sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

RESUMO DOS JORNAIS DE HOJE, 31-01-2014 (SEXTA-FEIRA)
 
Correio Braziliense


Manchete: Quantos brasilienses ainda terão de morrer?
Com a foto do filho estampada na camiseta, Ana Cleide se despediu ontem de Leonardo Monteiro, 29 anos. Nas redes sociais, ela desabafou: "Mataram meu filho qdo (sic) chegava de um dia de trabalho. Como viver?”. O assassinato do rapaz comoveu Brasília, que assiste com revolta e apreensão à escalada do crime. A Operação Tartaruga, admitida abertamente por facções de PMs, aumenta a sensação de insegurança e o medo da população. O Distrito Federal registrou 73 mortes violentas este ano.

Águas Claras se mobiliza para protestar.

PMs e governo elevam o tom e radicalizam. (Págs. 1, 19 a 21 e Visão do Correio, 12)
TJ anula decisão sobre maconha recreativa
Tribunal revogou, a pedido do MPDF, absolvição dada por juiz a homem que levava 52 porções da droga para dentro da Papuda. (Págs. 1 e 25)
O mensaleiro de R$ 1 milhão
Condenado pelo STF à prisão e ao pagamento de multa de R$ 466,8 mil, Delúbio Soares arrecadou mais do que o dobro numa "vaquinha" pela internet, artifício usado pelo também petista José Genoino. E os outros detentos do processo não têm do que reclamar: seis dos oito integrantes do núcleo político conseguiram emprego e passam boa parte do dia fora da cadeia. (Págs. 1, 2 e 3)
Ingressos da Copa? Torcedor conseguiu 24 (Págs. 1 e Superesportes, capa)


Uruguai muda lei em busca de estrangeiros (Págs. 1 e 15)


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Estado de Minas


Manchete: 2013: O ano que não acabou
Protestos contra tarifas voltam às ruas de BH e interior.

O estopim das manifestações que sacudiram o país no ano passado levou as pessoas de volta às ruas ontem na capital. No fim da tarde, cerca de 120 jovens fecharam a Avenida Afonso Pena em frente à prefeitura (acima) contra o preço das passagens de ônibus. Eles reivindicam a redução da tarifa, devido ao cancelamento de taxa cobrada das concessionárias. À noite seguiram para a Estação Central do metrô dispostos a invadir pulando as catracas. Foram contidos pelo Batalhão de Choque da PM, que usou spray de pimenta, em meio a muito tumulto. Por volta das 21h, o grupo deixou a estação. Ninguém foi preso. Houve protesto contra aumento de passagens também em Uberaba, no Triângulo, onde a Praça Rui Barbosa foi ocupada pacificamente. No início da manhã, moradores da Vila Beatriz, em Contagem, interditaram a Via Expressa exigindo o fim de um depósito de lixo. O trânsito só foi liberado na hora do almoço. (Págs. 1 e 31 e o editorial 'reféns dos protestos'. (Pág 1 e 8)
Eleições em MG: PSDB e aliados definem chapa majoritária
Reunião com presidentes de 10 partidos da base com o governador Antonio Anastasia (PSDB) bateu o martelo da chapa, que só será anunciada dia 17. São dadas como certas as candidaturas de Pimenta da Veiga (PSDB) ao governo, com Dinis Pinheiro (PP) de vice, e o próprio Anastasia ao Senado, faltando apenas seu suplente. (Págs. 1 e 3)
Rolezinho: Big shopping obtém liminar vetando encontro amanhã
O centro de compras de Contagem recorreu à Justiça contra reunião marcada pela internet com mais de 500 confirmações. Quem insistir em participar estará sujeite a multa de R$ 10 mil. (Págs. 1 e 32)
Reformas: Três ministros assumem cargos na segunda-feira (Págs. 1 e 4)



Economia mineira: faturamento da indústria recua, mas desemprego cai (Págs. 1 e 10)


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Jornal do Commercio


Manchete: 2013 foi o ano dos empregos no País
Índice de desemprego ficou em 5,4% no ano passado, o menor em 11 anos. O Grande Recife, no entanto, fechou com taxa de desocupação média de 6,4%, segunda mais alta do Brasil. (Págs. 1 e Economia 5)
Obras do BRT vão começar na Boa Vista
Seis estações serão instaladas, a partir de amanhã, em caráter experimental. (Págs. 1 e Cidades 3)
Dilma toca mudanças no Ministério
Presidente libera auxiliares que serão candidatos. Casa Civil fica com Mercadante. (Págs. 1 e 5)
Marcação de consultas do Sassepe muda (Págs. 1 e Economia 1)


Estado banca R$ 43 milhões na Arena PE
Verba vai para estruturas móveis como área vip. MPPE diz ser dever da Fifa. (Págs. 1 e Economia 4)
Absolvição de traficante é anulada
TJDF reformou sentença que considerava maconha uma droga recreativa. (Págs. 1 e 7)
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Zero Hora


Manchete: Ônibus na capital: Greve suspensa após acordo
Aceita por comando do movimento, trégua de 12 dias será discutida hoje em assembleia. (Págs. 1 e 4 a 6,16 e 63)
Assistência: Extinto fundo para saúde de servidores
Apenas duas cidades ainda mantinham convênios com instituto. (Págs. 1 e 10)
Celular: Chance para reclamar de cobranças irregulares
De amanhã até o dia 20, operadoras terão de fazer mutirão para receber queixas. (Págs. 1 e 22)
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Brasil Econômico


Manchete: Governo sobe o tom da austeridade fiscal
Após a presidenta Dilma e o ministro Mantega darem sinais do foco no equilíbrio das contas públicas, agora foi a vez do secretário do Tesouro, Arno Augustin. Ontem ele garantiu que o resultado primário acumulado de novembro, dezembro e janeiro será o melhor da história. “Em 2014, teremos o mesmo cuidado: evitar situações de mais endividamento”, disse. (Págs. 1 e P6)
‘Chegada da Funai ao Centro-Oeste foi tardia’
Presidente interina da Fundação, Maria Augusta Assirati diz que a tentativa de levar para o Congresso a demarcação de terras é uma iniciativa dos ruralistas, que pode acabar no STF. (Págs. 1 e P3 a 5)
Bradesco e Santander esperam mais de 2014
O Bradesco fechou 2013 com lucro de R$ 12,2 bilhões, 6% acima do apurado no ano anterior. Já o Santander teve queda de 9,7%, com resultado de R$ 5,7 bilhões. Os dois tiveram em comum o menor retorno aos acionistas. (Págs. 1 e P18 e 19)
PME: Desemprego atinge o seu menor nível
Pesquisa do IBGE registrou em dezembro uma taxa de 4,3%, a menor da série histórica. No ano passado, a taxa média ficou em 5,4%, também a mais baixa desde março de 2002. (Págs. 1 e P7)

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

PSB e Rede ainda não afinaram aliança em metade dos Estados

 
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Três meses e meio após o anúncio da aliança nacional, os grupos políticos do governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) e da ex-senadora Marina Silva (Rede) ainda não acertaram um caminho conjunto em cerca de metade dos Estados do país.
Em alguns deles, como Minas Gerais e Paraná, são grandes as chances de PSB e Rede trilharem caminhos distintos no pleito de outubro.
No primeiro, os aliados de Campos negociam uma chapa conjunta com o PSDB, já que o principal nome do PSB no Estado, o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, é aliado de Aécio Neves, provável candidato tucano à Presidência da República.
A Rede local rejeita essa aproximação e chegou a divulgar nota defendendo ruptura com os tucanos, mas pressão do PSB nacional levou aliados de Marina a desautorizar os correligionários mineiros em segunda nota.
No Paraná, o partido de Campos tende a apoiar a reeleição do também tucano Beto Richa. A Rede negocia com o PV candidatura alternativa.
Outro local delicado é São Paulo, onde a pressão da ex-senadora deve levar o PSB a desistir do até então provável apoio à campanha à reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB).
PALANQUE PRÓPRIO
Um dos principais focos de desgaste é a determinação de Marina de pressionar por candidaturas próprias, como no Rio Grande do Sul, onde seus aliados defendem o nome de Beto Albuquerque, líder do PSB na Câmara. Só que o próprio deputado defende que o partido apoie a candidatura da senadora Ana Amélia (PP).
Apesar das trombadas, dirigentes dos dois grupos afirmam em público que os entendimentos caminham de forma tranquila.
"Acho absolutamente normal, em uma coligação nacional de dois ou mais partidos e em um país de dimensão continental e com 27 unidades, que haja dificuldades aqui e ali, mas nada que afete o essencial da coligação, que é a relação nacional", disse o secretário-geral do PSB, Carlos Siqueira.
O coordenador-executivo da Rede, Bazileu Margarido, ressalta que desde o início tanto Campos como Marina deixaram claro que, em um primeiro momento, a prioridade seria discutir os termos programáticos da aliança.
"O PSB vinha já com uma candidatura posta [a de Campos à Presidência] e em um grau avançado de discussão nos Estados. Obviamente que a coligação com Marina colocou novos desafios. E reconhecemos que o PSB está fazendo um esforço enorme de reposicionamento."
No lote de Estados em que Rede e PSB já acertaram um rumo consensual, destacam-se a Bahia (candidatura da senadora Lídice da Mata, com a ex-corregedora Nacional de Justiça Eliana Calmon para o Senado), Pernambuco (nome que Campos definir), Paraíba e Espírito Santo –nesses dois últimos os governadores do PSB tentarão a reeleição. 

Para ver melhor a situação do Estados, clique no seguinte Link:

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/01/1403046-psb-e-rede-ainda-nao-afinaram-alianca-em-metade-dos-estados.shtml


editoria de arte/Folhapress





 






terça-feira, 21 de janeiro de 2014

PSB vai lançar candidato de faz-de-conta para satisfazer Marina Silva

20/1/2014 13:15
Por Antonio Lassance - do Rio de Janeiro

Marina Silva
Marina Silva

Para engolir a vice de Eduardo Campos, Marina Silva terá que se contentar com uma candidatura de araque na emblemática disputa pelo Governo de São Paulo.
Marina Silva cobrou de Eduardo Campos um preço para ser sua vice na chapa presidencial: que o PSB lance candidato a governador em São Paulo, abortando o apoio que já estava acertado à reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB).
Ganhou, mas não levou. O PSB de São Paulo, sobre o qual Marina e sua Rede não têm qualquer peso, pretende lançar um candidato de araque.
Alckmin foi comunicado dessa decisão por um emissário do PSB cujo nome não foi revelado. Mas sabe-se que o emissário fez serviço completo, explicando ao governador qual é o plano. O partido não se coligará ao tucano no primeiro turno, mas já sinalizará que, em um eventual segundo turno, apoiará Alckmin.
O PSB se prepara para lançar uma candidatura que se confessa totalmente fajuta.
De pronto se admite fora de um eventual segundo turno e ansioso por apoiar o atual governador, assim que puder. Não se sabe ao certo, mas Alckmin só pode ter encerrado a conversa com um “muito obrigado”.

A intenção do PSB é arranjar um candidato a governador que não deve fazer sua própria campanha. Será um anticandidato. Tentará não roubar votos de Alckmin para também tentar contribuir ao máximo para diminuir as chances de segundo turno.
O episódio, até o momento, foi o que mais atritou a combinação entre o PSB de Eduardo Campos e a Rede, grupo de Marina Silva. De uma só vez, o PSB vai satisfazer e desmoralizar a Rede.
O PSB paulista é dominado pelos alckimistas e já tinha planos de ocupar a vice com o deputado federal Márcio França. Intenção frustrada, a ideia agora é ajudar Alckmin de outra maneira.
A primeira opção da Rede, Luiza Erundina, está praticamente descartada. A própria Erundina não quer. A alternativa de Ricardo Young, do PPS, deve ser barrada pelo próprio PPS de S. Paulo, dominado por Roberto Freire, devoto fervoroso do PSDB paulista.
De forma velada, há um veto do PSB à opção por Walter Feldman, ex-PSDB, obviamente não por sua relação com seu partido de origem – que mora no coração do PSB paulista -, e sim pela condição de Feldman como fiel escudeiro de Marina.
Se a convenção estadual do PSB, que deve ocorrer no período de 10 a 30 de junho, escolher o nome do deputado Márcio França ao governo de São Paulo, o PSB estará brincando que tem candidato.
França atuará como um pseudocandidato, mas será tratado pelos adversários como um candidato de mentirinha. Será uma enganação que jogará uma pá de cal na já ridicularizada pregação que Eduardo Campos e Marina Silva fazem por uma “nova política”.
Ainda é possível que consigam demover Márcio França dessa intenção e que apareça uma solução alternativa. Nem Márcio, nem Erundina, nem Young, nem Feldman. Alguém provavelmente menos conhecido que qualquer um dos quatro. Alckmin, mais uma vez, dirá “muito obrigado”.
Marina Silva deve saborear sua vitória antes que ela se evapore. Porém, como uma vitória de Pirro, vai lhe custar o alto preço de fazer sua Rede engolir a vice de Campos e de ter que fingir que tem candidato na emblemática disputa pelo Governo de São Paulo. Será então a hora, como dizia o poeta, de “fingir que é dor a dor que deveras sente”.
Antonio Lassance é doutor em Ciência Política.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Aécio negocia palanques estaduais com PMDB

 
Josias de Souza
O presidenciável tucano Aécio Neves negocia a formação de palanques com o PMDB em Estados onde o partido do vice-presidente Michel Temer não se entende com o PT. Em algumas praças as chances de celebração de acordos são efetivas. Os entendimentos estão mais avançados na Bahia e no Ceará.
No Ceará, Aécio arma um bote duplo. Além de colocar os pés num palanque cearense, ele tenta abrir caminho para a volta do correligionário Tasso Jereissati ao Senado. Para alcançar tais objetivos, trança o apoio do seu PSDB ao senador Eunício Oliveira, ex-ministro das Comunicações de Lula.
Atual líder do PMDB no Senado, Eunício disputará o governo cearense contra o candidato a ser indicado pelo governador Cid Gomes (Pros), com o provável apoio de Dilma Rousseff. Ele já conversou com Aécio. Voltará a procurá-lo após viagem de quatro dias aos EUA, para onde decola nesta segunda-feira (20).
Em privado, Eunício exibe dados de uma pesquisa que encomendou para consumo doméstico. Nesse levantamento, lidera a disputa pelo governo do Ceará com taxas que variam de 45% a 48% das intenções de voto, dependendo do cenário. Na corrida pela única vaga disponível no Senado, Tasso também aparece à frente com 45%.
O tucano Tasso tentara reeleger-se senador em 2010. Viu suas pretensões serem engolfadas pela onda Lula. De saída do Planalto, escorado em popularidade lunar, Lula empenhou-se para prover a Dilma um Senado menos hostil. Estavam em jogo na época duas cadeiras de senador por Estado. No Ceará, Lula ajudou a eleger José Pimentel (PT) e o próprio Eunício. Para o tucanato, a eventual volta de Tasso terá gosto de troco.
A situação da Bahia é mais conhecida. Ali, o PMDB deseja lançar a candidatura de Geddel Vieira Lima para tentar tirar do poder o PT do atual governador Jaques Wagner. Com as bênçãos de Aécio, Geddel tenta coligar-se ao PSDB e ao DEM do prefeito de Salvador ACM Neto. De resto, há negociações abertas em pelo menos mais quatro Estados.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

PMDB pode ‘abandonar barco’

Sem ser contemplada na reforma ministerial, sigla já fala em antecipar a convenção nacional
                                                                              
 B-G
Dilma Rousseff já avisou que precisa contemplar outros aliados
PUBLICADO EM 14/01/14 - 22h00
Brasília. A cúpula do PMDB – um dos partidos da base do governo Dilma Rousseff – está resgatando uma ideia antiga: antecipar do mês de junho para abril a convenção nacional que discutirá os caminhos da legenda nas eleições presidenciais deste ano. Isso aconteceu por causa da resistência da presidente Dilma Rousseff em dar mais um ministério para o PMDB.
 

Veja Também


Em fevereiro, a presidente começa a fazer a tão falada reforma ministerial visando as eleições de 2014. No entra e sai dos ministérios, cada partido quer garantir sua parte.
Na prática, a antecipação do calendário no PMDB guarda nada mais nada menos que uma ameaça velada: o risco de o partido deixar de fazer parte da base aliada do governo federal.
O Palácio do Planalto ainda vê o gesto como blefe e, ao menos agora, não acredita em uma saída drástica como essa. O partido tem hoje cinco ministérios (Minas e Energia, Previdência, Turismo, Agricultura e Secretaria de Aviação Civil) e quer ganhar mais um: a Integração Nacional.
Conversa. Em conversa preliminar na noite de anteontem com o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP), a presidente Dilma afirmou que precisa contemplar outros aliados, como PTB, PROS e PSD. O objetivo claro é evitar que estes partidos apoiem candidatos da oposição.
No encontro, a presidente disse que o PSD do ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, está sub-representado no governo federal, e que PTB e Pros ainda não tem cargos no primeiro escalão. Dilma e o vice-presidente Michel Temer ficaram de ter uma nova reunião.
Ao deixar o encontro com a presidente, Temer seguiu para sua residência oficial, onde encontrou-se com integrantes da cúpula do PMDB para comunicar a posição do Palácio do Planalto com relação à reforma ministerial.
Nos bastidores, vários integrantes começaram a ventilar a proposta de antecipar a convenção partidária. Essa foi uma alternativa negada sistematicamente pelo vice-presidente da República em dezembro, quando os mesmos rumores começaram a surgir.
No mês passado durante um encontro com jornalistas, Temer havia dito que, se o PMDB seguisse esse caminho, não haveria volta. À época, ele afirmou que a sigla não poderia antecipar a convenção, sair do governo, ser atendido e, então, fazer outra convenção para voltar. Ele também afirmou no mês passado que tal manobra poderia custar a vice-presidência ao PMDB, o que não seria vantajoso nem para o partido nem para ele.
REUNIÃO. O clima no PMDB não é dos melhores. Hoje à noite está prevista uma reunião da cúpula do partido para tentar fechar uma posição com relação ao governo.
Conhecido pelo apetite por cargos, a ameaça de saída do PMDB do governo vem sendo vista com ceticismo pelo Executivo. E é justamente com isso que a presidente Dilma conta.
O PMDB teria dificuldades para apoiar a campanha do governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República. Isso porque há resistência da ex-senadora Marina Silva em receber uma legenda tida, em sua maior parcela, como fisiológica.
Já com relação ao PSDB com a provável candidatura do senador Aécio Neves (MG), o ingresso do PMDB é visto como mais fácil. O rompimento, porém, é uma decisão difícil.
Recado. Na conversa com Temer, Dilma afirmou que tende a manter o Ministério das Cidades com o PP, pois não quer ver o aliado aproximando-se de algum dos dois principais adversários dela nas eleições. O objetivo é não perder apoio de legendas hoje na base do governo. Quanto mais partidos numa chapa, mais tempo de TV o candidato terá para fazer sua campanha. O cálculo de Dilma Rousseff é justamente esse: ampliar sua hegemonia para divulgar o seu programa de governo.
A lista
O PMDB ocupa hoje os seguintes ministérios no governo Dilma Rousseff:


1. Ministério das Minas e Energia
2. Ministério da Previdência Social
3. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
4. Ministério do Turismo
5. Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República (que tem status de ministério)

RESULTADO DA ELEIÇÃO PRESIDENCIAL DE 2010

Mesmo sem Norte e Nordeste, Dilma fica à frente de Serra
REGIÃO NORTE
      
ELEIÇÕES 2010 ACRE – PRESIDENTE DA REPÚBLICA
  1º TURNO2º TURNO
clasnome (partido)votos%votos%
EleitaDilma (PT)82.73323,92%96.96930,33%
 Marina Silva (PV)81.10223,45%  
2º TurnoJosé Serra (PSDB)180.25252,12%222.76669,67%
      
ELEIÇÕES 2010 AMAPÁ – PRESIDENTE DA REPÚBLICA
  1º TURNO2º TURNO
clasnome (partido)votos%votos%
EleitaDilma (PT)161.44347,38%198.64462,66%
 Marina Silva (PV)101.24329,71%  
2º TurnoJosé Serra (PSDB)72.77421,36%118.36037,43%
      
ELEIÇÕES 2010 AMAZONAS – PRESIDENTE DA REPÚBLICA
  1º TURNO2º TURNO
clasnome (partido)votos%votos%
EleitaDilma (PT)991.12864,98%1.141.60780,47%
 Marina Silva (PV)392.17025,71%  
2º TurnoJosé Serra (PSDB)129.1908,47%275.33319,42%
      
ELEIÇÕES 2010 PARÁ – PRESIDENTE DA REPÚBLICA
  1º TURNO2º TURNO
clasnome (partido)votos%votos%
EleitaDilma (PT)1.699.79947,93%1.791.44353,42%
 Marina Silva (PV)474.84113,39%  
2º TurnoJosé Serra (PSDB)1.336.88737,70%1.576.15446,58%
      
ELEIÇÕES 2010 RONDONIA – PRESIDENTE DA REPÚBLICA
  1º TURNO2º TURNO
clasnome (partido)votos%votos%
EleitaDilma (PT)321.71240,74%347.13847,37%
 Marina Silva (PV)100.31712,70%  
2º TurnoJosé Serra (PSDB)358.43545,39%385.73552,63%
      
ELEIÇÕES 2010 RORAIMA – PRESIDENTE DA REPÚBLICA
  1º TURNO2º TURNO
clasnome (partido)votos%votos%
EleitaDilma (PT)63.92728,72%71.09033,43%
 Marina Silva (PV)41.78418,77%  
2º TurnoJosé Serra (PSDB)113.60151,03%141.53966,57%
      
ELEIÇÕES 2010 TOCANTINS – PRESIDENTE DA REPÚBLICA
  1º TURNO2º TURNO
clasnome (partido)votos%votos%
EleitaDilma (PT)362.38350,98%391.27958,88%
 Marina Silva (PV)146.15120,56%  
2º TurnoJosé Serra (PSDB)198.97927,99%273.30641,12%
      
 2010 2º TURNODILMA%SERRA%
 ACRE96.96930,33%222.76669,67%
 AMAPÁ198.64462,66%118.36037,43%
 AMAZONAS1.141.60780,47%275.33319,42%
 PARÁ1.791.44353,42%1.576.15446,58%
 RONDONIA347.13847,37%385.73552,63%
 RORAIMA71.09033,43%141.53966,57%
 TOCANTINS391.27958,88%273.30641,12%
      
 REGIÃO NORTE4.038.170 2.993.193 
      
      
REGIÃO NORDESTE
      
ELEIÇÕES 2010 ALAGOAS – PRESIDENTE DA REPÚBLICA
  1º TURNO2º TURNO
clasnome (partido)votos%votos%
EleitaDilma (PT)709.84450,92%737.23653,63%
 Marina Silva (PV)160.38011,50%  
2º TurnoJosé Serra (PSDB)508.23236,46%637.36846,37%
      
ELEIÇÕES 2010 BAHIA – PRESIDENTE DA REPÚBLICA
  1º TURNO2º TURNO
clasnome (partido)votos%votos%
EleitaDilma (PT)4.188.09962,62%4.737.07970,85%
 Marina Silva (PV)1.052.67415,74%  
2º TurnoJosé Serra (PSDB)1.403.15320,98%1.948.58429,15%
      
ELEIÇÕES 2010 CEARÁ – PRESIDENTE DA REPÚBLICA
  1º TURNO2º TURNO
clasnome (partido)votos%votos%
EleitaDilma (PT)2.783.45166,30%3.288.57077,35%
 Marina Silva (PV)686.77016,36%  
2º TurnoJosé Serra (PSDB)686.89116,36%962.72922,65%
      
ELEIÇÕES 2010 MARANHÃO – PRESIDENTE DA REPÚBLICA
  1º TURNO2º TURNO
clasnome (partido)votos%votos%
EleitaDilma (PT)2.079.65070,65%2.294.14679,09%
 Marina Silva (PV)400.04813,59%  
2º TurnoJosé Serra (PSDB)444.14515,09%606.44920,91%
      
ELEIÇÕES 2010 PARAIBA – PRESIDENTE DA REPÚBLICA
  1º TURNO2º TURNO
clasnome (partido)votos%votos%
EleitaDilma (PT)1.031.18553,21%1.229.39161,55%
 Marina Silva (PV)341.91617,64%  
2º TurnoJosé Serra (PSDB)551.05328,43%767.91938,45%
      
ELEIÇÕES 2010 PERNAMBUCO – PRESIDENTE DA REPÚBLICA
  1º TURNO2º TURNO
clasnome (partido)votos%votos%
EleitaDilma (PT)2.748.75161,74%3.457.95375,65%
 Marina Silva (PV)903.65520,30%  
2º TurnoJosé Serra (PSDB)773.37417,37%1.113.23524,35%
      
ELEIÇÕES 2010 PIAUÍ  – PRESIDENTE DA REPÚBLICA
  1º TURNO2º TURNO
clasnome (partido)votos%votos%
EleitaDilma (PT)1.088.20567,09%1.112.38069,98%
 Marina Silva (PV)185.10711,41%  
2º TurnoJosé Serra (PSDB)339.44520,93%477.09230,02%
      
ELEIÇÕES 2010 RIO GRANDE DO NORTE – PRESIDENTE DA REPÚBLICA
  1º TURNO2º TURNO
clasnome (partido)votos%votos%
EleitaDilma (PT)846.41651,76%979.77259,54%
 Marina Silva (PV)313.36019,16%  
2º TurnoJosé Serra (PSDB)460.10728,14%665.72640,46%
      
ELEIÇÕES 2010 SERGIPE – PRESIDENTE DA REPÚBLICA
  1º TURNO2º TURNO
clasnome (partido)votos%votos%
EleitaDilma (PT)506.80247,67%568.86253,56%
 Marina Silva (PV)141.03313,26%  
2º TurnoJosé Serra (PSDB)404.58438,05%493.28046,44%
      
 2010 2º TURNODILMA%SERRA%
 ALAGOAS737.23653,63%637.36846,37%
 BAHIA4.737.07970,85%1.948.58429,15%
 CEARÁ3.288.57077,35%962.72922,65%
 MARANHÃO2.294.14679,09%606.44920,91%
 PARAÍBA1.229.39161,55%767.91938,45%
 PERNAMBUCO3.457.95375,65%1.113.23524,35%
 PIAUÍ1.112.38069,98%477.09230,02%
 RIO GRANDE DO NORTE979.77259,54%665.72640,46%
 SERGIPE568.86253,56%493.28046,44%
      
 REGIÃO NORDESTE18.405.389 7.672.382 
      
      
REGIÃO CENTRO OESTE
      
ELEIÇÕES 2010 DISTRITO FEDERAL – PRESIDENTE DA REPÚBLICA
  1º TURNO2º TURNO
clasnome (partido)votos%votos%
EleitaDilma (PT)462.44131,74%708.67452,81%
 Marina Silva (PV)611.36241,96%  
2º TurnoJosé Serra (PSDB)354.07024,30%633.29947,19%
      
ELEIÇÕES 2010 GOIAS – PRESIDENTE DA REPÚBLICA
  1º TURNO2º TURNO
clasnome (partido)votos%votos%
EleitaDilma (PT)1.301.98542,23%1.446.17849,25%
 Marina Silva (PV)529.69417,18%  
2º TurnoJosé Serra (PSDB)1.217.20339,48%1.490.36850,75%
      
ELEIÇÕES 2010 MATO GROSSO – PRESIDENTE DA REPÚBLICA
  1º TURNO2º TURNO
clasnome (partido)votos%votos%
EleitaDilma (PT)659.77142,94%729.74748,89%
 Marina Silva (PV)184.33912%  
2º TurnoJosé Serra (PSDB)678.61444,16%762.90551,11%
      
ELEIÇÕES 2010 MATO GROSSO DO SUL – PRESIDENTE DA REPÚBLICA
  1º TURNO2º TURNO
clasnome (partido)votos%votos%
EleitaDilma (PT)518.87739,86%555.28344,87%
 Marina Silva (PV)219.81216,88%  
2º TurnoJosé Serra (PSDB)551.29642,35%682.30555,13%
      
 2010 2º TURNODILMA%SERRA%
 DISTRITO FEDERAL708.67452,81%633.29947,19%
 GOIAS1.446.17849,25%1.490.36850,75%
 MATO GROSSO729.74748,89%762.90551,11%
 MATO GROSSO DO SUL555.28344,87%682.30555,13%
      
 REGIÃO CENTRO OESTE3.439.882 3.568.877 
      
      
REGIÃO SUDESTE
      
      
ELEIÇÕES 2010 ESPIRITO SANTO – PRESIDENTE DA REPÚBLICA
  1º TURNO2º TURNO
clasnome (partido)votos%votos%
EleitaDilma (PT)717.41737,25%924.04649,17%
 Marina Silva (PV)505.73426,26%  
2º TurnoJosé Serra (PSDB)682.59035,44%955.42350,83%
      
ELEIÇÕES 2010 MINAS GERAIS – PRESIDENTE DA REPÚBLICA
  1º TURNO2º TURNO
clasnome (partido)votos%votos%
EleitaDilma (PT)
5.067.399
46,98%
6.220.125
58,45%
 Marina Silva (PV)2.291.50221,25%  
2º TurnoJosé Serra (PSDB)
3.317.872
30,76%
4.422.294
41,55%
      
ELEIÇÕES 2010 RIO DE JANEIRO – PRESIDENTE DA REPÚBLICA
  1º TURNO2º TURNO
clasnome (partido)votos%votos%
EleitaDilma (PT)3.739.63243,76%
4.934.077
60,48%
 Marina Silva (PV)2.693.13031,52%  
2º TurnoJosé Serra (PSDB)
1.925.166
22,53%
3.223.891
39,52%
      
ELEIÇÕES 2010 SÃO PAULO – PRESIDENTE DA REPÚBLICA
  1º TURNO2º TURNO
clasnome (partido)votos%votos%
EleitaDilma (PT)
8.740.949
37,31%
10.462.447
45,95%
 Marina Silva (PV)
4.865.828
20,77%  
2º TurnoJosé Serra (PSDB)9.524.05040,66%
12.308.483
54,05%
      
 2010 2º TURNODILMA%SERRA%
 ESPIRITO SANTO924.04649,17%955.42350,83%
 MINAS GERAIS
6.220.125
58,45%
4.422.294
41,55%
 RIO DE JANEIRO
4.934.077
60,48%
3.223.891
39,52%
 SÃO PAULO
10.462.447
45,95%
12.308.483
54,05%
      
 REGIÃO SUDESTE22.540.695 20.910.091 
      
      
REGIÃO SUL
      
      
ELEIÇÕES 2010 MATO PARANÁ – PRESIDENTE DA REPÚBLICA
  1º TURNO2º TURNO
clasnome (partido)votos%votos%
EleitaDilma (PT)
2.311.239
38,94%
2.593.086
44,56%
 Marina Silva (PV)
944.402
15,91%  
2º TurnoJosé Serra (PSDB)
2.607.664
43,94%
3.226.216
55,44%
      
ELEIÇÕES 2010 RIO GRANDE DO SUL – PRESIDENTE DA REPÚBLICA
  1º TURNO2º TURNO
clasnome (partido)votos%votos%
EleitaDilma (PT)3.007.26346,95%
3.117.761
49,06%
 Marina Silva (PV)
725.580
11,33%  
2º TurnoJosé Serra (PSDB)2.600.38940,59%
3.237.207
50,94%
      
ELEIÇÕES 2010 SANTA CATARINA – PRESIDENTE DA REPÚBLICA
  1º TURNO2º TURNO
clasnome (partido)votos%votos%
EleitaDilma (PT)
1.402.566
38,71%
1.556.226
43,39%
 Marina Silva (PV)507.01713,99%  
2º TurnoJosé Serra (PSDB)1.658.16145,77%
2.030.135
56,61%
      
 2010 2º TURNODILMA%SERRA%
 PARNÁ
2.593.086
44,56%
3.226.216
55,44%
 RIO GRANDE DO SUL
3.117.761
49,06%
3.237.207
50,94%
 SANTA CATARINA
1.556.226
43,39%
2.030.135
56,61%
      
 REGIÃO SUL7.267.073 8.493.558 

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Quem sou eu

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.