quinta-feira, 29 de maio de 2014

Para PSDB, Campos virou ‘linha auxiliar do PT’ (Josias de Souza)


 
Um dirigente do PSDB elaborou na última segunda-feira (26) uma “nota” para orientar o debate da juventude tucana sobre a evolução da conjuntura eleitoral de 2014. Redigido para consumo interno, o texto foi obtido pelo blog. Trata da mudança de comportamento do presidenciável do PSB, Eduardo Campos, que passou a fazer comentários depreciativos sobre Aécio Neves.
‘A Mudança de Postura de Eduardo Campos’, eis o título da nota. Sustenta que o discurso do candidato do PSB começou a mudar “a partir do crescimento dos tucanos nas pesquisas”. Nas últimas sondagens do Datafolha e do Ibope, Aécio amealhou 20% das intenções de voto. Campos, obteve 11%. A acidez de Campos em relação a Aécio, que já era evidente, ficou ainda mais nítida na entrevista concedida por ele ao programa Roda Viva.
Subdividada em seis tópicos, a análise do dirigente tucano ecoa conclusões que Aécio e seus operadores só costumam emitir entre quatro paredes. No item quatro, o texto anota: “Sob o argumento de que poderia se transformar em linha auxiliar do tucano, Eduardo começa a se transformar em linha auxiliar do PT.”
O texto realça que o presidenciável do PSB “passou a usar contra Aécio o mesmo discurso da Dilma e do PT, de que o mineiro significa a volta ao passado. Com isso, consegue apenas amplificar o discurso do PT.”
O documento acrescenta que, ao distanciar-se prematuramente de Aécio, “Eduardo joga por terra a única forma concreta de demonstrar, na prática, o que seria a nova política: colocar os interesses do país à frente dos interesses pessoais, o que significaria, nesse caso, reforçar o campo das oposições contra o governo do PT. E, a partir daí, explicitar suas diferenças com Aécio.”
Nos itens dois e três, a nota atribui o movimento de Eduardo Campos à influência de sua companheira de chapa. “Fica cada vez mais nítido o protagonismo da Marina [Silva] dentro da chapa, o que reforça a ideia [...] de que o PSB tem dois candidatos a presidente.”
Nessa versão, “Marina impõe limites e contornos à candidatura de Eduardo e, na medida em que ele aceita, revela as suas primeiras contradições, já que a sua biografia política, não casa com o discurso que Marina tem forçado Eduardo a  assumir.”
No tópico cinco, a análise do dirigente tucano faz menção a uma notícia veiculada pelaFolha em sua edição do último domingo (25). A reportagem revelou que equipamentos e servidores da prefeitura de Guarulhos, comandada pelo PT há 14 anos, foram usados para criar páginas que, sob título de “Aécio Boladasso”, difundiam na internet ofensas ao candidato do PSDB.
Diz o texto repassado à juventude do PSDB: “Chamou a atenção também o comportamento de Eduardo diante das denúncias da Folha de que a prefeitura do PT estava usando máquinas e funcionários para atacar Aécio de forma clandestina nas redes sociais.”
O documento recorda que Aécio teve reação diversa quando Eduardo Campos foi ofendido pelo PT em janeiro. Num texto publicado no Facebook oficial do partido de Dilma Rousseff, o candidato do PSB foi chamado de “tolo”, “playboy mimado” e candidato “sem projeto, sem conteúdo e sem compostura política.”
E a nota do PSDB: “Por muito menos, quando Eduardo foi chamado de playboy pelo PT, Aécio veio a público se solidarizar com o pernambucano, mesmo se arriscando a ser alvo de mais  ataques do PT. Agora, em um caso de muito maior gravidade, Eduardo ficou em silêncio, lembrando a máxima de que o inimigo do meu inimigo é meu amigo.”
No sexto e último item do documento reservado do PSDB, seu autor revela, em timbre lamurioso, o grau de intoxicação a que chegou a relação do tucanato com Eduardo Campos: “Pelo visto, nada mais parecido com a nova política do que a velha política. O Brasil, que começou a ver no relacionamento amigável e respeitoso de Aécio e Eduardo uma nova forma de fazer política, sai perdendo. O PT comemora e torce para que Marina ganhe cada vez mais influência na chapa.”

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Sem PMDB, Dilma perderia pouco na TV
Daniel Bramatti | Agência Estado
     
A eventual neutralidade do PMDB na eleição presidencial, bandeira e ameaça da ala do partido insatisfeita com o governo, teria efeitos limitados sobre a distribuição do tempo de propaganda entre os candidatos. Sem seu principal aliado, a presidente Dilma Rousseff perderia apenas 7% de seu tempo de TV.
Com o PMDB em seu campo, Dilma deve ter 12 minutos de exposição em cada bloco de 25 minutos de propaganda - isso em um cenário com 12 candidatos, o mais provável até o momento. Sem os peemedebistas, ela ficaria com 11 minutos e 8 segundos - um tempo ainda superior ao que teve na campanha presidencial de 2010.A pressão pela neutralidade do PMDB foi explicitada na última reunião da Executiva Nacional da legenda, no dia 14 deste mês. A chamada "ala dissidente" ameaça derrotar na convenção nacional do partido, em junho, a proposta de apoio à reeleição de Dilma - apesar de o peemedebista Michel Temer ser o vice-presidente da República e ter intenção de permanecer no cargo por mais quatro anos."O PMDB participa do governo com cinco ou seis minutos do tempo de televisão, mas não apita nada na construção de políticas públicas do País", declarou o deputado Eduardo Picciani (RJ), um dos líderes da ala dissidente, ao sair da reunião da Executiva. Picciani deixou claro que o tempo de propaganda é um dos principais trunfos do partido nas negociações com Dilma, mas exagerou no cacife da legenda.Regras. O tempo de TV é distribuído com base em dois critérios: 1/3 igualmente entre todos os candidatos, e 2/3 proporcionalmente ao tamanho das bancadas eleitas no pleito anterior.Como elegeu a segunda maior bancada em 2010, o PMDB é detentor do segundo maior tempo de propaganda eleitoral, atrás apenas do PT. Descontadas as defecções para legendas criadas recentemente, seus 71 deputados dão direito a 2 minutos e 18 segundos em cada bloco de propaganda, ou 4 minutos e 36 segundos por dia - menos, portanto, do que o citado pelo deputado Picciani.Para de fato dispor desse tempo, porém, o PMDB precisará entrar em alguma coligação ou lançar candidato próprio. Se ficar neutro, sua bancada será desconsiderada na conta da distribuição, e o peso proporcional das outras legendas subirá.Os 86 deputados do PT, por exemplo, equivalem a 16,4% dos 513 membros da Câmara. Excluídos os peemedebistas, a Câmara passa a ter 442 cadeiras, para efeito de cálculo do horário eleitoral - e a participação dos 86 petistas sobe para 19,5%.Com o PMDB fora da conta, portanto, todos os demais partidos passariam a ter uma cota maior de TV - e a coligação de Dilma, que tem mais legendas, abocanharia a maior parcela do tempo redistribuído.Não seria uma situação inédita. Em 2010, o PP, que integrava a base do governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, rachou e decidiu não apoiar ninguém na eleição presidencial. Seus 43 deputados foram descontados no momento em que o Tribunal Superior Eleitoral calculou a distribuição da propaganda.Efeito surpresa. Os mesmos critérios da distribuição do tempo dos blocos de propaganda no rádio e na televisão são adotados no rateio das chamadas inserções, as peças de 30 segundos exibidas ao longo da programação normal das emissoras.As inserções são vistas pelos marqueteiros políticos como as armas mais poderosas de propaganda porque elas chegam de surpresa aos eleitores, misturadas à publicidade comercial e em horários diversos. Mesmo os espectadores desinteressados em política as assistem.Nos 45 dias de propaganda no primeiro turno, os brasileiros serão submetidos a um bombardeio de 4 horas e meia de inserções em cada emissora de rádio ou televisão. Se mantiver o PMDB em sua coligação, Dilma terá 130 minutos de inserções. contra 40 minutos para Aécio e 21 minutos para Campos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
        

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domingo, 25 de maio de 2014

PT aprofundará enfrentamemto contra adversários

 
A estratégia de enfrentamento e beligerância contra os adversários políticos, já conhecida como "bateu, levou", será aprofundada nas discussões da reunião da Executiva Nacional do PT marcada para esta segunda-feira, 26, em Brasília.

Parte da cúpula do partido entende que surtiu efeito a nova linha de ação de reagir sempre que houver ataques de integrantes da oposição ao governo, ao PT e à presidente Dilma Rousseff. Os petistas avaliam que, com as ações adotadas até aqui, saíram vitoriosos nesse período de pré-campanha, considerado internamente como o "primeiro round" das eleições.

"O enfrentamento que construímos se mostrou correto. E todas as iniciativas que nós tomamos se refletiram nos últimos dados, mostrando que a candidatura da Dilma se consolidou", afirmou o vice-presidente nacional do PT, deputado José Guimarães (CE).

A tática de despertar o "medo do passado" no eleitor será adotada em eventos do governo, especialmente nos discursos de Dilma e seus auxiliares, além de servir como orientação para líderes de partidos da base aliada.

O alvo prioritário dos petistas, no momento, é enfraquecer a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG), segundo colocado nas pesquisas eleitorais, atrás de Dilma. "O PSDB escolheu esse caminho, tirou o discurso do Eduardo Campos, e chamou o PT para briga. E nós os enfrentamos. Nesse primeiro round nós estamos ganhando", considerou Guimarães.

Na análise de alguns integrantes da cúpula do partido, a criação de uma linha mais combativa e a estabilização da presidente nas pesquisas também servirão de "combustível" para a militância até aqui "acuada" pelos ataques dos adversários.

Entre os alvos da ofensiva, passaram a fazer parte até o ex-atacante Ronaldo, que disse estar "envergonhado" com os atrasos das obras da Copa. Sem citá-lo, Dilma rebateu o ex-craque. "Não temos do que nos envergonhar e não temos complexo de vira-latas", afirmou para uma plateia de jovens.

A medida foi aplaudida dentro do PT. "Há até pouco tempo ela não respondia, o governo não respondia", avaliou Florisvaldo Souza, integrante da Executiva Nacional do PT. "O caso do Ronaldo é um exemplo positivo. Houve uma reação rápida. Ela matou a fala dele". O dirigente petista defende a manutenção dessa linha.
"Temos que debater o que tem que ser debatido e não deixar para depois, não ter que aguardar o resultado de pesquisas para saber como agir."

A linha de "matar o discurso" do adversário, também deverá ser adotada no caso da Petrobras, considerado como um símbolo do País e, atualmente, alvo de investigação por parte da Polícia Federal e de uma CPI no Congresso. "No caso da Petrobras, não tem aparecido novidades e as explicações do governo têm sido absorvidas pela população", afirmou Florisvaldo Souza.

A mudança no tom da campanha petista teve como ponto de partida o pronunciamento da presidente Dilma em cadeia nacional, no feriado de 1º de maio. Naquele momento, ela enfrentava queda nas pesquisas e a crítica de vários setores da base aliada no Congresso. A petista aproveitou o pronunciamento para lançar um pacote de bondades que inclui um reajuste de 10% nos valores do Bolsa Família e a correção na tabela do Imposto de Renda (IR). De lá para cá, a presidente tem seguido à risca estratégia construída pela cúpula da legenda e respondido, de bate pronto, a todos críticos de seu governo.

Paralelo à linha mais combativa contra os adversários, a aproximação do período eleitoral tem levado a presidente Dilma a também intensificar o "corpo a corpo" com movimentos sociais e setores do empresariado nos últimos meses. A estratégia adotada também consiste em ampliar o número de agendas positivas nas principais capitais e no interior do país, onde Dilma tem participado de inaugurações de obras de mobilidade urbana, entregas de casas e apartamentos do programa Minha Casa Minha Vida e de máquinas para prefeituras.

sábado, 17 de maio de 2014

Próxima eleição não terá vencedor

Entre as muitas especulações sobre as próximas eleições, uma coisa já se sabe com certeza: serão eleições sem vencedores.
Dilma Rousseff está à frente nas pesquisas, mas enfrenta forte pressão de insatisfeitos no meio político, perde cada vez mais força nos estados e tenta segurar sua vantagem cada vez frágil com discursos sem uma direção definida.
Aécio Neves representa uma direta repudiada pela maior parte da população, e ainda tem como principal currículo ser neto de Tancredo Neves. Seus feitos como homem público são pouco conhecidos pela maior parte da população e seu discurso não se alinha com o discurso do povo.
Eduardo Campos, Dilma e Aécio Neves
Eduardo Campos, Dilma e Aécio Neves
Eduardo Campos e Marina representariam - principalmente pela presença de Marina - uma força de extrema esquerda. Marina tem o forte discurso ligado ao meio ambiente e às causas do homem do campo. E Eduardo Campos ainda não tem um nomecapaz de representar uma unidade nacional.
Esta oposição Aécio, Campos, Marina, unida, poderia derrotar Dilma. Mas é possível imaginar Marina apoiando Aécio, que defende o agronegócio?
O que se espera realmente destas eleições é que o número de votos nulos e em branco bata recorde.
Com Dilma experimentando o descrédito, e com uma oposição sem unidade, quem ganhar nas urnas não poderá se considerar um verdadeiro vencedor. O próximo presidente não será um legítimo representante da sociedade.
E neste quadro, se protestos continuarem a eclodir, não haverá uma força nacional, um líder capaz de unificar o país.
Tags: aécio, campos, dilma, eleição, marina, urna

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Tucanos intensificam pressão para que Serra seja vice de Aécio

Por Luciana Lima - iG Brasília | - Atualizada às
 

Diante de articulação comandada por nomes como FHC, aliados do ex-governador dizem que convite formal é a única pendência para chapa; entre aecistas, combinação preocupa

Nos últimos dias, os tucanos intensificaram as pressões para lançar o ex-governador de São Paulo José Serra como vice de Aécio Neves na corrida presidencial deste ano. Vários políticos do partido tiveram conversas com Serra ou com Aécio para tentar convencê-los de que a chapa puro sangue seria capaz de alavancar votos para o mineiro no estado de São Paulo e no Sul do país, onde Serra tem bastante prestígio.
Poder online: E o humor de José Serra melhorou
Eleições: Aécio será oficializado candidato à Presidência do PSDB em 14 de junho

“Não é impossível que isso ocorra, mas eles precisam sentar e conversar”, disse o deputado Jutahy Magalhães, um aliado de primeira hora do ex-governador José Serra.
Pessoas próximas aos dois tucanos concordam, nos bastidores, que falta apenas uma conversa entre os dois, na qual eles expressem formalmente uma vontade mútua de candidatura, para que a chapa seja fechada.
Divulgação/PSDB
Tucanos intensificam pressão para lançar o ex-governador José Serra como vice de Aécio Neves


Esta conversa não ocorreu, apesar de Aécio e Serra terem se encontrado na semana passada em um jantar oferecido pelo ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD). Depois disso, os dois encontraram-se novamente, em Uberaba, durante a Expozebu.
Entre os tucanos que conversaram sobre o assunto com Aécio ou com Serra estão o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governador de Goiás, Marconi Perillo; o secretário de governo de Minas Gerais, Danilo de Castro, o senador Cássio Cunha Lima, o deputado Jutahy Magalhães, além do ex-prefeito de Vitória Luiz Paulo Vellozo Lucas, que coordenou as duas campanhas de Serra à Presidência da República e que atualmente tem trabalhado no centro da pré-campanha de Aécio Neves.
Outra ponte importante para que a chapa seja fechada tem sido feita pelo ex-governador de São Paulo Alberto Goldman, grande aliado de Serra e que tem participado com bastante frequência da pré-campanha de Aécio.
Leia mais: Aécio Neves busca receita para controlar avanço de Eduardo Campos
Apesar do cortejo, as conversas apontam que há ainda uma animosidade entre eles. Os mais ligados a Serra apostam que a união não é impossível de acontecer. Para os mais próximos, Serra tem emitido sinais claros de que aceita a empreitada. Entre os sinais citados estão as conversas com correligionários sobre o assunto e os encontros políticos com prefeitos no interior do estado que Serra intensificou nos últimos meses.
“A escolha do vice tem um componente pessoal do candidato que tem um peso muito grande. Mas Serra é uma das lideranças mais expressivas do nosso partido. Não é qualquer militante. É uma pessoa que tem uma experiência de gestor público que pode ser muito importante na campanha”, disse o deputado Mendes Thame (SP), um fiel aliado do ex-governador paulista e secretário-geral do partido.
Aécio, por sua vez, não descarta a possibilidade, mas também não tomou nenhuma iniciativa evidente de aproximação. Interlocutores mais próximos do mineiro apontam uma resistência maior à possível chapa e evocam como principal obstáculo a tensão na relação entre os dois tucanos.
Da parte de Aécio, há um entendimento cristalizado de que o vice tem que sair de São Paulo, maior colégio eleitoral do país. O nome do senador Aloysio Nunes soa mais palatável aos aecistas, mas esbarra nos rumores de seu envolvimento com o esquema de corrupção envolvendo a empresa Alstrom e obras no metrô de São Paulo durante os governos tucanos. Além disso, o vídeo divulgado na internet no qual Aloysio Nunes aparece insultando um blogueiro que insistia em entrevista-lo sepultou de vez as chances de que ele seja o vice.
“O que nós sentimos é que o vice será de São Paulo. O que existe de cristalizado é de que a vitória de Aécio passa pela vitória em São Paulo”, enfatizou Thame.
Há também, por parte dos aecistas, um temor de que Serra divida holofotes com Aécio, caso seja o candidato a vice. Neste caso, a campanha tucana teria que enfrentar problemas semelhantes ao que Eduardo Campos (PSB) tem precisado combater com Marina Silva de vice. Aécio, de acordo com um aliado, ainda avalia se vale a pena apostar na chapa puro sangue e correr o risco de um eventual atrito durante a campanha.
O anúncio do candidato, apostam os mais próximos de Aécio, só deve ser feito uma semana antes da convenção do partido, marcada para ocorrer no dia 14 de junho.
Leia tudo sobre: aécio nevespsdbjosé serraeleições 2014

terça-feira, 6 de maio de 2014

Eleições: PSDB lança pré-candidatura de Aécio Neves


Convenção será 14 de junho. Não há ainda definição sobre o vice de Aécio ou sobre as alianças no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Eleições 2014

PSDB lança Aécio como pré-candidato do partido à Presidência da República

Nome de vice e principais alianças estaduais segue sem definição pela legenda, que terá convenção no dia 14 de junho
Dirigentes do PSDB de todo o Brasil vieram a Brasília nesta terça-feira lançar a pré-candidatura de Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência da República. A convenção para lançar seu nome ficou marcada para 14 de junho, em São Paulo. Não há ainda definição sobre o vice de Aécio ou sobre as alianças em estados importantes como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
— Definimos para o dia 14 de junho, a partir 10h, a convenção nacional do PSDB em São Paulo para definir a candidatura presidencial do partido. É uma homenagem ao governador Alckmin e à importância de São Paulo na construção política. Recebo a indicação com a humildade de quem sabe que essa é uma construção coletiva em favor do Brasil — disse Aécio.
O evento foi realizado em Brasília na presença de lideranças tucanas para criar um fato político e dar destaque à candidatura de Aécio, uma semana após o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), lançar sua chapa com Marina Silva.
— Achava que as finalizações ocorreriam só em maio, mas elas se precipitaram. Outros acordos vão depender de ajustes finais porque em alguns casos dependem de questões pessoais.
No evento, Aécio anunciou que o ex-senador Tasso Jereissati será candidato ao Senado no Ceará, resolvendo um problema de falta de palanque para o PSDB no estado. O nome que será apoiado ao governo do estado é o do ex-deputado Roberto Pessoa.
No Rio de Janeiro, ainda não há definição sobre a aliançaAécio destacou que há sinalizações de apoio por parte de peemedebistas, mas que nenhum acordo foi fechado até o momento.
— Uma parcela dos partidos políticos mais importantes que hoje estão na base do governo já manifestaram vontade de caminhar com o PSDB no Rio. Temos conversa com PSDPMDB e SDD e também deveremos ter uma manifestação do PP se dispondo espontaneamente a estar conosco. A aliança formatada até agora é com DEM e PPS, com possibilidade de agregar o PV. Não há definição de quem será o candidato ainda — afirmou Aécio.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Campos resgata apoio de Casagrande para montar palanque no Espírito Santo

Por Luciana Lima - iG Brasília | - Atualizada às

    O governador capixaba era o único do PSB a não se engajar na campanha presidencial no seu colega de partido. Para Campos, palanque no Espírito Santo facilitará sua inserção no Sudeste

     O quadro de indefinição no Espírito Santo a respeito do palanque de Dilma Rousseff fez com que o pré-candidato à Presidência da República do PSB, Eduardo Campos, se apressasse para resgatar o apoio do governador do estado Renato Casagrande (PSB), o único dos governadores do partido a não se alinhar, até agora, ao projeto nacional da legenda.
    Leia mais:
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    À militância, presidente do PT vai ratificar Dilma e atacar Campos e Aécio
    A adesão de Casagrande à campanha de Campos ficou acertada em uma reunião neste domingo (4), no Recife. Campos chamou Casagrande para a conversa depois que o PT começou o flerte com a candidatura do ex-governador Paulo Hartung (PMDB) ao governo, aliança defendida pela cúpula nacional petista, mas que não conta com total apoio do partido no Estado. Ficou decidido que Casagrande fará o palanque de Eduardo Campos.
    Casagrande havia feito um acordo com Campos de manter-se neutro em relação à campanha nacional para ter o apoio do PT no Estado. Ele não compareceu ao lançamento da dupla Eduardo Campos e Marina Silva e manteve uma postura totalmente fora da pré-campanha socialista em respeito ao compromisso firmado com o PT local.
    Na composição avalizada por Campos, a chapa para a reeleição de Casagrande poderá dar a vaga para a disputa ao Senado ao ex-prefeito de Vitória, Luiz Paulo Vellozo Lucas, aliado de primeira hora do candidato tucano à presidência, Aécio Neves. Neste caso, deverá se formar uma chapa, com dois palanques.
    “A ideia é Casagrande pedir votos para Campos e Luiz Paulo para Aécio”, comentou o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), um dos interlocutores mais assíduos de Eduardo Campos e responsável pela costura no Sudeste.
    Diante da decisão de Casagrande, que deverá ser anunciada nesta semana, o PT deverá se aliar ao PMDB na campanha de Hartung. Até a semana passada, o clima entre os petistas era de dúvida. O presidente do partido, Rui Falcão, chegou a dizer a políticos capixabas que o PT só iria com Hartung caso houvesse o compromisso do ex-governador de se empenhar de fato na montagem do palanque de Dilma no Estado.
    O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência da República, que estava em visita ao Estado na semana passada, também chegou a conversar com Casagrande sobre a aliança e assumiu o compromisso de ponderar junto a Lula para que a aliança entre PSB e PT pudesse prosperar no Estado.
    A desconfiança petista em relação a Hartung tem origem em campanhas anteriores. Hartung se manteve neutro em 2006 na campanha à reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e no segundo turno para a eleição de Dilma Rousseff.

    Leia tudo sobre: eduardo camposespírito santoesRenato Casagrande

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