disputar as eleições presidenciais de 2010 pelo PT , citou em seu discurso o exemplo de Adriana Queiroz da Silva, que recebeu o salário-maternidade quinze dias depois do nascimento de sua filha, Ingrid, para falar da agilidade do serviço do INSS.
Segundo a ministra, no passado, Adriana teria que assistir ao crescimento de sua filha antes de receber o benefício. "Isso não é uma dádiva do Estado, isso é o reconhecimento que o Estado brasileiro tem para com as mulheres brasileiras", disse. E continuou: "É o Estado garantindo e reconhecendo que ter filhos é fundamental para um País."
A ministra disse que uma das características mais importantes do atual governo é a inclusão social, conquistada a partir de programas como o Bolsa Família e também do crescimento econômico sustentado ao longo dos anos, "sobretudo diante da crise, quando o governo toma uma série de medidas, como é o caso dos investimentos, que vamos manter nas obras de infraestrutura, mas, sobretudo na área social". Ainda no discurso, ela frisou: "Nós não podemos conceber que reconhecer direitos não seja algo fundamental num Estado democrático que tenha compromisso com o desenvolvimento social, não só com o desenvolvimento econômico."
Dilma elogiou as medidas adotadas pelo Ministério da Previdência que permitiram também a agilização dos serviços. "Nesse dia, hoje, nós estamos não somente reconhecendo direitos, mas também melhorando e dando consistência a uma gestão voltada ao cidadão, para a sociedade, e não voltada para a exigência de papéis e nem voltada para o cumprimento de detalhes que não são necessários, de fato, para que o direito seja reconhecido de forma legítima e ética", declarou.
A ministra agradeceu ainda aos servidores da Previdência Social que assistiam à cerimônia. "Temos sobretudo que reconhecer que é o trabalho de homens e mulheres da Previdência que torna isso possível, ao mesmo tempo que a decisão política do governo e do presidente Lula", finalizou.
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