quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Na Sapucaí, Lula e Cabral costuram 2010




O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prepara com grande expectativa o lançamento de um programa habitacional que prevê a construção de 1 milhão de moradias populares no País. É o que contou o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), que aproveitou a passagem de Lula e dona Marisa Letícia pela Marquês de Sapucaí na noite de domingo para afinar a estratégia política para 2010.

Enquanto fazia as honras de anfitrião do presidente, Cabral ouviu de Lula incentivos para concorrer à reeleição e trocou ideias sobre a tabelinha que ele poderá fazer com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, provável candidata do PT à Presidência.

"Sou candidatíssimo à reeleição em 2010 e o presidente acha que estou fazendo um trabalho de fôlego, que não se esgota em quatro anos", disse Cabral, indicando que Lula vê em sua candidatura um importante palanque para a estratégia eleitoral da ministra. A principal vitrine do governo de Cabral são as obras do PAC no Estado. "Com Dilma, faremos uma grande parceria".

Segundo Cabral, Lula adorou o espetáculo na Sapucaí, mas também falou sobre política. Ele se mostrou entusiasmado com o anúncio em breve do programa habitacional que reunirá R$ 22 bilhões em recursos da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e bancos regionais de desenvolvimento como os bancos do Nordeste, da Amazônia e BMG.

O governador disse também que Lula prepara o anúncio de recursos para o que chama de PAC da mobilidade urbana para regiões metropolitanas. Lula quer apenas aguardar a definição das cidades que serão sede das Olimpíadas de 2014 para listar as obras. Lula deve se reunir com cada governador para definir prioridades, disse Cabral.

O governador diz já ter garantias do presidente de que o Rio receberá recursos para a construção de casas, a expansão do metrô e a construção de um corredor de ônibus na capital. "Pelo que o presidente disse, o programa habitacional será extraordinário, uma proposta ambiciosa", disse Cabral, confessando que se sentiu prestigiado com a visita de Lula ao sambódromo.

Ele definiu a popularidade alta do presidente como "um momento mágico" de sua trajetória para sugerir que Lula não precisaria temer as vaias que não aconteceram nem quando Neguinho da Beija-Flor gritou seu nome do carro de som. Tampouco houve manifestações de apoio das arquibancadas diante da limitada visibilidade do camarote.

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.