quinta-feira, 29 de julho de 2010

Puccinelli esconde Serra na campanha e "libera" voto em Dilma e Marina

Valdelice Bonifácio
Rachid Waqued/Blog do André
André Puccinelli e a vice Simone Tebet exibem folders publicitários em atos eleitorais

O governador André Puccinelli (PMDB) ainda não incorporou o papel de cabo eleitoral de seu candidato à presidência da República, José Serra (PSDB). Em eventos públicos, ele tem demonstrado neutralidade. Além disso, a presença do tucano no material de campanha do peemedebista é quase nula.
O governador virou até alvo de especulações nacionais. Reportagem do Correio Braziliense divulgadada na edição de ontem (28) aponta que Puccinelli vai deixar Serra fora da propaganda eleitoral.
Porém, Puccinelli não é o único que não vestiu inteiramente a camisa do tucano. Nomes do PSDB de expressão nacional também não têm priorizado a imagem e o nome de Serra como a cúpula tucana gostaria.
Conforme o jornal, Serra tem encontrado dificuldades para disseminar sua imagem em alguns palanques aliados. Material usado por aspirantes aos governos estaduais não prioriza o presidenciável. O nome e a foto do tucano não é destaque nos santinhos, nas faixas ou nos banners.
De fato, José Serra não é destacado no material de campanha distribuído aos eleitores até agora por Puccinelli ou por seus apoiadores. Em um folder de tamanho grande amplamente difundido citando as realizações do governador, o nome de Serra sequer é mencionado.
A assessoria de comunicação social de Puccinelli negou a intenção de excluir o tucano, como mencionou o Correio Braziliense.
Porém, não há uma definição sobre a campanha casada. A coligação “Amor, Trabalho e Fé” ainda não teria discutido o assunto, mas, conforme a assessoria, as campanhas para governo do Estado e presidente da República já “têm sido feitas paralelamente”, independente do casamento nos materiais de campanha.
No evento na chácara Toca da Onça, do deputado Paulo Corrêa (PR) em Campo Grande, Puccinelli deixou as lideranças livres para escolherem seu candidato à presidência da República. “ (...) vou votar em mim, é lógico, e de vocês [prefeitos, vice-prefeito e cabos eleitorais do deputado do PR], quem votar na Marina, tá bem votado, quem votar no Serra, tá bem votado, quem votar na Dilma, tá bem votado também, desde que votem por convicção”, disse durante o discurso.
Conforme a assessoria de comunicação, a fala de Puccinelli não significa que ele não esteja empenhado na campanha de José Serra. A justificativa é de que Puccinelli recorreu a um discurso respeitoso em relação ao PR que, nacionalmente, apoia a presidenciável petista Dilma Rousseff.
O governador pretende, ainda de acordo com a assessoria, respeitar o posicionamento de todos os seus aliados cuja orientação nacional não seja pelo apoio a José Serra. Puccinelli declarou apoio ao tucano contrariando o interesse da cúpula nacional do PMDB que queria que ele estivesse com Dilma.
Nem na internet, os candidatos a governador se lembram de Serra. Puccinelli, por exemplo, não faz qualquer citação a Serra em seu blog oficial http://www.andrepuccinelli.com.br. O próprio Geraldo Alckmin, candidato ao governo de São Paulo pelo PSDB, também não privilegia Serra em seu site.
Em relação à propaganda na televisão, sobre a qual pairam dúvidas se Serra poderia ou não aparecer ao lado de André, visto que o PMDB está aliado a Dilma, a assessoria informou que tal assunto ainda não foi discutido internamente na coligação.
Ou seja, ainda não se sabe se Serra marcará presença na propaganda eleitoral local ao lado de Puccinelli o que pode tornar ainda mais difícil a vinculação dos dois candidatos.

terça-feira, 27 de julho de 2010

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"Serra está caíndo no ridículo", diz presidente do PT

R7/LH
O presidente do PT, José Eduardo Dutra, afirmou ontem que o candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, vestiu o figurino de "direita troglodita" e agora recebe instruções de "falcões do DEM" associados a "um índio".

O petista fez uma referência jocosa aos conservadores norte-americanos e ao deputado Índio da Costa (DEM-RJ), vice do tucano:

- Serra está caindo no ridículo. Esse figurino de direita troglodita não assenta bem nele.
Ao saber que o adversário disse que haveria aumento das invasões de terra caso a candidata do PT, Dilma Rousseff, seja eleita, Dutra reagiu primeiro com um "ai, meu Deus do céu!". Depois, disse lamentar que Serra ressuscite o que chamou de "discurso da República Velha".

Na semana passada, Dilma afirmou que, se vencer a disputa presidencial, as invasões de terra vão diminuir. A candidata argumentou:

- A reforma agrária tem de continuar, e não é porque o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) quer, mas porque é bom para o Brasil.

A campanha petista afirma que o número de ocupações caiu em comparação com o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) graças ao programa de agricultura familiar. 

 Dilma, para provocar Serra, que enfrentou crise com os professores pouco antes de deixar o Palácio dos Bandeirante, declarou:


- Não pretendo ter complacência com ilegalidade, mas não trato os movimentos sociais como caso de polícia. 

Não coloco nem cachorro atrás deles nem dou pancada.


quarta-feira, 14 de julho de 2010

Lançamento do comitê nacional de Dilma reúne lideranças regionais do PT, PDT, PMDB e PSDB em Brasília

 
Éser Cáceres
Com a presença de lideranças regionais ligadas ou não à campanha de Zeca do PT para governador de Mato Grosso do Sul, o lançamento do comitê nacional da candidata petista à presidência, Dilma Roussef, teve líderes políticos do PT, PMDB, PDT, PSB, PR, PC do B, PRB, PTN, PSC e PTC.
O deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT-MS) disse que o evento chamou a atenção pela "organização e empenho de Dilma". arcaram presença também, além do candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, Zeca do PT, os petistas Vander Loubet (PT) e Antonio Carlos Biffi (PT), além do senador Delcídio do Amaral (PT).
Do PMDB, partido que indicou o candidato Michel Temer para vice-presidente de Dilma, mas possui candidatura própria ao governo de Mato Grosso do Sul, participaram o senador Valter Pereira (PMDB), o deputado federal Geraldo Resende (PMDB) e o prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB). O presidente da Assomassul Beto Pereira (PSDB), prefeito de Terenos, também esteve na inauguração.
Geraldo Resende, deputado federal pelo PMDB, disse que foi ao evento a convite de Michel Temer, acompanhando decisão nacional do partido. "Não dei apenas uma passadinha. Participei do evento junto com o prefeito de Campo Grande Nelsinho Trad. Estamos acompanhando a decisão de nosso partido, que indicou o candidato a vice-presidente de Dilma", explicou.
Foi montada uma grande estrutura para a inauguração do escritório, com a instalação de um painel na fachada do Edifício Vitória, que estampou a foto de Dilma ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além disso, dois grandes telões ao lado do palco e outra imagem de Lula com Dilma foram montados para os discursos.

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.