quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

PPS deve indicar apoio a Eduardo Campos

Roberto Freire e a maior parte da cúpula do partido defendem que Congresso da sigla cite explicitamente a tendência de apoio a Campos e Marina em 2014

O 18º Congresso Nacional do PPS que acontece entre sexta-feira e domingo, em São Paulo, deve aprovar um indicativo de apoio à candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e da ex-senadora Marina Silva (Rede) nas eleições presidenciais do ano que vem.
“O partido majoritariamente pensa isso”, disse o presidente nacional do PPS, Roberto Freire.

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Segundo ele, será encaminhado ao congresso uma proposta de resolução indicativa da estratégia eleitoral para 2014. Freire e a maior parte da cúpula do PPS defendem que o documento cite explicitamente a tendência de apoio a Campos e Marina.
AE
O presidente do PPS, Roberto Freire

Em conversas com dirigentes do PSB, a cúpula do PPS estima que 80% do partido defende apoio ao governador de Pernambuco. Os outros 20% se dividem entre os que defendem candidato próprio ou apoio ao senador Aécio Neves, do PSDB, aliado histórico do PPS.
O ponto principal do congresso, no entanto, deve ser a discussão em torno do documento “Nova economia, nova política, nova agenda para o Brasil”. O texto base que será submetido aos delegados do congresso propõe mudanças profundas tanto na estrutura do Estado quanto nas regras do próprio partido e faz uma análise da situação política atual.
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O texto aponta a negativa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em aceitar a criação da Rede Sustentabilidade como o principal fato político do Brasil em 2013 ao lado das manifestações de junho e defende a criação de um novo bloco de oposição que inclua PPS, PSB, Rede, Solidariedade e DEM.
“O principal evento nesse plano foi, contudo, a decisão recente da Justiça Eleitoral de aceitar a criação de duas novas siglas partidárias e rejeitar, quase simultaneamente, o pleito da Rede, organização que pretendia lançar Marina Silva como candidata a Presidente da República. A consequência imediata dessa decisão foi a decisão da Rede de somar forças com a candidatura do PSB. Esse movimento fortaleceu o PSB, consumou seu afastamento da base governamental e abre a possibilidade de pôr fim à polaridade entre PT e PSDB, criando espaço para a afirmação de outras forças políticas. É forçoso reconhecer que a conjuntura eleitoral é mais favorável hoje à oposição do que nas vésperas da eleição passada”, diz o texto.
Além disso, o PPS escolherá a próxima direção do partido. Segundo Freire, a tendência é a continuidade dos atuais dirigentes.
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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.