terça-feira, 28 de julho de 2009

Palocci e Dirceu farão campanha de Dilma Rousseff

da Folha Online

Hoje na Folha O presidente Luiz Inácio Lula da Silva armou para a campanha presidencial da ministra Dilma Rousseff o mesmo comando de sua própria campanha em 2002, que foi atropelado por escândalos no governo: os nomes-chaves serão os dos ex-ministros Antonio Palocci (que ainda responde a processo no STF) e José Dirceu (que foi cassado na Câmara), informa reportagem de Eliane Cantanhêde e Valdo Cruz, publicada nesta terça-feira pela Folha.

Segundo a reportagem, na composição ditada por Lula, Palocci atua "por cima", mantendo contatos com o empresariado e garantindo que a política econômica conservadora seja mantida se Dilma for eleita, enquanto Dirceu age "por baixo", tentando acomodar os interesses do PT com os partidos da base aliada e montando os palanques estaduais.

A Folha informa que o coordenador nominal da campanha deverá ser o presidente do PT à época da eleição, provavelmente o ex-senador José Eduardo Dutra (SE), ex-presidente da Petrobras.

Lula afastou a possibilidade de Palocci ser nomeado ministro de Relações Institucionais, já que José Múcio está para ser nomeado para o TCU (Tribunal de Contas da União).

Cândido Vaccarezza (PT) e Gim Argello (PTB), estrelas em ascensão da bancada governista, são cotados para a vaga.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Candidatura de Dilma fica imune à disputa pela direção do PT

da Reuters, em Brasília

Apesar da divisão interna entre seis chapas, a eleição que definirá em novembro o próximo presidente do PT mostra que em ao menos uma questão há consenso na legenda: a candidatura à Presidência da República da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).

Diferentemente do que ocorre no PSDB, onde os governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG) são pré-candidatos, no PT a escolha da ministra como a candidata do partido é tida como certa.

Assim, o processo de eleição direta do PT, a ser concluído em novembro por seus filiados, servirá de palco para que as diversas correntes partidárias disputem o poder interno a fim de participar da direção da sigla e influenciar a elaboração do programa de governo de Dilma.

Mais do que ganhar o comando do partido, as diversas correntes internas querem ter voz nos rumos da sigla.

"A gente conseguiu construir em um prazo curto um virtual consenso em torno da ministra Dilma Rousseff", afirmou à Reuters o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP).

"É um ambiente muito mais de coesão do que há dois ou quatro anos atrás", disse, referindo-se ao período em que a crise causada pelo escândalo do mensalão provocou uma divisão na legenda.

As inscrições das chapas que disputarão a presidência do PT terminaram no sábado. Seis candidatos se apresentaram. O favorito é o atual presidente da BR Distribuidora, o ex-senador José Eduardo Dutra, que representa a ala majoritária do partido (Construindo um Novo Brasil) e é apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu grupo.

Outros dois concorrentes de maior peso são os deputados José Eduardo Cardozo (SP) e Geraldo Magela (DF), respectivamente aliados do ministro Tarso Genro (Justiça) e do ex-presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (SP).

Concorrem ainda a deputada Iriny Lopes (ES), que tem o suporte do ministro da Pesca, Altemir Gregolin, enquanto que Markus Sokol e Serge Goulart estão ligados a grupos mais à esquerda do partido.

Atual secretário-geral do PT, Cardozo faz parte da direção que trabalhou para assegurar a aceitação do nome de Dilma como a candidata da sigla na eleição do ano que vem, depois da escolha feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Ela (Dilma) é a nossa candidata. O centro da discussão da nossa chapa será o debate sobre o programa de governo que a ministra Dilma poderá adotar na campanha presidencial de 2010", afirmou Iriny.

Dilma, que não é fundadora do partido e já foi considerada cristã-nova por alguns setores do PT, tem tentado se aproximar dos líderes das diferentes correntes.

"O nosso grande objetivo é ter um terceiro mandato, mas com a Dilma na Presidência", afirmou Magela.

domingo, 26 de julho de 2009

PT quer palanque único nos Estados

O lançamento da pré-candidatura do ministro da Justiça, Tarso Genro (PT), a governador no Rio Grande do Sul evidenciou a divisão da base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Estado e estimulou outros governistas a levarem adiante seus planos de oferecer mais de um palanque regional à ministra Dilma Rousseff.

É o caso do ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), na Bahia, e do prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Faria (PT), no Rio de Janeiro. Por outro lado, o comando nacional do PT se prepara para reforçar a estratégia de um palanque único em cada Estado e conta com a interferência direta de Lula para resolver os impasses.

“O ideal é o palanque unificado, mas sabemos que há Estados onde é impossível um acordo. Do ponto de vista político, (a disputa entre candidatos pró-Dilma nos Estados) tem o lado positivo de alcançar eleitores de perfis diferentes, com visões antagônicas. Mas o conflito entre aliados, até na disputa pela agenda do candidato à Presidência, não é bom”, diz o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP). No Rio Grande do Sul, terra de Dilma, o PMDB não aceita aliança com o PT.

O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), também trabalha por um candidato forte da oposição em cada Estado, com palanque único para o nome tucano que disputará a Presidência, o governador de São Paulo, José Serra, ou o de Minas, Aécio Neves. “Onde há disputa entre aliados, eles acabam se preocupando mais com as próprias candidaturas do que com o projeto nacional”, diz Guerra.

O PSDB tem o trauma das eleições de 2006, quando o então candidato tucano, Geraldo Alckmin, acabou sem palanque forte na Bahia, no Ceará e no Rio de Janeiro por causa de disputas internas do PSDB ou com os aliados DEM e PPS. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: AE

terça-feira, 21 de julho de 2009

PT nacional apoia escolha de Tarso como pré-candidato no RS

da Reuters

Apesar de contrariar uma resolução genérica do PT, a indicação do ministro Tarso Genro (Justiça) como pré-candidato da sigla ao governo do Rio Grande do Sul em 2010 recebeu o apoio nesta segunda-feira do presidente nacional do partido, deputado Ricardo Berzoini (SP).

A direção nacional da legenda havia fechado em maio orientação que privilegia a formação de uma coligação nacional visando sustentar a eleição da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) à Presidência. Com essa medida, a construção das chapas nos Estados ficaria em segundo plano.

Tarso, no entanto, se adiantou e acabou obtendo o apoio da direção nacional após o encontro estadual realizado no último fim de semana. Dois concorrentes desistiram para apoiá-lo.

"Houve entendimento das diversas forças do PT, com postura madura", disse Berzoini à Reuters. "Onde houver consenso não há descumprimento da resolução", acrescentou.

Trata-se de um mudança de postura. Quando Tarso anunciou que definiria a candidatura, Berzoini considerou a decisão um erro que fecharia a porta para um acordo com o PMDB. Agora, o deputado afirma que o bate-boca foi pela imprensa e que uma conversa pessoal selou o acordo.

As semelhanças vão mais adiante. Tanto Tarso quanto Berzoini acreditam que uma aliança com o PMDB gaúcho é muito distante. O partido, principal foco de atração do PT para a campanha nacional, foi excluído da tática eleitoral dos gaúchos pela decisão de domingo.

"Não há alternativa possível, salvo mudança de opinião do PMDB. O partido apoia a Yeda [Crusius]", analisa Berzoini, referindo-se à governadora tucana do Rio Grande do Sul. Mesmo com candidatos em disputa, Berzoini aposta que os peemedebistas apoiem Dilma no âmbito nacional.

Outro Estado em que há consenso em torno de um nome petista e onde não há acordo com o PMDB é Santa Catarina, onde a candidata seria a senadora Ideli Salvatti. O caso é similar ao gaúcho, em que o governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) é aliado do PSDB e do DEM.

Adepto da mesma corrente de Tarso, a Mensagem ao Partido, o deputado José Eduardo Cardozo (SP), secretário-geral do PT, afirma que a unidade da sigla no sul levou à escolha do candidato e que agora o objetivo é conversar com outras forças, principalmente o PDT, PCdoB e PSB.

Berzoini ressalva, no entanto, que as candidaturas definitivas só sairão em fevereiro no congresso do partido em que as alianças partidárias serão fechadas.

Ciro em SP

Em São Paulo, a opção pelo deputado Ciro Gomes (PSB-CE) se mantém firme para a direção petista. "Há conversas para ver o melhor desenho para o PT. Não descartamos a hipótese Ciro", disse Berzoini.

A decisão, que depende do convencimento dos petistas favoráveis a uma candidatura própria além de pelo menos seis interessados na vaga, deve sair até setembro. Este é o prazo para que Ciro transfira seu domicílio eleitoral do Ceará para São Paulo

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Ciro admite possibilidade de desistir do Planalto com candidatura de Aécio

da Folha Online

O deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) admitiu nesta quinta-feira que se o governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), for candidato à Presidência em 2010, ele pode desistir de entrar na disputa.

"O governador Aécio sendo candidato à Presidência da Republica, descomprime gravemente a necessidade estratégica de eu apresentar uma candidatura. Não quer dizer que eu eventualmente não tenha que ser, porque isso dirá o meu partido. Mas as necessidades das minhas angústias com relação ao futuro do país, com a presença dele, supondo um enfrentamento dele com a ministra Dilma [Rousseff], minha estimada companheira, eu fico feliz porque o país estará em seguras, tranquilas e boas mãos", disse Ciro.

Questionado sobre a possibilidade de disputar o governo de São Paulo, o deputado afirmou que, por enquanto, quer examinar a possibilidade de ser candidato à Presidência.

Ciro também comentou sobre a chance de Aécio ser esmagado em uma disputa interna no PSDB com o governador de São Paulo, José Serra (PSDB).

"Essa é uma advertência que eu faço. Os métodos do Serra são conhecidos. Ele não enfrenta adversários, na minha opinião, com a linguagem naturais do antagonismo político eleitoral. Ele trata adversários como inimigos a serem destruídos e isso é uma cautela que eu, que já fui vítima disso por várias vezes, advirto a todos os outros, que eventualmente eu continuo enfrentando o problema."

O parlamentar ainda fez elogios ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "A passagem do presidente Lula pela Presidência da República tem sido uma passagem, na minha opinião, extremamente bem fazeja. O que justifica, para além da minha afeição, do meu carinho, meu respeito por ele, o que justifica meu apoio e do meu partido, o Partido Socialista Brasileiro, ao governo do presidente Lula.

Ciro admite possibilidade de desistir do Planalto com candidatura de Aécio

da Folha Online

O deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) admitiu nesta quinta-feira que se o governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), for candidato à Presidência em 2010, ele pode desistir de entrar na disputa.

"O governador Aécio sendo candidato à Presidência da Republica, descomprime gravemente a necessidade estratégica de eu apresentar uma candidatura. Não quer dizer que eu eventualmente não tenha que ser, porque isso dirá o meu partido. Mas as necessidades das minhas angústias com relação ao futuro do país, com a presença dele, supondo um enfrentamento dele com a ministra Dilma [Rousseff], minha estimada companheira, eu fico feliz porque o país estará em seguras, tranquilas e boas mãos", disse Ciro.

Questionado sobre a possibilidade de disputar o governo de São Paulo, o deputado afirmou que, por enquanto, quer examinar a possibilidade de ser candidato à Presidência.

Ciro também comentou sobre a chance de Aécio ser esmagado em uma disputa interna no PSDB com o governador de São Paulo, José Serra (PSDB).

"Essa é uma advertência que eu faço. Os métodos do Serra são conhecidos. Ele não enfrenta adversários, na minha opinião, com a linguagem naturais do antagonismo político eleitoral. Ele trata adversários como inimigos a serem destruídos e isso é uma cautela que eu, que já fui vítima disso por várias vezes, advirto a todos os outros, que eventualmente eu continuo enfrentando o problema."

O parlamentar ainda fez elogios ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "A passagem do presidente Lula pela Presidência da República tem sido uma passagem, na minha opinião, extremamente bem fazeja. O que justifica, para além da minha afeição, do meu carinho, meu respeito por ele, o que justifica meu apoio e do meu partido, o Partido Socialista Brasileiro, ao governo do presidente Lula.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Painel da Folha: Vice de Dilma deve sair do PMDB, mas ministra prefere Ciro Gomes

da Folha Online

Hoje na Folha A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), pré-candidata do PT ao Planalto, sabe que precisará de um vice do PMDB, mas, se pudesse escolher, o parceiro de chapa seria Ciro Gomes (PSB), informa o "Painel" da Folha, editado por Renata Lo Prete,

Mas Ciro deve sair candidato ao governo de São Paulo, já que vem reconhecendo em conversas que, hoje, não tem estrutura política nem material para concorrer ao Planalto.

Na semana passada, entusiastas da alternativa Ciro para São Paulo comemoraram o cumprimento de um pré-requisito legal pouco notado, mas crucial para sua candidatura: o deputado federal já tem contas em seu nome em São Paulo, o que é fundamental para garantir a transferência de domicílio eleitoral para a cidade.

A mudança do domicílio pode ser feita até o início de outubro, um ano antes das eleições, mas é preciso comprovar residência no Estado ao menos três meses antes, prazo que venceu no dia 3 de julho.

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.