
Roosewelt Pinheiro/ABr
Dilma Rousseff desfila em Brasília de novo visual.
Livrou-se da peruca a que recorrera, sete meses atrás, para para esconder os efeitos da quimioterapia.
Liberada há meses do tratamento, viu renascer os cabelos. Ainda estão curtos –coisa de “hominho”, como costuma brincar.
Decidiu exibi-los mesmo assim. Mostrou-os em primeira mão numa cerimônia realizada no Itamaraty.
Lançamento do Programa Nacional de Direitos Humanos. Incluiu a entrega do prêmio Direitos Humanos 2009.
Ao discursar, a ministra de fama durona permitiu-se marejar os olhos. Emocionou-se ao mencionar uma das premiadas, Inês Etienne Romeu.
Conheceu-a nos duros tempos de combate à ditadura. Fase em que Dilma arrostou três anos de cana dura, com tortura pesada.
Presente, Lula disse que insistia há meses para que Dilma retirasse a peruca.
Às voltas com o câncer, o vice José Alencar afagou a ministra-candidata:
"Eu já passei por isso. Eu também perdi o cabelo, mas agora está nascendo. Eu estou meio calvo ainda, mas está nascendo...”
“...Agora, está bonito o cabelo dela. Está moderno". Os afagos de Alencar foram além da aparência:
"Há uma característica na pessoa da ministra Dilma que deve ser observada: ela é uma mulher brava...”
“...E nós precisamos sempre que, à frente do governo, esteja alguém com determinação, com seriedade, com competência...”
“...A Dilma possui tudo isso. Não é por acaso que o presidente Lula a escolheu como sua indicada...”
“...É porque ela merece e o Brasil também merece que ela esteja à frente da Presidência da República".
Declaração de eleitor, como se vê.
Escrito por Josias de Souza às 20h18
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