sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Feriado prolongado não deve ser decisivo para eleição

O feriado de Finados não deve influenciar no resultado da eleição. Segundo o Ibope, é praticamente igual a proporção de eleitores de Dilma Rousseff (PT) e de José Serra (PSDB) que pretendem ficar nas suas cidades e votar neste domingo: 95% e 94%, respectivamente.
O instituto perguntou aos eleitores o que pretendem fazer neste fim de semana prolongado, já que na terça-feira é feriado. Do total, 93% disseram que não viajarão antes de votar. Apenas 3% dizem que pretendem não votar, mas em igual proporção entre eleitores de Dilma e Serra.
Outros 3% disseram que ainda não decidiram ou que sua decisão depende de outros fatores, como o clima. Entre esses, a proporção é maior entre os que declaram voto no tucano (39%, ante 28% da petista). De qualquer modo, a diferença de 14 pontos dos votos válidos em favor de Dilma é muito maior do que a soma dos que assumem que não viajarão e dos que admitem essa possibilidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Veja intenções de voto à Presidência por região e sexo, segundo Ibope

Na média nacional, Dilma tem 57% dos votos válidos, contra 43% de Serra.
Margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Do G1, em Brasília
O Ibope divulgou, na noite desta quinta-feira (28) nova pesquisa de intenção de voto para a Presidência da República. Na média nacional, segundo o levantamento, a candidata petista Dilma Rousseff tem 57% dos votos válidos (que excluem brancos, nulos e indecisos), contra 43% do tucano José Serra. Na pesquisa anterior, divulgada no último dia 20, Dilma tinha 56% dos votos válidos, e Serra, 44%.
gráfico(Foto: Arte/G1)
Além dos números gerais, o Ibope também calculou o percentual alcançado pelos candidatos em segmentos do eleitorado, como sexo e regiões do país [veja as intenções de voto nesses segmentos no quadro ao lado].
Eleitorado masculino e femininoEntre os votos válidos (que excluem brancos, nulos e indecisos) de eleitores do sexo masculino, Dilma aparece com 59% das intenções de voto, contra 41% de Serra. Na pesquisa anterior, do último dia 20, Dilma tinha 58%, e Serra, 42%.
Já entre as mulheres, a petista tem 56% dos votos válidos, e Serra, 44%, segundo o Ibope. No levantamento anterior, a petista tinha 54% dos votos válidos, e Serra, 46%
Nos votos totais (que incluem brancos, nulos e indecisos), Dilma tem 55% das intenções de voto dos eleitores do sexo masculino, contra 39% de José Serra. Brancos e nulos somam 4%, e indecisos, 3%.
Na pesquisa anterior, esses índices eram de 53% das intenções de voto dos eleitores do sexo masculino, contra 39% de José Serra. Brancos e nulos somavam 5%, e indecisos, 3%
No eleitorado feminino, Dilma aparece com 50% das intenções de voto, e Serra, com 38%. Entre as mulheres, brancos e nulos totalizam 6%, e indecisos, também 6%.
No último levantamento, Dilma tinha 48% das intenções, e Serra, 41%. Brancos e nulos eram 5%, e indecisos, 6%.
Votos válidos por regiãoNo Norte/Centro-Oeste, Dilma aparece na pesquisa com 55% dos votos válidos (que excluem brancos, nulos e indecisos). Serra tem 45%. No levantamento divulgado no dia 20, Dilma tinha 49%, e Serra, 51%.
No Nordeste, Dilma tem 68%, e Serra, 32%, apontou o Ibope. A pesquisa anterior apontava os mesmos índices para os dois candidatos.
No Sudeste, a petista tem 55%; o tucano, 45%. No levantamento da semana passada, esses índices eram de 53% e 47%, respectivamente.
No Sul, a candidata do PT tem 47%, e o candidato do PSDB, 53%. Na pesquisa anterior, Dilma tinha 50%, mesmo índice alcançado pelo candidato tucano.
Votos totais por região
Quando são considerados os votos totais (que incluem brancos, nulos e indecisos), Dilma tem 52% no Norte/Centro-Oeste, e Serra, 42%, informa a pesquisa. Brancos e nulos somam 3%, e indecisos, 4%. Na pesquisa anterior, a petista obteve 46%, e o tucano, 47%, no Norte/Centro-Oeste. Brancos e nulos somavam 5%, e indecisos, 3%.
No Nordeste, Dilma tem 63%, aponta o instituto, e Serra, 30%. Brancos e nulos são 4%, mesmo índice de indecisos. A candidata do PT tinha 64% no último dia 20, contra 31% do candidato do PSDB, e brancos e nulos somavam 4%, enquanto os indecisos eram 1%.
No Sudeste, Dilma tem 48%; Serra, 40%. Brancos e nulos totalizam 7%, e indecisos, 5%. O levantamento anterior mostrava Dilma com 45% das intenções, enquanto Serra tinha 41%. Brancos e nulos eram 7%, e indecisos, 6%.
No Sul, a petista tem 43% no levantamento desta quinta, e o tucano, 48%, indica o Ibope. Brancos e nulos são 5%, e indecisos, 4%. No levantamento anterior, Dilma tinha 47% e Serra, 46%. Brancos e nulos eram 4% e indecisos, 3%.
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal “O Estado de S. Paulo” e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 37596/2010. O Ibope entrevistou 3.010 eleitores, de 26 a 28 de outubro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Dilma e Serra se armam para o último confronto

Se o candidato tucano José Serra for para o ataque no último e mais importante debate entre os presidenciáveis, que será realizado sexta-feira na TV Globo, a candidata petista Dilma Rousseff vai rebater com firmeza, no estilo “assertiva”, como prefere dizer. Dilma chega hoje ao Rio, onde, com uma agenda mais leve, tentará ficar em concentração total para o embate.

Os coordenadores da campanha petista dizem que para esse debate, o mais aguardado por todos, não tem muito como traçar uma estratégia, porque não há perguntas entre os candidatos e sim respostas a temas pré-definidos pela emissora.Os petistas acreditam que Serra virá com tudo, batendo no governo. E a orientação é Dilma tentar fugir das pegadinhas.

— O Serra vai partir para cima dizendo que o governo da Dilma foi uma merda e ele é o bom da boca. E ela terá oportunidade para ser mais propositiva — disse o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra.

Ele diz que Dilma já está devidamente preparada, e que agora só depende de relaxar para ter um bom desempenho. Como não teve tempo ainda de ficar com uma agenda mais tranquila para descansar, ela deverá chegar na tarde desta quinta-feira ao Rio de Janeiro, onde se concentra com os assessores até a sexta-feira à noite.

Nessa concentração para relaxamento, Dilma fica acompanhada de Olga Curado, que lhe aplica técnicas de ioga e relaxamento.

— O debate da Globo tem uma dinâmica diferente, ela não tem que ficar preocupada em fazer pergunta. É uma coisa mais solta. Não tem como definir uma estratégia mais incisiva ou mais light. Vai fluir muito em função de como se comportar o outro candidato. Deve ter uma farpa e outra entre as respostas. Se o Serra apostar numa postura de desdém, ela vai falar que ele é arrogante e trata a adversária com desdém , como fez no último debate — disse Dutra.

MENOS CONFRONTO
A campanha do presidenciável José Serra (PSDB) espera para último debate deste segundo turno, sexta-feira, na Rede Globo, um clima de menos confronto com a adversária Dilma Rousseff (PT) do que o registrado na última segunda-feira, na Record. Segundo dirigentes tucanos, isso deverá ocorrer mais devido às regras do debate do que a uma estratégia do candidato.No encontro, Dilma e Serra responderão a perguntas formuladas por eleitores indecisos, que estarão na plateia. Não haverá espaço para perguntas entre os candidatos.

O tema corrupção, que gerou boa parte do embate entre os presidenciáveis na Record, será usado em uma única pergunta. A expectativa da campanha é que, além dessa abordagem específica, o assunto seja pincelado entre uma pergunta e outra, mas nada de forma muito ostensiva.

Uma primeira reunião preparatória de Serra para o debate estava prevista para acontecer ontem à noite, em São Paulo, após a volta do candidato de compromissos de campanha no Recife. Para amanhã à noite, uma nova rodada de treinamento está programada. No dia do debate, o presidenciável deverá ter uma agenda leve, ainda não definida.

Diante da previsão de um duelo mais temático, a estratégia será centrar o foco na comparação de propostas, realizações e biografias. Nesse sentido, o discurso de que Serra é o mais experiente e preparado será repetido à exaustão.

Outra prioridade do tucano é fazer chegar aos milhões de espectadores as propostas de forte apelo popular, como a promessa de um salário mínimo de R$ 600, de reajuste de 10% para os aposentados e de um 13º para os beneficiários do programa Bolsa-Família.  (Agência O Globo)

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

CNT/Sensus: Dilma lidera com 51,9% e Serra tem 36,7% (Postado por Erici Oliveira)


A vantagem de Dilma para Serra aumentou de cinco pontos porcentuais da pesquisa anterior para 15,2 pontos agora

AGÊNCIA BRASIL


No levantamento anterior, Dilma Rousseff tinha 46,8% eJosé Serra, 41,8%
São Paulo - A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, tem 51,9% das intenções de voto, ante 36,7% de seu adversário, o tucano José Serra, segundo pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta manhã.
A vantagem de Dilma para Serra aumentou de cinco pontos porcentuais da pesquisa anterior, na semana passada, para 15,2 pontos agora. No levantamento anterior, Dilma tinha 46,8% e Serra, 41,8%.
Ao se considerar somente os votos válidos - o que exclui nulos e brancos e se redistribui os indecisos proporcionalmente, Dilma tem 58,6% e Serra, 41,4%. A rejeição à candidata petista caiu de 35,2% da pesquisa anterior para 32,5%. Já a rejeição a Serra subiu de 39,8% para 43%.
O levantamento, com margem de erro de 2,2 pontos porcentuais, foi feito com dois mil eleitores, entre os dias 23 e 25 de outubro, em 136 municípios e foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 37609/2010.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Debate da TV Record no segundo turno será decisivo, afirmam campanhas

Encontro na noite de segunda acontece na última semana de campanha eleitoral
Wilton Junior/Agência Estado/26.09.2010
Dilma e Serra no debate da TV Record no 1º turno
Do R7
O debate entre os candidatos à Presidência da República que a TV Record vai promover nesta segunda-feira (25), às 23h, e que será transmitido ao vivo pelo R7, será decisivo para o resultado do segundo turno das eleições deste ano, marcado para o dia 31 de outubro. É o que dizem os principais coordenadores das campanhas de Dilma Rousseff (PT) e de José Serra (PSDB). O presidente do PT, José Eduardo Dutra, que coordena a campanha petista, afirma que o encontro na última semana de campanha será importante para os candidatos reafirmarem suas propostas. Ao R7, Dutra disse esperar que os ânimos estejam acirrados por conta da reta final, mas afirmou acreditar em um debate de alto nível.
- É claro que em um debate entre dois candidatos há um acirramento natural, o que não acontece no primeiro turno, quando há mais candidatos. Mas vamos debater projetos e esperamos que o candidato da oposição vá por essa linha.
O senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), presidente do seu partido e principal coordenador da campanha de Serra, também disse acreditar em um encontro de alto nível e confia que o tucano pode reverter a desvantagem apontada nas pesquisas de intenção de voto.
- Nessa última semana as intenções de voto vão se movimentar e um dos fatores será o debate, com certeza.
Debate
O debate de segunda-feira será dividido em três blocos. Neles, Dilma e Serra poderão perguntar entre si sobre os temas que preferirem. Cada resposta dará direito a uma réplica do candidato que perguntou e uma tréplica do que respondeu.
Ao final do encontro, cada candidato terá direito a fazer suas considerações finais no tempo de dois minutos.

domingo, 17 de outubro de 2010

Na TV, Serra promete "paz no campo sem MST"; Dilma lista privatizações de FHC

UOL/LB
O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, usou o horário eleitoral da noite deste sábado (16) para prometer que, se eleito, o Brasil terá "o campo em paz sem bonés do MST", em referência aos conflitos agrários com a participação do Movimento Sem Terra.
Ele também exibiu o apoio dos pastores Silas Malafaia, da Assembléia de Deus Vitória em Cristo, e de José Wellington Bezerra, da Assembleia de Deus, a sua candidatura. Ilzamar Mendes, viúva do ambientalista Chico Mendes, também declarou voto no ex-governador de São Paulo.
Além disso, a peça tucana voltou a associar a presidenciável Dilma Rousseff (PT) a Erenice Guerra, indicada pela petista ao cargo de ministra-chefe da Casa Civil, do qual saiu após um escândalo de corrupção envolvendo seu nome. Um narrador disse que Dilma "deixou até o presidente Lula em maus lencóis" com a indicação de Erenice.
Serra também exibiu o depoimento de populares - um deles declarou que "Dilma é uma invenção de propaganda". Além disso, o candidato do PSDB fez um afago aos eleitores de Minas Gerais, Estado governado pelos tucanos, mas o onde o presidenciável perdeu para a petista no primeiro turno. "Nesta quinta-feira, Serra e Minas voltaram a se encontrar, num megaevento que reuniu 450 prefeitos", afirmou a locução da peça.
A propaganda de Dilma, por outro lado, investiu na comparação dos governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do tucano Fernando Henrique Cardoso, com destaque para a questão das privatizações - foram enumeradas empresas submetida ao processo.
"Vale, vendida por Serra e FHC. Telebras, vendida por Serra e FHC. Light, vendida por Serra e FHC", disse uma narração. Em seguida, a presidenciável disse que sua candidatura representa um projeto "para o Brasil seguir não privatizando".
A candidata do PT também prometeu lutar para acabar com a miséria ("eu sei muito bem que isso não se faz num passe de mágica, mas temos instrumentos para isso") e exibiu um depoimento do presidente em que ele faz um apelo ao eleitorado.
"Está na hora de você escolher o Brasil que você quer. O Brasil que tira 28 milhões de pessoas da miséria ou o Brasil que fechava os olhos para problema, o Brasil que dava errado e que agora está dando certo", disse Lula..

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Dilma venceria 2º turno com 9% de vantagem, diz Vox Populi

Carta de Dilma sobre aborto e liberdade religiosa


Plantão | Publicada em 15/10/2010 às 17h15m
Reuters/Brasil Online

BRASÍLIA (Reuters) - Veja a íntegra de mensagem assinada pela candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, sobre aborto, liberdade religiosa e família, divulgada nesta sexta-feira.

Mensagem da Dilma

Dirijo-me mais uma vez a vocês, com o carinho e o respeito que merecem os que sonham com um Brasil cada vez mais perto da premissa do Evangelho de desejar ao próximo o que queremos para nós mesmos. É com esta convicção que resolvi pôr um fim definitivo à campanha de calúnias e boatos espalhados por meus adversários eleitorais. Para não permitir que prevaleça a mentira como arma em busca de votos, em nome da verdade quero reafirmar:

1. Defendo a convivência entre as diferentes religiões e a liberdade religiosa, assegurada pela Constituição Federal;

2. Sou pessoalmente contra o aborto e defendo a manutenção da legislação atual sobre o assunto;

3. Eleita presidente da República, não tomarei a iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação do aborto e de outros temas concernentes à família e à livre expressão de qualquer religião no País.

4. O PNDH3 é uma ampla carta de intenções, que incorporou itens do programa anterior. Está sendo revisto e, se eleita, não pretendo promover nenhuma iniciativa que afronte a família;

5. Com relação ao PLC 122, caso aprovado no Senado, onde tramita atualmente, será sancionado em meu futuro governo nos artigos que não violem a liberdade de crença, culto e expressão e demais garantias constitucionais individuais existentes no Brasil;

6. Se Deus quiser e o povo brasileiro me der, a oportunidade de presidir o País, pretendo editar leis e desenvolver programas que tenham a família como foco principal, a exemplo do Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida e tantos outros que resgatam a cidadania e a dignidade humana.

Com estes esclarecimentos, espero contar com vocês para deter a sórdida campanha de calúnias contra mim orquestrada. Não podemos permitir que a mentira se converta em fonte de benefícios eleitorais para aqueles que não têm escrúpulos de manipular a fé e a religião tão respeitada por todos nós. Minha campanha é pela vida, pela paz, pela justiça social, pelo respeito, pela prosperidade e pela convivência entre todas as pessoas.

Dilma diz que manterá legislação atual sobre aborto e religião

Plantão | Publicada em 15/10/2010 às 19h03m
Reuters/Brasil Online
SÃO PAULO (Reuters) - A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff (PT), divulgou documento nesta sexta-feira no qual se compromete a, se eleita, não propor alterações na legislação do aborto e outros temas relacionados à família e à adoração religiosa.
Segundo Dilma, a iniciativa visa pôr fim ao que classificou de "campanha de calúnias e boatos espalhados por meus adversários eleitorais".
Os temas aborto e religião ganharam destaque na reta final da campanha do primeiro turno, com líderes religiosos pregando abertamente contra o voto nos candidatos do PT. A justificativa para isso seriam propostas contidas no Plano Nacional dos Direitos Humanos 3, posições do PT e declarações anteriores da candidata se dizendo favorável à descriminalização do aborto.
A equipe de Dilma avalia que esse movimento foi um dos fatores que impediram a eleição da candidata no dia 3, levando ao segundo turno com José Serra (PSDB).
O senador reeleito Marcelo Crivella (PRB-RJ), evangélico da Igreja Universal do Reino de Deus, fez uma avaliação otimista sobre os efeitos do documento. Para ele, a carta será bem recebida pelo eleitorado, inclusive para recuperar votos perdidos entre religiosos, e não deve afastar setores feministas e de defesa de gays, lésbicas, bissexuais e transexuais.
"Eu acho que (o documento) vai reverter todo o voto daqueles que deixaram de votar na candidata por conta de boatos religiosos", afirmou o senador. "A carta não podia ter sido melhor, vai ter uma repercussão imensa."
O documento divulgado nesta tarde foi acertado em encontro na quarta-feira entre Dilma e lideranças evangélicas que a apoiam.
A petista inicia o texto com uma linguagem religiosa voltada diretamente aos cristãos dizendo que se dirige àqueles que "sonham com um Brasil cada vez mais perto da premissa do Evangelho de desejar ao próximo o que queremos para nós mesmos".
"Eleita presidente da República, não tomarei a iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação do aborto e de outros temas concernentes à família e à livre expressão de qualquer religião no país", afirma Dilma.
A candidata também se compromete a sancionar, caso seja aprovado, o PLC 122, projeto de lei que propõe a criminalização da homofobia, "nos artigos que não violem a liberdade de crença, culto e expressão".
Dilma, que chegou a estar virtualmente eleita já no primeiro turno, segundo as pesquisas eleitorais, viu nos últimos dias sua vantagem se reduzir a uma situação de empate técnico com Serra, tornando a eleição presidencial deste ano a mais disputada desde 1989.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello e Bruno Peres)

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Serra defende união civil de homossexuais

Agência Brasil/PX
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, nesta quinta-feira, 14, ser favorável à união civil de homossexuais. De acordo com o tucano, a questão envolve o Direito, diferente do casamento, que está ligado às igrejas. "A união em torno de direitos civis já existe, inclusive na prática, pelo Judiciário. E eu sou a favor para efeito de Direito", afirmou, após se reunir com integrantes do Fórum de ONG-Aids do Estado de São Paulo, na capital paulista. "Outra coisa é o casamento, que tem um componente religioso das igrejas", explicou. "E aí cada igreja define sua posição."
 Serra foi questionado sobre o que pensava das posições da sua adversária, Dilma Rousseff (PT), que deve divulgar nos próximos dias carta na qual se compromete a vetar, caso seja eleita presidente, a ampliação do direito ao aborto, o casamento de pessoas do mesmo sexo e a mudança no registro civil para transexuais. Serra ironizou as opiniões da petista. "Ela tem lá os problemas dela. Diz uma coisa e outra hora diz outra. Deixa ela encaminhar os problemas dela", afirmou.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Dilma está seis pontos à frente de Serra, aponta Ibope

Candidata do PT à Presidência teria 49% dos votos contra 43% do tucano

13 de outubro de 2010 | 20h 55
 
Jair Stangler/SÃO PAULO - Estadão.com.br
 
A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, teria 49% do total de votos contra 43% do candidato José Serra (PSDB), de acordo com pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada nesta quarta-feira, 13.

Brancos e nulos somam 5% e 3% se declararam indecisos. Segundo Turno - Total

Dilma tem encontro com crianças no DF - VÍDEO (12 de outubro)

Clique no seguinte LINK para acessar o  VÍDEO:

http://www.dilma13.com.br/video/dilma-tem-encontro-com-criancas-no-df-12-de-outubro/

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Petistas comemoram debate; para tucanos, Dilma foi arrogante


Plantão | Publicada em 11/10/2010 às 07h31m
Reuters/Brasil Online
 
Por Carmen Munari
SÃO PAULO (Reuters) - No auditório do debate da TV Bandeirantes, formado por políticos convidados das duas campanhas, petistas eram só sorrisos para a nova postura da candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT), que mostrou as garras pela primeira vez para seu adversário, José Serra (PSDB).
Os tucanos demonstraram surpresa com a agressividade da oponente e diziam que o comportamento de Dilma era de perdedora, uma ironia, já que a candidata está sete pontos à frente de Serra na pesquisa Datafolha, até agora a primeira do segundo turno das eleições presidenciais.
Para o PT, Dilma levou ao palco do debate temas que a campanha tucana trata nos bastidores. "Serra tem uma campanha na TV e outra nos subterrâneos. Vamos acabar com essa hipocrisia", disse José Eduardo Dutra, presidente do partido, no domingo à noite.
Entre os tucanos, o comentário era comum. "A postura dela é de quem está perdendo. Quem está ganhando é light", disse o deputado Jutahy Magalhães Junior (BA), um dos peessedebistas mais próximos de Serra. Para ele, Dilma demonstrou postura agressiva e arrogante. Antes do início do debate, Jutahy chegou a dizer que os temas negativos iriam ficar de fora do programa, oferecendo como argumento a baixa audiência, comparada com outras emissoras.
O governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), concordou que o debate daquela noite lembrava 2006, quando, no primeiro embate presidencial do segundo turno contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele também foi duro. Em desvantagem nas pesquisas, a estratégia acabou sendo negativa para sua campanha. "Só que (aqui) foi invertido", limitou-se a dizer.
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, tinha ares de satisfeito. "É bom falar isso cara a cara", disse sobre Dilma. Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, acredita que a candidata "sentiu necessidade de trazer às claras, olho no olho, o que era dito às escondidas". "Arrasou", resumiu a senadora eleita Marta Suplicy (PT), falando diretamente à candidata.
Bem mais "cool," o ex-ministro Antonio Palocci, um dos principais coordenadores da campanha petista, disse que "ela não fez ataque, fez perguntas", enquanto na análise do candidato a vice, deputado Michel Temer (PMDB), Dilma falou para a militância.
Dilma trouxe ao debate questões como a legalização do aborto, considerada uma das responsáveis pela perda de votos junto a eleitores católicos e evangélicos no primeiro turno.
A candidata usou expressões duras contra Serra como "eu lamento as suas mil caras" e "essa forma de campanha que usa o submundo é correta?" Afirmou ainda que a mulher de Serra, Monica, teria veiculado a informação de que a petista é "a favor da morte de criancinhas" e defendeu que "o professor não seja tratado a cassetete".
Serra reagiu dizendo que Dilma quer se "vitimizar" e admitiu que estava surpreso com sua agressividade.
Logo após o debate, Dilma justificou a tática como posição de segundo turno e não admitiu ter sido agressiva.
"Não é uma nova estratégia, é uma nova situação. É debate de segundo turno, em que as pessoas podem explicar de uma forma muito mais efetiva, muito mais dinâmica as suas posições. Quando tem mais candidatos, a roda gira e passa três para chegar em ti. Essa (no segundo turno) é uma forma mais límpida", explicou.
Serra declarou que a escolha do tom não foi dele. "Debate é feito a dois mais o moderador. Se o outro prefere escalar acusações, o debate muda a sua natureza. Eu pensava, se dependesse de mim, ter discutido mais propostas e programas concretos de governo", afirmou ao final.
Segundo a Bandeirantes, o debate teve média de 4 pontos no Ibope, com máxima de 6. O presidente do PT disse que há mais cinco convites de emissoras sendo analisados pela campanha para a realização de debates.

domingo, 10 de outubro de 2010

Petistas de MS querem derrubar mitos contra Dilma


Valdelice Bonifácio
Valdelice Bonifácio


Reunidos em plenária hoje, em Campo Grande, os petistas de Mato Grosso do Sul decidiram dar a largada na campanha pró-Dilma Rousseff, neste segundo turno, com a missão de derrubar mitos contra a presidenciável do partido. A orientação é convencer os eleitores nos municípios que a petista tem sido alvo de uma campanha caluniosa.
Nos discursos, os petistas da Capital e do interior atacaram com clareza a questão do aborto e da religiosidade que estariam sendo usados pelos adversários para gerar desconfianças contra Dilma Rousseff.
Segundo informações da mídia nacional, antes da campanha Dilma teria se declarado a favor de mudar a legislação que, hoje, enquadra a prática de aborto como crime. Nas últimas semanas, o posicionamento de Dilma tem sido explorado pela grande imprensa o que, na visão dos petistas, tem favorecido os tucanos.
Outra orientação repassada pelo presidente regional da sigla, Marcus Garcia, é de que os petistas invistam no diálogo com partidos que sejam simpatizantes da campanha de Dilma. “Sozinho não ganharemos as eleições em MS. Este é o momento que temos que neutralizar José Serra [PSDB]”, disse Marcus no meio de apresentação dos números da campanha.
Mato Grosso do Sul está entre os oito estados nos quais Dilma teve menos votos que José Serra. No Estado, Dilma teve cerca de 517 mil votos (39%) e o tucano mais de 550 mil (42%). O desempenho do tucano, inclusive, foi melhor em cidades importantes como Campo Grande onde Dilma teve 32,6% e Serra 42,2% dos votos. Em Dourados, o placar foi ainda melhor para Serra que teve 48,7% dos votos contra 33,5% de Dilma.
Aborto, terrorismo e religiosidade
O presidente do PT de Água Clara, Mário Augusto, mencionou que o partido não pode se curvar a argumentos de que Dilma é a favor do aborto. “O que não podemos é ter medo de discutir a descriminalização do aborto. Dilma é a favor da vida e isso inclui a vida das mulheres que se expõem a riscos por fazer abortos clandestinos. Dilma está sofrendo na verdade uma campanha difamatória”, citou.
O dirigente petista conhecido como Chico, de Antônio João, disse que nas últimas semanas, os padres da cidade têm pregado insistentemente sobre a questão do aborto. “Em contraponto vou preparar uma reunião com pastores”, contou. Outro militante, de Sidrolândia relatou ter recebido e-mails no qual Dilma é apresentada como terrorista e assassina. Ele sugere que os petistas se preparem, estudem e reúnam informações para contestar a campanha contra Dilma em seus respectivos municípios.
A vereadora Thais Helena mencionou que a descriminalização do aborto não é consenso em nenhum partido brasileiro. Ele citou que dentro do PSDB, PMDB, DEM, PCdoB e outras legendas há correntes a favor e contra descriminalização do aborto.
Na avaliação da vereadora, o desempenho superior de Serra no Estado, no primeiro turno, repete uma tendência de eleições anteriores, porque MS ainda é tradicionalista e conservador.
O ex-deputado federal João Grandão disse que a oposição tenta vender a ideia de que Dilma “veio de Marte” para disputar as eleições para a presidência da República. “Dilma já tem um trabalho reconhecido há muito tempo desde que era secretária no Rio Grande do Sul e depois passou por ministérios no governo Lula”, citou.
Grandão disse ainda que os petistas têm que reagir aos boatos contra a candidata, do contrário, de tanto serem repetidas falsas histórias podem se tornar verdadeiras. Ela rechaçou, por exemplo, notícias de que Dilma não acredita em Deus e de que teria dito que “nem Jesus Cristo tiraria a eleição” dela. “Ela nunca disse estas coisas. Precisamos reagir”, sugeriu.
Da plenária de hoje no PT participaram cerca de 400 pessoas entre lideranças com mandato e militantes de 54 municípios de Mato Grosso do Sul. Foram apresentados números da campanha presidencial no primeiro turno e discutidas estratégias para angariar eleitores para Dilma no interior.
Na semana que vem, os petistas fecharão a escolha dos coordenadores da campanha. A ideia é que cada um dos 13 membros da executiva regional se responsabilize por uma região do Estado.
O segundo turno das eleições está marcado para 31 de outubro, último domingo do mês.

sábado, 9 de outubro de 2010

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Dilma busca voto religioso e diz que é a favor da vida

BRASÍLIA (Reuters) - A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, tentou nesta terça-feira se aproximar do voto religioso, afastando indicações de que teria mudado de opinião em relação ao aborto.
"Eu não tenho problema de tocar nesta questão religiosa. Eu sou de uma família católica. Eu sou e sempre fui a favor da vida", disse Dilma a jornalistas.
Antes do início da campanha, Dilma deu uma declaração favorável à legalização do aborto mas, neste ano, manifestou-se de forma contrária à liberação da prática. O tema, caro a católicos e evangélicos, contribuiu para impedir que Dilma ganhasse a eleição no primeiro turno.
A presidenciável usou o nascimento do seu neto, no mês passado, para reafirmar sua posição. "(Foi) uma experiência pessoal muito importante". Seu neto Gabriel foi batizado pela Igreja Católica em cerimônia com a participação de Dilma.
A candidata voltou a citar a atuação do governo federal no Nordeste, tema que deve ser um dos pilares de sua estratégia para o segundo turno. Mencionou investimentos feitos em infraestrutura e nos programas Bolsa Família e Luz para Todos.
"(O projeto é) levar ao Nordeste cada vez mais desenvolvimento com inclusão social, distribuição de renda e ascensão social", afirmou ela.
A campanha também vai continuar insistindo na comparação entre os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
CIRO NA CAMPANHA
Dilma anunciou que o deputado federal Ciro Gomes (PSB) vai integrar sua equipe de campanha. "Tem uma pessoal muito especial que hoje integra minha campanha que é o Ciro Gomes, que eu admiro e respeito", disse Dilma.
Ciro, que pretendia concorrer à Presidência e foi desestimulado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é inimigo político de José Serra (PSDB), que disputa o segundo turno com Dilma.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello e Bruno Peres; Edição de Carmen Munari)

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.