domingo, 29 de maio de 2011

Batalha nos bastidores se mantém após convenção do PSDB

Com apoio da maioria, Aécio deve garantir candidatura em 2014. 

Enquanto isso, Serra terá conselho para tentar se viabilizar

Adriano Ceolin, iG Brasília, Nara Alves, enviada a Brasília | 29/05/2011 12:14

Nos bastidores, o embate entre serristas e aecistas vai continuar no PSDB apesar do acordo firmado na convenção realizada no sábado em Brasília.
O presidente tucano reeleito, Sérgio Guerra (PE), irá conduzir o partido para garantir a candidatura do senador Aécio Neves (MG) ao Palácio do Planalto em 2014.                                                                     No novo conselho político da sigla, o ex-governador José Serra (SP) terá a difícil tarefa de tentar influir em decisões como alianças, fusões e candidaturas.
Uma nova candidatura é hoje um sonho distante.
Minutos depois do término da convenção, os dois grupos já voltavam a trocar farpas e minimizar ou aumentar o resultado obtido.
“Não cedemos nada para o Serra.
Foi um balde de água fria”, disse um integrante da ala mineira e agora majoritária.
“A decisão sobre quem será candidato passará pelo conselho”, insistiu um paulista.
Diante das câmeras de TV e flashes de fotógrafos, no entanto, o objetivo principal foi demonstrar unidade.
Mesmo ciente da sua força para derrotar Serra em qualquer tipo de votação dentro do partido, Aécio não queria realizar uma convenção sem a presença do paulista.
Perderia a imagem de político conciliador.
O ex-governador de São Paulo jogou pesado e ameaçou sair do partido mais uma vez - o que ele já havia feito em fevereiro.
“Não foi uma, nem duas, mas umas 15 vezes que ele ameaçou sair”, contou um dirigente do PSDB ligado ao grupo de Aécio.

Foto: AE
O presidente do PSDB Sérgio Guerra, Fernando Henrique Cardoso, Aécio Neves e José Serra na a 10ª Convenção Nacional do partido, em Brasília (28/05)


Ameaça de racha

Duvidando da palavra do ex-governador paulista, alguns aecistas toparam pagar para ver.
Na quarta-feira, um grupo de 35 deputados fechou questão: não vamos ceder nada ao Serra.
No mesmo dia, o deputado Marcus Pestana (MG) foi visto discutindo com o deputado Jutahy Júnior (BA) no plenário da Câmara.
“Eles ameaçaram o racha”, confirmou Pestana.
Amigo de Serra há anos, Jutahy foi um dos tucanos que trabalharam para ele ocupar um cargo em que pudesse seguir na vida partidária e política.
“Serra queria o conselho político.
Mas, na primeira proposta (feita em abril passado), o conselho teria 20 membros.
O órgão seria uma ficção”, explicou Jutahy.
O Conselho Nacional Político do PSDB já era previsto no estatuto do partido, mas as reuniões só podiam ser convocadas pelo presidente da sigla.
No caso, Sérgio Guerra.
Para atender ao desejo de Serra, era preciso mudar as atribuições do conselho.
Jutahy contou que a remodelagem do órgão voltou a ser estudada na quinta-feira, em Salvador, na Bahia.     O governador de Goiás, Marconi Perillo, foi à cidade receber título de cidadão baiano e refez a proposta do conselho.
“O Marconi fez proposta.
Queríamos um órgão decisório.
Levei para o Geraldo Alckmin (governador de São Paulo) com o consentimento do Serra”, disse Jutahy.


Negociação sobre ITV

O passo seguinte era convencer o grupo aecista a mudar o estatuto da sigla durante a convenção.               Sem a garantia por escrito de como funcionaria o conselho na prática, serristas insistiam em manter o pleito pelo Instituto Teotônio Vilella (ITV).
O ex-governador paulista não queria uma função figurativa com um conselho sem funções definidas.             O ITV, porém, já havia sido oferecido ao ex-senador Tasso Jereissati (CE).
Derrotado em outubro, ele hesitou em assumir o órgão, mas acabou convencido por Aécio e Guerra.
Apesar de ser vinculado à presidência do PSDB, o ITV tem estrutura e orçamento próprios de R$ 11 milhões por ano.
Desconfiados, os mineiros achavam que Serra poderia criar um partido dentro do partido.
Além disso, seria um duro golpe contra Tasso.
Em março deste ano o próprio Serra havia rejeitado a proposta de presidir o ITV.
Na sexta-feira, as negociações voltaram a andar.
De São Paulo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Alckmin e o senador Aloysio Nunes Ferreira (SP) negociaram em nome de Serra.
A ala ligada a Aécio defendeu que FHC ficasse no comando do Conselho.
Ele, contudo, convenceu os mineiros que a vaga devia ficar com Serra para que o acordo fosse firmado.
Em entrevista ao Poder Online, o ex-presidente explicou como costurou o acordo.
Juntos, os três foram de avião para Brasília no sábado e dirigiram-se à casa do deputado Duarte Nogueira (SP), líder do PSDB na Câmara e fiel escudeiro de Alckmin.
Lá, por volta das 11h, o martelo foi batido com Guerra, Aécio e o governador de Minas, Antonio Anastasia.


Conselho tucano

O texto final do estatuto do partido, documento que pode ser levado a instâncias judiciais, ficou da seguinte forma:
“O Conselho Nacional Político irá colaborar com o Diretório Nacional e sua Comissão Executiva no exame e decisão de questões políticas relevantes de âmbito que lhes sejam submetidas especialmente às relativas a alianças políticas, processo de escolha de candidatos às eleições nacionais, fusão ou incorporação de partidos”.
O grupo será formado por seis membros.
Um tucano experiente observou:
“Com seis, tudo terá de ser feito por consenso.
Não haverá um a mais para desempatar”.
Para aecistas, o conselho é consultivo.
Para serristas, o órgão terá função própria.
Maioria no partido, o grupo do senador mineiro tem hoje mais condições de impor sua vontade.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Aécio busca aliança com Alckmin para isolar Serra e dirigir PSDB

17/5/2011 8:26,  Por Redação - de São Paulo
Aécio
Aécio tenta tirar o adversário José Serra do páreo para 2014
A pouco mais de dez dias da eleição para a nova direção nacional do PSDB, o senador mineiro Aécio Neves se reuniu com o governador paulista, Geraldo Alckmin, para tentar costurar um consenso na composição da cúpula partidária. Os dois se reuniram na noite passada, por cerca de meia-hora, no Palácio dos Bandeirantes.
Aécio quer a reeleição do deputado mineiro Rodrigo de Castro na secretaria-geral do PSDB e, para isso, busca o apoio de Alckmin. O posto de secretário-geral, estratégico para as articulações que definirão as eleições presidenciais de 2014, tem sido disputado nos bastidores por aliados de Aécio e do ex-governador José Serra (SP).
O PSDB escolhe o comando da sigla no dia 28, quando deve ser reconduzido o atual presidente, deputado Sérgio Guerra (PE). Aliados de Serra, no entanto, acham que Guerra é próximo ao grupo de Aécio. Para formar uma Executiva “neutra”, querem indicar um outro secretário-geral.
O nome defendido pelo grupo é o do ex-governador Alberto Goldman. Horas antes do encontro com Aécio, Alckmin sinalizou para os aliados de Serra e chegou a dizer que o seu antecessor é uma “ótima” opção para o cargo de secretário-geral.
– É um ótimo nome. Mas (a convenção nacional) está longe – desconversou o governador, que estava em um evento com Goldman.
Fusão ‘fora de hora’
Pouco antes do encontro com Aécio, Alckmin e o ex-governador José Serra comentaram o plano do senador mineiro, divulgado na edição passada do diário conservador paulistano Folha de S. Paulo, de criar um novo partido para disputar as eleições à Presidência em 2014.
– Não é uma ideia que está posta. É uma discussão fora de hora – criticou Serra.
O atual governador endossou o discurso de Serra.
– Eu respeito as ideias. Eu respeito o Aécio, mas é muito cedo para essa discussão – comentou Alckmin.
Outros líderes tucanos já mencionaram a fusão do PSDB com DEM e PPS como uma possibilidade a ser considerada no horizonte da oposição. São eles: o ex-senador Tasso Jereissati (CE), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (SP) e o próprio Alckmin.
– Existem propostas nesse sentido. São aspectos delicados. Acho que o mais importante é manter a coesão dos partidos. Não sei qual a tendência, se vai haver fusão ou não – afirmou FHC em abril.
Naquela mesma semana, Geraldo Alckmin disse que a fusão “pode ser muito boa”, mas que não via urgência na discussão proposta por Aécio.

domingo, 15 de maio de 2011

Eduardo Campos nega querer Presidência e reafirma apoio a Dilma em 2014

ElLEONORA DE LUCENA
ENVIADA ESPECIAL AO RECIFE

Neto do revolucionário Miguel Arraes (1916-2005), o governador Eduardo Campos (PSB-PE) tem um discurso calculado e conciliador. Aos 45 anos, preside o Partido Socialista Brasileiro, o que mais cresceu nas últimas eleições. Reeleito com 83% dos votos, ele agora está nos comerciais do partido em rede nacional.
Diz que não está em campanha para a presidência. Promete que apoiará Dilma em 2014 e afirma que não está se descolando do PT.

"Não há como descolar o que não está colado". Elogia Lula, mas lembra a todo o momento do legado de Fernando Henrique Cardoso --cujo texto sobre a oposição leu duas vezes.
Nesta entrevista ele se declara preocupado com a economia e faz uma avaliação da cena política.


Eduardo Knapp/Folhapress
Recife, PE, BRASIL, 11-05-2011, 14h35: Entrevista com o Governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB),45,em seu gabinete no Palacio Campos da Princesa, em Recife(Foto: Eduardo Knapp/Folhapress, PODER) ***para domingo***
O governador Eduardo Campos (PSB-PE) em seu gabinete no Palácio do Campo das Princesas, em Recife

Folha - O sr é candidato à presidência em 2014?
Eduardo Campos - Não. O cenário para 2014 aponta como natural a candidatura à reeleição da presidente Dilma. Nós estamos no projeto dela. Fizemos uma aliança estratégica com o PT, mantendo nossa identidade. Nunca tivemos uma posição subserviente. Essa posição fez o PSB crescer. Fomos o partido que mais cresceu nas ultimas eleições. Não temos porque alterar esse rumo estratégico. Na política não tem fila.

Mas há a avaliação de que a sua campanha que está no ar significa um descolamento da presidente. O sr. fala em novo caminho pra o país.
Não há como descolar o que não está colado. Temos uma aliança política, mas temos identidades próprias. O Brasil foi caminhando, conquistamos a democracia, a Constituição, direito a ter regras estáveis, a estabilidade econômica, agora a causa da sustentabilidade, a responsabilidade fiscal. Há um grande consenso brasileiro sobre esses valores. O governo do PSDB ajudou com a estabilidade fiscal. O governo Lula ajudou colocando o dedo na desigualdade.
No PSB queremos ser uma opção, um caminho para governar cidades, Estados.

E a presidência?
E um dia será natural. Acredito que o dia do PSB não é em 2014.

Que avaliação o sr. faz da cena política, com a base governista inchada e a oposição em crise?
Uma coisa dialoga com a outra. A oposição foi se deslocando da pauta real e foi ficando com uma pauta muito institucional. A campanha foi das mais despolitizadas. Quando isso acontece, quem ganha sai muito fortalecido porque quem perde não deixa um pensamento.

Isso explica o movimento de Kassab e seu novo partido?
Sim, a falta de perspectiva, depois da terceira derrota consecutiva. Leva naturalmente o governo a ficar muito forte e a oposição muito fragilizada. Isso é constante? Não. Esse quadro é dinâmico.

Para onde vai isso? A oposição vai se recompor, unificar partidos?
Os grandes movimentos não vieram dos partidos políticos. Vieram da rua. A campanha das diretas, o impeachment, a vitória de Fernando Henrique Cardoso. A oposição vai precisar fazer o debate para encontrar a proposta do futuro.

No que vai resultar o PSD?
Isso se insere no processo desse conjunto em que Kassab sempre esteve. Como não tinham mais caminho estão tentando se reinserir no quadro político sem ter uma posição automática contra o governo. Na base do governo convivem forças políticas que não são diferentes das forças que estão entrando no PSD.

Uma base tão ampla e com interesses conflitantes não paralisa o governo?
Uma grande coalizão como essa, num determinado momento, corre o risco de não existir mais e a alternativa é sair da própria base. É um processo cíclico.


Eduardo Knapp/Folhapress
Recife, PE, BRASIL, 11-05-2011, 14h35: Entrevista com o Governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB),45,em seu gabinete no Palacio Campos da Princesa, em Recife(Foto: Eduardo Knapp/Folhapress, PODER) ***para domingo***
Eduardo Campos nega que tentará disputar Presidência em 2014

Por que não houve a fusão com o PSD? Houve muita resistência interna no PSB?
Nunca trabalhamos com essa possibilidade. Podemos ter alianças na política municipal, estadual, federal.

Como avalia as saídas de Paulo Skaf e Gabriel Chalita?
Nos sentimos desafiados a continuar crescendo com quem queira ter vida partidária e desenvolver projetos coletivos. O tempo dirá quem tem razão.

O PSB é socialista? Que sentido tem esse nome?
Esse nome tem um sentido de justiça, de cuidar mais de quem mais precisa, de universalizar os serviços públicos, fazer com que o serviço público funcione.

Mas falar de socialismo hoje tem uma conotação mais bem comportada?
Claro, porque o mundo mudou, O que fica é o valor da solidariedade, da justiça, da inclusão, da dignidade, da transparência.

Seu avô, Miguel Arraes, dizia eu os seus maiores adversários eram os grandes proprietários. Quem são os seus adversários hoje?

Eu procuro mais aliados do que adversários. Na eleição se expressaram os nossos adversários. Por um processo histórico, a carga de preconceito é bem menor do que sobre o dr. Arraes. Eu não vejo nenhum segmento empresarial com preconceito, seja banco, empreiteira. Eles têm a sua lógica de buscar lucro.

Qual a possibilidade de uma aliança sua com Aécio Neves?
Sou amigo do Aécio, militamos juntos. Acho que vamos manter as alianças. Em 2012, na eleição municipal, deveremos estar em muitos palanques juntos, onde já estamos, como em Belo Horizonte.

Qual o futuro de Ciro Gomes?
Ciro é um grande quadro político. Tivemos divergências. Ele pode ser candidato a qualquer coisa no PSB. Tem talento, história, o nosso respeito.

Como economista, está preocupado com inflação, câmbio, juros?
Sim. O cenário externo é mais restritivo. A inflação precisa voltar para o centro da meta. Nada indica que o câmbio irá voltar a patamares do passado. Tudo isso passa por ajustar o juro brasileiro ao patamar do juro internacional. Isso não se faz por decreto, mas com grande esforço, inclusive fiscal.

Entre desenvolvimentistas e monetaristas com quem o sr. fica?
Acho que a verdade está pelo meio. A inflação não veio por demanda. Veio por preços administrados, por regras fixadas lá atrás. Energia elétrica, por exemplo.

Foi um erro do processo de privatização?
É um erro, uma inconsistência de uma regra. É como um procedimento para tratar um doente. Se existe uma droga melhor, não altera? Os espaços para corte cada vez são mais limitados porque a expressão do gasto em juro é cada vez maior no bolo da despesa. O país precisa expandir a capacidade de investimento.

A desindustrialização é um problema?
Não acredito que o mundo vai se dividir: a china sendo a fábrica do mundo e nós a fazenda. Precisamos agregar valor à nossa pauta. É preciso discutir juros, ICMS. Passamos a viver a esbórnia da guerra fiscal, agora até em cima do importado. O governo federal vai ter que botar a mão no bolso. A situação fiscal de muitos Estados é muito dura.

Qual a sua visão sobre a privatização?
É um assunto que está para a história. O PSB foi contra naquele tempo. A discussão hoje é a regulação do serviço hoje, sobretudo das concessionárias de serviço público, energia e telefone. Precisa ter uma regulação dura. Do mesmo jeito que eu estou aqui cumprindo um contrato dando reajuste da inflação, a concessionária não pode deixar de fazer os investimentos na qualidade dos serviços.

O governo deveria adotar controle de capitais?
O capital volátil de curto prazo não pode ser tratado da mesma forma de quem vem abrir uma fábrica, gerar emprego. Precisamos ter um padrão de tratar de forma diferente os diferentes.

Na sua visão, qual é a reforma política necessária?
Reforma política e tributária são importantes e devem ser feitas fatiadas. A pedra de toque é olhar o longo prazo. 2022, por exemplo. E fazer um pacto para fazer uma reforma de como se financia o Estado e de como o Estado se organiza.

O que o sr. achou do texto de FHC?
É a primeira formulação da oposição para tentar construir um caminho. Se ele conseguiu só o tempo vai dizer Li o texto duas vezes. Para estar na vida pública é preciso ter uma estratégia, sem pensamento. Se não, vira negócio de eleição de liga de dominó.

Na sua vida política qual foi o momento mais tenso? O escândalo dos precatórios?
Foi. Ficou maturidade. Aprendi a não prejulgar os outros e a não ter ressentimento. Não guardei mágoa. Naquele episódio meus adversários me fizeram o que eu sou hoje. Eles me preparam para eu vencer.

Há dificuldade para um político baseado no Nordeste conquistar a Presidência?
Na verdade, tem. É claro que é mais difícil um político do interior de PE se eleger governador do que um político da capital. Isso vale também para alguém do NE se eleger no Brasil. Pela expressão eleitoral. A tendência é essas questões regionais sejam superadas no debate político. Ainda pode haver preconceito por caricaturas que se fazem do que é NE, como se fosse uma grande fazenda cheia de oligarquias.

Qual o legado de Arraes?
Coerência, coragem, proximidade do povo. É muito forte.

Qual o melhor presidente da história do Brasil?
Lula.


Eduardo Knapp/Folhapress
Recife, PE, BRASIL, 11-05-2011, 14h35: Entrevista com o Governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB),45,em seu gabinete no Palacio Campos da Princesa, em Recife(Foto: Eduardo Knapp/Folhapress, PODER) ***para domingo***

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.