domingo, 21 de junho de 2015

Em simulação, Aécio lidera corrida presidencial com 10 pontos a frente de Lula

 
Levantamento feito pelo Datafolha mostra senador mineiro como melhor aposta do PSDB para as próximas eleições
Aécio Neves (PSDB-MG) lidera intenções de voto; Lula (PT) aparece em segundo, seguido de Marina Silva (PSB) | Fotos: Agência Senado / Ricardo Stuckert
Aécio Neves (PSDB-MG) lidera intenções de voto; Lula (PT) aparece em segundo, seguido de Marina Silva (PSB) | Fotos: Agência Senado / Ricardo Stuckert
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) é o preferido para a Presidência da República. É o que mostra uma simulação feita pelo Instituto Datafolha, que perguntou a brasileiros de todas as regiões do País em quem eles votariam para o cargo mais alto do Executivo. 35% deles escolheriam o ex-governador de Minas Gerais. De acordo com a pesquisa, divulgada neste domingo (21/6) pela Folha de S. Paulo, Aécio lidera o cenário no qual enfrentaria o ex-presidente Lula (PT), chegando a abrir 10 pontos de vantagem. Em terceiro lugar, encontra-se a pessebista Marina Silva, com 18%. As informações vêm no momento em que os governos petistas atingiram sua pior avaliação. A presidente Dilma (PT) é rejeitada por 65% dos brasileiros, como mostrou levantamento do mesmo Datafolha. O desemprego, a economia desaquecida e os escândalos de corrupção levaram a gestão da petista a índices nunca antes vistos na história da República. Para se ter ideia, só Collor — pouco antes do impeachment — tinha rejeição maior. Luciana Genro (PSOL), o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), e Eduardo Jorge (PV)
alcançaram 2% cada um. 11% disseram que votariam em branco, nulo ou em nenhum dos nomes apresentados. Outros 5% afirmaram não saber em quem votar.
O Datafolha fez 2.840 entrevistas, em cidades de todas as regiões do Brasil, entre quarta e quinta-feira (18 e 19 de junho).  A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Veja os resultados: Aécio Neves (PSDB) – 35% Lula (PT) – 25% Marina Silva (PSB) – 18% Luciana Genro (PSB) – 2% Eduardo Paes (PMDB) – 2% Eduardo Jorge (PV) – 2% Branco/Nulo/Nenhum – 11% Indecisos – 5%
Cenário 2

Lula lideraria no cenário contra Marina Silva e Alckmin | Fotos: PT / PSB / Governo de São Paulo
Lula lideraria no cenário contra Marina Silva e Alckmin | Fotos: PT / PSB / Governo de São Paulo
O Datafolha também simulou como seria se o candidato do PSDB fosse o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Neste cenário, o ex-presidente Lula (PT) aparece tecnicamente empatado com Marina Silva (PSB), com 26% e 25% das intenções de voto, respectivamente. O tucano figura no terceiro lugar, com 20%, seguido por Eduardo Paes e Luciana Genro, com 3% cada um. Eduardo Jorge ficaria com 2%. Brancos, nulos e nenhum somam 14%. Indecisos, 7%. Alckmin sofre desgaste com a greve dos professores de São Paulo e resquícios da crise hídrica que acometeu o Estado no ano passado. Lula (PT) – 26%
Marina Silva (PSB) – 25%
Geraldo Alckmin (PSDB) – 20%
Luciana Genro (PSOL) – 3%
Eduardo Paes (PMDB) – 3%
Eduardo Jorge (PV) – 2%
Branco/Nulo/Nenhum – 14%
Indecisos – 7%

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Quem sou eu

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.