Josias de Souza
‘Não há consenso, mas preferência por Eduardo’
Os três prováveis rivais de Dilma Rousseff na sucessão de 2014 se encontrarão numa conferência política do oposicionista PPS, em Brasília. Durará três dias. Convidados, Eduardo Campos, Aécio Neves e Marina Silva toparam participar da abertura, em 11 de abril. Fernando Henrique Cardoso e José Serra também irão.
O evento resume o atual estágio da política nacional. Não há candidaturas formalizadas. Mas todos se movem como candidatos. O PPS é um partido pequeno. Porém, em fase de montagem prematura de palanques eletrônicos, nenhum dos contendores dá-se ao luxo de dispensar segundos de propaganda.
Em disputas passadas, o tempo de tevê do PPS era cedido quase que automaticamente ao PSDB. Hoje, o tucano Aécio enfrenta a concorrência de Eduardo, do PSB. Marina tenta lançar a sua Rede. Mas tem no PPS um ‘Plano B’ –para o caso de não conseguir reunir até setembro as 500 mil rubricas necessárias à fundação de um novo partido.
Presidente do PPS, o deputado Roberto Freire (SP) diz que a legenda deseja perscrutar na conferência o pensamento da “esquerda democrática”. Para ele, os quase-futuros-candidatos à Presidência se encaixam no rótulo. “São lideranças que terão influência no processo de 2014 e representam esse espectro da esquerda.”
Mas, afinal, quem vai dispor do apoio do PPS? “O partido não tem ainda nenhum consenso”, afirma Freire. Não pende para Eduardo Campos? “Hoje, realmente há certa preferência”, ele admite. “Talvez porque o Eduardo simbolize a possibilidade de a gente superar esse bloco que está aí no governo.”
A decisão do PPS sobre 2014 não será tomada agora. A conferência de abril é preparatória para o 18o Congresso da legenda, a ser realizado no final do ano. Até lá, confirma Freire, o PPS amadurecerá a ideia de fundir-se a uma outra legenda, provavelmente o nanico PMN.
Com a fusão, sustenta Freire, surgirá um novo partido, apto a abrigar políticos de outras legendas sem o risco da perda de mandatos. “Temos que conversar internamente, mas entendendo que, seja qual for o nosso caminho, essa fusão pode ser importante.”
Como assim? Freire pensa alto: “Só para dar um exemplo: suponha que Marina não consiga viabilizar a Rede e que o Eduardo, por alguma razão, não se consolide. A fusão abriria uma perspectiva para a Marina e todo o bloco que ela está articulando. Não podemos descartar uma coisa assim.”
‘Não há consenso, mas preferência por Eduardo’
Os três prováveis rivais de Dilma Rousseff na sucessão de 2014 se encontrarão numa conferência política do oposicionista PPS, em Brasília. Durará três dias. Convidados, Eduardo Campos, Aécio Neves e Marina Silva toparam participar da abertura, em 11 de abril. Fernando Henrique Cardoso e José Serra também irão.
O evento resume o atual estágio da política nacional. Não há candidaturas formalizadas. Mas todos se movem como candidatos. O PPS é um partido pequeno. Porém, em fase de montagem prematura de palanques eletrônicos, nenhum dos contendores dá-se ao luxo de dispensar segundos de propaganda.
Em disputas passadas, o tempo de tevê do PPS era cedido quase que automaticamente ao PSDB. Hoje, o tucano Aécio enfrenta a concorrência de Eduardo, do PSB. Marina tenta lançar a sua Rede. Mas tem no PPS um ‘Plano B’ –para o caso de não conseguir reunir até setembro as 500 mil rubricas necessárias à fundação de um novo partido.
Presidente do PPS, o deputado Roberto Freire (SP) diz que a legenda deseja perscrutar na conferência o pensamento da “esquerda democrática”. Para ele, os quase-futuros-candidatos à Presidência se encaixam no rótulo. “São lideranças que terão influência no processo de 2014 e representam esse espectro da esquerda.”
Mas, afinal, quem vai dispor do apoio do PPS? “O partido não tem ainda nenhum consenso”, afirma Freire. Não pende para Eduardo Campos? “Hoje, realmente há certa preferência”, ele admite. “Talvez porque o Eduardo simbolize a possibilidade de a gente superar esse bloco que está aí no governo.”
A decisão do PPS sobre 2014 não será tomada agora. A conferência de abril é preparatória para o 18o Congresso da legenda, a ser realizado no final do ano. Até lá, confirma Freire, o PPS amadurecerá a ideia de fundir-se a uma outra legenda, provavelmente o nanico PMN.
Com a fusão, sustenta Freire, surgirá um novo partido, apto a abrigar políticos de outras legendas sem o risco da perda de mandatos. “Temos que conversar internamente, mas entendendo que, seja qual for o nosso caminho, essa fusão pode ser importante.”
Como assim? Freire pensa alto: “Só para dar um exemplo: suponha que Marina não consiga viabilizar a Rede e que o Eduardo, por alguma razão, não se consolide. A fusão abriria uma perspectiva para a Marina e todo o bloco que ela está articulando. Não podemos descartar uma coisa assim.”
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