quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Dilma e Campos entre afagos e alfinetadas

Ambos participaram da cerimônia de conclusão da plataforma P-62
   




 

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No primeiro encontro entre a presidente Dilma Rousseff e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, desde a saída do PSB da base de apoio ao Planalto, os dois pré-candidatos à Presidência trocaram afagos, mas também pequenas alfinetadas sobre o financiamento de obras no Estado.  
Em Ipojuca, a 55 km do Recife, Campos deu trégua nas críticas e elogiou Dilma. “[Este momento] poderia ser entendido como encontro entre quadros que amanhã poderão viver legitimamente uma disputa democrática. Mas não”, disse. “É um encontro entre uma presidenta eleita democraticamente e um governador reeleito, que sabem separar o interesse público da disputa política.”

Ambos participaram, no porto de Suape, de cerimônia de conclusão da plataforma de petróleo P-62. Antes, visitaram obras da refinaria Abreu e Lima, da Petrobras. Campos citou Dilma como “brasileira honrada que ajudou a construção do Brasil” e deu a entender que deixará o cargo no fim de março para se dedicar à campanha.

Dilma retribuiu as amabilidades (em termos como “recepção fraterna” e “alto nível das relações”), mas fez questão de frisar que o investimento de R$ 1,2 bilhão no Arco Metropolitano do Recife terá “dinheiro exclusivo” federal. Obra-chave de infraestrutura para o Estado, o projeto do anel viário foi desenvolvido pela gestão de Campos, mas assumido pelo Palácio do Planalto em março.

Em nota após o evento, o governador disse que sua gestão se “adiantou” ao Dnit, que teria a “competência” de tocar o projeto desde o início. “Nos adiantamos para que o povo se beneficiasse o quanto antes”, diz o texto. Em discurso, Campos disse que a “nova política” requer que os recursos para obras sejam tratados como “dinheiro do povo”. “A nova política nos obriga sempre a olhar para a frente [...], pensar um futuro em que os recursos públicos pertençam ao povo”, afirmou.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

'É mais fácil ganhar com Eduardo do que com Aécio', afirma presidente do PPS

REYNALDO TUROLLO JR.
DO RECIFE
 
 
Ouvir o texto

Presidente nacional do PPS, o deputado federal Roberto Freire (SP) afirmou nesta segunda-feira (16) que o partido decidiu pela indicação de apoio a Eduardo Campos (PSB) na disputa presidencial de 2014 porque o governador de Pernambuco tem mais chances de vencer do que o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
"Queremos derrotar o governo. É mais fácil derrotar o governo com Eduardo do que com Aécio. Eduardo traz para a oposição uma dissidência do regime", afirmou Freire, ao chegar a um encontro entre PPS e PSB no Recife.
Freire afirmou que o apoio a Campos visa ajudar a torná-lo um candidato "competitivo", característica que, segundo ele, Aécio já possui. Disse também que tem mais afinidade com o discurso econômico de Campos do que com o de Aécio, presidente nacional do PSDB.
O PPS aprovou no último dia 7, durante seu congresso nacional, a indicação de apoio à provável postulação de Campos, que foi ministro do governo Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão foi um revés para Aécio, potencial presidenciável tucano, que também buscava o apoio da sigla.
Freire reconheceu que não há unanimidade no PPS em relação ao apoio a Campos, e que isso está sendo construído. No congresso nacional da legenda, houve 152 votos pelo alinhamento ao PSB e 98 a favor de candidatura própria, com a ex-vereadora por São Paulo Soninha Francine.
O presidente do PPS disse ainda que a aliança com o PSB está se construindo a partir da articulação nacional e que discussões sobre palanques locais ficarão para depois. Afirmou que a única imposição da cúpula do partido é a proibição de apoio à presidente Dilma Rousseff.
"O PPS em Pernambuco ou em qualquer outro Estado não vai ficar em palanque que apoie Dilma", afirmou.
Marcos Pinto - 9.dez.2013/Folhapress
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) cumprimenta o governador Eduardo Campos (PSB-PE) após jantar no Rio
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) cumprimenta o governador Eduardo Campos (PSB-PE) após jantar no Rio

sábado, 14 de dezembro de 2013

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

PPS deve indicar apoio a Eduardo Campos

Roberto Freire e a maior parte da cúpula do partido defendem que Congresso da sigla cite explicitamente a tendência de apoio a Campos e Marina em 2014

O 18º Congresso Nacional do PPS que acontece entre sexta-feira e domingo, em São Paulo, deve aprovar um indicativo de apoio à candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e da ex-senadora Marina Silva (Rede) nas eleições presidenciais do ano que vem.
“O partido majoritariamente pensa isso”, disse o presidente nacional do PPS, Roberto Freire.

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Segundo ele, será encaminhado ao congresso uma proposta de resolução indicativa da estratégia eleitoral para 2014. Freire e a maior parte da cúpula do PPS defendem que o documento cite explicitamente a tendência de apoio a Campos e Marina.
AE
O presidente do PPS, Roberto Freire

Em conversas com dirigentes do PSB, a cúpula do PPS estima que 80% do partido defende apoio ao governador de Pernambuco. Os outros 20% se dividem entre os que defendem candidato próprio ou apoio ao senador Aécio Neves, do PSDB, aliado histórico do PPS.
O ponto principal do congresso, no entanto, deve ser a discussão em torno do documento “Nova economia, nova política, nova agenda para o Brasil”. O texto base que será submetido aos delegados do congresso propõe mudanças profundas tanto na estrutura do Estado quanto nas regras do próprio partido e faz uma análise da situação política atual.
Dilma chega a 47% e lidera intenção de votos para 2014, aponta Datafolha
Aldo Rebelo ao iG: ‘Não vemos com hostilidade candidatura de Campos’
O texto aponta a negativa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em aceitar a criação da Rede Sustentabilidade como o principal fato político do Brasil em 2013 ao lado das manifestações de junho e defende a criação de um novo bloco de oposição que inclua PPS, PSB, Rede, Solidariedade e DEM.
“O principal evento nesse plano foi, contudo, a decisão recente da Justiça Eleitoral de aceitar a criação de duas novas siglas partidárias e rejeitar, quase simultaneamente, o pleito da Rede, organização que pretendia lançar Marina Silva como candidata a Presidente da República. A consequência imediata dessa decisão foi a decisão da Rede de somar forças com a candidatura do PSB. Esse movimento fortaleceu o PSB, consumou seu afastamento da base governamental e abre a possibilidade de pôr fim à polaridade entre PT e PSDB, criando espaço para a afirmação de outras forças políticas. É forçoso reconhecer que a conjuntura eleitoral é mais favorável hoje à oposição do que nas vésperas da eleição passada”, diz o texto.
Além disso, o PPS escolherá a próxima direção do partido. Segundo Freire, a tendência é a continuidade dos atuais dirigentes.
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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Dilma cresce e continua à frente de todos os adversários na corrida presidencial, diz Datafolha

Presidente só não venceria no primeiro turno quando Marina Silva aparece na sondagem
  •   Do R7
Intenções de voto em Dilma oscilam entre 41% e 47%Roberto Stuckert Filho/PR
A presidente Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lideram a corrida presidencial em todos os cenários em que seus nomes aparecem, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada na tarde deste sábado (30) pelo jornal Folha de S.Paulo.
As intenções de voto em Dilma oscilam entre 41% e 47%, dependendo do cenário testado. Lula oscila entre 52% e 56%.
No cenário mais provável, Dilma saltou de 42%, em outubro, para 47%. Em segundo lugar aparece Aécio Neves (PSDB), com 19%, e na sequencia, Eduardo Campos (PSB), com 11%. Na pesquisa anterior, o tucano aparecia com 21% e o socialista, com 15% (veja gráfico comparativo abaixo).
Nesse cenário, o percentual de eleitores que vota em branco, nulo ou que se diz indeciso ficou inalterado em 23%.
Dilma se reúne com lideranças de PT e PMDB em Brasília
Leia mais notícias no R7 Brasil
A presidente só não venceria a eleição no primeiro turno quando Marina Silva (PSB) aparece na sondagem. Mas o nome da ex-senadora não está certo como cabeça de chapa, desde que ela se aliou a Campos. Em uma simulação com Marina, Dilma fica com 41% dos votos, a socialista com 24% e José Serra (PSDB), com 19%. Brancos, nulos e indecisos somam 15%.
Já o ex-presidente Lula venceria no primeiro turno em todos os quatro cenários em que seu nome aparece - inclusive contra Marina e Serra. Quando a simulação é com Aécio, Lula recebe 56% dos votos, o tucano, 16%, e Eduarco Campos, 8%. Brancos, nulos e indecisos somam 20%.
O Datafolha entrevistou 4.557 pessoas em 194 municípios na quinta e na sexta-feira. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
 
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domingo, 1 de dezembro de 2013

De olho na reeleição, Dilma faz ação preventiva para garantir palanques (Gerson Camarotti)

Numa ação preventiva, a presidente Dilma Rousseff iniciou neste fim de semana uma série de reuniões com o objetivo de montar os seus palanques estaduais e ao mesmo tempo esvaziar os palanques regionais de seus dois principais rivais: o senador tucano Aécio Neves e o governador Eduardo Campos, do PSB.
Ao lado do ex-presidente Lula, Dilma recebeu no sábado (30) primeiro os caciques do PMDB e depois as principais lideranças do PP. A reunião serviu para mapear os principais conflitos entre os partidos aliados nos estados.
Aconselhada por Lula, Dilma decidiu antecipar as conversas para solucionar os principais problemas para 2014. E onde não for possível, a tentativa será de estabelecer um pacto de convivência. O PT quer evitar que partidos aliados liberem nos estados palanques para os adversários de Dilma.
Em troca, as legendas governistas querem garantir a presença de Dilma e Lula nos estados com palanques duplos. Há preocupação em estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará e Paraíba. Os aliados argumentam que está na hora do PT abrir mão de candidaturas regionais em troca do apoio à reeleição de Dilma. E o PT sinalizou apoio ao candidato da família Sarney no Maranhão.
A presidente Dilma também deixou claro que deseja uma melhor sintonia na relação entre o Executivo e o Legislativo. E aproveitou a presença dos presidentes da Câmara e do Senado para demonstrar sua preocupação com algumas votações recentes no Congresso.
Uma coisa é certa: de acordo com um dos participantes da reunião, a essa altura do campeonato, não resta mais alternativa para o PT e o PMDB. Os dois terão que caminhar juntos em 2014. Por isso, a ordem é tentar diminuir as divergências.

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.