Entenda as denúncias contra Romeu Tuma Júnior Tuma Júnior ficou sabendo da demissão domingo, após conversar com o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, que antes recebera instruções do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante as férias de Tuma Jr., Barreto e emissários do Planalto renovaram os apelos para que ele se demitisse. A decisão de Lula deve ser publicada no Diário Oficial desta terça-feira.
- Tenho defeitos, mas não sou ladrão. Não sou bandido. Vou provar isso agora - disse Tuma Júnior.
O agora ex-secretário alegou que nada contra ele foi provado, por isso decidira continuar. Ao GLOBO, disse que se sente traído por gente "covarde" do governo, que não teve "coragem" de agir em sua defesa. Tuma Jr. associa à sua saída um elemento político, que serviria aos inimigos de seu pai, o senador Romeu Tuma (PTB-SP), candidato à reeleição em São Paulo.
" Tentaram acabar comigo, mas não conseguiram. Resolveram me desmoralizar. Então, me tiraram do cargo "
Tuma entrou de férias no dia 13 maio, após denúncias de envolvimento com Li Kwok Kwen, publicadas pelo "Estado de S.Paulo".
- Tentaram acabar comigo, mas não conseguiram. Resolveram me desmoralizar. Então, me tiraram do cargo - afirmou.
O ex-secretário é alvo de três frentes de investigação. Além do inquérito aberto pela Polícia Federal (PF) , também é investigado pela Comissão de Ética Pública da Presidência e por uma sindicância da Controladoria-Geral da União (CGU), que apura se ele cometeu falta ética no exercício da função.
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