da Reuters
Apesar de contrariar uma resolução genérica do PT, a indicação do ministro Tarso Genro (Justiça) como pré-candidato da sigla ao governo do Rio Grande do Sul em 2010 recebeu o apoio nesta segunda-feira do presidente nacional do partido, deputado Ricardo Berzoini (SP).
A direção nacional da legenda havia fechado em maio orientação que privilegia a formação de uma coligação nacional visando sustentar a eleição da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) à Presidência. Com essa medida, a construção das chapas nos Estados ficaria em segundo plano.
Tarso, no entanto, se adiantou e acabou obtendo o apoio da direção nacional após o encontro estadual realizado no último fim de semana. Dois concorrentes desistiram para apoiá-lo.
"Houve entendimento das diversas forças do PT, com postura madura", disse Berzoini à Reuters. "Onde houver consenso não há descumprimento da resolução", acrescentou.
Trata-se de um mudança de postura. Quando Tarso anunciou que definiria a candidatura, Berzoini considerou a decisão um erro que fecharia a porta para um acordo com o PMDB. Agora, o deputado afirma que o bate-boca foi pela imprensa e que uma conversa pessoal selou o acordo.
As semelhanças vão mais adiante. Tanto Tarso quanto Berzoini acreditam que uma aliança com o PMDB gaúcho é muito distante. O partido, principal foco de atração do PT para a campanha nacional, foi excluído da tática eleitoral dos gaúchos pela decisão de domingo.
"Não há alternativa possível, salvo mudança de opinião do PMDB. O partido apoia a Yeda [Crusius]", analisa Berzoini, referindo-se à governadora tucana do Rio Grande do Sul. Mesmo com candidatos em disputa, Berzoini aposta que os peemedebistas apoiem Dilma no âmbito nacional.
Outro Estado em que há consenso em torno de um nome petista e onde não há acordo com o PMDB é Santa Catarina, onde a candidata seria a senadora Ideli Salvatti. O caso é similar ao gaúcho, em que o governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) é aliado do PSDB e do DEM.
Adepto da mesma corrente de Tarso, a Mensagem ao Partido, o deputado José Eduardo Cardozo (SP), secretário-geral do PT, afirma que a unidade da sigla no sul levou à escolha do candidato e que agora o objetivo é conversar com outras forças, principalmente o PDT, PCdoB e PSB.
Berzoini ressalva, no entanto, que as candidaturas definitivas só sairão em fevereiro no congresso do partido em que as alianças partidárias serão fechadas.
Ciro em SP
Em São Paulo, a opção pelo deputado Ciro Gomes (PSB-CE) se mantém firme para a direção petista. "Há conversas para ver o melhor desenho para o PT. Não descartamos a hipótese Ciro", disse Berzoini.
A decisão, que depende do convencimento dos petistas favoráveis a uma candidatura própria além de pelo menos seis interessados na vaga, deve sair até setembro. Este é o prazo para que Ciro transfira seu domicílio eleitoral do Ceará para São Paulo
terça-feira, 21 de julho de 2009
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- Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.
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