Eduardo Campos será candidato à Presidência na chapa, diz Marina
Fernanda Calgaro
Do UOL, em Brasília
Do UOL, em Brasília
A ex-senadora Marina Silva reiterou nesta quarta-feira (9) que o candidato do PSB à Presidência será o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e que ela não tem como objetivo de vida ser presidente da República, mas "um país melhor".
"Só tem uma posição na chapa que está posta que é a do Eduardo", disse sobre a aliança selada no último sábado após a Rede ter o seu registro negado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Com a negativa, Marina se filiou ao PSB e firmou uma coligação com a Rede, que segue em processo de criação.
"Quem descartou a minha candidatura não foi eu, foram os cartórios, que cassaram o registro da Rede Sustentabilidade."
Ela disse ainda que nunca colocou a candidatura de Campos em dúvida e que a sua declaração foi mal interpretada em uma entrevista para o jornal "Folha de S.Paulo".
"Quando eu falei de possibilidade, eu estava dizendo que as candidaturas postas são possibilidades para o Brasil. A Dilma é uma possibilidade para o Brasil. O Aécio é uma possibilidade para o Brasil. E o esforço que eu e o Eduardo estamos fazendo do ponto de vista programático é uma possibilidade para o Brasil, porque ninguém tem bola de cristal para determinar quem é que já é o presidente da República. Foi só e somente só nesse contexto que fiz aquela frase."
No sábado, Marina não havia confirmado se seria vice ou cabeça de chapa no PSB. "Eu acho que tudo que aconteceu aqui é muito mais do que a posição que se ocupa em uma chapa para eleição", afirmou.
Ontem, em entrevista ao colunista do UOL Josias de Souza, Marina havia dito que o debate sobre quem será cabeça de chapa em 2014 não preocupa. ""Eu e o Eduardo não estamos preocupados com isso. Nós estamos preocupados em aprofundar o programa."
Ela negou que planeje se candidatar a algum cargo no seu Estado, o Acre. "Eu já estou priorizando o nacional quando me disponho a apoiar um candidato que está colocado desde que assuma o programa da Rede. Não tenho como objetivo de vida ser presidente da República, mas um país melhor."
Hoje, Marina declarou que a coligação com o PSB foi no plano nacional e que agora serão discutidas as alianças regionais caso a caso, mas que terão como foco o programa de partido e não o tempo de televisão. Segundo ela, o critério para formar as chapas nos Estados será o "limite da coerência" e não é porque há uma aliança nacional que se terá que "seguir a Rede ou o PSB". "Somos dois partidos independentes."
Sobre a presença de inimigos históricos dela aliados ao PSB, como o ruralista Ronaldo Caiado (DEM-GO), Marina disse que essa é uma questão que compete ao próprio PSB. "O meu diálogo é com a direção e obviamente que o PSB vai tratar das questões internas. Eu só coloquei qual é o limite da Rede Sustentabilidade."
Marina participou na tarde de hoje da primeira reunião da Executiva Nacional Provisória da Rede realizada após o anúncio da aliança com Campos. No encontro, foram discutidos os próximos passos para continuar o processo de registro da legenda no TSE, a serem definidos no domingo, quando acontece um encontro da Comissão Nacional Provisória da sigla. Na ocasião, também serão debatidas as diretrizes da coligação, particularmente nos Estados.
"Só tem uma posição na chapa que está posta que é a do Eduardo", disse sobre a aliança selada no último sábado após a Rede ter o seu registro negado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Com a negativa, Marina se filiou ao PSB e firmou uma coligação com a Rede, que segue em processo de criação.
Ela disse ainda que nunca colocou a candidatura de Campos em dúvida e que a sua declaração foi mal interpretada em uma entrevista para o jornal "Folha de S.Paulo".
"Quando eu falei de possibilidade, eu estava dizendo que as candidaturas postas são possibilidades para o Brasil. A Dilma é uma possibilidade para o Brasil. O Aécio é uma possibilidade para o Brasil. E o esforço que eu e o Eduardo estamos fazendo do ponto de vista programático é uma possibilidade para o Brasil, porque ninguém tem bola de cristal para determinar quem é que já é o presidente da República. Foi só e somente só nesse contexto que fiz aquela frase."
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Ontem, em entrevista ao colunista do UOL Josias de Souza, Marina havia dito que o debate sobre quem será cabeça de chapa em 2014 não preocupa. ""Eu e o Eduardo não estamos preocupados com isso. Nós estamos preocupados em aprofundar o programa."
Ela negou que planeje se candidatar a algum cargo no seu Estado, o Acre. "Eu já estou priorizando o nacional quando me disponho a apoiar um candidato que está colocado desde que assuma o programa da Rede. Não tenho como objetivo de vida ser presidente da República, mas um país melhor."
Hoje, Marina declarou que a coligação com o PSB foi no plano nacional e que agora serão discutidas as alianças regionais caso a caso, mas que terão como foco o programa de partido e não o tempo de televisão. Segundo ela, o critério para formar as chapas nos Estados será o "limite da coerência" e não é porque há uma aliança nacional que se terá que "seguir a Rede ou o PSB". "Somos dois partidos independentes."
Sobre a presença de inimigos históricos dela aliados ao PSB, como o ruralista Ronaldo Caiado (DEM-GO), Marina disse que essa é uma questão que compete ao próprio PSB. "O meu diálogo é com a direção e obviamente que o PSB vai tratar das questões internas. Eu só coloquei qual é o limite da Rede Sustentabilidade."
Marina participou na tarde de hoje da primeira reunião da Executiva Nacional Provisória da Rede realizada após o anúncio da aliança com Campos. No encontro, foram discutidos os próximos passos para continuar o processo de registro da legenda no TSE, a serem definidos no domingo, quando acontece um encontro da Comissão Nacional Provisória da sigla. Na ocasião, também serão debatidas as diretrizes da coligação, particularmente nos Estados.
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