da Folha.com
A pré-candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, criticou neste sábado o também pré-candidato José Serra (PSDB), por causa das críticas que o tucano fez à Bolívia.
Serra disse nesta semana que o governo boliviano é "cúmplice" do tráfico de drogas para o Brasil.
As declarações do ex-governador de São Paulo, de acordo com Marina, foram equivocadas por causa da generalização.
"Não é assim que se trata um país irmão, até porque o povo boliviano não merece esse tipo de generalização. Nós somos vizinhos dos bolivianos no Acre, sabemos que temos graves problemas ali na fronteira com o tráfico de drogas, mas longe de eu querer atribuir isso a uma ação deliberada do governo e ou à sociedade boliviana", disse ela.
Marina afirmou ainda que a realidade do narcotráfico na Bolívia não difere muito do que acontece no Brasil. "Os problemas que são enfrentados em relação ao narcotráfico na Bolívia talvez não sejam diferentes de outros países e até mesmo dentro do nosso context", avaliou a pré-candidata, que participou do lançamento da pré-candidatura de Luciano Zica a deputado federal pelo PV, em Campinas.
Mais tarde, em outro evento, Marina cutucou Serra indiretamente pelas críticas que ele vem fazendo a um suposto aparelhamento do Estado por parte do governo federal.
Segundo ela, os candidatos a cargos majoritários, quando em campanha, sempre negam que vão colocar amigos e militantes em cargos, mas a história mostra que não é assim. "Todo mundo jura de pés juntos que não vai aparelhar. Mas depois esquece isso tudo", disse ela. "Depois que ganha, reforma o compromisso".
Elogios
A pré-candidata verde voltou a elogiar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que, segunda ela, fizeram o Brasil avançar porque eram líderes, e não gerentes. "O Lula fez o que fez em relação aos programas sociais porque não era um gerentão, era uma liderança. FHC só fez o Plano Real porque não era um gerentão, era uma liderança", disse Marina Silva.
sábado, 29 de maio de 2010
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Historiador diz que PSDB está diante de falso problema sobre vice
O Globo
Eleições 2010
SÃO PAULO - Se bem trabalhadas sua campanha ao Senado e as articulações políticas em Minas, segundo maior colégio eleitoral do país, o ex-governador Aécio Neves, ao declinar do convite para ser vice , não deverá comprometer a campanha de José Serra à Presidência. Na avaliação do historiador Marco Antônio Villa, criou-se nas últimas semanas, no PSDB, um falso problema de que a candidatura, sem Aécio, levaria o partido a uma crise.
Tasso, Sérgio Guerra, Kátia Abreu e até Itamar Franco são lembrados como possíveis nomes para ocupar a vaga de vice do Serra
- O Aécio não é essencial no que diz respeito à escolha do vice. Ele é essencial como participante efetivo da campanha eleitoral , já que Minas é um colégio eleitoral importante - diz Villa, para quem Aécio, para colaborar com o partido nacionalmente, deve ter participação em programas partidários e eventos importantes ao lado de Serra.
" O Aécio não é essencial no que diz respeito à escolha do vice. Ele é essencial como participante efetivo da campanha eleitoral, já que Minas é um colégio eleitoral importante "
Caso contrário, pode parecer à opinião pública que o ex-governador mineiro estaria respondendo com o fígado por não ter sido escolhido candidato.
- Nem a candidatura do Serra está afundando nem o Aécio seria o Messias - analisou.
Ao colocar mais uma pá de cal sobre a especulação de que seria vice na eventual chapa puro-sangue, Aécio redirecionou para a base de aliados o foco sobre quem deve ocupar o posto. Na avaliação do deputado federal Arnaldo Madeira (PSDB-SP), a relação com os partidos que devem apoiar a candidatura deve ser respeitada.
- A relação com aliados deve ser respeitada. Quem ganha (a eleição) é o candidato a presidente. O papel do vice está na composição de força, na articulação política. O vice é escolhido nessa perspectiva - disse ele, sem arriscar nomes.
Na mesma linha, o secretário-geral do PSDB, deputado Rodrigo de Castro, disse que o partido tem ainda que esperar a movimentação dos palanques regionais e, só depois, escolher o vice. Caso contrário, avalia ele, a direção de campanha poderia entrar em área de conflito justamente com os partidos aliados.
- Ainda está tendo uma movimentação muito intensa nos palanques regionais. Ele (Serra) tem que esperar para ver qual a margem de manobra para depois anunciar sua decisão - disse.
" Se quiser alguém do Nordeste, tem Jereissati, Sérgio Guerra e Agripino Maia. Agora, se o espaço for dado a aliados, o nome forte é o do Dornelles "
Serra tem dito, em entrevistas recentes, que a escolha do vice pode ficar mais para a frente. Ele tem conversado com dirigentes do partido sobre o assunto e avaliado todas as possibilidades.
- Se ele quiser alguém do Nordeste, tem Tasso Jereissati, Sérgio Guerra e Agripino Maia. Se quiser uma mulher, tem a Kátia Abreu. Se insistir com Minas, tem Itamar Franco. Agora, se o espaço for dado a aliados, o nome forte é o do Francisco Dornelles (senador pelo PP do Rio) - disse um tucano, reforçando a tese de que o PSDB deve contemplar os aliados quando decidir pelo vice.
Defensores do tucano dizem que a decisão é de Serra e pode ser anunciada até depois da convenção que formalizará a campanha, 12 de junho, em Salvador. Madeira e Castro procuraram minimizar a desistência de Aécio.
- Temos que respeitar a decisão do Aécio, que tem responsabilidade grande com o estado dele. Ele quer fazer o sucessor, eleger uma bancada grande no Congresso e chegar ao Senado. Só resta confiar no poder de avaliação dele - disse Madeira.
Eleições 2010
SÃO PAULO - Se bem trabalhadas sua campanha ao Senado e as articulações políticas em Minas, segundo maior colégio eleitoral do país, o ex-governador Aécio Neves, ao declinar do convite para ser vice , não deverá comprometer a campanha de José Serra à Presidência. Na avaliação do historiador Marco Antônio Villa, criou-se nas últimas semanas, no PSDB, um falso problema de que a candidatura, sem Aécio, levaria o partido a uma crise.
Tasso, Sérgio Guerra, Kátia Abreu e até Itamar Franco são lembrados como possíveis nomes para ocupar a vaga de vice do Serra
- O Aécio não é essencial no que diz respeito à escolha do vice. Ele é essencial como participante efetivo da campanha eleitoral , já que Minas é um colégio eleitoral importante - diz Villa, para quem Aécio, para colaborar com o partido nacionalmente, deve ter participação em programas partidários e eventos importantes ao lado de Serra.
" O Aécio não é essencial no que diz respeito à escolha do vice. Ele é essencial como participante efetivo da campanha eleitoral, já que Minas é um colégio eleitoral importante "
Caso contrário, pode parecer à opinião pública que o ex-governador mineiro estaria respondendo com o fígado por não ter sido escolhido candidato.
- Nem a candidatura do Serra está afundando nem o Aécio seria o Messias - analisou.
Ao colocar mais uma pá de cal sobre a especulação de que seria vice na eventual chapa puro-sangue, Aécio redirecionou para a base de aliados o foco sobre quem deve ocupar o posto. Na avaliação do deputado federal Arnaldo Madeira (PSDB-SP), a relação com os partidos que devem apoiar a candidatura deve ser respeitada.
- A relação com aliados deve ser respeitada. Quem ganha (a eleição) é o candidato a presidente. O papel do vice está na composição de força, na articulação política. O vice é escolhido nessa perspectiva - disse ele, sem arriscar nomes.
Na mesma linha, o secretário-geral do PSDB, deputado Rodrigo de Castro, disse que o partido tem ainda que esperar a movimentação dos palanques regionais e, só depois, escolher o vice. Caso contrário, avalia ele, a direção de campanha poderia entrar em área de conflito justamente com os partidos aliados.
- Ainda está tendo uma movimentação muito intensa nos palanques regionais. Ele (Serra) tem que esperar para ver qual a margem de manobra para depois anunciar sua decisão - disse.
" Se quiser alguém do Nordeste, tem Jereissati, Sérgio Guerra e Agripino Maia. Agora, se o espaço for dado a aliados, o nome forte é o do Dornelles "
Serra tem dito, em entrevistas recentes, que a escolha do vice pode ficar mais para a frente. Ele tem conversado com dirigentes do partido sobre o assunto e avaliado todas as possibilidades.
- Se ele quiser alguém do Nordeste, tem Tasso Jereissati, Sérgio Guerra e Agripino Maia. Se quiser uma mulher, tem a Kátia Abreu. Se insistir com Minas, tem Itamar Franco. Agora, se o espaço for dado a aliados, o nome forte é o do Francisco Dornelles (senador pelo PP do Rio) - disse um tucano, reforçando a tese de que o PSDB deve contemplar os aliados quando decidir pelo vice.
Defensores do tucano dizem que a decisão é de Serra e pode ser anunciada até depois da convenção que formalizará a campanha, 12 de junho, em Salvador. Madeira e Castro procuraram minimizar a desistência de Aécio.
- Temos que respeitar a decisão do Aécio, que tem responsabilidade grande com o estado dele. Ele quer fazer o sucessor, eleger uma bancada grande no Congresso e chegar ao Senado. Só resta confiar no poder de avaliação dele - disse Madeira.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Dilma diz que é contra "bondade com chapéu alheio"
Petista usou praticamente toda a sua fala durante evento em Brasília para afagar prefeitos
Andréia Sadi e Priscilla Borges, iG Brasília |
A pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, usou quase integralmente o tempo de uma hora a que tinha direito, durante encontro com prefeitos em Brasília, para afagar os presentes. A petista disse que o governo Lula estabeleceu uma relação de parceria estratégica com os prefeitos. Assim como o rival tucano José Serra, que discursou antes, ela garantiu que o seu governo será apartidário. “Nós podemos dizer que faremos um governo municipalista. Fizemos um governo baseado no diálogo e na relação republicana, na qual não olhamos filiação partidária”, disse.
terça-feira, 18 de maio de 2010
PMDB aprova Temer como pré-candidato a vice de Dilma
Terra
Laryssa Borges
Direto de Brasília
A Executiva Nacional do PMDB aprovou nesta terça-feira (18), por unanimidade, a indicação do presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), como pré-candidato a vice-presidente na chapa da petista Dilma Rousseff.
A confirmação oficial de Temer como vice será feita no dia 12 de junho, na Convenção Nacional pemedebista.
"Fico orgulhoso do partido. O partido resolveu me indicar. É claro que eu fico muito entusiasmado com essa hipótese. Mas que entusiasmado, mas com muita cautela.
Estamos com toda a cautela nessa questão, vamos unir o PMDB para levar a uma campanha naturalmente vitoriosa", afirmou Temer ao término da reunião, confirmando que começará a viajar com a pré-candidata petista para fortalecer a campanha.
"Eu pretendo naturalmente (fortalecer a campanha). Mais do que pretender, é necessário em campanha que o vice-presidente viaje por todo o País.
Vou começar algumas viagens agora, mas claro que intensificação dessas viagens se dará após a aliança formalmente estabelecida no dia 12 de junho", completou.
De perfil mais discreto, Temer afirmou que, se a chapa sair vitoriosa nas eleições de outubro, atuará de forma sóbria e "nos limites da Constituição". "Serei um vice nos limites da Constituição.
Quando ocupo um cargo eu cumpro a tarefa constitucional. Serei extremamente discreto, como convém a um vice", declarou o parlamentar.
"Aprovamos por unanimidade a indicação do deputado Michel Temer para compor a chapa de vice da ministra Dilma.
O presidente Michel Temer é praticamente uma unanimidade. Existem muito poucas vozes dissonantes. A decisão foi unânime na Executiva.
Ele representa a unidade no PMDB e vai representar todos nós na chapa da ministra Dilma Rousseff", disse o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RO).
domingo, 16 de maio de 2010
Dilma passa Serra nas intenções de voto, segundo pesquisa Vox Populi
Pesquisa Vox Populi mostra Dilma com 38% e Serra com 35%
Do UOL Eleições
Em São Paulo
Pesquisa do instituto Vox Populi, divulgada neste sábado (15) no Jornal da Band, mostra a pré-candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, com 38% das intenções de voto, contra 35% do tucano José Serra. Embora dentro da margem de erro, que é de 2,2 pontos percentuais para cima ou para baixo, esta é a primeira vez em que Dilma aparece à frente de Serra.
Blog do Fernando Rodrigues
Na pesquisa anterior do Vox Populi, divulgada em 3 de abril, o presidenciável do PSDB tinha 34%, contra 31% da pré-candidata do PT. Marina Silva (PV) aparece agora com 8%, contra 5% registrados no levantamento anterior. Votos brancos e nulos ficaram com 8%, enquanto 11% dos entrevistados se disseram indecisos.
Em uma projeção de segundo turno, Dilma tem 40%, contra 38% de Serra. Votos brancos e nulos ficaram com 9% no segundo turno, enquanto 13% dos entrevistados ainda não escolheram candidato. Segundo o Vox Populi, 75% das pessoas disseram conhecer bem o pré-candidato José Serra, enquanto 56% afirmaram o mesmo de Dilma e 33%, de Marina.
Foram entrevistadas 2.000 pessoas entre os dias 8 e 13 de maio. A pesquisa foi registrada no TSE com o número 11.266/2010.
Do UOL Eleições
Em São Paulo
Pesquisa do instituto Vox Populi, divulgada neste sábado (15) no Jornal da Band, mostra a pré-candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, com 38% das intenções de voto, contra 35% do tucano José Serra. Embora dentro da margem de erro, que é de 2,2 pontos percentuais para cima ou para baixo, esta é a primeira vez em que Dilma aparece à frente de Serra.
Blog do Fernando Rodrigues
Na pesquisa anterior do Vox Populi, divulgada em 3 de abril, o presidenciável do PSDB tinha 34%, contra 31% da pré-candidata do PT. Marina Silva (PV) aparece agora com 8%, contra 5% registrados no levantamento anterior. Votos brancos e nulos ficaram com 8%, enquanto 11% dos entrevistados se disseram indecisos.
Em uma projeção de segundo turno, Dilma tem 40%, contra 38% de Serra. Votos brancos e nulos ficaram com 9% no segundo turno, enquanto 13% dos entrevistados ainda não escolheram candidato. Segundo o Vox Populi, 75% das pessoas disseram conhecer bem o pré-candidato José Serra, enquanto 56% afirmaram o mesmo de Dilma e 33%, de Marina.
Foram entrevistadas 2.000 pessoas entre os dias 8 e 13 de maio. A pesquisa foi registrada no TSE com o número 11.266/2010.
sábado, 15 de maio de 2010
Aécio sinaliza que aceita ser vice de Serra
Congresso em Foco
O ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves roubou a cena neste sábado (10) no encontro nacional do PSDB, que lançou a pré-candidatura para a Presidência da República do ex-governador de São Paulo José Serra. Em discurso inflamado e muito aplaudido, Aécio admitiu que, se o partido o indicar, ele poderá ser vice de Serra. O mineiro preferiu falar nas entrelinhas e disse que estará com Serra “onde quer que seja convocado”.
“Ninguém tem proposta melhor para este país do que José Serra. E a seu lado estarei, onde quer que eu seja convocado. No momento em que, no final do ano passado, declarei-me não mais candidato do PSDB, eu dei o primeiro sinal claro de que estaria a seu lado, governador José Serra, porque acima de projetos pessoais, por mais legítimo que seja, está o interesse de construir um Brasil diferente”, disse Aécio, enquanto a multidão gritava “vice, vice”.
O discurso de Aécio antecedeu ao de Serra. Enquanto o pré-candidato a presidente adotou o tom conciliador do “não aceito o nós contra eles”, o ex-governador mineiro preferiu enfatizar que o PT, principal partido com o qual os tucanos vão disputar a Presidência, sempre colocou o “projeto partidário” acima dos interesses da nação.
“O PSDB e seus aliados estão sim preparados para debater sobre o futuro, mas se quiserem também vamos debater sobre o passado, porque não há nada que nos envergonhe. Ao contrário do que muitos querem me fazer crer, o Brasil não foi descoberto em 2003. Se o Brasil é hoje um país melhor hoje, foi porque em 1985, todos que estamos aqui estivemos ao lado de Tancredo Neves. Eles não. A ele, negaram o seu voto, porque o projeto para eles sempre foi o projeto partidário”, alfinetou Aécio.
Arrogância
Em seu discurso, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também aproveitou o momento para fazer duras críticas ao governo do PT, à pré-candidata Dilma Rousseff e ao próprio presidente Lula. Sem citar nomes, o ex-presidente tucano disse que “o Brasil cansou de uma certa arrogância, que o Brasil cansou de uma autoconfiança ilimitada”.
“O Brasil cansou de quem despreza todo mundo, de quem desrespeita a lei. O Brasil quer ver o malandro que roubou na cadeia. O Brasil cansou de ver pessoas responsáveis passando a mal na cabeça de todo mundo como se fosse generosidade, quando na verdade é um incentivo ao desrespeito à lei”, disse Fernando Henrique.
O ex-presidente do PSDB falou também que Serra saberá reconhecer o que foi feito pelos governos do passado e pelo governo Lula, porque o partido e seus aliados não são “daqueles que cospem no prato”. De olho no eleitorado do Bolsa Família, Fernando Henrique reforçou que o governo tucano dará “quantas bolsas sejam necessárias para dar condições à população”.
“A história é um processo. Porque não dizer que o tijolo que está bem feito, vai ficar aí? Vamos colocar outros tijolos e quantas bolsas que sejam necessárias para dar condições à população”, disse. “Nós vamos querer um Brasil que, ao olhar para o passado, o difama? Ou que, no presente, transforma tudo em marketing? Ou um Brasil que construa o futuro? Só se pode entregar um país como o Brasil a quem tem qualidade de liderança e essas qualidades não são natas”, declarou o ex-presidente.
O lançamento da pré-candidatura de Serra também contou com os discursos dos presidentes do PPS, Roberto Freire (PE), e do DEM, Rodrigo Maia (RJ). Os dois alinharam os discursos ao do presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), em críticas ao governo Lula. Roberto Freire disse que “o país exige mudanças”, mas que o governo Lula “não tem a ousadia da mudança”. Rodrigo Maia disse que Lula “governou para administrar a pobreza, e não para superar a pobreza”.
O ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves roubou a cena neste sábado (10) no encontro nacional do PSDB, que lançou a pré-candidatura para a Presidência da República do ex-governador de São Paulo José Serra. Em discurso inflamado e muito aplaudido, Aécio admitiu que, se o partido o indicar, ele poderá ser vice de Serra. O mineiro preferiu falar nas entrelinhas e disse que estará com Serra “onde quer que seja convocado”.
“Ninguém tem proposta melhor para este país do que José Serra. E a seu lado estarei, onde quer que eu seja convocado. No momento em que, no final do ano passado, declarei-me não mais candidato do PSDB, eu dei o primeiro sinal claro de que estaria a seu lado, governador José Serra, porque acima de projetos pessoais, por mais legítimo que seja, está o interesse de construir um Brasil diferente”, disse Aécio, enquanto a multidão gritava “vice, vice”.
O discurso de Aécio antecedeu ao de Serra. Enquanto o pré-candidato a presidente adotou o tom conciliador do “não aceito o nós contra eles”, o ex-governador mineiro preferiu enfatizar que o PT, principal partido com o qual os tucanos vão disputar a Presidência, sempre colocou o “projeto partidário” acima dos interesses da nação.
“O PSDB e seus aliados estão sim preparados para debater sobre o futuro, mas se quiserem também vamos debater sobre o passado, porque não há nada que nos envergonhe. Ao contrário do que muitos querem me fazer crer, o Brasil não foi descoberto em 2003. Se o Brasil é hoje um país melhor hoje, foi porque em 1985, todos que estamos aqui estivemos ao lado de Tancredo Neves. Eles não. A ele, negaram o seu voto, porque o projeto para eles sempre foi o projeto partidário”, alfinetou Aécio.
Arrogância
Em seu discurso, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também aproveitou o momento para fazer duras críticas ao governo do PT, à pré-candidata Dilma Rousseff e ao próprio presidente Lula. Sem citar nomes, o ex-presidente tucano disse que “o Brasil cansou de uma certa arrogância, que o Brasil cansou de uma autoconfiança ilimitada”.
“O Brasil cansou de quem despreza todo mundo, de quem desrespeita a lei. O Brasil quer ver o malandro que roubou na cadeia. O Brasil cansou de ver pessoas responsáveis passando a mal na cabeça de todo mundo como se fosse generosidade, quando na verdade é um incentivo ao desrespeito à lei”, disse Fernando Henrique.
O ex-presidente do PSDB falou também que Serra saberá reconhecer o que foi feito pelos governos do passado e pelo governo Lula, porque o partido e seus aliados não são “daqueles que cospem no prato”. De olho no eleitorado do Bolsa Família, Fernando Henrique reforçou que o governo tucano dará “quantas bolsas sejam necessárias para dar condições à população”.
“A história é um processo. Porque não dizer que o tijolo que está bem feito, vai ficar aí? Vamos colocar outros tijolos e quantas bolsas que sejam necessárias para dar condições à população”, disse. “Nós vamos querer um Brasil que, ao olhar para o passado, o difama? Ou que, no presente, transforma tudo em marketing? Ou um Brasil que construa o futuro? Só se pode entregar um país como o Brasil a quem tem qualidade de liderança e essas qualidades não são natas”, declarou o ex-presidente.
O lançamento da pré-candidatura de Serra também contou com os discursos dos presidentes do PPS, Roberto Freire (PE), e do DEM, Rodrigo Maia (RJ). Os dois alinharam os discursos ao do presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), em críticas ao governo Lula. Roberto Freire disse que “o país exige mudanças”, mas que o governo Lula “não tem a ousadia da mudança”. Rodrigo Maia disse que Lula “governou para administrar a pobreza, e não para superar a pobreza”.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Serra visita Recife e diz que Lula está acima do bem e do mal
Foto: Vanessa Carvalho Zoom
O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, visitou PE nesta quinta-feira
Da Redação
brasil@eband.com.br
Em visita a Recife, nesta quinta-feira, o pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está acima do bem e do mal e pediu para os jornalistas não fazerem comparações com o atual presidente.
Em tom de campanha, o pré-candidato prometeu ainda que, se for eleito, vai continuar algumas obras federais, como a obra de transposição do Rio São Francisco. Além disso, o tucano afirmou também que a Chesf continuará do jeito que está.
Ao ser perguntado sobre as razões que levariam o presidente Lula a prometer barrar o esvaziamento e não fazer nada na prática, Serra disse que isto acontece por conta do loteamento político da máquina pública. “Ele não quer perder votos”.
O presidenciável voltou a defender a criação do Ministério da Segurança. “Vou botar o governo no combate às drogas e ao crime organizado”, afirmou ao Jornal do Comércio local, citando que, em São Paulo, a taxa de homicídios caiu 70%.
Ele explicou que não vive fazendo propaganda dos resultados na segurança porque respeita as famílias que perderam vítimas e o grande número de pessoas que ainda vive preocupada com a segurança. “O governo federal coloca a questão nas mãos dos Estados, mas a função do governo é garantir a vida”, afirmou.
Redação: Marielly Campos
segunda-feira, 10 de maio de 2010
O DEM não indicará o vice de Serra: a vaga está entre Itamar Franco (PPS) e o senador Francisco Dornelles (PP)
O título destas postagem é a transcrição do último parágrafo do Resumo de Notícias do Jornal do Brasil, publicado hoje, cujo teor é o seguinte:
"Manchete: "Não vejo como o PT perder a eleição"
Em entrevista ao jornal espanhol El País, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi categórico quanto ao que espera das eleições.
"Ganhe quem ganhar, ninguém fará disparate. O povo quer seguir caminhando e não voltar para trás.
Mas não vejo a possibilidade de perdemos", afirmou, rejeitando um "lulismo" quanto ao mérito numa eventual vitória de Dilma Rousseff (PT).
O ex-presidente Fernando Collor disputará o governo de Alagoas e vai apoiar Dilma, embora o PTB esteja com o candidato do PSDB, José Serra.
O DEM não indicará o vice de Serra: a vaga está entre Itamar Franco (PPS) e o senador Francisco Dornelles (PP).
(págs. 1, País e Informe JB A4)
A noticia correspondente ao título desta postagem confirma a hipótese, formulada por este blogueiro, em absoluta primeira mão, há mais de seis meses, como comprova nosso comentário, publicado no Blog "A GARRAFA: Jornal online em Lambari (Painel do Paim)", na segunda-feira, 26 de outubro de 2009. sob título:
EX-PRESIDENTE ITAMAR FRANCO NÃO É "CARTA FORA DO BARALHO SUCESSÓRIO", como se comprova, ao acessar a postagem original, através do seguinte LINJK:
http://agarrafalambari.blogspot.com/2009/10/ex-presidente-itamar-franco-nao-e-carta.html
e que se acha transcrita a seguir:
Edson Paim escreveu:
Como na lenda do Fenix, pássaro mitológico do Egito, na antiguidade clássica, segundo relatos de Heródoto e Plutarco, resurgia das suas próprias cinzas, Itamar Franco que, como vice de Collor foi guindado à Presidência da República, agora, reaparece repentinamente, como vice-presidente do PPS e defensor da candidatura de Aécio Neves, Governador de Minas e neto de Tancredo Neves, para complicar, mais ainda, o jogo sucessório presidencial.
Três partidos que disputam, hoje, o espólio da UDN: o PPS (ex-Partido Comunista Brasileiro - PCB) e que forma com o DEM a ala direita da política brasileira, tendo ao seu lado, o PSDB (pseudo democracia social brasileira), capitaneado pelo neo-liberal FHC, acrescidos do PMDB de alguns estados, os quais farão, nas próximas eleições, o contraponto ao bloco governista, constituído por um elenco de partidos, tendo à frente o PT e o PMDB "chapa branca", possuindo uma candidata oficial, a ministra Dilma Roussef e um candidato "estepe", Ciro Gomes, destinado a ser a "tábua de salvação", no caso de Dilma não decolar.
Neste cenário, surge uma "trinca" de atores: Itamar Franco, Aécio Neves e o ex-deputado federal Roberto Freire (PE) que foi reconduzido à Presidência do PPS, os quais representam três importantes "trunfos" que poderão ter atuação decisiva na definição do quadro sucessório, tanto mais que Itamar que apoia e aposta na candidatura de Aécio, mas é um possível candidato a Vice-Presidente, na chapa de José Serra, o que seria inviável no caso da candidatura de Aécio, por serem ambos do mesmo estado - Minas Gerais e, pelo mesmo motivo, Michel Temer ou Orestes Quércia não poderiam ser vice de Serra.
Se política é como nuvens, como já dizia Benedito Valadores, uma "raposa felpuda", da maior escola de política que o país ja teve, o PSD mineiro, a coisa se complica quando entra em cena o ex-prefeito de Juiz de Fora, ex-governador do estado montanhês e ex-Presidente da República, Itamar Franco, tradicional militante da UDN mineira e principal responsável pela candidatura de FHC, que ao introduzir e se beneficiar do casuismo do segundo mandato, frustrou a candidatura de Itamar, motivo pelo qual ele pode se transformar numa "pedra no sapato" de José Serra, o principal pupilo do criador do segundo mandato, a menos que venha a ser guindado como companheiro de chapa do governador de São Paulo.
Como o DEM não reivindica a vice na chapa da oposição, aumenta a chance do PPS, de Roberto Freire, "emplacar" Itamar Franco, nessa vaga, reditando a política "café com leite", formada pelos dois maiores colégios eleitorais da federação, vigente antes da revolução de 1930, complicando, assim, a vida de Lula e de sua pupila Dilma e, forçando o presidente e a banda governista do PMDB a lançar, como vice, o Ministro das Comunicações, Hélio Costa, do PMDB mineiro, em detrimento da candidatura do paulista, Michel Temer, até agora, considerada como a mais provável.
Pior que isto, para a candidata situacionista, só mesmo se, diante da indecisão de Serra, prevalecer o lançamento de Aécio Neves, mais competitivo que o governador paulista e representando o "novo", sem o estigma de perdedor e sem os "ranços" de continuismo da era FHC, impedindo, destarte, uma disputa plebiscitária como é desejo do patrocinador da candidatura da Ministra Dilma.
http://agarrafalambari.blogspot.com/2009/10/ex-presidente-itamar-franco-nao-e-carta.html
"Manchete: "Não vejo como o PT perder a eleição"
Em entrevista ao jornal espanhol El País, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi categórico quanto ao que espera das eleições.
"Ganhe quem ganhar, ninguém fará disparate. O povo quer seguir caminhando e não voltar para trás.
Mas não vejo a possibilidade de perdemos", afirmou, rejeitando um "lulismo" quanto ao mérito numa eventual vitória de Dilma Rousseff (PT).
O ex-presidente Fernando Collor disputará o governo de Alagoas e vai apoiar Dilma, embora o PTB esteja com o candidato do PSDB, José Serra.
O DEM não indicará o vice de Serra: a vaga está entre Itamar Franco (PPS) e o senador Francisco Dornelles (PP).
(págs. 1, País e Informe JB A4)
A noticia correspondente ao título desta postagem confirma a hipótese, formulada por este blogueiro, em absoluta primeira mão, há mais de seis meses, como comprova nosso comentário, publicado no Blog "A GARRAFA: Jornal online em Lambari (Painel do Paim)", na segunda-feira, 26 de outubro de 2009. sob título:
EX-PRESIDENTE ITAMAR FRANCO NÃO É "CARTA FORA DO BARALHO SUCESSÓRIO", como se comprova, ao acessar a postagem original, através do seguinte LINJK:
http://agarrafalambari.blogspot.com/2009/10/ex-presidente-itamar-franco-nao-e-carta.html
e que se acha transcrita a seguir:
Edson Paim escreveu:
Como na lenda do Fenix, pássaro mitológico do Egito, na antiguidade clássica, segundo relatos de Heródoto e Plutarco, resurgia das suas próprias cinzas, Itamar Franco que, como vice de Collor foi guindado à Presidência da República, agora, reaparece repentinamente, como vice-presidente do PPS e defensor da candidatura de Aécio Neves, Governador de Minas e neto de Tancredo Neves, para complicar, mais ainda, o jogo sucessório presidencial.
Três partidos que disputam, hoje, o espólio da UDN: o PPS (ex-Partido Comunista Brasileiro - PCB) e que forma com o DEM a ala direita da política brasileira, tendo ao seu lado, o PSDB (pseudo democracia social brasileira), capitaneado pelo neo-liberal FHC, acrescidos do PMDB de alguns estados, os quais farão, nas próximas eleições, o contraponto ao bloco governista, constituído por um elenco de partidos, tendo à frente o PT e o PMDB "chapa branca", possuindo uma candidata oficial, a ministra Dilma Roussef e um candidato "estepe", Ciro Gomes, destinado a ser a "tábua de salvação", no caso de Dilma não decolar.
Neste cenário, surge uma "trinca" de atores: Itamar Franco, Aécio Neves e o ex-deputado federal Roberto Freire (PE) que foi reconduzido à Presidência do PPS, os quais representam três importantes "trunfos" que poderão ter atuação decisiva na definição do quadro sucessório, tanto mais que Itamar que apoia e aposta na candidatura de Aécio, mas é um possível candidato a Vice-Presidente, na chapa de José Serra, o que seria inviável no caso da candidatura de Aécio, por serem ambos do mesmo estado - Minas Gerais e, pelo mesmo motivo, Michel Temer ou Orestes Quércia não poderiam ser vice de Serra.
Se política é como nuvens, como já dizia Benedito Valadores, uma "raposa felpuda", da maior escola de política que o país ja teve, o PSD mineiro, a coisa se complica quando entra em cena o ex-prefeito de Juiz de Fora, ex-governador do estado montanhês e ex-Presidente da República, Itamar Franco, tradicional militante da UDN mineira e principal responsável pela candidatura de FHC, que ao introduzir e se beneficiar do casuismo do segundo mandato, frustrou a candidatura de Itamar, motivo pelo qual ele pode se transformar numa "pedra no sapato" de José Serra, o principal pupilo do criador do segundo mandato, a menos que venha a ser guindado como companheiro de chapa do governador de São Paulo.
Como o DEM não reivindica a vice na chapa da oposição, aumenta a chance do PPS, de Roberto Freire, "emplacar" Itamar Franco, nessa vaga, reditando a política "café com leite", formada pelos dois maiores colégios eleitorais da federação, vigente antes da revolução de 1930, complicando, assim, a vida de Lula e de sua pupila Dilma e, forçando o presidente e a banda governista do PMDB a lançar, como vice, o Ministro das Comunicações, Hélio Costa, do PMDB mineiro, em detrimento da candidatura do paulista, Michel Temer, até agora, considerada como a mais provável.
Pior que isto, para a candidata situacionista, só mesmo se, diante da indecisão de Serra, prevalecer o lançamento de Aécio Neves, mais competitivo que o governador paulista e representando o "novo", sem o estigma de perdedor e sem os "ranços" de continuismo da era FHC, impedindo, destarte, uma disputa plebiscitária como é desejo do patrocinador da candidatura da Ministra Dilma.
http://agarrafalambari.blogspot.com/2009/10/ex-presidente-itamar-franco-nao-e-carta.html
sábado, 1 de maio de 2010
Dilma: governo FHC deixou 'reino das desigualdades'
Estadão
A pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, classificou hoje o Brasil deixado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) como o "reino das desigualdades". "Durante o governo de transição, tínhamos diante de nós um País cheio de problemas, um País que era o reino das desigualdades. Fizemos ali a passagem pelo deserto", afirmou, na abertura de um encontro do PT no centro da capital paulista.
Em discurso de mais de meia hora, Dilma criticou o antecessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Disse que o PT encontrou o País com uma "inflação descontrolada e de joelhos diante da sua dívida externa". Segundo a ex-ministra, o governo Lula foi responsável por controlar a inflação e retomar as rédeas da política externa. "Não deixamos que a inflação corroesse a renda do trabalhador. Este processo veio acompanhado de uma nova visão de mundo. O Brasil começou a se erguer sobre seus próprios pés", discursou, na abertura do Encontro Extraordinário dos Setoriais Nacional do PT, que reuniu cerca de 300 pessoas no Salão Nobre da Câmara Municipal.
A pré-candidata negou que o governo Lula tenha dado continuidade à política econômica de FHC e afirmou que a administração petista representou para o Brasil "uma nova era de prosperidade". "Vamos lutar pelo terceiro governo popular e democrático", pediu.
Dilma evocou o slogan de campanha do presidente Lula de 2002, "A esperança venceu o medo", e disse que nessas eleições a esperança ganha um novo significado. "Dentro da nossa esperança, há a certeza de que somos capazes de fazer. Porque nós fizemos."
Movimentos sociais
A ex-ministra também relembrou a ligação histórica entre o PT e os movimentos sociais e, numa crítica indireta ao adversário José Serra, pré-candidato tucano à Presidência, criticou o uso da violência contra manifestações organizadas pelos movimentos sociais.
"Democracia não é tratar o movimento social a cassetete, mas respeitá-lo. O papel dos movimentos sociais é ver se tudo está nos conformes", afirmou, referindo-se ao poder de fiscalização da sociedade sobre as ações governamentais.
A pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, classificou hoje o Brasil deixado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) como o "reino das desigualdades". "Durante o governo de transição, tínhamos diante de nós um País cheio de problemas, um País que era o reino das desigualdades. Fizemos ali a passagem pelo deserto", afirmou, na abertura de um encontro do PT no centro da capital paulista.
Em discurso de mais de meia hora, Dilma criticou o antecessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Disse que o PT encontrou o País com uma "inflação descontrolada e de joelhos diante da sua dívida externa". Segundo a ex-ministra, o governo Lula foi responsável por controlar a inflação e retomar as rédeas da política externa. "Não deixamos que a inflação corroesse a renda do trabalhador. Este processo veio acompanhado de uma nova visão de mundo. O Brasil começou a se erguer sobre seus próprios pés", discursou, na abertura do Encontro Extraordinário dos Setoriais Nacional do PT, que reuniu cerca de 300 pessoas no Salão Nobre da Câmara Municipal.
A pré-candidata negou que o governo Lula tenha dado continuidade à política econômica de FHC e afirmou que a administração petista representou para o Brasil "uma nova era de prosperidade". "Vamos lutar pelo terceiro governo popular e democrático", pediu.
Dilma evocou o slogan de campanha do presidente Lula de 2002, "A esperança venceu o medo", e disse que nessas eleições a esperança ganha um novo significado. "Dentro da nossa esperança, há a certeza de que somos capazes de fazer. Porque nós fizemos."
Movimentos sociais
A ex-ministra também relembrou a ligação histórica entre o PT e os movimentos sociais e, numa crítica indireta ao adversário José Serra, pré-candidato tucano à Presidência, criticou o uso da violência contra manifestações organizadas pelos movimentos sociais.
"Democracia não é tratar o movimento social a cassetete, mas respeitá-lo. O papel dos movimentos sociais é ver se tudo está nos conformes", afirmou, referindo-se ao poder de fiscalização da sociedade sobre as ações governamentais.
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Quem sou eu
- Blog do Paim
- Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.