domingo, 11 de abril de 2010
Campanha do PSDB quer mostrar que desenvolvimento atual é herança tucana
Camila Campanerut
UOL Notícias
Em Brasília
* O ex-governador de SP José Serra ao lado do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso no lançamento de sua pré-candidatura.
“Quero ser o presidente da União. O Brasil pode mais, conquistará mais”, encerrou emocionado o pré-candidato do PSDB ao Palácio do Planalto para as eleições de outubro, o ex-governador de São Paulo José Serra.
“Com o Plano Real, o Brasil transformou sua economia a favor do povo, controlou a inflação, melhorou a renda e a vida dos mais pobres, inaugurou uma nova era no Brasil.
Também conquistamos a responsabilidade fiscal dos governos (...). E nós somos militantes dessa transformação, protagonistas mesmo, contribuímos para essa história de progresso e de avanços do nosso país. Nós podemos nos orgulhar disso”, destacou Serra em seu discurso em evento que, mobilizou mais de 2.000 pessoas em Brasília na manhã deste sábado(10).
O encontro apresentou o tom da campanha do pré-candidato e contou com a presença e os discursos dos seus principais aliados DEM, PPS e ainda algumas personalidades do PMDB.
Quem também reforçou a idéia de que a atual "bonança" do país é herança tucana foi o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves. "Quero reconhecer virtudes no presidente Lula, uma acima de todas as outras, é que ele manteve absolutamente inalterada a política econômica do governo FHC, disparou.
Último a subir ao palco, Aécio foi ovacionado pelo público que o chamou de "vice". O mineiro disse que deixou de lado sua pretensão em sair candidato como à presidência pelo partido e que dará todo apoio a Serra durante a corrida eleitoral.
No entanto, persiste a indefinição para o cargo de vice, que será avaliado pelo partido e aliados, que como o DEM, abriria mão do cargo em prol de Aécio.
“O Brasil não foi descoberto em 2003, como quer fazer acreditar a candidata petista”, afirmou o presidente nacional do DEM, o deputado federal Rodrigo Maia, que também defendeu que o governo federal está usando recursos públicos para a “fabricação de uma candidata” e que o PT “é conivente com a corrupção”, que ocorre no país.
A defesa da ética também foi a base da maioria das falas do encontro; “Quanto mais mentiras os adversários falarem sobre nós, mais verdades falaremos sobre eles”, desafiou Serra.
“O Brasil não tem dono. O Brasil pertence aos brasileiros que trabalham; aos brasileiros que estudam; aos brasileiros que querem subir na vida; aos brasileiros que acreditam no esforço; aos brasileiros que não se deixam corromper; aos brasileiros que não toleram os malfeitos; aos brasileiros que não dispõem de uma 'boquinha'; aos brasileiros que exigem ética na vida pública porque são decentes; aos brasileiros que não contam com um partido ou com alguma maracutaia para subir na vida”, disse o pré-candidato, que deu destaque ao mérito para conquistas em referência à indicação e inchaço de órgãos públicos.
Atrasado em quase duas horas, o evento teve como mestre de cerimônias a modelo Ana Hickmann, que tentou acalmar o público que, no início da solenidade, invadiu o palco lado a lado com grandes figurões da oposição.
“As nossas expectativas eram outras, muito mais modestas. A estrutura que nós montamos foi quebrada. Perdoem, então, por eventuais desacertos, fizemos o que estava em nossa altura”, justificou o senador pernambucano, Sérgio Guerra, que também coordena a campanha de Serra.
Diferentemente do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a convicção de Guerra é de que esta será uma disputa bastante difícil. “Não tem essa história de São Paulo contra o Brasil nem contra o Nordeste. Não tem isso no nosso povo. O povo não reconhece isso e nem dá importância para isso”, avaliou o parlamentar tucano.
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Quem sou eu
- Blog do Paim
- Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.
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