FHC reconhece força eleitoral de Dilma, com Aécio em eventual 2º turno
22/9/2014 13:58
Por Redação - de São Paulo
Por Redação - de São Paulo
Em encontro com investidores internacionais, promovido em Nova York pelo banco JP Morgan, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sinalizou que nada estava perdido para o candidato de seu partido, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), e que a presença de Marina Silva (PSB) no segundo turno não está garantida. Sequer um segundo turno, nas eleições brasileiras, é ainda uma certeza matemática, conforme sinalizam institutos de pesquisa.
“Como se sabe, o DataCaf está para as eleições como o Institulo alemão GfK para medir audiência de TV”, escreveu o jornalista Paulo Henrique Amorim, recentemente, em seu blog. Com base neste levantamento, Dilma Rousseff do PT seria reeleita no primeiro turno. Contrariando as pesquisas do IBOPE, do Datafolha e de demais institutos de pesquisa.
Caso haja uma segunda eleição, nada garante que Marina estará na disputa. Na semana passada, o Datafolha mostrou que a distância entre ela e o tucano diminuiu para 13 pontos. Na mesma reunião, semana passada, FHC pediu cautela aos investidores quanto ao desempenho da presidenta Dilma Rousseff nas pesquisas sobre a disputa à Presidência:
– Não se iludam. A presidente Dilma Rousseff ainda pode vencer as eleições.
FHC afirmou que a força da máquina governista não pode ser desprezada. Hoje, a situação é de empate no segundo turno, com Dilma em vantagem no primeiro, segundo o Datafolha, mas uma nova pesquisa do Instituto Vox Populi, na noite desta segunda-feira, pode mostrar uma nova tendência nesse sentido.
Por conta nas possíveis alterações no cenário eleitoral brasileiro, as ações da Petrobras iniciaram esta segunda- feira com queda na faixa de 4%, à espera da pesquisa Vox Populi, que será divulgada hoje a noite no Jornal da Record, às 19h30. No mês, as ações da estatal já caíram mais de 15%. Novos rumores apontam para uma recuperação de Aécio Neves (PSDB) e uma queda de Marina Silva (PSB), enquanto Dilma Rousseff se manteria na dianteira das intenções de voto, de acordo com informações veiculadas em uma coluna na revista semanal de ultradireita Veja.
Além dos números do Vox Populi, à noite, o mercado aguarda a divulgação de uma série de pesquisas para as próximas sessões: Ibope, Sensus, MDA e Datafolha. As pesquisas eleitorais têm guiado o rumo da Bolsa desde meados de março: de lá pra cá, o Ibovespa saltou de 45 mil para até 62 mil pontos, ao mesmo tempo em que o cenário de provável reeleição de Dilma Rousseff (PT) deu lugar a uma acirrada disputa com a oposição. A reação “compradora” do mercado às quedas de Dilma nas pesquisas explica-se pela gestão do atual governo em defesa das conquistas sociais em importantes setores da economia – caso das elétricas, bancos e estatais. Por conta disso, esses três grupos têm sido os mais “sensíveis” na Bovespa às novidades sobre eleições.
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