Mesmo com dissidentes, PMDB aprova apoio a Dilma nas eleições
Bruna Borges
Do UOL, em Brasília
Do UOL, em Brasília
O PMDB decidiu em convenção nacional do partido nesta terça-feira (10)
manter a aliança com o PT e o apoio à presidente Dilma Rousseff à
reeleição nas eleições de outubro. Será mantida a chapa atual com o
Michel Temer como vice-presidente.
Segundo o presidente do PMDB, senador Valdir Raupp, foram apurados 398 votos para manter a aliança contra 275 que queriam a ruptura com o PT.
Nos últimos meses, alguns membros do PMDB ameaçaram romper a aliança. Esses dissidentes lideraram na Câmara dos Deputados uma rebelião contra o Palácio do Planalto e dificultaram votações de interesse do governo federal.
Para o grupo dissidente, o governo Dilma não incluiu o PMDB nas decisões de governo. Há também discordância da postura do PT por priorizar candidaturas próprias em alguns Estados.
Mais cedo o vice-presidente da República, Michel Temer, minimizou a dissidência no partido afirmou que a manutenção da aliança com o PT quer "abrir as portas" para que no futuro o "PMDB ocupe todos os espaços políticos", segundo o jornal "Folha de S.Paulo".
"Não acredito nessas intrigas que me chegaram, tenho convicção de que aqueles que me disseram que iriam me apoiar vão continuar apoiando", disse Temer.
Segundo o presidente do PMDB, senador Valdir Raupp, foram apurados 398 votos para manter a aliança contra 275 que queriam a ruptura com o PT.
Nos últimos meses, alguns membros do PMDB ameaçaram romper a aliança. Esses dissidentes lideraram na Câmara dos Deputados uma rebelião contra o Palácio do Planalto e dificultaram votações de interesse do governo federal.
Para o grupo dissidente, o governo Dilma não incluiu o PMDB nas decisões de governo. Há também discordância da postura do PT por priorizar candidaturas próprias em alguns Estados.
Mais cedo o vice-presidente da República, Michel Temer, minimizou a dissidência no partido afirmou que a manutenção da aliança com o PT quer "abrir as portas" para que no futuro o "PMDB ocupe todos os espaços políticos", segundo o jornal "Folha de S.Paulo".
"Não acredito nessas intrigas que me chegaram, tenho convicção de que aqueles que me disseram que iriam me apoiar vão continuar apoiando", disse Temer.
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Um
dos episódios que acirraram a crise foi a criação de uma aliança
informal, apelidada de "blocão", entre oito partidos da base aliada sob o
comando do líder do PMDB na Câmara, o deputado fluminense Eduardo Cunha
(foto). O objetivo é pressionar o Palácio do Planalto e aumentar o
poder de negociação com o Executivo Leia mais Alan Marques 18.fev.2013/Folhapress
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