terça-feira, 17 de maio de 2011

Aécio busca aliança com Alckmin para isolar Serra e dirigir PSDB

17/5/2011 8:26,  Por Redação - de São Paulo
Aécio
Aécio tenta tirar o adversário José Serra do páreo para 2014
A pouco mais de dez dias da eleição para a nova direção nacional do PSDB, o senador mineiro Aécio Neves se reuniu com o governador paulista, Geraldo Alckmin, para tentar costurar um consenso na composição da cúpula partidária. Os dois se reuniram na noite passada, por cerca de meia-hora, no Palácio dos Bandeirantes.
Aécio quer a reeleição do deputado mineiro Rodrigo de Castro na secretaria-geral do PSDB e, para isso, busca o apoio de Alckmin. O posto de secretário-geral, estratégico para as articulações que definirão as eleições presidenciais de 2014, tem sido disputado nos bastidores por aliados de Aécio e do ex-governador José Serra (SP).
O PSDB escolhe o comando da sigla no dia 28, quando deve ser reconduzido o atual presidente, deputado Sérgio Guerra (PE). Aliados de Serra, no entanto, acham que Guerra é próximo ao grupo de Aécio. Para formar uma Executiva “neutra”, querem indicar um outro secretário-geral.
O nome defendido pelo grupo é o do ex-governador Alberto Goldman. Horas antes do encontro com Aécio, Alckmin sinalizou para os aliados de Serra e chegou a dizer que o seu antecessor é uma “ótima” opção para o cargo de secretário-geral.
– É um ótimo nome. Mas (a convenção nacional) está longe – desconversou o governador, que estava em um evento com Goldman.
Fusão ‘fora de hora’
Pouco antes do encontro com Aécio, Alckmin e o ex-governador José Serra comentaram o plano do senador mineiro, divulgado na edição passada do diário conservador paulistano Folha de S. Paulo, de criar um novo partido para disputar as eleições à Presidência em 2014.
– Não é uma ideia que está posta. É uma discussão fora de hora – criticou Serra.
O atual governador endossou o discurso de Serra.
– Eu respeito as ideias. Eu respeito o Aécio, mas é muito cedo para essa discussão – comentou Alckmin.
Outros líderes tucanos já mencionaram a fusão do PSDB com DEM e PPS como uma possibilidade a ser considerada no horizonte da oposição. São eles: o ex-senador Tasso Jereissati (CE), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (SP) e o próprio Alckmin.
– Existem propostas nesse sentido. São aspectos delicados. Acho que o mais importante é manter a coesão dos partidos. Não sei qual a tendência, se vai haver fusão ou não – afirmou FHC em abril.
Naquela mesma semana, Geraldo Alckmin disse que a fusão “pode ser muito boa”, mas que não via urgência na discussão proposta por Aécio.

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.