Dilma e Campos entre afagos e alfinetadas
Ambos participaram da cerimônia de conclusão da plataforma P-62
No primeiro encontro entre a presidente Dilma Rousseff e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, desde a saída do PSB da base de apoio ao Planalto, os dois pré-candidatos à Presidência trocaram afagos, mas também pequenas alfinetadas sobre o financiamento de obras no Estado.
Em Ipojuca, a 55 km do Recife, Campos deu trégua nas críticas e elogiou Dilma. “[Este momento] poderia ser entendido como encontro entre quadros que amanhã poderão viver legitimamente uma disputa democrática. Mas não”, disse. “É um encontro entre uma presidenta eleita democraticamente e um governador reeleito, que sabem separar o interesse público da disputa política.”
Ambos participaram, no porto de Suape, de cerimônia de conclusão da plataforma de petróleo P-62. Antes, visitaram obras da refinaria Abreu e Lima, da Petrobras. Campos citou Dilma como “brasileira honrada que ajudou a construção do Brasil” e deu a entender que deixará o cargo no fim de março para se dedicar à campanha.
Dilma retribuiu as amabilidades (em termos como “recepção fraterna” e “alto nível das relações”), mas fez questão de frisar que o investimento de R$ 1,2 bilhão no Arco Metropolitano do Recife terá “dinheiro exclusivo” federal. Obra-chave de infraestrutura para o Estado, o projeto do anel viário foi desenvolvido pela gestão de Campos, mas assumido pelo Palácio do Planalto em março.
Em nota após o evento, o governador disse que sua gestão se “adiantou” ao Dnit, que teria a “competência” de tocar o projeto desde o início. “Nos adiantamos para que o povo se beneficiasse o quanto antes”, diz o texto. Em discurso, Campos disse que a “nova política” requer que os recursos para obras sejam tratados como “dinheiro do povo”. “A nova política nos obriga sempre a olhar para a frente [...], pensar um futuro em que os recursos públicos pertençam ao povo”, afirmou.
Em Ipojuca, a 55 km do Recife, Campos deu trégua nas críticas e elogiou Dilma. “[Este momento] poderia ser entendido como encontro entre quadros que amanhã poderão viver legitimamente uma disputa democrática. Mas não”, disse. “É um encontro entre uma presidenta eleita democraticamente e um governador reeleito, que sabem separar o interesse público da disputa política.”
Ambos participaram, no porto de Suape, de cerimônia de conclusão da plataforma de petróleo P-62. Antes, visitaram obras da refinaria Abreu e Lima, da Petrobras. Campos citou Dilma como “brasileira honrada que ajudou a construção do Brasil” e deu a entender que deixará o cargo no fim de março para se dedicar à campanha.
Dilma retribuiu as amabilidades (em termos como “recepção fraterna” e “alto nível das relações”), mas fez questão de frisar que o investimento de R$ 1,2 bilhão no Arco Metropolitano do Recife terá “dinheiro exclusivo” federal. Obra-chave de infraestrutura para o Estado, o projeto do anel viário foi desenvolvido pela gestão de Campos, mas assumido pelo Palácio do Planalto em março.
Em nota após o evento, o governador disse que sua gestão se “adiantou” ao Dnit, que teria a “competência” de tocar o projeto desde o início. “Nos adiantamos para que o povo se beneficiasse o quanto antes”, diz o texto. Em discurso, Campos disse que a “nova política” requer que os recursos para obras sejam tratados como “dinheiro do povo”. “A nova política nos obriga sempre a olhar para a frente [...], pensar um futuro em que os recursos públicos pertençam ao povo”, afirmou.
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