Eleições: Dilma prevê universalização do ensino e expansão do Mais Médicos O programa de Dilma também busca o acesso à internet barata e de qualidade
Agência Brasil
Publicação: 16/07/2014 11:14 Atualização: 16/07/2014 11:34
Em busca do segundo
mandato, a presidenta Dilma Rousseff e seu partido, o PT, renovaram a
coligação com o PMDB, mantendo o atual vice-presidente Michel Temer na
chapa. Sete partidos fazem parte da coligação Com a Força do Povo: PDT,
PCdoB, PR, PP, PRB, PROS e PSD.
Mineira de Belo Horizonte, Dilma tem 66 anos e viveu grande parte de sua vida no Rio Grande do Sul, onde participou da criação do PDT, foi secretária municipal de Fazeda e estadual de Minas e Energia. Em Brasília, antes de chegar à Presidência da República, foi ministra de Minas e Energia (2003-2005) e da Casa Civil (2005-2010).
Durante o regime militar, Dilma integrou
organizações de esquerda, como o Comando de Libertação Nacional (Colina)
e a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Passou
quase três anos presa entre 1970 e 1972 e foi torturada nesse período
por órgãos da repressão. Foi casada durante mais de 30 anos com o
advogado Carlos Araújo, pai de sua única filha, Paula.
Além de enfatizar os avanços econômicos e sociais dos últimos 12 anos, o programa da coligação estabelece o chamado Novo Ciclo de Mudanças, que inclui propostas de estímulo à competitividade produtiva. Para isso, deve-se reduzir a burocracia estatal, com a modernização de sistemas e criação de cadastros únicos que exijam menos documentos de empresas e empreendedores. Outra meta é universalizar o Simples Nacional e concluir o processo de implantação da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim).
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Para melhorias na produtividade, a proposta prevê modernização do parque industrial brasileiro, melhoria no ambiente de negócios e maior capacitação das empresas com qualificação da mão de obra; simplificação tributária e manutenção e expansão de programas que exigem conteúdo local para fornecimento ao governo e estímulo ao conhecimento por meio da interação entre empresas, instituições de pesquisa e cientistas.
Na educação, o programa prevê, a partir de 2016, a universalização do ensino para todas as crianças a partir dos quatro anos de idade; ampliação da rede de educação integral para que atinja 20% da rede pública até 2018; criação do Pacto Nacional pela Melhoria do Ensino Médio e o oferecimento de 100 mil bolsas do Programa Ciência Sem Fronteiras até 2018, além de mudanças curriculares e na gestão das escolas. A meta inclui a valorização dos professores e a criação de 12 milhões de vagas para cursos técnicos até 2015.
Na Saúde, a candidata propõe expandir o Programa Mais Médicos, aumentar o número de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e universalizar a cobertura do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), atualmente está disponível para 73% da população.
O programa de Dilma prevê também a universalização do acesso à internet barata e de qualidade, o estímulo a parcerias público-privadas para obras de infraestrutura e mais 137 mil ligações de energia elétrica do Programa Luz para Todos até 2018.
Durante o regime militar, Dilma integrou organizações de esquerda |
Mineira de Belo Horizonte, Dilma tem 66 anos e viveu grande parte de sua vida no Rio Grande do Sul, onde participou da criação do PDT, foi secretária municipal de Fazeda e estadual de Minas e Energia. Em Brasília, antes de chegar à Presidência da República, foi ministra de Minas e Energia (2003-2005) e da Casa Civil (2005-2010).
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Além de enfatizar os avanços econômicos e sociais dos últimos 12 anos, o programa da coligação estabelece o chamado Novo Ciclo de Mudanças, que inclui propostas de estímulo à competitividade produtiva. Para isso, deve-se reduzir a burocracia estatal, com a modernização de sistemas e criação de cadastros únicos que exijam menos documentos de empresas e empreendedores. Outra meta é universalizar o Simples Nacional e concluir o processo de implantação da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim).
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Para melhorias na produtividade, a proposta prevê modernização do parque industrial brasileiro, melhoria no ambiente de negócios e maior capacitação das empresas com qualificação da mão de obra; simplificação tributária e manutenção e expansão de programas que exigem conteúdo local para fornecimento ao governo e estímulo ao conhecimento por meio da interação entre empresas, instituições de pesquisa e cientistas.
Na educação, o programa prevê, a partir de 2016, a universalização do ensino para todas as crianças a partir dos quatro anos de idade; ampliação da rede de educação integral para que atinja 20% da rede pública até 2018; criação do Pacto Nacional pela Melhoria do Ensino Médio e o oferecimento de 100 mil bolsas do Programa Ciência Sem Fronteiras até 2018, além de mudanças curriculares e na gestão das escolas. A meta inclui a valorização dos professores e a criação de 12 milhões de vagas para cursos técnicos até 2015.
Na Saúde, a candidata propõe expandir o Programa Mais Médicos, aumentar o número de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e universalizar a cobertura do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), atualmente está disponível para 73% da população.
O programa de Dilma prevê também a universalização do acesso à internet barata e de qualidade, o estímulo a parcerias público-privadas para obras de infraestrutura e mais 137 mil ligações de energia elétrica do Programa Luz para Todos até 2018.
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