Padilha tem de ser eleito em São Paulo para ajudar Dilma, afirma Lula
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Foi a primeira vez que ele disse abertamente que Padilha é o candidato ao governo de São Paulo
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
afirmou ontem (27) que os paulistas precisam eleger o ministro da Saúde,
Alexandre Padilha (PT), para "ajudar" a presidente Dilma Rousseff. Foi a
primeira vez que ele disse abertamente que Padilha é o candidato ao
governo de São Paulo.
Lula discursou durante lançamento da candidatura do ex-prefeito de Osasco Emídio de Souza a presidente do PT paulista. Disse que não falaria sobre eleição porque já foi multado em R$ 20 mil por propaganda antecipada de outros candidatos e, segundo ele, tem pagado as multas do próprio bolso.
Descontraído, Lula criticou a espionagem os EUA em setores do governo Dilma e, em tom de brincadeira, conectou o episódio às futuras eleições: "Precisamos eleger o Padilha pra ele ajudar a Dilma a enfrentar essa situação. Se sozinha a Dilma já teve coragem de falar lá na ONU (sobre a espionagem americana), se ela tiver por detrás o Padilha e o Mais Médicos no Estado de São Paulo, certamente a gente vai ter condições de fazer muito mais pelo Brasil".
O ministro, por sua vez, provocou o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Emídio, que em 2010 coordenou a campanha do PT no Estado, lembrou que telefonou ao tucano para admitir a derrota e disse a Padilha que, agora, quer ligar para Alckmin e pedir que ele "comece a limpar as gavetas". "Já vai buscando o telefone desse senhor que você está querendo ligar aí", brincou o ministro.
Tumulto
Um protesto ocorrido em frente ao local do evento terminou em tumulto. Os manifestantes do grupo Ocupa Alckmin bloqueavam a Avenida Liberdade quando um motociclista tentou passar pelo protesto e foi impedido. A Polícia Militar, que acompanhava o protesto, interveio para impedir a agressão ao motorista. Manifestantes jogaram pedras nos policiais e teve início o confronto. Os participantes do protesto dispersaram após o tumulto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Lula discursou durante lançamento da candidatura do ex-prefeito de Osasco Emídio de Souza a presidente do PT paulista. Disse que não falaria sobre eleição porque já foi multado em R$ 20 mil por propaganda antecipada de outros candidatos e, segundo ele, tem pagado as multas do próprio bolso.
Descontraído, Lula criticou a espionagem os EUA em setores do governo Dilma e, em tom de brincadeira, conectou o episódio às futuras eleições: "Precisamos eleger o Padilha pra ele ajudar a Dilma a enfrentar essa situação. Se sozinha a Dilma já teve coragem de falar lá na ONU (sobre a espionagem americana), se ela tiver por detrás o Padilha e o Mais Médicos no Estado de São Paulo, certamente a gente vai ter condições de fazer muito mais pelo Brasil".
O ministro, por sua vez, provocou o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Emídio, que em 2010 coordenou a campanha do PT no Estado, lembrou que telefonou ao tucano para admitir a derrota e disse a Padilha que, agora, quer ligar para Alckmin e pedir que ele "comece a limpar as gavetas". "Já vai buscando o telefone desse senhor que você está querendo ligar aí", brincou o ministro.
Tumulto
Um protesto ocorrido em frente ao local do evento terminou em tumulto. Os manifestantes do grupo Ocupa Alckmin bloqueavam a Avenida Liberdade quando um motociclista tentou passar pelo protesto e foi impedido. A Polícia Militar, que acompanhava o protesto, interveio para impedir a agressão ao motorista. Manifestantes jogaram pedras nos policiais e teve início o confronto. Os participantes do protesto dispersaram após o tumulto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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