sábado, 30 de agosto de 2014

Candidata à presidência, Marina Silva faz campanha na Rocinha

Jornal do Brasil
A candidata do PSB à presidência da República, Marina Silva, visitou hoje a comunidade da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A presidenciável chegou às 13h para cumprir a agenda eleitoral, mas devido a quantidade de pessoas, não conseguiu transitar pela favela e se retirou antes do previsto.
Ao chegar, Marina foi cercada pelos moradores, que queriam falar com a candidata. Ao lado do candidato a vice-presidência, Beto Albuquerque e dos deputados federais Miro Teixeira (PROS) e Romário (PSB), Marina conversou rapidamente com moradores e jornalistas. A candidata se disse surpresa com o tamanho da população local na Rocinha e também com a força do comércio na localidade.
Marina Silva foi cercada pelos moradores da Rocinha
Marina Silva foi cercada pelos moradores da Rocinha
Marina falou que seu primeiro compromisso é "tratar e respeitar as comunidades como elas merecem, em um esforço continuado para que segurança pública possa, de fato, resolver o problema da violência e questões importantes, como a qualidade da moradia das pessoas". A candidata prometeu "acesso aos serviços como saúde, segurança e habitação". Segundo Marina, "uma das formas de fazer isso é destinando recursos para que comunidades possam ser urbanizadas e para que pessoas possam ter regularização dos lugares onde moram. Nosso compromisso é tratar as comunidades com respeito ao seu território e à sua identidade cultural. Temos metas de aumentar em quatro milhões as moradia dentro do programa Minha Casa, Minha Vida".
Marina também comentou sua campanha e os resultados das recentes pesquisas eleitorais. "Quanto mais estrelas no céu, mais claro é o caminho. São legítimas todas as candidaturas. Estou mostrando que é  possível unir o Brasil em lugar da separação. A união, para que nosso país não entre na recessão, volte a crescer, controle a inflação", discursou.
Sobre a possibilidade de vencer do primeiro turno, a candidata foi sucinta: "ainda temos muito chão pela frente", disse. Depois, acrescentou: "queremos que esse movimento continue. É um movimento do cidadão que quer a mudança e que encontrou na minha candidatura e do Beto a expressão da mudança".
A presidenciável voltou a falar sobre o que chama de "polarização" entre o PT e o PSDB. "A sociedade brasileira não suporta mais isso. O PT e PSDB lutam entre si e não lutam pelo interesse da nação. Por isso queremos trabalhar com todas pessoas independentes de partido, que estejam comprometidas com agenda para o país". Marina disse ainda que tem "muita esperança no povo brasileiro e muita fé em Deus de que esse movimento cresça e o cidadão se sinta responsável, autor dessa vitória".
Sobre a polêmica exclusão do trecho sobre a legalização do casamento LGBT de seu plano de governo, Marina explicou que não se tratava de uma revisão, mas sim de um engano. Segundo ela, houve dois problemas do programa do PSB: em relação à energia nuclear e ao casamento gay. "Na parte de ciência e tecnologia foi incluída uma questão que não havia sido acordada entre eu e Eduardo. Na parte LGBT, o texto que foi para publicação foi o texto tal qual apresentado pela demanda dos movimentos sociais. Todos os movimentos apresentaram demanda, foram feitas mediações e se contemplou o quanto possível as propostas", esclareceu.
Ela afirmou que respeita o estado laico, a liberdade individual e a liberdade religiosa. "O estado laico é para defender os interesses de todos: de quem crê, de quem não crê e da condição social", ressaltou. Marina acrescentou que "o texto que foi publicado não é o texto que havia sido mediado. Foi apenas retornado o texto da mediação porque havia sido cometido o engano". Perguntada sobre de quem foi o engano, a candidata disse: "da própria coordenação da campanha. Na medida em que coordenadores fizeram revisão, reconheceram que foi problema no processo".
Depois de sair da Rocinha, Marina seguiu para o Centro da cidade, onde continuará a cumprir a agenda de campanha. Às 17h, ela se encontrará com jovens cariocas na Avenida Mem de Sá, na Lapa.
Tags: campanha, eleições2014, marina, psb, romário

Datafolha mostra Dilma e Marina empatadas com 34%; Aécio tem 15%

Na pesquisa anterior, divulgada dia 18, Dilma tinha 36% e Marina, 21%.
Na simulação de segundo turno, Marina atinge 50% e Dilma, 40%.

Do G1, em São Paulo
Pesquisa Datafolha sobre a corrida presidencial, divulgada nesta sexta-feira (29), indica uma situação de empate entre a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, e a ex-senadora Marina Silva, candidata do PSB. Cada uma aparece com 34% das intenções de voto. A seguir, vem o senador Aécio Neves (PSDB), com 15%. Na pesquisa anterior do Datafolha, divulgada no último dia 18, Dilma tinha 36%, Marina, 21% e Aécio, 20%.
Na simulação de segundo turno entre Dilma e Marina, a ex-senadora alcançou 50% contra 40% da presidente. Na pesquisa anterior, Marina tinha 47% e Dilma, 43%.
No levantamento desta sexta, Pastor Everaldo (PSC) obteve 2%. Os outros sete candidatos somados têm 1%. Segundo o levantamento, os que disseram votar branco ou nulo são 7%, mesmo percentual dos que não sabem em quem votar.
Veja os números do Datafolha para a pesquisa estimulada (em que uma cartela com a relação dos candidatos é apresentada ao entrevistado):
Dilma Rousseff (PT): 34%
Marina Silva (PSB): 34%
Aécio Neves (PSDB): 15%
Pastor Everaldo (PSC): 2%
José Maria (PSTU): 0% *
Eduardo Jorge (PV): 0% *
Luciana Genro (PSOL): 0% *
Rui Costa Pimenta (PCO): 0% *
Eymael (PSDC): 0% *
Levy Fidelix (PRTB): 0% *
Mauro Iasi (PCB): 0% *
- Brancos/nulos/nenhum: 7%
- Não sabe: 7%
(*) Os candidatos indicados com 0% são os que não atingiram 1% das intenções de voto; somados, os sete têm 1%.
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo". O Datafolha fez 2.874 entrevistas em 178 municípios nestas quinta (28) e sexta (29). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista.
A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00438/2014.
Espontânea
Na modalidade espontânea da pesquisa (em que o pesquisador somente pergunta ao entrevistado em quem ele pretende votar, sem apresentar a lista de candidatos), os resultados são os seguintes:
- Dilma Rousseff: 27%
- Marina Silva: 22%
- Aécio Neves: 10%
- Outras respostas: 3%
- Em branco/nulo/nenhum: 3%
- Não sabe: 32%
Segundo turno
Nas simulações de segundo turno, o Datafolha avaliou os seguintes cenários:
- Marina Silva: 50%
- Dilma Rousseff: 40%
- Brancos/nulos/nenhum: 7%
- Não sabe: 3%
- Dilma Roussef: 48%
- Aécio Neves: 40%
- Brancos/nulos/nenhum: 9%
- Não sabe: 4%
O Datafolha não realizou simulação de segundo turno entre Marina e Aécio.
Rejeição
A presidente Dilma tem a maior taxa de rejeição (percentual dos que disseram que não votam em um candidato de jeito nenhum). Nesse item da pesquisa, os entrevistados puderam escolher mais de um nome.
- Dilma Roussef: 35%
- Pastor Everaldo: 23%
- Aécio Neves: 22%
- Zé Maria: 18%
- Eymael: 17%
- Levy Fidelix: 17%
- Rui Costa Pimenta: 16%
- Luciana Genro: 15%
- Marina Silva: 15%
- Eduardo Jorge: 14%
- Mauro Iasi: 14%
Avaliação da presidente
A pesquisa mostra que a administração da presidente Dilma Rousseff tem a aprovação de 35% dos entrevistados – no levantamento anterior, eram 38%. O índice se refere aos entrevistados que classificaram o governo como "ótimo" ou "bom".
Os que julgam o governo "ruim" ou "péssimo" eram eram 23% e agora são 26%, segundo o Datafolha. Para 39%, o governo é "regular" – 38% no levantamento anterior.
- Ótimo/bom: 35%
- Regular: 39%
- Ruim/péssimo: 26%
- Não sabe: 1%
A nota média atribuída pelos entrevistados ao governo foi 5,9 – na pesquisa anterior, foi 6,0.
Pesquisa Datafolha presidente 29.08.2014 (VALE ESTA) (Foto: Editoria de Arte / G1)

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Ilimar Franco 29.8.2014 9h00m
Os estrategistas da campanha do PSDB entregaram os pontos. Os da presidente Dilma ainda têm um fio de esperança. Os especialistas em pesquisas consideram que Marina Silva está a um passo do Planalto. Explicam que Marina encarna o sentimento de junho de 2013, contra tudo que está aí. E que sua onda é consistente. Lembram que em 2010 ela se formou a uma semana do pleito. Agora, ela rebentou 40 dias antes.
O teto de Dilma e o piso de Aécio
A análise das pesquisas realizadas até aqui levam cientistas políticos a concluir que a presidente Dilma tem teto: 40%. Os atuais 34% são seu núcleo duro. Pesam contra ela: o cansaço com os 12 anos de PT, escândalos como o da Petrobras e o seu jeito de poucos amigos. Os dados mostram também que Aécio Neves não parou de cair. O PSDB tem informes, de pesquisas estaduais, que reforçam essa projeção. Isso ocorre, diz um analista, porque a rejeição ao PT é forte, mas há também um sentimento contra o PSDB. Por isso, Aécio não convencia como sujeito da mudança. Essa qualidade foi incorporada por Marina, que ainda tem a vantagem de ser muito conhecida.

“A eleição estava fria, sem emoção. As pessoas vibram com Marina. Elas sentem prazer em votar. Gente que não estava nem aí, agora vai às urnas”

Um cientista político,
especialista em pesquisas qualis e de intenção de voto

No gogó
Os petistas creem em uma vitória no segundo turno. Eles dizem que Marina Silva (PSB) não tem propostas concretas para enfrentar os dramas do país. Com a palavra um petista: “Como é que ela vai sustentar 25 minutos de propaganda na TV?”.


Enquadramento
O candidato do PT ao governo do Rio, Lindbergh Farias, já sabe que o partido não engole vê-lo pedindo votos ao lado de Marina Silva. Um dos mais próximos interlocutores de Marina explica: “Ele está com a Dilma. Nós somos contra palanques duplos". Políticos de vários partidos e estados querem se fantasiar de Marina para melhorar suas situações.

Ancorada em São Paulo
Integrante da direção do PT está impressionado com a força de Marina em São Paulo. A projeção do partido é a de que a presidente Dilma chegará aos 30%. No Ibope, ela tem 23%. Essa é a primeira eleição que os paulistas não têm seu candidato.

Rogai por nós
A campanha da presidente Dilma vai investir nos evangélicos, em sua maioria com Marina Silva. O presidente do PRB, Marco Pereira, da Universal, afirmou no Planalto, que não agrada o discurso de que a providência divina a salvou do acidente que matou Eduardo Campos. O tom messiânico desagradaria, porque ela não é Deus, nem Jesus.

Vacinada
Os marineiros acreditam que a firmeza de Marina Silva na entrevista para o “Jornal Nacional”, da TV Globo, e no debate da Band desconstruiu a imagem anterior de fragilidade. O objetivo foi demonstrar que ela tem pulso para governar.

Defesa integrada
O Brasil irá aderir à Cruz del Sur, uma missão de defesa da ONU para a América do Sul. Já fazem parte Argentina e Chile. A missão atua em ações humanitárias e eventuais necessidades de defesa. O Brasil irá contribuir com cerca de 350 homens.

O ex-ministro Ciro Gomes (Pros) costuma classificar os defensores do meio ambiente como fração verde e “clorofilática” da sociedade.

Ilimar Franco 28.8.2014 9h30m
Tucanos e petistas, segundo cientistas políticos, estão diante de um novo Lula: Marina Silva. Aecistas veem “um fenômeno psicossocial". Marqueteiros, da arquibancada, avaliam que Marina virou uma idealização. E, para derrubá-la, seria preciso “colocar o dedo na cara dela". No debate de anteontem, registram que “ninguém teve coragem" para o confronto. E apostam: o PT terá de sacar o velho Lula para enfrentar o novo Lula.
“Votar em Marina é adiar a crise. Não adianta substituir Dilma por uma aventura. Com o tempo, Marina não será mais essa imagem virtual”

Alberto Goldman
Coordenador da campanha de Aécio Neves em São Paulo

A cidadela tucana ameaçada
A reviravolta nas eleições presidenciais pode afetar um dos pilares do PSDB: o governo de Minas. Aécio Neves tinha a expectativa de tirar em Minas uma diferença de três milhões de votos sobre a presidente Dilma. Com Marina Silva, esse cenário virou fumaça. Pelo Ibope, Aécio tem 34%, Dilma 31% e Marina 20%. Esse empate técnico pode ter reflexos na disputa estadual. O petista Fernando Pimentel lidera com 37% contra o tucano Pimenta da Veiga, 23%. Aécio contava com uma goleada em Minas para alavancar seu candidato. Agora, o embate deve ficar no terreno da comparação entre Pimentel e Pimenta. O drama é maior na eleição porque o tempo é curto.

O eleitor da mudança
Os tucanos estão se debatendo para ver como manter e recuperar os eleitores que foram para Marina Silva. A tarefa será mostrar, para quem quer mudança, que Aécio é mais competitivo que Marina para derrotar a presidente Dilma.


Missão cumprida
Especialistas consideram que Marina Silva cumpriu seus objetivos no debate da Band. Ela passou firmeza, superando a percepção de fragilidade. E fixou uma imagem de quem tem um raciocínio articulado. Elogiaram sua promessa de governar com todos, com pessoas de bem e de buscá-las onde estiverem. Seu alvo foi o eleitor farto com a polarização.

Fidelidade
O tucano Aécio Neves não titubeou no debate da Band. Provocado pela presidente Dilma defendeu o ex-presidente FH. “Me sinto lisonjeado quando ela (Dilma) me olha e enxerga o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso”, arrematou.

Garantir o território
O PT organiza neste fim de semana caminhadas em cidades com até 30 mil moradores para fidelizar eleitor mais simpático à sigla. Nelas, não há problemas como mobilidade, típicos de cidade grande. O roteiro já estava previsto, mas se tornou urgente. Pelo Ibope Dilma tem 43% contra 24% de Marina nas cidades com até 50 mil habitantes.

Os eleitores na mão
Se o TSE e o STF fizerem o que é de costume, o julgamento do candidato José Roberto Arruda (DF) não será concluído até as eleições. O TSE o declarou inelegível por ter sido condenado por improbidade administrativa pelo TJDF em julho.

O voto contra o tapetão
O deputado Alfredo Sirkis já recebeu dois votos no TSE mantendo seu mandato mesmo tendo deixado o PV para se filiar ao PSB. Os ministros acataram sua defesa, na qual sustenta que estava sendo perseguido em seu antigo partido.

Credibilidade. Pela pesquisa MDA/CNT, 73,8% dos entrevistados não acreditam na veracidade das informações que recebem pelas redes sociais.
Ilimar Franco 27.8.2014 14h11m
          A última moda em matéria de campanhas eleitorais, as redes sociais, não passaram no teste da credibilidade. Nada mais nada menos do que 73,8% dos entrevistados, na pesquisa MDA/Confederação Nacional do Transporte, não acreditam na veracidade das informações que recebem pelas redes sociais.
Apenas 7% dos ouvidos, entre os dias 21 e 24 de agosto, disseram que elas poderiam influenciar seu voto. Elas perderam de goleada para a propaganda na TV, 44,8%; e, para as reportagens veiculadas na mídia, 23,8%.
Diante dos dados recebidos por essas redes, 52,4% deles tem o hábito de conferir para saber se é mentira ou verdade. Outros 47% nem se dão a esse trabalho. Esses índices não são pouca coisa, pois eles se referem aos 52,3% que tem acesso às redes sociais.
Isso significa que há pessoas físicas e jurídicas ganhando dinheiro a despeito da baixa credibilidade de seus serviços. E que há campanhas pagando caro por um instrumento de validade duvidosa.
Ilimar Franco 27.8.2014 9h30m
O Ibope reforça a leitura de que a polarização que domina o país há 22 anos está chegando ao fim. Os aliados de Aécio Neves avaliam que sua viabilidade está ameaçada. O placar do segundo turno revela que ele não teria os votos marineiros. Os petistas saíram da zona de conforto e tateiam sobre como enfrentar a reversão do quadro eleitoral. Pela primeira vez, eles não veem luz no final do túnel.
Marina pegou o elevador?
Os partidários de Marina Silva (PSB) acreditam que os 29% do Ibope representam apenas o piso da candidata. Foi assim em 2010. Nessa mesma época, o Ibope fez pesquisa, e, nela, a presidente Dilma tinha 51%, e o tucano José Serra, 27%. Na véspera do pleito, Dilma tinha os mesmos 51%, e Serra, 30%. Marina teve trajetória ascendente. Ela pulou de 7% para 18%. Abertas as urnas, Dilma teve 46,9%, Serra, 32,6%, e Marina, 19,3%. Mesmo atarantados, petistas tiram o ex-presidente Lula da cartola. Mais afetados, tucanos repetem que se trata de uma nuvem passageira. Explicações à parte, as campanhas de Dilma e de Aécio relutam sobre como enfrentar a nova realidade eleitoral.

“A Marina é a transição para um novo modelo. Nossa campanha não será agressiva nem travada nos subterrâneos. Isso vai facilitar o diálogo pós-eleitoral”
Walter Feldman
Coordenador da campanha de Marina Silva e deputado federal (PSB-SP)

A tarefa de desmontar Marina
A tendência é a de que os petistas reservem sua artilharia para o segundo turno. Os tucanos estão divididos. Alguns querem partir para o ataque já. Outros, como os governadores, temem ser contaminados se partirem para o confronto.


Promessa de ‘chef’
Em fase Miss Simpatia, a presidente Dilma prometeu que fará uma macarronada e uma bacalhoada para os jornalistas que foram entrevistá-la domingo no Alvorada. E detalhou como cozinhar o bacalhau: “É simplíssimo. Você corta várias coisas e bota em camadas. Agora, é sem reclamação". A presidente apareceu no programa de TV pilotando um fogão.

Alerta vermelho
A primeira decisão da campanha da presidente Dilma, diante da ascensão de Marina, é reforçar sua presença no Nordeste. O PT tem vencido na região com larga vantagem. Os grandes centros urbanos, como Salvador e Recife, são prioridade.

A receita contra os políticos
Um dos argumentos usados contra Marina Silva é a falta de apoio no Congresso. Mas esse não seria um problema, segundo políticos experientes, pois “a dependência do Presidente diante do Congresso é inversamente proporcional à sua exuberância legiferante”. Seus assessores dizem que Marina não faria um governo de reformas.

Aprendendo a usar
Ministros do STF e do TSE esperam a ampliação do número de impugnações de candidaturas para julgamento nas duas Cortes. Avaliam que houve uma consolidação da Lei da Ficha Limpa. E o Ministério Público está a cada dia mais atuante.

Politicamente incorreto
Candidato ao governo, Lobão Filho (MA) promete implantar atendimento médico por telefone para “tirar dúvidas corriqueiras” e evitar filas nos hospitais. Acontece que essa prática é proibida pelo Conselho Federal de Medicina.

O Ministério da Justiça arrecadou R$ 22 milhões, entre 2011 e 2014, com a venda de bens, como carros e aeronaves, em mãos

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Com Marina na mira, presidenciáveis farão 1º debate na TV

Dilma e Aécio apostam na estratégia de salientar que a ex-ministra não tem experiência administrativa. Mas ninguém quer atacá-la diretamente, por ora

Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB), Marina Silva (PSB)
Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB), Marina Silva (PSB) (Divulgação/Valter Campanato/ABr/VEJA)

Em ascensão nas pesquisas de intenção de voto, a candidata do PSB ao Planalto, Marina Silva, deve se tornar nesta terça-feira o alvo principal dos adversários Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) no primeiro debate entre os presidenciáveis – ainda que nenhum dos dois pretenda atacá-la diretamente. Com o crescimento da candidata do PSB nas pesquisas de intenção de voto, tucanos e petistas já começaram a adotar uma estratégia de que a ex-ministra não tem experiência administrativa para comandar o país pelos próximos quatro anos. E é esse o discurso que deve marcar as discussões desta noite. O debate, promovido pela Rede Bandeirantes, começa às 22 horas.
Leia também:
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Aécio classifica desempenho de Marina como 'onda'
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À frente nas pesquisas, Dilma pretende deixar o confronto direto com Marina para Aécio – pesquisas internas do PSDB apontam Marina consolidada em segundo lugar, números que devem ser confirmados em pesquisa Ibope que será divulgada horas antes do debate. Ao jornal Folha de S. Paulo, um integrante do governo definiu o quadro: o embate com Marina “será inevitável, mas não será agora”. No domingo Dilma chegou a rebater uma crítica de Marina quanto a seu estilo de governar: disse que só “quem nunca teve experiência administrativa” afirma que o Brasil não precisa de um “gerente”.
Leia também: No debate em São Paulo, todos contra Alckmin
Em entrevista concedida na noite de segunda-feira no Alvorada, a presidente disse que deve participar de quatro ou cinco debates – e se negou a comentar a questão da prestação de contas do jatinho utilizado por Eduardo Campos, então candidato do PSB à Presidência que morreu em 13 de agosto em um acidente aéreo. Disse apenas que os candidatos precisam "inexoravelmente dar explicação de tudo". Marina prometeu na segunda que o PSB dará explicações sobre o caso nesta terça-feira.
Já Aécio deve reforçar a estratégia de explorar a “falta de preparo” de Marina, que nunca assumiu um cargo no Executivo e é considerada, na avaliação de tucanos, “idealista demais”. O tucano, contudo, não quer atacar diretamente a concorrente. Em discurso no sábado, deixou claro: respeita Marina, mas tem propostas melhores. A estratégia do PSDB inclui ainda colocar Aécio como um candidato que tem equipe técnica “mais preparada” para conduzir o governo, e mais habilidade política para negociar com o Congresso Nacional temas de interesse do país. Políticos de expressão do PSDB criticaram nesta segunda-feira a candidata do PSB.
O senador Aloysio Nunes Ferreira classificou Marina Silva como uma incógnita, um "estado de espírito". O ex-governador de São Paulo e um dos vice-presidentes do PSDB, Alberto Goldman, publicou na segunda um artigo em que questiona a governabilidade de um eventual mandato presidencial de Marina. No texto, Goldman afirma que ninguém põe em dúvida a integridade moral de Marina. Mas lembrou que ninguém tinha dúvidas sobre a integridade de Dilma Rousseff e o governo dela "está sendo um desastre para o país".
Marina, por sua vez, pretende amparar-se nas trajetórias dos ex-presidentes Lula e Fernando Henrique Cardoso, informa edição desta terça do jornal O Estado de S. Paulo. A candidata do PSB vai se apresentar como a que chegou para quebrar a polarização - e não "segregar". Como informa a coluna Radar, de Lauro Jardim, Marina retomou na noite de segunda a preparação para o debate. Além do marqueteiro Diego Brandt, que dá as diretrizes em comunicação, ela reforçou o treinamento com Maurício Rands e Neca Stúbal, dupla responsável por repassar o programa de governo.
(Com Estadão Conteúdo)

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Marina corre risco de ter candidatura cassada por uso de caixa 2

24/8/2014 15:11
Por Redação - de São Paulo

Avião usado por Eduardo Campos não tem proprietário definido
Avião usado por Eduardo Campos não tem proprietário definido

A Polícia Federal iniciou, neste domingo, uma detalhada investigação sobre possível uso de caixa 2 na campanha do PSB e de sua candidata à Presidência da República, Marina Silva, para o pagamento das despesas de campanha, entre elas, o aluguel do avião que, na queda, matou o ex-governador pernambucano Eduardo Campos. A campanha de Marina precisará explicar a quem pertencia o avião usado por Campos; além da origem dos recursos para as despesas com a aeronave.
A Polícia Federal já investiga a hipótese de que o jatinho teria sido comprado com dinheiro de caixa 2 da campanhas pelo PSB ou pelo próprio Eduardo Campos, através de laranjas. Agora, o PSB terá que indicar, rapidamente, na prestação de contas quem doou a aeronave à sua campanha presidencial.
O grupo AF Andrade, em nome do qual está a propriedade do avião, pertence a um usineiro falido, do interior paulista. Ele alega que a aeronave foi vendida a amigos de Eduardo Campos. O ex-piloto diz que toda a transação foi intermediada por Aldo Guedes, braço direito do ex-governador, que é casado com uma de suas primas e sócio em uma fazenda, além de ter sido nomeado para a presidência da empresa de gás – em Pernambuco, Guedes é também tido como tesoureiro informal do PSB.
Amigos de Campos não possuem patrimônio declarado para comprar uma aeronave avaliada em R$ 18,5 milhões, o que leva a principal suspeita da PF ao uso de caixa dois da campanha. Até agora, ninguém declarou-se proprietário da aeronave ou se responsabilizou pelos danos materiais em Santos e pela reparação que terá de ser paga aos familiares das vítimas.
Investigadores da PF acreditam que ninguém aparecerá para reclamar a propriedade da aeronave acidentada, o que inviabilizaria a prestação de contas do PSB e poderia levar à cassação da candidatura de Marina Silva. Ricardo Tepedino, advogado do grupo AF Andrade, assegura que a aeronave foi repassada aos amigos de Eduardo Campos, que, por sua vez, negam a operação.
– A doação precisa constar de um contrato, com a emissão de recibo eleitoral pela campanha. O contrato deve ser anterior à doação. Se os gastos com o avião não forem declarados, isso pode configurar omissão de despesas e o candidato pode responder a uma ação por abuso de poder econômico – disse Kátia Kufa, presidente do Instituto Paulista de Direito Eleitoral, a jornalistas do diário conservador paulistano Folha de S. Paulo, que publicou matéria sobre o assunto em sua última edição, deste domingo.
A maior dificuldade do PSB, no momento, é convencer algum empresário ou amigo de Campos a assinar um contrato, que lhe imporia a obrigação de arcar com o custo do acidente.

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domingo, 24 de agosto de 2014

Erundina assume coordenação de Marina como ‘rainha da Inglaterra’, diz PML

22/8/2014 14:24
Por Redação - de São Paulo

mídia
A deputada Luiza Erundina é coordenadora da campanha de Marina

Apenas algumas horas depois de escolhida a deputada Luiza Erundina (SP) para a coordenação da campanha presidencial de Marina Silva, em uma indicação direta do Diretório Nacional do PSB, que tem o deputado Beto Albuquerque (RS) como vice, não faltaram críticas à decisão. A notícia foi divulgada na noite passada, em nota oficial no site do PSB. Luiza Erundina substitui Carlos Siqueira, que abandonou a coordenação-geral da campanha de Marina Silva pouco após a nomeação da ex-senadora como candidata à Presidência no lugar de Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo no litoral de Santos no último dia 13.
Nascida em Uiraúna (PB), Erundina é professora e está em seu quarto mandato como deputada federal por São Paulo, todos pelo PSB, partido ao qual é filiada desde 1997. Antes de entrar no PSB, ela passou 17 anos no PT (1980-1997). Como petista foi vereadora e prefeita de São Paulo e deputada estadual. Ela esteve no ato de filiação de Marina Silva ao PSB. Erundina, no entanto, é apontada em um artigo do jornalista Paulo Moreira Leite, o PML, diretor do site de notícias 247, em Brasília, como uma espécie de ‘rainha da Inglaterra’, no sentido de ocupar o cargo de mando quando, na realidade, quem mandaria na campanha seria Maria Alice Setúbal, uma das proprietárias do banco Itaú, uma das maiores instituições financeiras do país, ligada à extrema direita.
Leia, a seguir, o artigo de Paulo Moreira Leite:
Na década de 1960, quando o embaixador norte-americano Lincoln Gordon dava seguidas e constrangedoras demonstrações de poder junto aos generais que tentavam dar a impressão de mandar no Brasil após o golpe militar, o jornalista Paulo Francis cunhou uma frase que ficou famosa: “chega de intermediários. Lincoln Gordon para presidente.”
Sessenta anos se passaram e o Brasil mudou bastante desde então. Morto em 1997, o próprio Paulo Francis tornou-se um barítono da direita brasileira, servindo de mestre para um conservadorismo que não conseguia renovar-se por si próprio.
O país se democratizou, os brasileiros fizeram uma constituição democrática e, dentro de poucas semanas, irão votar para presidente pela sétima vez consecutiva, em ambiente de paz e plena liberdade de expressão — isso nunca aconteceu na república brasileira, em período algum.

Com um histórico de desigualdade e exclusão, na última década o país conseguiu avanços memoráveis na luta contra a pobreza, por uma melhor distribuição de renda. É inegável.
Mas nem tudo se modificou, como mostra Fernando Rodrigues, na Folha de hoje.
A entrevista de Maria Alice Setúbal, a herdeira do Itaú, que, manda a tradição aristocrática brasileira, prefere ser tratada em público como Neca, apelido familiar, é um assombro.
Educadora, por profissão, Neca é, também, bilionária por herança. É uma conversa sem rodeios nem inibições. Desde a confirmação da candidatura Marina, a herdeira do Itaú foi confirmada como coordenadora do programa de governo. Lembra de Antonio Palocci, que teve um papel essencial na estruturação do governo Lula, depois da vitória de 2002, inclusive com a Carta ao Povo Brasileiro? Seu lugar no organograma era o mesmo. Imagine o poder de Neca.
Maria Alice fala do ponto mais importante: autonomia do Banco Central, medida que, nós sabemos, concentra o ponto fundamental da campanha de 2014 — permitir ao sistema financeiro recuperar o controle absoluto da política econômica, definindo a taxa de juros conforme análises e projeções de instituições privadas que atuam no mercado.
Nós sabemos que, hoje, o governo Dilma procura manter a inflação sob controle e tem obtido vitórias importantes — há quatro meses os preços estão em tendência de queda e as projeções indicam um movimento semelhante no próximo levantamento. Apesar disso, o governo não abre mão de proteger os salários e de tomar toda medida a seu alcance para manter o emprego, em seu mais baixo nível da história. Isso só é possível porque, mesmo sem dar ordens ao Banco Central, a presidência da República tem o poder de indicar e demitir seu presidente.
A autonomia do BC é a senha para se mudar isso. Em vez de deixar a política econômica em mãos de tecnocratas que respondem a uma autoridade eleita, o que se quer é dar independência aos diretores do banco, que passam a ter mandato e assim por diante. Independência de quem? Das autoridades que de uma forma ou outra expressam a soberania popular.
Eduardo Campos já havia se declarado a favor da autonomia do BC, postura que causou espanto nos aliados que recordavam a herança do avô Miguel Arraes. Marina disse na época que não era favorável. Parecia resistir. “Enfim”, concordou, explica Maria Alice, esclarecendo que se quer definir o assunto em lei.
Criado pela ditadura militar, o Banco Central brasileiro guarda uma peculiaridade em comparação com originais estrangeiros. O Federal Reserve Americano, por exemplo, tem o dever de defender a moeda do país — e o emprego dos cidadãos. Essa missão com duas finalidades está lá, em mármore, na porta da instituição. No Brasil, não há referência ao emprego. Outros tempos, outros governos. Entendeu, né?
A coordenadora Maria Alice não é uma eleitora qualquer, cujo voto representará 1/100 milhões na eleição. O Itaú é um gigante com US$ 468 bilhões de ativos em 2013. É um número respeitável por qualquer padrão, inclusive internacional. Numa lista com os 15 maiores bancos dos Estados Unidos, o Itau fica a frente de nove em ativos. Mas não é só.
Se você comparar a rentabilidade sobre o patrimônio, o banco da coordenadora da campanha de Marina supera mesmo os maiores bancos da maior economia do planeta. Diz a consultoria Econométrica que em 2013, o Itaú teve um rendimento da ordem de 16,70% sobre o patrimônio, algo perto de US$ 70 bilhões, só no ano.
Só para você ter uma ideia, o US Bancorp, mais lucrativo banco dos Estados Unidos, teve uma rentabilidade de 15,48%. Os maiores bancos dos EUA estão longe de exibir um desempenho comparável ao Itaú, no entanto.O Morgan, com um patrimônio mais de quatro vezes maior do que o Itau, teve um rendimento 50% menor, em termos relativos. O rendimento do Citi, três vezes maior, teve um rendimento de equivalente a um quatro daquele auferido pelo Itau, em termos proporcionais.
O Itau não é o único banco brasileiro nessa posição. Bradesco e Banco do Brasil sobrevivem em ambiente muito parecido. A diferença é que os concorrentes não colocaram uma herdeira no comando de uma campanha presidencial, o que dá um grau de proximidade particularmente perigosa.
O Banco Central que a coordenadora Maria Alice quer autônomo já define, hoje, a taxa básica de juros e isso explica a força do setor financeiro no país. Caso essa situação seja colocada em lei, a situação ficará ainda pior.
Protegidos por uma taxa de juros que já foi muito mais alta no governo de Fernando Henrique Cardoso, mas segue uma das maiores do mundo, os bancos crescem e engordam recebendo rendimentos pelos títulos do governo. Com os lucros do rentismo, os bancos não tem necessidade de emprestar ao empresário nem ao consumidor, atividade que está na razão de sua existência, no mundo inteiro. A taxa média anual de juros nos empréstimos bancários, em 2013, foi de 27,3% no Brasil. Uma barbaridade. Só em Madagascar (60) e Malawi (46%) esse ganho foi maior. No Canadá ficou em 3%. Na China, em 6%. Na Italia, em 5,1% e na Suíça, 2,6%. Nos Estados Unidos, ficou em 3,2%, ou oito vezes menor do que no Brasil. Na Inglaterra, ficou em 0,50%, mais quarenta vezes menor.
Dá para entender, assim, a desenvoltura de Maria Alice Setubal.
Pode parecer arrogância, mas não é isso. É pura expressão de uma realidade política profunda. Alguém reclamava na França do Século XVII quando o Rei Sol dizia que “o Estado sou eu?” Era natural, vamos combinar.
Sem demonstrar inibições maiores, a herdeira do Itau faz críticas diretas ao estilo de Dilma Rousseff. Avançando num argumento que reúne varias camadas de preconceito, nem sempre invisíveis, falou que a presidente exerce uma “liderança masculina.” Vinte e quatro horas depois que a candidatura de Marina provocou a saída de dirigentes históricos do PSB da campanha, ela achou conveniente definir Dilma como “desagregadora”.
Marina trouxe uma representante do 1% do PIB mundial para o comando de sua campanha.
É aquela turma que atua por cima dos estados nacionais e tem ligações frágeis com as respectivas populações porque seu horizonte é o mercado global. Como se aprende com o Premio Nobel Joseph Stiglitz, são esses interesses que impedem uma recuperação firme após a crise de
2009. O povo foi a rua em várias versões de ocupação e nada acontece. O 1% não quer e não deixa.

As grandes instituições financeiras seguem dando as cartas do jogo, mesmo depois de suprimir 60 milhões de empregos e destruir o futuro de várias gerações de trabalhadores.
O que a turma de 1% quer é eliminar o Estado de Bem-Estar Social aonde existe, ou impedir seu crescimento, ande está para ser construído. Isso porque ele funciona como uma garantia contra a reconcentração de renda e preservação dos direitos democráticos, que nem sempre comovem os mercados. Em alguns países do mundo, a força destruidora da crise não fez seu trabalho. Um deles é o Brasil, onde o governo de Luiz Inácio Lula da Silva se recusou a tomar medidas que criariam uma Grécia infeliz e sem futuro na América do Sul. Vem daí a campanha de ódio contra seu governo e contra sua sucessora.
É isso e apenas isso.

sábado, 23 de agosto de 2014

As medidas secretas de Aécio

21/8/2014 9:35
Por Leandro Mazzini - de Brasília

Aécio Neves (PSDB)
Aécio Neves (PSDB)

Caso vença a eleição, Aécio Neves (PSDB) vai preparar na transição inevitável pacote de medidas drásticas para recolocar o País no rumo, o Plano Trimestral. A despeito de o Brasil atravessar sem sobressaltos a crise internacional, a economia estagnada e medidas paliativas  de  incentivo  à  indústria  não  têm dado  resultados,  segundo  a  oposição.  OPlano Trimestral, com austeridade total e corte de cargos, é herança do avô Tancredo Neves, guardado a sete chaves desde a sua morte. Por isso o tucano soltou na entrevista ao Jornal Nacional que ‘não vou temer tomar as medidas que forem necessárias’.

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Com Equipe DF e SP

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.