quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Virgílio se lança à Presidência mas admite preferência por Serra
SÃO PAULO (Reuters) - O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) anunciou nesta quarta-feira sua pré-candidatura à Presidência pelo partido. Ele admite, no entanto, que o governador José Serra (PSDB), um dos principais nomes do partido para 2010, é o favorito na legenda.
Combativo líder da bancada no Senado, onde está desde 2003,Virgílio, 62, advogado, afirmou que a decisão foi tomada a partir da receptividade da opinião pública.
"Vivemos em função do que a opinião pública nos transmite. A gente anda pelas ruas, recebe e-mails, faxes, telefonemas. Não vejo que tenha nada de antipartidário", disse a jornalistas.
As declarações foram dadas no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, onde esteve para levar a notícia a Serra.
"Seria tolo não imaginarmos que o favorito nesta disputa não seja, neste momento, e com toda a certeza, o governador Serra, mas vamos saber qual o tamanho", completou o senador.
Virgílio disse que a possibilidade de realização de prévias, aprovadas pela direção do partido, também pesou em sua decisão. Seu nome já constará na próxima pesquisa, ainda sem data, que o PSDB vai realizar para aferir a preferência do eleitor.
PREFEITURA
O senador Sérgio Guerra (PE), presidente do PSDB, que acompanhava Virgílio na visita a Serra, afastou a existência de uma crise na legenda em razão da disputa pela prefeitura de São Paulo. Uma ala dos tucanos (Serra e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, entre os principais) apóiam a reeleição do prefeito Gilberto Kassab (DEM), enquanto outros defendem o nome do ex-governador Geraldo Alckmin.
"Não vamos inventar crise onde não há crise. Vamos esperar que as coisas amadureçam, que elas se desenvolvam. Temos tranquilidade que vamos acertar aqui em São Paulo. Essa questão de um ou dois candidatos se dá em muitos lugares e muitas situações. É da democracia", disse Guerra.
(Reportagem de Carmen Munari; Edição de Mair Pena Neto)
Fonte: Uol Notícias
http://noticias.uol.com.br/ultnot/brasil/2008/01/16/ult1928u5229.jhtmBlog do Josias: Virgílio informa ao PSDB que disputará o Planalto
da Folha Online
O senador Arthur Virgílio (AM) informou ao presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), que decidiu disputar a presidência da República em 2010, informa o blog do Josias. O senador ainda planeja disputar uma prévia com os outros dois presidenciáveis tucanos --José Serra (SP) e Aécio Neves (MG).
Virgílio se diz impressionado com os cumprimentos que vem recebendo dos eleitores depois de ter se transformado em protagonista da derrubada da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira)no Senado, em dezembro.
Atualmente, parece improvável que Virgílio se torne o candidato oficial do PSDB à sucessão de Lula. Na última vez que disputou uma eleição majoritária --para o governo do Amazonas-- o senador obteve algo como 3% dos votos.
Mas a simples disposição de disputar representa um novo problema para Serra, o presidenciável tucano mais bem-posto nas pesquisas. Ao exigir a realização de prévias, Virgílio obriga Serra a transformar o prestígio externo em votos tucanos.
A disposição será formalmente comunicada a Serra e Aécio. No caso do governador de São Paulo a comunicação deve ser feita durante um almoço no Palácio dos Bandeirantes, nesta quinta-feira.
Fonte: Folha Online
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u363906.shtmlsábado, 12 de janeiro de 2008
Indicação de Lobão reduz poder eleitoral de Dilma
BRASÍLIA - A indicação do senador Edison Lobão (PMDB-MA) para o Ministério das Minas e Energia somada à crise energética diminuíram o potencial eleitoral da ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil, segundo avaliação de parlamentares da oposição e da base aliada. O líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), disse que a ocupação das Minas e Energia pelo peemedebista, contra a vontade de Dilma, faz menos estrago à eventual candidatura da ministra à Presidência, do que as ameaças de um novo apagão. "As advertências são graves", argumentou. Mesmo frisando que não tem nada contra o senador Edison Lobão, o tucano afirmou que considera "desprezível" o método utilizado pelo governo. "São capitanias hereditárias com donatários, o senador José Sarney é o donatário do sistema elétrico do País", disse Virgílio. Na avaliação do deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), a vitória do critério político no preenchimento do cargo, somado ao risco do apagão, "tira um pouco a energia de a ministra vir a ser a candidata do PT". "Ela vai ter de lavrar minas mais profundas e será difícil conseguir isso quando o governo é refém voluntário do fisiologismo". "Então, chegamos a este absurdo aí, de ver o PMDB cobrar a fatura sem o menor compromisso técnico", alegou. O resultado dessa combinação, a nomeação de Lobão e a crise energética, segundo o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), mostra que a situação de Dilma como possível candidata à sucessão do presidente Lula sofreu "um arranhão". "É uma derrota que a ministra sofre e isso tem repercussões internas por demonstrar que ela não é tão prestigiada pelo presidente Lula quanto muitos imaginam", disse, se referindo a entrega da pasta de Minas e Energia a um político do PMDB, quando, na opinião do senador, a possível crise energética exigia um técnico no cargo. "O gerentão foi aposentado", afirmou o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), ao apontar o "enfraquecimento" da ministra no episódio. "Ela vinha controlando o setor de energia de forma muito próxima e ao diminuir sua cotação como candidata, o presidente Lula mostrou que não priorizará na sua sucessão ninguém com características de gerenciamento", justificou. Para o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), a tentativa da ministra de passar uma idéia de racionalidade no governo foi superada, "porque vai ter de engolir as exigências políticas e fisiológicas dos partidos da base". "Ela perdeu para o mote do governo de se tornar refém do fisiologismo", constatou. Na avaliação da líder do bloco do governo, senadora Ideli Salvatti (PT-SC), o episódio tomou o rumo esperado desde o início, quando já se sabia que o Ministério de Minas e Energia ficaria com o PMDB. "Inclusive o presidente Lula demorou muito tempo para dar sinal (de ocupar a vaga), porque queria resguardar a possibilidade de o Silas (Rondeau) voltar", lembrou, referindo-se ao afastamento do ministro, também ligado a Sarney, pela suspeita de ter sido favorecido pela Construtora Gautama. "Ela sabe que isso faz parte das condições de um governo de coalização", defendeu.
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Quem sou eu
- Blog do Paim
- Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.