segunda-feira, 5 de maio de 2014

Campos resgata apoio de Casagrande para montar palanque no Espírito Santo

Por Luciana Lima - iG Brasília | - Atualizada às

    O governador capixaba era o único do PSB a não se engajar na campanha presidencial no seu colega de partido. Para Campos, palanque no Espírito Santo facilitará sua inserção no Sudeste

     O quadro de indefinição no Espírito Santo a respeito do palanque de Dilma Rousseff fez com que o pré-candidato à Presidência da República do PSB, Eduardo Campos, se apressasse para resgatar o apoio do governador do estado Renato Casagrande (PSB), o único dos governadores do partido a não se alinhar, até agora, ao projeto nacional da legenda.
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    A adesão de Casagrande à campanha de Campos ficou acertada em uma reunião neste domingo (4), no Recife. Campos chamou Casagrande para a conversa depois que o PT começou o flerte com a candidatura do ex-governador Paulo Hartung (PMDB) ao governo, aliança defendida pela cúpula nacional petista, mas que não conta com total apoio do partido no Estado. Ficou decidido que Casagrande fará o palanque de Eduardo Campos.
    Casagrande havia feito um acordo com Campos de manter-se neutro em relação à campanha nacional para ter o apoio do PT no Estado. Ele não compareceu ao lançamento da dupla Eduardo Campos e Marina Silva e manteve uma postura totalmente fora da pré-campanha socialista em respeito ao compromisso firmado com o PT local.
    Na composição avalizada por Campos, a chapa para a reeleição de Casagrande poderá dar a vaga para a disputa ao Senado ao ex-prefeito de Vitória, Luiz Paulo Vellozo Lucas, aliado de primeira hora do candidato tucano à presidência, Aécio Neves. Neste caso, deverá se formar uma chapa, com dois palanques.
    “A ideia é Casagrande pedir votos para Campos e Luiz Paulo para Aécio”, comentou o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), um dos interlocutores mais assíduos de Eduardo Campos e responsável pela costura no Sudeste.
    Diante da decisão de Casagrande, que deverá ser anunciada nesta semana, o PT deverá se aliar ao PMDB na campanha de Hartung. Até a semana passada, o clima entre os petistas era de dúvida. O presidente do partido, Rui Falcão, chegou a dizer a políticos capixabas que o PT só iria com Hartung caso houvesse o compromisso do ex-governador de se empenhar de fato na montagem do palanque de Dilma no Estado.
    O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência da República, que estava em visita ao Estado na semana passada, também chegou a conversar com Casagrande sobre a aliança e assumiu o compromisso de ponderar junto a Lula para que a aliança entre PSB e PT pudesse prosperar no Estado.
    A desconfiança petista em relação a Hartung tem origem em campanhas anteriores. Hartung se manteve neutro em 2006 na campanha à reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e no segundo turno para a eleição de Dilma Rousseff.

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    Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.