Dilma e Aécio disputarão 2o turno da eleição presidencial
SÃO PAULO (Reuters) - Em uma arrancada final impressionante, o
candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, deixou muito para trás
Marina Silva (PSB) para garantir uma vaga no segundo turno da eleição
presidencial, e também se aproximou da primeira colocada, a presidente
Dilma Rousseff (PT), como em nenhum momento da campanha.
Com quase 94 por cento da apuração neste domingo, mesmo se todos os 8 milhões de votos ainda não contabilizados fossem para Marina, ela não alcançaria o tucano, de acordo com os números no site do TSE. Dilma tinha 40,3 milhões de votos, Aécio aparecia com 33,5 milhões e Marina com 20,8 milhões.
Há 10 dias, pesquisa Datafolha mostrava Marina 10 pontos percentuais à frente de Aécio.
Parte dessa reviravolta pode ser explicada pelo desempenho do tucano no Estado de São Paulo. Há cinco dias, o Ibope mostrava Marina com 29 por cento das intenções de voto entre os paulistas, contra 22 por cento de Aécio.
Com 95 por cento da apuração no maior colégio eleitoral concluída, Aécio tinha 44,6 por cento, Dilma estava com 25,7 por cento e Marina aparecia com 24,9 por cento. O tucano contabilizava no Estado 9,7 milhões de votos, contra 5,6 milhões de Dilma.
Mais cedo, pesquisa boca de urna realizada pelo Ibope já tinha apontado segundo turno entre Dilma e Aécio, com a presidente com 44 por cento dos votos válidos e o tucano com 30 por cento.
Dos quase 143 milhões de brasileiros habilitados a votar, cerca de 109 milhões compareceram às urnas para escolher o próximo presidente, na eleição mais acirrada desde 1989, a primeira eleição direta para presidente desde a redemocratização.
Marina surgiu como um furacão na corrida presidencial, ao substituir Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em 13 de agosto, como cabeça de chapa do PSB. Imediatamente após ser alçada à condição de candidata, pesquisas a mostraram próxima de Dilma em primeiro turno e com até 10 pontos de vantagem sobre a presidente na simulação de segundo turno.
Sob forte ataque de Dilma e de Aécio, Marina foi perdendo fôlego a partir de meados de setembro e caiu para a terceira posição nas pesquisas de intenção de voto divulgadas na véspera da eleição, atrás numericamente do tucano, embora em empate técnico.
(Texto de Alexandre Caverni e Cesar Bianconi)
Com quase 94 por cento da apuração neste domingo, mesmo se todos os 8 milhões de votos ainda não contabilizados fossem para Marina, ela não alcançaria o tucano, de acordo com os números no site do TSE. Dilma tinha 40,3 milhões de votos, Aécio aparecia com 33,5 milhões e Marina com 20,8 milhões.
Há 10 dias, pesquisa Datafolha mostrava Marina 10 pontos percentuais à frente de Aécio.
Parte dessa reviravolta pode ser explicada pelo desempenho do tucano no Estado de São Paulo. Há cinco dias, o Ibope mostrava Marina com 29 por cento das intenções de voto entre os paulistas, contra 22 por cento de Aécio.
Com 95 por cento da apuração no maior colégio eleitoral concluída, Aécio tinha 44,6 por cento, Dilma estava com 25,7 por cento e Marina aparecia com 24,9 por cento. O tucano contabilizava no Estado 9,7 milhões de votos, contra 5,6 milhões de Dilma.
Mais cedo, pesquisa boca de urna realizada pelo Ibope já tinha apontado segundo turno entre Dilma e Aécio, com a presidente com 44 por cento dos votos válidos e o tucano com 30 por cento.
Dos quase 143 milhões de brasileiros habilitados a votar, cerca de 109 milhões compareceram às urnas para escolher o próximo presidente, na eleição mais acirrada desde 1989, a primeira eleição direta para presidente desde a redemocratização.
Marina surgiu como um furacão na corrida presidencial, ao substituir Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em 13 de agosto, como cabeça de chapa do PSB. Imediatamente após ser alçada à condição de candidata, pesquisas a mostraram próxima de Dilma em primeiro turno e com até 10 pontos de vantagem sobre a presidente na simulação de segundo turno.
Sob forte ataque de Dilma e de Aécio, Marina foi perdendo fôlego a partir de meados de setembro e caiu para a terceira posição nas pesquisas de intenção de voto divulgadas na véspera da eleição, atrás numericamente do tucano, embora em empate técnico.
(Texto de Alexandre Caverni e Cesar Bianconi)
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