domingo, 31 de janeiro de 2010

Vox Populi: Serra cai e Dilma se aproxima (Blog do Nobla)t



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Vox Populi: Serra cai e Dilma se aproxima

Blog do Noblat

Uma nova pesquisa da Vox Populi, encomendada pela TV Bandeirantes e divulgada ontem apontou que o atual governador de São Paulo, José Serra (PSDB), leva vantagem na corrida presidencial, com 34% das intenções de voto. Dilma Rousseff (PT), ministra-chefe da Casa Civil, está em segundo lugar, com 27%.

Na pesquisa anterior, divulgada em dezembro pela Vox Populi, apontava que Serra obteria 39% dos votos contra 18% de Rousseff. Em pouco tempo, a favorita do Presidente Lula conseguiu um crescimento de 9%
nas intenções de voto.

A pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 23 Estados e no Distrito Federal, entre os dias 14 a 17 de janeiro. O levantamento tem margem de erro de três pontos percentuais. Essa é a primeira pesquisa eleitoral a ser
divulgada em 2010.

O deputado federal Ciro Gomes aparece com 11% das intenções de voto, seguido pela senadora e ex-ministra de Lula Marina Silva, com 6% da preferência dos entrevistados.Os brancos e nulos ficaram em 10%, sendo que 9% se disseram indecisos ou não opinaram.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Apenas 7 pontos percentuais separam Dilma de Serra

Se Ciro sair da disputa, a diferença sobe para nove pontos

No 2º turno, o tucano prevalece sobre petista: 46% a 35%

Moacyr Lopes Jr./Folha

A última pesquisa do instituto Vox Populi informa que José Serra e Dilma Rousseff tomaram o elevador. Ele, para baixo. Ela, para o alto.

A diferença que separa a candidata de Lula do presidenciável da oposição estreitou-se de 21 pontos percentuais para apenas sete.

Serra (PSDB) caiu cinco pontos –de 39% para 34%. Dilma (PT) escalou nove pontos –de 18% para 27%.

Ciro Gomes (PSB) perdeu seis pontos percentuais. Tinha 17%, um ponto a menos que Dilma. Agora, dispõe de 11%.

Marina Silva (PV) oscilou dois para baixo. Foi de 8% para 6%. A variação está dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 2,2 pontos (para mais ou para menos).

Portanto, tomando-se o cenário que inclui Ciro Gomes, o resultado seria, de acordo com o Vox Populi, o seguinte:

- Serra: 34%

- Dilma: 27%

- Ciro: 11%

- Marina: 6%

- Indecisos, brancos e nulos: 18%

Aferiu-se também o potencial dos candidatos num segundo cenário, dessa vez sem o nome de Ciro Gomes, como deseja Lula.

Nesse cenário, a vantagem de Serra (38%) para Dilma (29%) passa a ser de nove pontos percentuais. Eis o resultado:

- Serra: 38%

- Dilma: 29%

- Marina: 8%

- Indecisos, brancos e nulos: 23%

Pode-se concluir: 1) A maior parte dos votos atribuídos a Ciro parece migrar para o rol dos indecisos. 2. Hoje, a desistência beneficiaria mais Serra do que Dilma.

O Vox Populi também perscrutou o resultado do segundo turno. Se acontecesse hoje, Serra prevaleceria sobre Dilma. Ele beliscaria 46% dos votos. Ela, 35%.

Diferença ainda confortável, de 11 pontos. Mas já foi maior. Em agosto do ano passado somava 14 pontos percentuais.

Dilma amealhara, então, 32%, contra os mesmos 46% atribuídos a Serra.

Os pesquisadores perguntaram aos eleitores, de resto, se votariam num candidato a pedido de Lula –30% disseram que sim, com certeza.

É esse o tamanho do poder de Lula. Quase um terço do eleitorado se diz disposto a fazer o que o mestre mandar. Sorte de Dilma, que jamais disputou eleições.

Prometidos para segunda-feira, os números do Vox Populi só vieram à luz na noite desta sexta (29).

Foram ao ar no jornal da TV Bandeirantes. Ouviram-se 2.000 mi pessoas em todo país. A margem de erro, como já foi dito, é de 2,2 pontos percentuais.

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Escrito por Josias de Souza às 00h59

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Lula e o vice de Dilma: ‘Se PMDB quiser Temer, será’

Lula Marques/Folha

Lula pediu ao presidente eleito do PT, José Eduardo Dutra, que desfaça as intrigas que envenenam as relações com o PMDB.

Mostrou-se especialmente preocupado com o “diz-que-diz” que se formou ao redor da escolha do vice ideal para a candidata Dilma Rousseff (PT).

O presidente encareceu a Dutra, segundo o repórter apurou, que levasse aos dirigentes do PMDB três informações:

1. Deseja que o debate sobre o vice saia do noticiário. Considera a discussão prematura.

2. Não há dúvida quanto à primazia do PMDB na indicação do vice. Apenas não gostaria que a escolha ganhasse ares de imposição.

3. “Se o PMDB quiser que seja o Temer, será o Temer”, o presidente mandou Dutra informar.

Depois da intervenção de Lula, o grão-petismo saiu a campo. O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP) recebeu um par de telefonemas.

Um dos que tocaram o telefone para o deputado foi o próprio Dutra. Cuidou de acalmá-lo.

Pediu a Temer que não dê crédito, por “inverídicas”, às notícias que informam sobre resistências ao nome dele no PT e no comando da campanha de Dilma.

Outro que ligou para Temer foi Cândido Vaccarezza (SP), novo líder de Lula na Câmara. Disse-lhe o que vai na alma de Lula sobre a questão do vice.

Em arremate, Ricardo Berzoini (SP), que se prepara para deixar a presidência do PT em fevereiro, veio ao meio-fio para dizer:

"Não há qualquer problema. É uma crise artificial. Não existe no PT nenhum tipo de restrição ao Michel Temer. A indicação é do PMDB, não é nossa”.

Assim, a semana termina com o desarme do que parecia ser uma bomba relógio, prestes a explodir.

Unificado em torno de Temer, que será reconduzido à presidência do partido em 6 de fevereiro, o naco governista do PMDB olhava de esguelha para o PT.

Ouvido pelo repórter, Temer manteve o timbre cauteloso que o caracteriza. Não há candidatura a vice, ele diz. O debate sobre o tema se dará mais adiante, completa.

Temer acomoda os “bois” das negociações regionais à frente do “carro” da definição do vice.

Antes de fixar a chapa, diz ele, é preciso fechar os palanques estaduais. Estima que a questão só irá à mesa entre os meses de abril e maio.

Antes, portanto, da convenção em que o PMDB homologará (ou não) o apoio a Dilma, em junho.

Fica boiando na atmosfera a pergunta: Mas, afinal, o vice de Dilma será Temer?

Um petista que se considera entendido em Lula, disse ao repórter que o presidente deve ser tomado a sério quando diz que, “se o PMDB quiser, será”.

Realça, porém, um detalhe: Lula poderia ter dito a Temer, ele próprio, o que mandou Dutra dizer.

Terceirizou o recado porque, mais adiante, se julgar que Temer não é a melhor opção, pode entrar em campo para tentar convencer o PMDB a apontar outro nome.

São três as alternativas que frequentam o pano verde: além de Temer, o ministro Hélio Costa (Comunicações) e o presidente do BC, Henrique Meirelles.

Aos olhos de hoje, o nome mais forte é o de Temer. Se o PMDB quebrar lanças por ele, o deputado prevalecerá.

O essencial, na visão de Lula, é assegurar a presença do sócio majoritário do consórcio governista na coligação que dará suporte a Dilma.

Escrito por Josias de Souza às 19h32

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

PSB tentará atrair PTB e PP para ‘coligação’ com Ciro

Wilson Dias/ABr

A renitência Ciro Gomes, que tenta manter em pé sua candidatura presidencial, levará o PSB a abrir negociação com duas legendas: PP e PTB.

“São os dois únicos partidos do bloco de apoio ao governo que ainda não tomaram uma posição”, disse ao blog o senador Renato Casagrande (PSB-ES).

Secretário-geral do PSB, Casagrande afirma que a legenda preserva a intenção de só bater o martelo quanto ao futuro de Ciro em março.

“Nós acertamos isso com o presidente Lula, numa reunião realizada em setembro [de 2009]”, o senador recorda.

Embora Ciro diga que sua disposição de concorrer ao Planalto independe de coligações, o PSB considera essencial tonificar o seu tempo de televisão.

Sozinho, o partido disporia de algo como dois minutos para propagandear o seu presidenciável na TV e no rádio.

Juntando-se a outras duas legendas, elevaria o seu quinhão para cerca de cinco minutos. Um tempo que os especialistas em marketing consideram suficiente.

Inicialmente, Ciro e o PSB haviam idealizado uma parceria com PDT e PCdoB, partidos situados mais à esquerda no espectro governista.

Premidos por Lula, porém, essas duas legendas foram ao colo da candidata oficial Dilma Rousseff (PT). E a candidatura de Ciro viu-se asfixiada.

O fechamento de um acordo com PTB e PP é improvável. Por quê?

Presidido pelo deputado cassado Roberto Jefferson, que levou o mensalão às manchetes em 2005, o PTB flerta com o apoio a José Serra (PSDB).

O PP de Paulo Maluf (SP) é presidido pelo senador Francisco Dornelles (RJ), tio do governador tucano Aécio Neves (Minas).

Embora tenha levado sua bancada de congressistas para jantar com Dilma no final do ano passado, Dornelles posterga a decisão do PP.

Em privado, o senador reuniu-se também, há cerca de três meses, com FHC e Sérgio Guerra, respectivamente presidente de honra e presidente executivo do PSDB.

Dornelles tem declarado que não há pressa para a definição. Lembra que as convenções partidárias só ocorrerão em junho.

Levantamento interno feito pelo PP indica, porém, que a grossa maioria dos diretórios estaduais do partido pende para a candidatura de Dilma.


Mantendo-se o quadro atual, o mais provável é que o Ciro de março ostente uma situação idêntica à do Ciro de hoje. Estará só.

Nessa hipótese, a despeito da vontade pessoal do deputado, o PSB teria dificuldades para dizer “não” a Lula.

Ou seja, foi ao telhado o projeto presidencial de Ciro Gomes. O partido dele se municiará nas próximas semanas de um lote de pesquisas.

Para sobreviver como candidato, Ciro terá de revelar-se um portento eleitoral nessas sondagens.

O deputado acomoda seu futuro nas mãos do PSB. Diz que aceitará a decisão do partido, seja ela qual for.

Ciro só não admite, segundo diz, atender aos apelos de Lula para converter-se em candidato ao governo de São Paulo. Declara que prefere não concorrer a nada.

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Escrito por Josias de Souza às 05h17

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Ciro reafirma plano presidencial e descarta São Paulo

Antônio Cruz/ABr
De volta ao Brasil, Ciro Gomes informou à direção do seu partido, o PSB, que continua decidido a disputar a Presidência da República.

Declarou também que está “descartada” a hipótese de comparecer às urnas de 2010 na condição de candidato ao governo de São Paulo.

Ciro desembarcou em Fortaleza na madrugada desta terça (26). Estava na Europa havia 15 dias. Viagem de férias.

Chegou na véspera do encontro que Lula terá, nesta quarta (27), com o governador de Pernambuco Eduardo Campos, que preside o PSB.

Em meio a compromissos administrativos, Lula se conversará com Campos sobre 2010. Quer empurrar Ciro da cena nacional para a de São Paulo.

Campos e Ciro conversaram pelo telefone. O deputado reiterou ao governador que continua de pé o seu projeto presidencial.

Ciro disse que só não será candidato se o partido não quiser. Nessa hipótese, recusa-se levar o rosto à vitrine de São Paulo. Prefere ausentar-se da eleição.

Além da conversa com Campos, Ciro trocou telefonemas com outros dirigentes do PSB. Entre eles o secretário-geral da legenda, senador Renato Casagrande (ES).

Em todos os diálogos, o mesmo diapasão: Quer brigar pela presidência, descarta São Paulo e acomoda seu futuro nas mãos do partido.

Eduardo Campos comprometeu-se com Ciro a evitar que o encontro com Lula resultasse numa batida de martelo.

Para desassossego do presidente, o PSB mantém-se aferrado à idéia de empurrar para março a decisão sobre o futuro Ciro.

A data havia sido combinada pela cúpula do partido num jantar que tivera com Lula, no Palácio da Alvorada, em setembro de 2009.

Nesse encontro, Ciro dissera a Lula que sua participação na disputa presidencial serve aos interesses do governo.

Para Ciro, se levar adiante o plano de converter 2010 num plebiscito PT X PSDB, Lula arrisca-se a entregar a vitória ao tucano José Serra no primeiro turno.

O presidente dá de ombros. E insiste para que Ciro se enrole na bandeira de candidato ao governo paulista.

Mantido o impasse, Eduardo Campos recordará a Lula o acordo que condiciona a definição à análise da conjuntura de março.

Considerando-se que Ciro transferiu para o PSB a definição quanto ao papel que vai desempenhar na eleição, é de perguntar: O que pensa o partido?

O repórter apurou que a maioria dos dirigentes do PSB condiciona a manutenção da candidatura presidencial de Ciro à celebração de alianças.

A legenda idealizara uma composição com PDT e PCdoB. Algo que asseguraria a Ciro entre quatro e cinco minutos de propaganda televisiva.

Porém, Lula cuidou de arrastar os dois parceiros cobiçados pelo PSB para dentro da mega-coligação que se forma ao redor da petista Dilma.

Ciro declarou aos correligionários que topa disputar o Planalto mesmo assim, sozinho, com um tempo de TV que roçaria os dois minutos. Ele soou animado.

Disse aos mandarins do PSB que o PT só cresceu porque Lula disputou sucessivas eleições.

Manteve-se no páreo mesmo quando escorado em estruturas políticas mixurucas.

Embora leve o pé atrás em relação ao otimismo de Ciro, Eduardo Campos decidiu operar para que ele disponha de tempo. Vai tentar tourear a ansiedade de Lula.

Campos chamou a Pernambuco, para tomar parte da conversa com o presidente, o ex-ministro Roberto Amaral, vice-presidente do PSB.

Até a noite passada, a menos que Lula pedisse, Ciro não cogitava deslocar-se de Fortaleza para o Recife. Não deve dar as caras na reunião.

A agenda de Lula favorece o PSB. Está apinhada de compromissos administrativos. Não parece haver espaço para uma conversa política longa.

Assim, a despeito do desejo de Lula, Ciro continuará frequentando o noticiário das próximas semanas como pretendente à Presidência da República.

Escrito por Josias de Souza às 02h46

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Vox Populi: Dilma e Serra empatados no Rio

Pesquisa Vox Populi sobre intenção de votos para presidente aponta empate técnico entre José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) no Estado do Rio de Janeiro. O tucano está com 27% entre os eleitores fluminenses. A petista tem 26%. Ciro Gomes (PSB) obtém 14%. Marina Silva tem 9%.



Os dados completos devem ser divulgados nesta segunda-feira (25.jan) pela TV Bandeirantes.



O Rio de Janeiro é o terceiro maior colégio eleitoral do país, atrás de São Paulo (1º) e Minas Gerais (2º).



Este blog mantém desde o ano 2000 o mais amplo arquivo disponível com todas as pesquisas presidenciais e estaduais já divulgadas. Sobre o Estado do Rio, clique aqui.



A antecipação dos dados da pesquisa Vox Populi para o Rio está no site da TV Bandeirantes.



No mesmo cenário pesquisado pelo Vox Populi, mas com metodologia diferente, o Datafolha havia apurado (de 14 a 18.dez.2009) os seguintes resultados: Serra com 29%, Dilma com 21%, Ciro com 14% e Marina com 12% –margem de erro de 3 pontos percentuais.



A pesquisa Vox Populi está sendo bancada pela TV bandeirantes. A coordenação do levantamento foi da estatística Maria Cecília Sacramento Souza. Foram entrevistadas 2.000 pessoas em todas as regiões brasileiras nos dias 14 a 17 de janeiro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. Não foi divulgado a margem de erro específica para o Estado do Rio de Janeiro.



Desde o dia 19 deste mês a pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e aguarda decurso do prazo legal de 5 dias (que vence neste domingo, 24.jan) para poder ser divulgada na íntegra.

Uol ´Do Blog do Fernando Rodrigues

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Centrais sindicais preparam apoio a Dilma para junho

Divulgação
Seis centrais sindicais esboçam, na sede da CUT, a estratégia eleitoral pró-Dilma

As seis centrais sindicais do país firmaram uma aliança para a sucessão presidencial de 2010.

O movimento é encabeçado pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) e pela FS (Força Sindical).

Inconciliáveis no passado, as duas entidades gravitam, hoje, na órbita dos cofres do governo Lula.

Na presidência da CUT, o petista Arthur Henrique. No comando da FS, o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força.

Paulinho é filiado ao PDT, o mesmo partido do ministro Carlos Lupi (Trabalho). A Executiva da legenda aprovou, há dois dias, o apoio a Dilma.

Reunidos em São Paulo, na sede da CUT, os líderes das centrais concluíram que, juntos, elevam sua capacidade de influir nos rumos da eleição.

Marcaram para o dia 1º de junho uma “Conferência Nacional da Classe Trabalhadora”. Reunirá sindicalistas de todo o país.

Nesse encontro, será aprovado um documento com as propostas do movimento sindical para o governo a ser instalado em 2011.

Em texto levado à web, o presidente da CUT, Arthur Henrique, refere-se ao documento como uma “agenda positiva”.

Um elenco de sugestões “a ser apresentado à candidatura das forças democráticas e populares”. Leia-se Dilma Rousseff.

Por que a preferência por uma das candidaturas? Ouça-se o presidente da CUT: “As centrais são autônomas e independentes, mas tem lado...”

O lado “...dos trabalhadores, da defesa de um projeto de desenvolvimento para o país com valorização do trabalho e distribuição de renda...”

“...A direita [leia-se PSDB, de José Serra] nunca abriu espaços para os trabalhadores...”

“...Pelo contrário, sabemos o que representa: privatização, desmonte do Estado, arrocho salarial, precarização e desemprego”.

Além de CUT e FS, incorporaram-se à estratégia eleitoral do sindicalismo outras quatro centrias:

1. CTB: Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil.

2. CGTB: Central Geral dos Trabalhadores do Brasil.

3. UGT: União Geral dos Trabalhadores.

4. NCST: Nova Central Sindical de Trabalhadores.

Wagner Gomes, presidente da CTB, disse que, na conferência marcada para junho, será definido o apoio a um dos presidenciáveis.

Alguém que “dê continuidade ao projeto político implementado” sob Lula e “aprofunde o processo de mudanças”. Leia-se, de novo, Dilma.

Planeja-se converter a pajelança sindical num ato grandiloquente. A coisa acontecerá em São Paulo.

A CUT fala em arrastar para a cidade “dezenas de milhares de dirigentes e militantes sindicais.”

A CTB arrisca um número: “Mais de 10 mil lideranças sindicais de todo Brasil”.

De resto, os mandachuvas das centrais sindicais agendaram para 2 de fevereiro, em Brasília, uma “vigília”.

Nesse dia, o Congresso reabre os seus trabalhos. Seus corredores serão tomados por cerca de três centenas de sindicalistas.

Vão pressionar os congressistas para que aprovem o projeto que reduz a jornada de trabalho para 40 horas semanais. Sem poda de salários.

Para sensibilizar os empresários para a mesma causa, programam-se greves. Eis o que diz o presidente da CUT:

“Nossa orientação para as categorias que estão em campanha salarial, como os metalúrgicos, químicos e comerciários, é que joguem peso nas mobilizações e nas greves.”

Escrito por Josias de Souza às 19h08

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Eleições 2010: Aliança PDT-PT atrapalha candidatura Ciro (Vídeo)

O colunista do UOL Notícias e da Folha de S. Paulo, em Brasília, Fernando Rodrigues, e as notícias do Poder e da Política. Comente! Saiba mais no blog do Fernando Rodrigues. Siga o blog no Twitter. Confira os casos de desvio de conduta no Congresso no Monitor de Escândalos do UOL. Confira a tradicional e exclusiva página de pesquisas eleitorais para 2010. Visite o UOL Notícias



quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

PDT aprova o apoio a Dilma e reduz o fôlego de Ciro




Folha
A Executiva Nacional do PDT aprovou o apoio à candidatura presidencial de Dilma Rousseff. Decisão unânime.



O senador Cristovam Buarque (DF), velho defensor da candidatura própria, rendeu-se. Presente, compôs a maioria.



A deliberação precisa ser referendada pelo diretório e pela convenção do partido. É improvável, porém, que ocorra uma meia-volta.



Com isso, reduziram-se as chances de Ciro Gomes (PSB) pôr de pé uma candidatura à sucessão de Lula.



Desde que levara o título de eleitor cearense para passear em São Paulo, Ciro tornara-se um candidato multiuso.



No gogó, continua presidenciável. Na prática, parece mais próximo do projeto de Lula, que deseja convertê-lo num candidato forasteiro ao governador de São Paulo.



Para manter-se na cena nacional, Ciro precisaria coligar-se a outras legendas. Sonhava juntar o seu PSB ao PDT e ao PCdoB.



O diabo é que Lula cabalou o apoio das duas legendas para Dilma. Deixou Ciro sem tempo de TV, asfixiando-o.

Escrito por Josias de Souza às 03h31

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Lula quer inaugurar todas as obras possíveis para promover Dilma

Brasília, 19 jan (EFE).- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou hoje que pretende inaugurar "todas as obras possíveis" até abril, para promover a candidatura de sua ministra Dilma Rousseff para a eleição de outubro.

"É necessário mostrar quem foram os que ajudaram a fazer as coisas neste país", declarou Lula durante a inauguração de uma represa em Minas Gerais.

Conforme Lula lembrou, pelas normas eleitorais, todo funcionário público que deseje concorrer a um cargo público em 3 de outubro deverá renunciar ao atual posto até abril.

A atual ministra da Presidência ainda não confirmou sua candidatura em público, mas Lula a trata como tal há mais de um ano, nas quais ele não poderá concorrer porque já foi reeleito em 2006.

O Partido dos Trabalhadores (PT) realizará uma convenção nacional em fevereiro, na qual Dilma deve ser confirmada oficialmente como candidata presidencial do partido.

Dilma, de 62 anos e filiada ao PT desde 1999, tem mais de 20 anos na administração pública, sempre em cargos de perfil técnico, e nunca disputou uma eleição.

Durante os últimos três anos, a ministra dirigiu o chamado Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).

Apesar disso, pesquisas de opinião atribuem a ela cerca de 20% de votos nas eleições de outubro e revelaram que seu nome é quase desconhecido para milhões de eleitores.

Pelas mesmas pesquisas, o favorito para suceder Lula é o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), com 40% das intenções dos votos.

domingo, 17 de janeiro de 2010

O que a Folha de São Paulo tem publicado sobre a Sucessão 2010

1. Folha Online - Brasil - Serra nega que eleição motiva inaugurações e obras em São Paulo - 14/01/2010
... 14/01/2010 - 22h17 Serra nega que eleição motiva inaugurações e obras em São Paulo MAURÍCIO SIMIONATO da Agência Folha , em Barra Bonita O governador de São Paulo, José Serra ... nesta quinta-feira em Barra Bonita (SP) que não realiza inaugurações "por causa da eleição", mas que tudo "o que é bom é para ser mostrado";. Ao ser questionado se pretendia usar ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u679549.shtml

2. Folha Online - Brasil - TSE mantém eleições suplementares em Timbé do Sul (SC) - 14/01/2010
... 14/01/2010 - 12h52 TSE mantém eleições suplementares em Timbé do Sul (SC) colaboração para a Folha Online O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) negou liminar que pedia a anulação das ... PSDB) e pelo seu vice, Vilmar Maffioletti (PP). Na reclamação, eles sustentavam que, ao aprovar a eleição de Coelho, o Tribunal Regional de Santa Catarina desrespeitou decisão ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u679205.shtml

3. Folha Online - Brasil - Aliança PSDB-PV por Gabeira no RJ esbarra em "série de nós" - 14/01/2010
... 14/01/2010 - 09h00 Aliança PSDB-PV por Gabeira no RJ esbarra em "série de nós"; CATIA SEABRA da Folha de S.Paulo Apesar da aprovação da pré-candidata do PV à Presidência, Marina ... da coligação é convencer Denise Frossard (PPS) a assumir papel ativo na campanha. Lembrando a eleição do ex-governador Jorge Vianna (PT) --eleito no Acre graças à aliança entre PT e ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u679100.shtml

4. Folha Online - Brasil - Aécio diz que eventual candidatura de Alencar ao Senado beneficiará Minas - 13/01/2010
... 13/01/2010 - 18h40 Aécio diz que eventual candidatura de Alencar ao Senado beneficiará Minas GABRIELA GUERREIRO da Folha Online , em Brasília Depois de anunciar sua disposição em ... já declarou sua intenção de se candidatar ao Senado nas eleições e trabalhar na campanha pela eleição de seu vice, Antonio Anastasia (PSDB), como governador de Minas Gerais. ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u678795.shtml

5. Folha Online - Brasil - Ministério Público pede cassação de político que se elegeu prefeito três vezes - 13/01/2010
... 13/01/2010 - 16h44 Ministério Público pede cassação de político que se elegeu prefeito três vezes colaboração para a Folha Online O MPE (Ministério Público Eleitoral) no Rio de ... dezembro de 2008, o TSE mudou a jurisprudência e passou a considerar que somente é possível a eleição para prefeito por duas vezes consecutivas, mesmo que em cidades diferentes. ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u678725.shtml

6. Folha Online - Brasil - Lula critica oposição e diz que revidará agressões e chutes no peito como capoeirista - 12/01/2010
... 12/01/2010 - 20h26 Lula critica oposição e diz que revidará agressões e chutes no peito como capoeirista GABRIELA GUERREIRO da Folha Online , em Brasília No primeiro discurso do ... relação institucional entre os entes federados sofra qualquer problema por conta de uma eleição" porque "uma eleição passa, e a vida continua";. Lula disse que "tudo é muito quente" ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u678337.shtml

7. Folha Online - Brasil - "Pressão comigo não funciona", diz Aécio sobre chapa puro sangue no PSDB - 12/01/2010
... 12/01/2010 - 18h26 "Pressão comigo não funciona";, diz Aécio sobre chapa puro sangue no PSDB colaboração para a Folha Online O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB) ... já declarou sua intenção de se candidatar ao Senado nas eleições e trabalhar na campanha pela eleição de seu vice, Antonio Anastasia (PSDB), como governador de Minas Gerais. ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u678243.shtml

8. Folha Online - Brasil - Painel da Folha: Cúpula tucana volta a se reunir com Aécio para discutir eleições - 12/01/2010
... 12/01/2010 - 09h53 Painel da Folha: Cúpula tucana volta a se reunir com Aécio para discutir eleições da Folha Online A cúpula tucana, incluindo o ex-presidente Fernando Henrique ... pura" fosse pronunciada, o mineiro repetiu que sua prioridade, por enquanto, é cuidar da eleição do vice, Antonio Anastasia, ao governo de Minas. Aécio desistiu de sua ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u677934.shtml

9. Folha Online - Brasil - Vice do Distrito Federal omitiu do TRE sociedade em rádio - 12/01/2010
... 12/01/2010 - 08h52 Vice do Distrito Federal omitiu do TRE sociedade em rádio da Folha Online Ao registrar sua candidatura no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Distrito Federal ... Eleitoral nem na declaração de Imposto de Renda apresentados ao TRE-DF em 2006, quando ele disputou a eleição como vice de José Roberto Arruda (sem partido), suspeito de comandar ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u677906.shtml

10. Folha Online - Brasil - Deputado da meia não tem condição moral de conduzir processo contra Arruda, diz OAB-DF - 11/01/2010
... 11/01/2010 - 16h16 Deputado da meia não tem condição moral de conduzir processo contra Arruda, diz OAB-DF colaboração para a Folha Online O presidente da OAB (Ordem dos Advogados ... Casa. Nos bastidores, parlamentares governistas discutem alternativas para garantir uma nova eleição à presidência. Em uma reunião que durou mais de três horas e contou com 22 dos 24 ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u677554.shtml

11. Folha Online - Brasil - Deputados articulam nova eleição à presidência da Câmara do DF - 11/01/2010
... 11/01/2010 - 15h11 Deputados articulam nova eleição à presidência da Câmara do DF MÁRCIO FALCÃO da Folha Online , em Brasília No primeiro dia de trabalho da auto-convocação, os ... Casa. Nos bastidores, parlamentares governistas discutem alternativas para garantir uma nova eleição para a presidência. Em uma reunião que durou mais de três horas e contou com 22 ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u677519.shtml

12. Folha Online - Brasil - Lula volta de férias e participa de reunião de coordenação política - 11/01/2010
... 11/01/2010 - 11h18 Lula volta de férias e participa de reunião de coordenação política da Folha Online O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a trabalhar nesta segunda-feira, ... presidente, vários ministros tiraram a primeira semana de janeiro de férias antes de retornarem ao trabalho em 2010, ano de eleição. A maioria recomeça suas atividades nesta ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u677407.shtml

13. Folha Online - Brasil - PSDB cobra posição de Dilma sobre plano de direitos humanos - 11/01/2010
... 11/01/2010 - 09h46 PSDB cobra posição de Dilma sobre plano de direitos humanos CATIA SEABRA da Folha de S.Paulo O presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PE), cobrou ontem ... acabar caracterizado como conservador, acirrando o caráter plebiscitário que o PT pretende dar à eleição. No PSDB, há quem duvide que Serra consiga driblar o assunto. Nesse caso, a ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u677365.shtml

14. Folha Online - Brasil - Lula deixa Guarujá e retorna a Brasília para último ano de governo - 10/01/2010
... 10/01/2010 - 14h58 Lula deixa Guarujá e retorna a Brasília para último ano de governo da Folha Online O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou na tarde deste domingo o Forte ... presidente, vários ministros tiraram a primeira semana de janeiro de férias antes de retornarem ao trabalho em 2010, ano de eleição. A maioria recomeça suas atividades nesta ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u677149.shtml

15. Folha Online - Brasil - Câmara e Senado inflam suas fatias no Orçamento de 2010 - 09/01/2010
... 09/01/2010 - 07h44 Câmara e Senado inflam suas fatias no Orçamento de 2010 FÁBIO ZANINI da Folha de S.Paulo , em Brasília Ao aprovar o Orçamento geral de 2010, no final de ... A peça aprovada, que ainda aguarda sanção do presidente Lula, prevê gasto extra de R$ 610 milhões em 2010 com os aumentos nas duas Casas. Este valor não constava da proposta ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u676843.shtml

16. Folha Online - Brasil - CCJ convidará parlamentares experientes para analisar reforma administrativa no Senado - 08/01/2010
... 08/01/2010 - 12h52 CCJ convidará parlamentares experientes para analisar reforma administrativa no Senado GABRIELA GUERREIRO da Folha Online , em Brasília O presidente da CCJ ... foram poupados. A redução para o máximo de 25 servidores por gabinete só se dará em 2011, após eleição dos novos senadores. Atualmente, há até 79 servidores em gabinetes do ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u676408.shtml

17. Folha Online - Brasil - Revista britânica destaca impasse no governo Lula para investigar crimes da ditadura - 07/01/2010
... 07/01/2010 - 15h37 Revista britânica destaca impasse no governo Lula para investigar crimes da ditadura da Folha Online Um artigo publicado na revista britânica "The Economist" ... esquerda. Isso pareceu ser uma referência a Dilma Rousseff, alegadamente a candidata de Lula para a eleição presidencial deste ano e que nos anos 70 era uma ativista de extrema ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u675945.shtml

18. Folha Online - Brasil - Para ajudar vice, Aécio foca obras no interior de Minas - 06/01/2010
... 06/01/2010 - 22h31 Para ajudar vice, Aécio foca obras no interior de Minas BRENO COSTA da Agência Folha , em Belo Horizonte Seis dias depois de anunciar a desistência de sua pré- ... de sua pré-candidatura à Presidência da República e declarar que mergulharia na campanha pela eleição de seu vice em Minas Gerais, o governador Aécio Neves (PSDB) aumentou em 69% ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u675619.shtml

19. Folha Online - Brasil - PSDB revê tática e vai ao TSE contra PT e Dilma - 06/01/2010
... 06/01/2010 - 08h49 PSDB revê tática e vai ao TSE contra PT e Dilma CATIA SEABRA da Folha de S.Paulo Numa demonstração de que o ano eleitoral já começou, o PSDB partiu para ... PSDB, Afonso Ribeiro, afirma que o partido exalta a administração tucana, mas não faz menção à eleição. Protagonizados por Lula, o programa em bloco e uma inserção são alvo das ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u675204.shtml

20. Folha Online - Brasil - Veja as manchetes dos principais jornais e revistas neste domingo - 03/01/2010
... 03/01/2010 - 08h51 Veja as manchetes dos principais jornais e revistas neste domingo da Folha Online * Jornais nacionais Folha de S.Paulo Empresários vão priorizar doações ... domingo da Folha Online Jornais nacionais Folha de S.Paulo Empresários vão priorizar doações ocultas na eleição Agora S.Paulo Veja nove revisões da aposentadoria garantidas para 2010 ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u673951.shtml

21. Folha Online - Brasil - Empresários vão priorizar doações ocultas na eleição - 03/01/2010
... 03/01/2010 - 03h12 Empresários vão priorizar doações ocultas na eleição da Folha Online Empresários devem priorizar as doações diretas aos partidos, e não aos candidatos, nas ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u673935.shtml

22. Folha Online - Brasil - Veja os principais fatos ocorridos na política em 2009 - 30/12/2009
... orçamento a ser executado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A proposta orçamentária de 2010 prevê R$ 151,9 bilhões para investimentos públicos, R$29,9 bilhões ... Rede TV. A ideia era que ele ficasse parecido com o personagem do Super-Homem. 08 de outubro Em eleição indireta, a Assembleia Legislativa do Tocantins elegeu o deputado Carlos ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u658464.shtml

23. Folha Online - Brasil - Lula repete Dilma e alerta para risco de estagnação se governo perder eleição - 24/12/2009
... 24/12/2009 07h25 Lula repete Dilma e alerta para risco de estagnação se governo perder eleição da Folha de S.Paulo Sem citar nome dos potenciais candidatos à Presidência, o ... acenou com a promessa de abrir os cofres --com a ampliação até do Programa Minha casa, Minha vida --em 2010. "Vocês têm que aproveitar esse momento, que falta um ano. Por ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u670821.shtml

24. Folha Online - Brasil - Painel da Folha: Plano C do Planalto para Ciro inclui ministério no governo Lula - 23/12/2009
... Prete a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL). Ciro quer disputar a Presidência em 2010, mas a pré-candidata da base aliada é a ministra petista Dilma Rousseff ... histórico de não repetir candidato em São Paulo. Precisa ter noção que, antigamente, 30% ganhava eleição quando não tinha segundo turno. Isso aconteceu com Luiza Erundina em 1988. ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u670486.shtml

25. Folha Online - Brasil - Discutir chapa puro-sangue é "inútil", diz Guerra - 23/12/2009
... uma escola técnica que funciona desde agosto, na cidade de Cotia (SP)-- Serra afirmou "que eleição é depois de abril";. Ao falar das parcerias com o prefeito Carlão Camargo ... centro da cidade, onde beijou uma criança e retribuiu com um "vamos ver" os votos de vitória em 2010, Serra previu um ano eleitoral difícil. "Desejo um belo 2010. 2010 vai ser ...
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u670449.shtml

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Revanchismo ou fogo amigo? – postado por Luiz Carlos Nogueira

Revanchismo ou fogo amigo?

Val-André Mutran


Por Sérgio Borja - Professor de direito da UFRGS e da PUCRS


A persistência dos ministros Paulo Vanucchi e Tarso Genro na edição de decreto que extingue a anistia na área de direitos humanos, muito mais do que revanchismo, pode ser qualificada como verdadeira postura de Chapolin Colorado. É fogo amigo que fere “sem querer, querendo”. Na verdade, por meio de um método próximo à homeopatia, que usava a parêmia similia similibus curantur, criada por Samuel Hahnemann: curar antiga patologia usando do próprio veneno. A tática olvida-se, no entanto, de uma regra elementar no campo social, a de que a cada ação corresponde uma reação.


Explico: Tarso e Vanucchi, persistindo em agravar as escaras do regime militar, atraem sobre a candidatura da “companheira” Dilma Rousseff a lei da reciprocidade que querem aplicar, de forma unilateral, aos torturadores do regime militar. Ora, é princípio de lógica jurídica elementar que os crimes, sejam eles de tortura ou terrorismo, devem ser enquadrados sob o mesmo aspecto, em vista de serem ambos imprescritíveis e hediondos. Assim, não só os militares, mas também os “companheiros” que hoje ocupam posições na sociedade civil, inclusive no governo, devem responder pelos crimes eventualmente cometidos.


O caso Cesare Battisti, terrorista de esquerda de carteirinha, está dentro da tática utilizada e com origem notoriamente identificada. A recidiva do decreto soma-se à linha de conduta já alvitrada. Poderíamos pensar que esse tipo de estratégia limparia a candidatura Dilma. Na verdade, esse tipo de alvitre imagina um day after em que houvesse uma solução à La Gramsci, seja a manutenção da atual “democracia”, simbiose da esquerda com o capitalismo internacional, para manutenção dos seus desideratos recíprocos, seja a ocupação do poder esperançoso pelos primeiros, com a manutenção da democracia chupa-cabra do capitalismo usurário dos segundos.


Afinal, sonhar com isso não se afasta do cenário alimentado pela própria realidade em que vivemos. Os americanos e seu capitalismo, hoje, não têm prurido algum, ético ou ideológico, em investirem e comerciarem com o antigo inimigo e verdadeiro monstro que “era” a antiga China. A antiga cortina de bambu hoje é uma verdadeira persiana de plástico para encobrir a sinergia do neocapitalismo informal chinês deglutido com requintes de shop-suei agridoce pelo paradoxal neopaladar ocidental.


Tarso e Vanucchi podem, dentro dessa perspectiva alimentada pelos paradoxos reais da geopolítica pós-Guerra Fria, nutrirem uma esperança gramscista de hegemonia unilateral. Afinal, o capitalismo, em sua nova fórmula simbiótica, propicia esse voo alvissareiro da neorrazão. No entanto, creio firmemente na primeira hipótese, a do fogo amigo enquadrado na ética de Chapolin, que acerta “sem querer, querendo”. Isto é, implode a candidatura da ministra Dilma Rousseff, colocando-se como substituto da titular na partida da disputa à Presidência da República. O técnico Lula, impedido de jogar (mesmo que contemple o precedente Uribe), poderia convocar da cadeira da reserva, nesta hipótese, Tarso como titular.


De qualquer forma, pelo sim ou pelo não, a técnica utilizada é perigosa e chamusca, pois a maioria silenciosa, que sofre o governo dos dois extremos, que se alternam no poder sob o efeito político do fenômeno gangorra, não admitirá, de nenhuma forma, uma solução unilateral, ou seja, hegemônica. A maioria silenciosa não deseja mais o capitalismo ou o comunismo jurássicos.


O regime que mais se coaduna com o futuro é o da fraternidade entre o capital e o trabalho, na verdadeira democracia social, cuja bandeira impávida tremula sob o pálio azul da esperança, adornando o sonho da Europa e do mundo, unindo leste e oeste rumo ao futuro. A Guerra Fria do século 20, a quem Eric Hobsbawm cognominou a Era dos Extremos, não pode ser internalizada no Brasil no século 21. Por favor, ministros Tarso e Vanucchi...


Fonte: Site “Pelos Corredores do Planalto” – clique aqui para conferir

domingo, 10 de janeiro de 2010

Serra e Dilma já exibem suas táticas para corrida presidencial

Estadão/PX

O ano eleitoral começa com o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), consolidados como os dois principais candidatos à sucessão presidencial e intensificando a movimentação em busca de votos. Serra lidera as pesquisas e começa 2010 sem a sombra da concorrência interna do governador de Minas, Aécio Neves, que desistiu de se candidatar.

Com isso, ele inicia o ano com sua base de apoio pacificada e tranquilizada pelo fim da indefinição que atrapalhava a montagem dos palanques estaduais. Essa situação fez com que o governador avisasse aos aliados que oficializará sua candidatura no fim de março.

Dilma também inicia 2010 em ritmo intenso. Ela volta amanhã do período de duas semanas de férias e deflagrará um amplo processo de viagens e contatos com as bases eleitorais do PT.

Fortalecida nas pesquisas e recuperada de um linfoma, começa o ano espantando de vez o fantasma da adoção de planos B. Decidiu também partir atrás dos votos de Minas, segundo colégio eleitoral do País e seu Estado de nascimento - mas onde padece de baixa densidade eleitoral.

Desde 1994, PSDB e PT protagonizam a eleição presidencial, dividindo oito anos de poder para cada um. O quinto confronto seguido terá como novidade a ausência do nome do presidente Lula nas urnas - presente em todas as disputas presidenciais desde 1989. Mas ele será o maior cabo eleitoral de Dilma.

A polarização entre tucanos e petistas é tão grande que influencia até os outros candidatos. O deputado Ciro Gomes, do PSB, só estará na disputa se Lula achar conveniente. E a senadora Marina Silva (PV) entra na eleição como a dissidência mais recente do PT e flertando com setores tucanos.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Aécio confirma Senado e defende pressa em candidatura

Estadão

Depois de desistir de disputar com o governador de São Paulo, José Serra, a indicação do PSDB para a sucessão presidencial, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, confirmou nesta terça-feira que é pré-candidato ao Senado, voltou a descartar a vice e, sem citar o nome do colega paulista, defendeu o lançamento o quanto antes da candidatura tucana.

Serra tem dito que quer que o anúncio da candidatura seja feito apenas em abril, mês em que os políticos precisam se desincompatibilizar de seus cargos para concorrer às eleições de outubro.

"Acho que vai ficar naturalmente clara a necessidade de termos um candidato. Isso pode ocorrer nas próximas semanas, isso pode ocorrer no próximo mês", disse Aécio a jornalistas.

"É uma decisão que o partido terá que tomar, mas eu acho que no momento em que eu me afasto dessa disputa, é claro que começa a haver uma clareza maior em relação a quem será o candidato do partido. Não cabe a mim antecipar isso, cabe ao candidato", afirmou.

Aécio, que anunciou a desistência de participar da corrida presidencial em 17 de dezembro, disse que dará apoio ao nome escolhido pelo partido, mas ressalvou que estará voltado para Minas Gerais.

"Já disse que não cogito hoje essa hipótese (vice). Acho que ela não é benéfica para o nosso projeto. Eu serei, no momento em que o candidato do PSDB for definido, um soldado à sua disposição, com absoluta lealdade, mas mergulhado nas questões de Minas", disse Aécio.

Segundo Aécio, o anúncio de um candidato de oposição seria um contraponto à visibilidade que vem tendo a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, preferida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para sua sucessão pelo PT.

"Eu acho que essa minha saída facilita esse embate, facilita esse contraponto que nós vamos estabelecer em relação ao governo. Nós não devemos temer essas eleições, elas serão eleições duras, mas nós temos história para mostrar, nós temos uma trajetória política", ressaltou.

O governador também criticou o governo federal que, segundo ele, tenta polarizar a eleição entre as administrações de Lula e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Segundo Aécio, essa é uma "comparação equivocada", citando a continuidade do governo atual.

"Acho que o PSDB tem que ter posições mais claras em relação a diversos temas. Nós podemos falar em avanços sem falar em descontinuidade em questões importantes para o país. Até porque não houve uma descontinuidade do governo Lula em relação ao governo do presidente Fernando Henrique", avaliou.

Em Minas, Aécio vai atuar para que seu vice, Antonio Anastasia, consiga sucedê-lo.

Melô da eleição – fonte: Youtube – Postagem: Luiz Carlos Nogueira

domingo, 3 de janeiro de 2010

Carlos Ayres Britto, vê com preocupação o uso de caixa dois nas eleições e a dificuldade de identificar o "caminho de volta" do dinheiro das doações

Ministro Carlos Ayres Britto: a tendência dos empresários priorizarem doações ocultas torna difícil identificar o "caminho de volta" do dinheiro "doado".

Somente quando for instituído o financiamento público de campanha política os eleitos deixarão de ser autêticos "laranjas" do empresariado.

O atual modelo de financiamento de campanha torna meros "laranjas" dos empresários os detentores de mandatos, obtidos mediante esta prática elitista.

Os atuais parlamentares são responsáveis pelo modelo espúrio de financiamento de campanha política.

A doação oculta para campanha política torna uma farsa as eleições no Brasil

Leia o que publica a

Folha de S. Paulo


Manchete: Empresários vão priorizar doações ocultas na eleição

Dinheiro dado a partido impede identificação do candidato que o usou

Empresários devem piorizar as doações diretas aos partidos, e não aos candidatos, nas eleições deste ano.

Chamada de "doação oculta", ela impede a identificação do candidato que utilizou os recursos.

Além disso, protege as empresas, ao não vinculá-las publicamente a nenhum político.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Carlos Ayres Britto, vê a tendência com preocupação.

Segundo ele, com essa doação fica mais difícil identificar o "caminho de volta" do dinheiro.

Outra preocupação de Britto é o uso de caixa dois."

O presidente do TSE, Carlos Ayres Britto, vê com preocupação a tendência dos empresários priorizarem doações ocultas na eleições

Somente quando for instituído o financiamento público de campanha política os eleitos deixarão de ser autêticos "laranjas" do empresariado

O atual modelo de financiamento de campanha torna meros "laranjas" dos empresários os detentores de mandatos, obtidos mediante esta prática elitista

Os atuais parlamentares são responsáveis pelo modelo espúrio de financiamento de campanha política.

A doação oculta para campanha política torna uma farsa as eleições no Brasil

Leia o que publica a

Folha de S. Paulo


Manchete: Empresários vão priorizar doações ocultas na eleição

Dinheiro dado a partido impede identificação do candidato que o usou

Empresários devem piorizar as doações diretas aos partidos, e não aos candidatos, nas eleições deste ano.

Chamada de "doação oculta", ela impede a identificação do candidato que utilizou os recursos.

Além disso, protege as empresas, ao não vinculá-las publicamente a nenhum político.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Carlos Ayres Britto, vê a tendência com preocupação.

Segundo ele, com essa doação fica mais difícil identificar o "caminho de volta" do dinheiro.

Outra preocupação de Britto é o uso de caixa dois."

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.