Sigla também avalia nomes de Tasso e Marisa Serrano
Nem todos os tucanos estão convencidos da negativa do governador mineiro, Aécio Neves, em ocupar a vice na chapa encabeçada por José Serra para disputar a corrida presidencial. Uma ala do partido aposta que Aécio pode mudar de ideia até junho, prazo final para a composição. A prioridade agora, defendem, é o lançamento da candidatura de Serra à sucessão do presidente Lula, o que deverá ocorrer daqui a três semanas.
Serra fez o convite a Aécio - e ouviu a recusa - na madrugada de quarta-feira, em hotel de Brasília. "A definição do vice não é sangria desatada. Isso tem até 30 de junho para ser decidido", afirmou o deputado Jutahy Magalhães Júnior (PSDB-BA).
Partidários da chapa puro-sangue têm esperança que o mineiro faça uma reflexão sobre a vice e reconsidere o convite. "Temos de dar tranquilidade para o Aécio decidir. Não adianta pressioná-lo", disse o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ). Mas Aécio já teria confidenciado que sua negativa é definitiva. Hoje, o nome mais falado, caso Aécio não aceite a tarefa, é o do senador Tasso Jereissati (CE), por ele ser do Nordeste e ter trânsito junto ao empresariado. Outra hipótese é a senadora Marisa Serrano (MS), vice-presidente do PSDB.
Ontem, Serra sofreu o constrangimento de acompanhar os gritos de "Aécio presidente" na inauguração da Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, nova sede do governo mineiro - um suntuoso centro administrativo projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. A cerimônia reuniu 8 mil pessoas.
Serra chegou atrasado à concentração da comitiva. Tendo Aécio à frente, o grupo desceu a rampa do Palácio do Governo - prédio que vai abrigar o gabinete do governador mineiro, com 146 metros de vão livre, considerado o maior vão suspenso do mundo.
Foi quando foram ouvidos os gritos de "Aécio presidente", numa espécie de entrada triunfal do governador. Houve novo coro quando o mineiro preparava-se para discursar.
Aécio fez gestos pedindo que o público encerrasse a manifestação.
"O momento de uma eventual candidatura minha ao posto passou. Não será desta vez."
ANA PAULA SCINOCCA, EUGÊNIA LOPES, EDUARDO KATTAH E CHRISTIANE SAMARCO
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- Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.
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