Dilma chama oposição para o debate: ‘Querem ganhar "na marra"
31/5/2014 16:45
CORREIO DO BRASIL - Por Redação - de Belo Horizonte
A presidenta Dilma Rousseff elevou a temperatura da pré-campanha eleitoral, em sua visita a Belo Horizonte. Na noite passada, sem nominar o pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, ela alertou que o tucano quer trazer de volta um “figurino neoliberal” e um modelo que, segundo ela, “já fracassou”. Em encontro do diretório do PT de Minas Gerais, Estado governado por Aécio por oito anos, Dilma afirmou, ainda, que os adversários querem “trazer de volta a recessão” e afirmou que os tucanos “nunca se interessaram” por questões sociais.
– Tem candidato dizendo, por exemplo, que quer ser eleito para aplicar medidas impopulares, que não tem medo da opinião pública, que está se lixando para a reação que pode provocar essas medidas e que vai derrubar qualquer barreira para impor o seu figurino neoliberal. Eles querem trazer de volta um modelo que já fracassou. A partir daqui, de Minas Gerais, querem trazer de volta a recessão, o desemprego, o arrocho salarial, o aumento da desigualdade e o aumento da submissão que o Brasil tinha no passado ao Fundo Monetário, por exemplo – disse a presidenta, em referência clara às declarações recentes de Aécio de que estaria disposto a adotar “medidas impopulares” se eleito, caso fosse necessário.
Dilma, durante o encontro que serviu para confirmar a pré-candidatura do petista Fernando Pimentel ao governo do Estado, também fez referência à proposta aprovada nesta semana pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS), de autoria do presidenciável tucano, que estende o benefício do Bolsa Família por até seis meses no caso do beneficiário aumentar sua renda em decorrência de atividade profissional ou econômica. A proposta foi duramente criticada pelo governo, que entende que ela desfigura o Bolsa Família ao retirar limites de renda e de tempo de permanência no programa.
– Nós temos de proteger o nosso projeto do assanhamento de um pessoal que, de quatro em quatro anos, sempre acredita que, finalmente, eles vão ter hora e vez. Hora e vez e a oportunidade de enganar o povo de novo. Hoje eles estão tentando aparecer como grandes defensores do Bolsa Família, quando a gente lembra que chamavam o Bolsa Família de Bolsa Esmola. Nunca foram a favor das políticas, sempre acharam que fazer política social era jogar o dinheiro pela janela – detonou.
Em tom confiante, Dilma previu sua vitória na campanha pela reeleição.
– Eles querem ganhar na marra. Vão descobrir pela quarta vez que nós e o povo brasileiro não nos deixamos enganar – disse, referindo-se às duas vitórias de Lula (em 2002 e 2006) e ao seu próprio triunfo sobre os tucanos em 2010.
Em seu discurso, Dilma também criticou aqueles que pretendem torcer contra a seleção brasileira, lembrando que, quando foi presa pelo regime militar, era ano de Copa do Mundo e ela, “de cabeça erguida”, torceu pela seleção brasileira “porque ela é do povo brasileiro”.
– Hoje em plena democracia, não torcer pela seleção brasileira é de uma sem-cerimônia incrível. É simplesmente não ser capaz de ter orgulho do seu país. É ter um imenso complexo de vira-lata – concluiu.m ganhar na marra’
31/5/2014 16:45
CORREIO DO BRASIL - Por Redação - de Belo Horizonte
A presidenta Dilma Rousseff elevou a temperatura da pré-campanha eleitoral, em sua visita a Belo Horizonte. Na noite passada, sem nominar o pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, ela alertou que o tucano quer trazer de volta um “figurino neoliberal” e um modelo que, segundo ela, “já fracassou”. Em encontro do diretório do PT de Minas Gerais, Estado governado por Aécio por oito anos, Dilma afirmou, ainda, que os adversários querem “trazer de volta a recessão” e afirmou que os tucanos “nunca se interessaram” por questões sociais.
– Tem candidato dizendo, por exemplo, que quer ser eleito para aplicar medidas impopulares, que não tem medo da opinião pública, que está se lixando para a reação que pode provocar essas medidas e que vai derrubar qualquer barreira para impor o seu figurino neoliberal. Eles querem trazer de volta um modelo que já fracassou. A partir daqui, de Minas Gerais, querem trazer de volta a recessão, o desemprego, o arrocho salarial, o aumento da desigualdade e o aumento da submissão que o Brasil tinha no passado ao Fundo Monetário, por exemplo – disse a presidenta, em referência clara às declarações recentes de Aécio de que estaria disposto a adotar “medidas impopulares” se eleito, caso fosse necessário.
Dilma, durante o encontro que serviu para confirmar a pré-candidatura do petista Fernando Pimentel ao governo do Estado, também fez referência à proposta aprovada nesta semana pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS), de autoria do presidenciável tucano, que estende o benefício do Bolsa Família por até seis meses no caso do beneficiário aumentar sua renda em decorrência de atividade profissional ou econômica. A proposta foi duramente criticada pelo governo, que entende que ela desfigura o Bolsa Família ao retirar limites de renda e de tempo de permanência no programa.
– Nós temos de proteger o nosso projeto do assanhamento de um pessoal que, de quatro em quatro anos, sempre acredita que, finalmente, eles vão ter hora e vez. Hora e vez e a oportunidade de enganar o povo de novo. Hoje eles estão tentando aparecer como grandes defensores do Bolsa Família, quando a gente lembra que chamavam o Bolsa Família de Bolsa Esmola. Nunca foram a favor das políticas, sempre acharam que fazer política social era jogar o dinheiro pela janela – detonou.
Em tom confiante, Dilma previu sua vitória na campanha pela reeleição.
– Eles querem ganhar na marra. Vão descobrir pela quarta vez que nós e o povo brasileiro não nos deixamos enganar – disse, referindo-se às duas vitórias de Lula (em 2002 e 2006) e ao seu próprio triunfo sobre os tucanos em 2010.
Em seu discurso, Dilma também criticou aqueles que pretendem torcer contra a seleção brasileira, lembrando que, quando foi presa pelo regime militar, era ano de Copa do Mundo e ela, “de cabeça erguida”, torceu pela seleção brasileira “porque ela é do povo brasileiro”.
– Hoje em plena democracia, não torcer pela seleção brasileira é de uma sem-cerimônia incrível. É simplesmente não ser capaz de ter orgulho do seu país. É ter um imenso complexo de vira-lata – concluiu.m ganhar na marra’
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