11/03/2008 - 13h44
Depois de ser intitulada de "mãe do PAC" (Programa de Aceleração do Crescimento) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra Dilma Rouseff (Casa Civil) confirmou hoje que aceita a "maternidade" do programa. Dilma negou, porém, que já esteja em campanha para suceder Lula no Palácio do Planalto nas eleições de 2010.
"Eu sei que você falam, mas não é algo com que eu compactue [a candidatura]", afirmou. Ao deixar o Congresso Nacional após participar de cerimônia em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, Dilma disse que aceita ser "mãe do PAC" nos bons e maus momentos do programa do governo federal.
'Eu acho que é um título simbólico, que simboliza a coordenação. Para o bem ou para o mal, eu sou a mãe do PAC. Tanto nos momentos difíceis dele, quando diziam que era uma pirotecnia, quanto nos momentos bons do PAC, quando as obras saem e você consegue resolver, é responsabilidade da coordenação", disse.
Apesar de negar a candidatura ao Palácio do Planalto, o presidente Lula lançou indiretamente o nome de Dilma na corrida à presidência da República. Ao inaugurar obras do PAC em favelas do Rio de Janeiro, na semana passada, Lula afirmou que a ministra é "uma espécie de mãe do PAC", mas negou interesse eleitoral nas obras.
"[A ministra Dilma] é uma espécie de mãe do PAC. É ela quem cuida, cobra e vê o andamento das obras", afirmou Lula na ocasião.
A ministra chegou a minimizar o termo "mãe do PAC" após cerimônia na favela da Rocinha, mas hoje voltou atrás ao afirmar que se sente responsável pelo programa.
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