quinta-feira, 13 de junho de 2013

Aécio e Eduardo Campos marcam um almoço

Josias de Souza
Os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) marcaram um almoço para o próximo dia 24, uma segunda-feira. Vão dividir o feijão com arroz num instante em que a conjuntura reforça a impressão de que o projeto de um se alimenta da pretensão do outro. Aécio precisa de Eduardo para empurrar a disputa de 2014 para o segundo turno. E vice-versa.
O repasto ocorrerá em Pernambuco. Aécio chegará ao Estado governado por Eduardo na véspera. Na noite de domingo (23), guiado pelo deputado Sérgio Guerra (PSDB-PE), Aécio desfilará seu figurino de candidato na festa de São João da cidade de Caruaru. O amigo Eduardo cogitou acompanhá-lo. Mas será o anfitrião de um jogo da Copa das Confederações no mesmo dia, em Recife.
De Pernambuco, Aécio voará para a cidade paraibana de Campina Grande, que disputa com Caruaru o título de maior São João do país. Ali, seu abre-alas será o ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), hoje senador. Com antecedência de mais de um ano, o antagonista tucano de Dilma já tem cara de candidato, discurso de candidato e, agora, cumpre agenda de candidato. Na era pós-FHC, o PSDB jamais descera ao asfalto com semelhante antecedência.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Joaquim Barbosa leva eleições para o 2º turno

10/6/2013 23:26
Por Miguel do Rosário, do blog O cafezinho - do Rio de Janeiro


Por Miguel do Rosário, do blog O cafezinho.
O Datafolha divulgou hoje a íntegra de seu relatório sobre o governo Dilma e intenção de votos em 2014. Como de praxe, eu elogio a iniciativa da instituição de tornar público, sempre alguns dias após a divulgação dos números , a sequência completa da pesquisa. O Ibope demora muito tempo para fazer a mesma coisa e o Vox Populi quase não o faz. Pesquisas eleitorais são um tema sensível numa democracia, porque influencia fortemente o jogo político e, portanto, é importante é que as instituições de pesquisa ajam com o máximo de transparência.
Dou razão às reclamações de que os petistas não deveriam protestar quando as pesquisas trazem números negativos para o governo se levam à sério quando os mesmos são bons. Só que acho a crítica pueril. É como pedir que torcedores do Flamengo apóiem os juízes que marcam pênalti contra seu time. E também porque o problema central não são os altos e baixos nas pesquisas e sim a constante insegurança se não há nenhuma mutreta. O Datafolha pode acertar numa hora e errar outra. As instituições de pesquisa podem manipular as expectativas e por isso é tão importante que haja pluralidade, e também elas sofrem com a concentração da mídia, porque esta tem o poder de prejudicar as empresas de pesquisa que não entrem no joguinho das famiglias.
Eu me sentiria mais à vontade se o universo das pesquisas eleitorais fosse melhor regulamentado, e que os tribunais eleitorais também fizessem apurações periódicas, as quais poderiam contar com a participação de personalidades acadêmicas.
Dito isto, analisemos os números do Datafolha, supondo que estão corretos e espelham de fato, a realidade política nacional. Publico os gráficos e alguns comentários abaixo de cada um.


A intenção de voto em Dilma despencou sete pontos em três meses. Possivelmente, o noticiário econômico foi a causa da mudança no quadro. Todos os concorrentes registraram algum tipo de melhora estatística, e o cenário com Joaquim Barbosa, onde a presidenta tem 49% dos votos válidos, leva as eleições para o segundo turno.
Não deixa de ser curioso, todavia, que o presidente do Supremo Tribunal Federal seja considerado candidato a presidente da República. Barbosa não tem protestado contra a inclusão de seu nome e quem cala consente. Portanto, ele alimenta rumores de que pode, sim, sair candidato, e como tal converte todas as suas frequentes declarações em lenha na fogueira eleitoral.
Continue a ler o post.

A coluna Panorama Político (11/6) do jornal O Globo (Ilimar Franco)


DESTAQUE DESTE BLOG:

O favorito
A intenção de voto no líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB), para o governo do Amazonas, oscila de 57% a 67%, segundo o Ibope. Para presidente: Dilma 72%; Marina Silva 14%; Aécio Neves 3%; e, Eduardo Campos 3%.
 
CONFIRA NO TEXTO COMPLETO:

 
A fatura do DEM
          A cúpula do DEM decidiu que a prioridade, em 2014, são as eleições estaduais. Somente após fechar as alianças regionais, buscando ampliar sua bancada no Congresso, e que tratará da disputa presidencial. A tendência é apoiar Aécio Neves, mas para entregar seu tempo de TV aos tucanos, uma ala do partido quer um vice do Nordeste. São nomes fortes seu presidente, José Agripino, e Paulo Souto.
Dor de cabeça para os tucanos
O PSDB está prestes a ter uma perda nas eleições presidenciais. A principal liderança do partido no Piauí, o ex-prefeito de Teresina Silvio Mendes está se transferindo para o PP para concorrer ao governo. O candidato ao Planalto do PSDB, senador Aécio Neves (MG), já foi comunicado da mudança pelo próprio Silvio, que hoje está em São Paulo para conversar com José Serra. O presidente do PP, senador Ciro Nogueira, maior liderança de seu partido no Estado, revela que a festa de filiação será em agosto e que “a presidente Dilma terá dois palanques aqui”. O outro será o do candidato do PT, o líder do partido no Senado, Wellington Dias.



O Brasil é nessa área uma vergonha. Um governo que investe R$ 10 bi por ano (transporte) dificilmente vai fazer qualquer coisa relevante

Raul Veloso
Economista, sobre a necessidade de investimentos em infraestrutura



Se protegendo do poder Executivo
Os líderes acertaram ontem com o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), que o voto será aberto para a cassação de mandatos. As votações dos vetos presidenciais e das eleições para a Mesa Diretora serão mantidas secretas.


Jogando junto
O presidente da França, François Holland, recebeu ontem o vice Michel Temer, o governador Geraldo Alckmin e o prefeito Fernando Haddad. Eles pediram apoio para que a Conferência da ONU para o Meio Ambiente, em 2020, seja em São Paulo. Holland elogiou: “É impossível, na França, unir vários partidos num projeto comum”.

O alerta
A variação na intenção de voto e no desempenho do governo, no Datafolha, foram recebidos com normalidade pela assessoria da presidente Dilma. Avaliam que ela serve para “evitar o salto alto” e que a oposição não tem muito para comemorar.


Redução de danos
O governo quer que a apresentação de "emendas aglutinativas", na votação de MPs, fique condicionada ao aval de líderes que representem 50% da Câmara ou do Senado. Na MP dos Portos, uma dessas emendas, que pode alterar todo o conteúdo de uma MP, foi apresentada pelo líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ).


Bola cheia
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, almoça sexta-feira com a presidente Dilma. Ao lado do ministro Aldo Rebelo, no domingo, ele almoça na cidade do Rio de Janeiro, com o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes.


O favorito
A intenção de voto no líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB), para o governo do Amazonas, oscila de 57% a 67%, segundo o Ibope. Para presidente: Dilma 72%; Marina Silva 14%; Aécio Neves 3%; e, Eduardo Campos 3%.


Protesto. Com a palavra o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA): “Desde fevereiro, que a Executiva Nacional do partido não se reúne”.

segunda-feira, 10 de junho de 2013


Dilma venceria as eleições no primeiro turno, afirma Datafolha

Pesquisa aponta a presidente como preferida de 51% dos brasileiros

 
A presidente Dilma Rousseff continua sendo a preferida dos brasilerios para as eleições presidenciais de 2014. Levantamento feito pelo Datafolha aponta que Dilma tem a preferencia de 51% dos brasileiros na corrida eleitoral e venceria as eleições logo no primeiro turno.



Em segundo lugar vem a ex-senadora Marina Silva, com 16% e em terceiro o senador Aécio Neves (PSDB) com 14%. O governador Eduardo Campos aparece na lanterna com apenas 6% das intenções de voto.
A presidente venceria as eleições tendo inclsuive como adversário o popular presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, que na pesquisa ficou com 8% das intenções de voto. Nessa simulação, com Barbosa, Dilma teria 56%. O desemepnho da presidente fica a frente de todos os possíveis candidatos à Presidência da República, mas o seu menor percentual foi verificado entre os eleitores que declararam ter ensino superior. Ainda assim, Dilma teria 34%, Marina ficaria com 29% e Aécio com 19%.
A pesquisa apontou ainda que, caso o ex-presidente Lula concorresse às eleições de 2014, teria um desempenho ainda melhor do que Dilma ficando com 55% das intenções de voto. Na intenção de voto espontânea, no entanto, sem que os candidatos sejam apresentados aos entrevsitados, Dilma fica na frente de Lula com 27% enquanto o ex-presidente teria apenas 6% dos votos. Ainda nesse levantamento, aparece o ex-prefeito de São Paulo e eterno candidato do PSDB à Presidência, José Serra com apenas 1%.

Tags: Aécio, Campos, Lula, Marina, pesquisa, serra, votos

Dilma venceria as eleições no primeiro turno, afirma Datafolha

Pesquisa aponta a presidente como preferida de 51% dos brasileiros

A presidente Dilma Rousseff continua sendo a preferida dos brasilerios para as eleições presidenciais de 2014. Levantamento feito pelo Datafolha aponta que Dilma tem a preferencia de 51% dos brasileiros na corrida eleitoral e venceria as eleições logo no primeiro turno. Em segundo lugar vem a ex-senadora Marina Silva, com 16% e em terceiro o senador Aécio Neves (PSDB) com 14%. O governador Eduardo Campos aparece na lanterna com apenas 6% das intenções de voto.



A presidente venceria as eleições tendo inclsuive como adversário o popular presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, que na pesquisa ficou com 8% das intenções de voto. Nessa simulação, com Barbosa, Dilma teria 56%. O desemepnho da presidente fica a frente de todos os possíveis candidatos à Presidência da República, mas o seu menor percentual foi verificado entre os eleitores que declararam ter ensino superior. Ainda assim, Dilma teria 34%, Marina ficaria com 29% e Aécio com 19%.
A pesquisa apontou ainda que, caso o ex-presidente Lula concorresse às eleições de 2014, teria um desempenho ainda melhor do que Dilma ficando com 55% das intenções de voto. Na intenção de voto espontânea, no entanto, sem que os candidatos sejam apresentados aos entrevsitados, Dilma fica na frente de Lula com 27% enquanto o ex-presidente teria apenas 6% dos votos. Ainda nesse levantamento, aparece o ex-prefeito de São Paulo e eterno candidato do PSDB à Presidência, José Serra com apenas 1%.

Tags: Aécio, Campos, Lula, Marina, pesquisa, serra, votos

domingo, 9 de junho de 2013

Com 51%, Dilma continua favorita na corrida eleitoral

Apesar da queda de popularidade, a presidente Dilma Rousseff continua sendo a favorita para vencer a eleição presidencial do ano que vem. No cenário mais provável da disputa, Dilma teria 51% das intenções totais de voto, segundo pesquisa Datafolha finalizada sexta-feira com 3.758 entrevistas.



São sete pontos a menos que o verificado no levantamento anterior, de março. Mas ainda assim é o suficiente para liquidar a eleição já no primeiro turno.
Em segundo lugar, com os mesmos 16% da última pesquisa, aparece a ex-senadora Marina Silva, atualmente engajada na criação de um novo partido político, a Rede Sustentabilidade.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi o único que cresceu em relação ao levantamento de março. Ele tem agora 14% das intenções de voto, quatro pontos a mais que na pesquisa anterior.
Aécio está tecnicamente empatado com Marina, já que a margem de erro do levantamento é de dois pontos.
Recém-eleito presidente do partido, o pré-candidato tucano foi beneficiado pela exposição intensiva de sua imagem na série recente de propagandas do PSDB no rádio e na televisão.
Nessas oportunidades, Aécio criticou o governo com muita ênfase na inflação, objeto de crescente preocupação da população, conforme a mesma pesquisa.
Em quarto lugar na pesquisa, com 6% das intenções de voto, aparece o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). O índice é mesmo obtido por ele no último levantamento.
RECORTES
O melhor desempenho de Dilma ocorre na região Nordeste do país, onde a presidente alcança 59% das intenções de voto.
O Nordeste é também a única região do país em que Campos obtém índice de dois dígitos na pesquisa, 12%.
Entre todos os recortes por renda, idade e escolaridade, o pior desempenho de Dilma está entre os eleitores que declaram ter ensino superior.
Se a disputa fosse feita só nesse grupo, a eleição seria bem mais apertada. Dilma continuaria vencendo, mas com 34%; Marina ficaria com 29%; Aécio, com 19%.
O Datafolha também fez simulações da disputa com os nomes do ex-presidente Lula e do atual presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa.
Lula, que sempre afirma não ter intenção de disputar em 2014, alcançaria mais votos que Dilma: 55%, em seu melhor cenário.
Já Barbosa, popular por ter presidido o julgamento do mensalão, teria 8%.
A pesquisa espontânea dá pistas sobre o grau de interesse dos eleitores a 1 ano e 4 meses do pleito. Quando o entrevistador pergunta pelo candidato preferido sem apresentar nomes de eventuais concorrentes, 50% dos eleitores dizem que ainda não sabem em quem votar.
Nesse tipo de apuração, Dilma é citada por 27% dos eleitores (eram 35% em março); Lula é mencionado por 6%; Aécio, por 4%.
Fonte: Folha On Line
Foto: Reprodução


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domingo, 2 de junho de 2013

Contra o PT, Marina Silva, Aécio e Campos ensaiam aproximaçãoir

Maria Lima (Email · Facebook · Twitter)
Publicado:
Atualizado:

Marina Silva, Aécio Neves e Eduardo Campos, possíveis candidatos à Presidência em 2014
Foto: O Globo / Montagem
Marina Silva, Aécio Neves e Eduardo Campos, possíveis candidatos à Presidência em 2014 O Globo / Montagem
BRASÍLIA - Adversários na corrida pelo Planalto em 2014, os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB), Marina Silva (Rede) e Eduardo Campos (PSB) estão agora, curiosamente, com os destinos entrelaçados. Sabem que só têm chance de vencer a presidente Dilma Rousseff, e o PT, se conseguirem levar a disputa para o segundo turno. Para que isso aconteça, Campos precisa garantir coligação com pelo menos um partido para ter tempo de TV. E Marina precisa criar e garantir tempo em horário nobre para seu partido, o Rede Sustentabilidade. Até que a campanha comece para valer, os três pré-candidatos estão conversando e traçando estratégias conjuntas, de ajuda mútua, para concretizar as candidaturas.


Sem chances de se coligar oficialmente com algum partido da base, Eduardo Campos vê no MD (ex-PPS) a chance mais concreta para viabilizar sua candidatura. A legenda, porém, tem um histórico de aliança com o PSDB. Mas dirigentes tucanos e o próprio Aécio já admitem, reservadamente, uma manobra que pode criar ambiente favorável para a ocorrência de segundo turno: no primeiro turno, o MD se aliaria a Campos, para lhe dar o tempo de TV. Mais tarde, quem fosse para o segundo turno aglutinaria forças.
Para o presidente do MD, deputado Roberto Freire, essa articulação já estaria mais ou menos estabelecida com Aécio e o PSDB. Ele diz ainda que seus partidários atuam na linha de frente para permitir a criação do partido de Marina Silva. Lideranças políticas do ex-PPS estão abrindo postos de coleta de assinaturas para o Rede em vários estados.
Freire avalia que a candidatura de Marina é fundamental para um segundo turno, e, depois de um confronto direto de toda a oposição, os três grupos políticos atuariam em coordenação contra a candidatura à reeleição de Dilma.
— Isso está mais ou menos entendido com o Aécio. Não podemos jogar todas as fichas numa candidatura única das oposições no primeiro turno. É preciso ver quem tem mais potencial de crescimento. Para chegar ao 2º turno, cada um desses três candidatos vai disputar como puder, vai ter controvérsias, mas com o trato de que o que chegar lá vai ter o apoio dos outros (candidatos) do campo oposicionista ao campo do PT, de Lula e de Dilma — afirma Roberto Freire.
‘Quem espalha vento colhe tempestade’
Em franco distanciamento do Palácio do Planalto, Eduardo Campos tem dito que, num eventual segundo turno, não há como apoiar a reeleição da presidente, apesar da pressão de governadores do PSB pela reedição da aliança com o PT. Por isso, os tucanos alimentam a expectativa de ter os socialistas no campo de oposição em um eventual segundo turno.
Nos últimos dias, Campos vem adotando, em conversas reservadas, um tom mais agressivo em relação ao governo. Diz que há autoritarismo na relação com o Congresso e artimanhas contábeis para driblar os resultados negativos na economia.
— Quem espalha vento colhe tempestade — tem dito Eduardo Campos a seus interlocutores, para mostrar o grau de descontentamento com a estratégia traçada pelo PT para estrangular sua eventual candidatura.
Para ter o segundo turno, Aécio e Campos, da mesma forma que Roberto Freire, consideram fundamental a criação do partido de Marina, por isso, entraram na disputa contra o governo para derrubar o projeto que inviabiliza a criação de novos partidos — se não conseguirem evitar a aprovação do projeto no Senado, vão ingressar com Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra a lei no STF.
— A solidariedade entre os três pré-candidatos se cristalizou com o “pacotaço de abril” do governo para impedir a criação do Rede. Eu avisei, da tribuna, que o PT estava criando problemas para eles no segundo turno. Que as sacanagens iriam deixar sequelas — afirmou o deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ), braço-direito de Marina.
Há 15 dias, Sirkis e Marina estiveram reunidos com Eduardo Campos, em Recife. O presidente do PSB chegou a assinar a lista de apoios do Rede para ajudar na coleta das assinaturas para a criação do partido em Pernambuco.
— Numa outra conversa, antes, o Eduardo reclamou muito das caneladas do governo — contou Sirkis.
Da Executiva do PSDB, o deputado Antonio Imbassahy (BA) diz que o governo persegue Marina e provoca uma aproximação dos três pré-candidatos.
— Já estão acontecendo conversas entre eles três. Essa atitude de hostilidade do governo, com seguidas manifestações de desconforto, dossiês, constrangimento de governadores do PSB, isso tudo está tendo como consequência uma aproximação do campo oposicionista.

sábado, 1 de junho de 2013

Palanques duplos podem ser a senha para armistício

31 de maio de 2013 | 22h 53
 
Bruno Boghossian e Julia Duailibi

Apesar das crises que se desenham em Estados como Bahia, Rio e Rio Grande do Sul, os peemedebistas manobram para salvar a aliança com o PT em outros locais – seja com a construção de uma candidatura única ou com a montagem de um palanque duplo na base da presidente Dilma Rousseff.
Onde houver disputas entre PT e PMDB, o objetivo é evitar que a divisão local "contamine" a reeleição de Dilma. "Eu vejo com naturalidade as disputas regionais, mas trabalhamos para que elas não contaminem a aliança presidencial e a própria base parlamentar do governo federal", diz o senador Romero Jucá (PMDB-RR), que pode disputar o governo de Roraima contra a petista Ângela Portela, em ambiente favorável para Dilma.
Em Minas, a tendência é que a aliança PT-PMDB seja mantida, em chapa encabeçada pelo ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento). O senador Clésio Andrade (PMDB-MG) defende candidatura própria do partido, com dois palanques para Dilma.
Em Goiás, há expectativa de apoio do PT ao candidato do PMDB, o ex-governador Iris Rezende, ou ao empresário José Batista Júnior, um dos donos do grupo JBS/Friboi. "O acordo no Estado foi o de apoiar o PT em 2012 em cidades como Goiânia e Anápolis em troca do apoio ao governo do Estado em 2014", declarou o deputado Sandro Mabel (PMDB-GO). Também em Mato Grosso a tendência é que a dobradinha seja reeditada. "A aliança está bem encaminhada pela cúpula dos dois partidos", disse o deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT).
No Maranhão, a situação está pacificada. "Faremos um palanque único para Dilma", disse o senador Lobão Filho (PMDB-MA). Peemedebistas também acreditam que Dilma terá espaço nos palanques da sigla no Acre, em Alagoas, no Amazonas e em Sergipe.

(ESTADÃO)


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Quem sou eu

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.