quarta-feira, 29 de outubro de 2014

FOI DADA A LARGADA PARA 2018

A defesa da candidatura de Lula pelo Presidente do PT, Rui Falcão, seguida da  declaração do próprio ex-Presidente de que será candidato em 2018, precipita as discussões sobre a sucessão de Dilma. 
Obviamente, esta premissa sugere a cogitação sobre o futuro quadro sucessório. Além de Lula, os primeiros nomes a serem colocados na banca de apostas são os de Aécio e Marina, mas ambos não estão isentos de "senões".
Há "uma pedra no caminho" de Marina, representada pela própria candidatura de Lula, face aos antecedentes conhecidos. 
Quando a Aécio, ele tem pela frente um verdadeiro rochedo, representado por uma série de contradições e percalços, a começar pela situação do PSDB que emergiu da última eleição como um partido mais paulista do que brasileiro. 
Por isto mesmo, o primeiro obstáculo do mineiro-carioca (ou carioca-mineiro), derrotado pela mineira-gaúcha (ou gaúcha-mineira) é conservar a presidência do partido pelo qual concorreu, face à segura postulação de Alckmin à candidatura presidencial e a não menos provável insistência de Serra, agora Senador.
Algumas indagações se impõem: a inicial é: Quem são os verdadeiros donos do votos que amealhou?
É notório que além daqueles, autenticamente, oriundos do PSDB (ressalvada a grande parcela cativa de Alckmin), partido cuja designação é inautêntica, pois se revestiu da "pele" da social democracia, primeiramente numa tentativa frustrada de FHC para ocupar o espaço de Brizola entre os líderes socialistas mundiais e, em segundo lugar, para disfarçar  o ADN da UDN que ostenta, cujo viés direitista, também fora disfarçado, ao nascer, mediante o embuste de "esquerda democrática" e, ao perder sucessivas eleições, de habitual "vivandeira dos quartéis", se transformou em golpista" e desaguou no "1964".
Mas, digressões à parte, vejamos de onde vieram, realmente, os "votos de Aécio": é lógico que até do PSDB, mas  que, em grande parte, senão a maior, não pode deixar de ser contabilizada, à Marina, ao PSB e à dissidência do PMDB, não necessariamente nesta ordem.
Porém, não é só isto: a re-candidatura de Aécio terá muito mais obstáculos a transpor, o que abordaremos no "próximo capítulo". 
(Edson Nogueira Paim escreveu)                             

Nenhum comentário:

Arquivo do blog

Quem sou eu

Minha foto
Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.