quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Fernando Henrique Cardoso: Candidato em 2010, segundo Hélio Fernandes (Tribuna da Imprensa)

Vinha alertando mas Serra e Aécio não acreditavam: "FHC é candidatíssimo a presidente em 2010. Não foi em 2006 porque sabia que não ganhava de Lula". Estará no limite dos 80 anos, mas se julga em plena mocidade. Foi ele que quase destruiu o PSDB, não permitindo a reeeleição de Jereissati para presidente do partido.

FHC só não disputará se Lula disputar o terceiro mandato da mesma forma que ele disputou o segundo. Da mesma forma, não. FHC comprou o mandato (criando a anomalia-contradição do "mensalão-à-vista"), Lula se quiser se elege pela terceira vez sem ir sequer para o segundo turno.

Ainda falta algum tempo, e, lógico, muita coisa acontecerá. Mas a sucessão de 2010, que muitos julgavam entre Serra e Aécio, pode ser decidida entre Lula e FHC. Com ou sem reforma constitucional, Lula não perderia para ninguém. E em relação a FHC, Lula venceria sem sequer ser candidato.

(Tribuna da Imprensa: Coluna do Hélio Fernandes)

http://www.tribuna.inf.br/coluna.asp?coluna=helio

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Oposição vai "quebrar a cara", afirma Dirceu

17/12/2007 - 08h46

O ex-ministro da Casa Civil disse ontem que a oposição "deu um tiro no próprio pé" ao não aprovar a prorrogação da CPMF.

"Nem o PT, nos piores momentos do PT, fez uma coisa dessas", afirmou ele, para quem o PSDB e o DEM sentirão nas urnas a resposta da sociedade.

"Eles irão quebrar a cara porque também não estão essa Brastemp para 2008 e 2010. Têm dois bons candidatos, do ponto de vista deles, para 2010, que são José Serra [governador de SP] e Aécio Neves [MG], mas o PT, se estiver com o PMDB, pode derrotá- los."


http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u355511.shtml

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Kassab propõe que DEM apóie Serra em 2010

da Folha de S.Paulo, em Brasília

O DEM (ex-PFL) realizou ontem em Brasília sua convenção nacional sob o dilema de lançar ou não candidato próprio à Presidência em 2010.

O presidente da legenda, deputado Rodrigo Maia (RJ), defendeu um nome do partido, mas o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, apoiou o governador José Serra (PSDB-SP).

O prefeito Cesar Maia (RJ) se listou como candidato, o senador José Agripino (RN) e o governador José Roberto Arruda (DF).

Fonte: Folha Online

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u354527.shtml

domingo, 2 de dezembro de 2007

Marinho diz que PT deve estar preparado para apoiar candidato de outro partido em 2010

02/12/2007 - 15h42

GABRIELA QUINTELA
da Folha Online

O ministro da Previdência, Luiz Marinho, declarou voto em Ricardo Berzoini para presidente nacional do partido. Ele registrou seu voto no diretório de São Bernardo do Campo (ABC paulista).

Sobre a pesquisa do Datafolha, que revela que 65% dos brasileiros rejeitam um eventual terceiro mandato para o presidente Lula, Marinho afirmou que "alguém [da base aliada], com o intuito de aparecer no debate, colocou essa questão em discussão". "Mas o presidente rechaçou. Não há nenhuma chance".

Segundo ele, a única possibilidade de mudança é "acabar com a reeleição no Brasil" e não a de criar um terceiro mandato. "Ontem um empresário me dizia [sobre o terceiro mandato]: 'Vocês têm que assumir isso!' Mas nós não vamos assumir isso, pois não temos interesse [em um terceiro mandato]", destacou.

O ministro disse acreditar que o debate sobre o mandato de cinco anos é válido, mas que não é favorável a essa mudança. "Eu acho que este debate [sobre o mandato de cinco anos] faz sentido. Mas sinceramente, eu, como cidadão, não mexeria [no sistema eleitoral]. Eu acho que o sistema de reeleição no Brasil está de bom tamanho."

Marinho criticou a idéia de fazer em 2007 uma pesquisa sobre a sucessão presidencial de 2010 e os possíveis candidatos.

Ele afirmou ainda que o PT deve apresentar candidato próprio em 2010, e destacou como possíveis nomes os dos ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Marta Suplicy (Turismo), Tarso Genro (Justiça), e do governador da Bahia, Jaques Wagner. "O PT vai trabalhar no sentido de construir uma alternativa", disse, ressaltando que o partido "deve estar preparado para a eventualidade de um candidato de outra legenda da base aliada".

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u350585.shtml

domingo, 25 de novembro de 2007

2010 leva PT e PSDB a jogo de "gato e rato"

25/11/2007 - 10h36

MALU DELGADO
Editora-assistente de Brasil da Folha

Petistas e tucanos, que reestruturam a partir de agora suas direções partidárias com a escolha de presidentes e novas comissões executivas nacionais, só têm, até o momento, uma certeza: ambos terão candidatos próprios em 2010. O PSDB elegeu na última sexta-feira a direção partidária e o PT passará pelo mesmo processo no próximo final de semana. As duas siglas trabalham com o cenário de disputa polarizada entre essas duas forças políticas, mesmo com a candidatura de Ciro Gomes (PSB-CE).

Nenhum dos dois pólos aposta numa candidatura do incógnito e volúvel PMDB, apesar de verem os nomes do governador Sérgio Cabral (RJ) e do ministro Nelson Jobim (Defesa) entre as possibilidades, mas não para cabeça de chapa. Nas palavras de um dirigente do PSDB, o PMDB acostumou-se a ser um partido só de federações, sem pretensões nacionais.

A nova direção do PSDB não acha improvável atrair parte dos peemedebistas. Comemorou a presença, no 3º Congresso da sigla, dos senadores Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Mão Santa (PMDB-PI). Vêem, em ambos, importantes pólos de apoio no Nordeste, região onde o PSDB têm desempenhos eleitorais frustrantes.

Essas realidades já impostas no campo da política a mais de três anos do pleito presidencial são fundamentais para as novas direções das legendas traçarem suas estratégias eleitorais, ainda que os nomes dos protagonistas permaneçam nebulosos.

No PSDB, os novos dirigentes resumem a disputa entre os presidenciáveis José Serra (SP) e Aécio Neves (MG): o primeiro se articula vorazmente para ter o controle interno de praticamente todo o partido --exceto em Minas Gerais-- e o segundo só se viabiliza se fizer uma costura política "por fora", atraindo apoios e alianças fortes para uma chapa com o PSDB.

As chances do mineiro aumentariam na medida em que apresente um resultado administrativo inovador no Estado. Ele elegeu duas áreas de destaque no segundo mandato: educação e segurança pública.

A fuga de Aécio Neves para uma outra legenda não é, na avaliação atual da cúpula tucana, uma realidade a ser considerada. "Possibilidade zero", "impossível" e "esqueça isso" são palavras e frases automáticas de dirigentes tucanos quando questionados sobre o tema.

O raciocínio é simples: o PSDB precisa dele e a recíproca é verdadeira. Aécio não teria sustentabilidade no fragmentado PMDB e não há espaço para ele no PSB de Ciro Gomes.

Já para José Serra, o grande teste será a condução política da disputa pela prefeitura de São Paulo. Será obrigado a definir o apoio ao ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) ou ao prefeito Gilberto Kassab (DEM), ou convencer um dos dois a desistir da disputa.

Predador x herbívoro

Um rival que nutre relações amistosas com Serra faz uma analogia da disputa entre os dois pré-candidatos tucanos que talvez ajude a entender como as coisas se dão no mundo da política: "É a disputa entre um predador e um herbívoro".

Com Serra ou Aécio, os tucanos se fiam em outra certeza: ainda que Luiz Inácio Lula da Silva esteja fora da disputa eleitoral pela primeira vez desde 1989 e esse fato torne o quadro bastante imprevisível, o candidato que o petista apoiar passa a ser viável. Na definição dos dirigentes tucanos, o candidato forte do PT é o candidato que Lula apoiar, "ainda que seja um poste".

Dilma e Patrus

Debates da nova direção tucana revelam um temor ainda discreto com as candidaturas dos ministros Patrus Ananias (Desenvolvimento Social) e Dilma Rousseff (Casa Civil). Em debates recentes, a cúpula tucana deu como certo que Dilma é a favorita de Lula e é o nome no qual ele aposta.

Para o PT, Dilma não é um nome identificado com a "personalidade petista", mas é articulada, politicamente capaz e bastante disponível às demandas partidárias.

Mas o discretíssimo Patrus é quem mais preocupa parte do PSDB. Os petistas associam a imagem do mineiro à de um "santo não canonizado". Ou seja, é um espécime raro na política contra o qual, dizem, não se acha nenhum "rabo preso".

"Pegue os sete pecados capitais. Todos. Patrus nunca cometeu nenhum. Nem o da gula", brinca um parlamentar petista que pede o anonimato.

O homem que o PT considera não ter pecados apresentaria outras duas qualidades, na visão tucana: é o ministro que gerencia o Bolsa Família, ponto forte do governo Lula e, além disso, teria chances de boa votação em Minas Gerais --um território que vira campo minado para José Serra caso ele saia candidato sem o apoio explícito e engajado de Aécio.

Nas projeções petistas, a viabilidade maior é mesmo a candidatura de Serra. Porém, arrepiam só de pensar numa mudança de cenário com Aécio Neves na cabeça da chapa tucana. Acham que, ao contrário de Serra, ele tem forte carisma e teria uma penetração muito forte no Nordeste.

Isso sem contar o absoluto controle eleitoral de Aécio sobre o segundo maior colégio eleitoral do país, a adesão maciça de prefeitos, com uma imprensa simpática à sua gestão no Estado. Em contrapartida, o mineiro poderia ter dificuldades de voto em São Paulo se também não contasse com José Serra como cabo eleitoral.

E Ciro Gomes? Para os aliados do ex-ministro, enquanto PSDB e PT minimizam sua candidatura, ele se viabiliza. E pode --"por que não?"-- compor até com o PMDB.

Mas a julgar pelos primeiros passos da sucessão presidencial de 2010 nos gabinetes de Brasília, PT e PSDB farão de tudo para polarizar, de novo, a próxima eleição.



http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u348432.shtml

sábado, 24 de novembro de 2007

Contra Alckmin, Serra torce por Marta em SP (Kennedy Alencar - colunista da Folha Online)

08/07/2007

As articulações tucanas e petistas para as eleições municipais de 2008 andam a mil por hora. Para o governador de São Paulo, José Serra, é uma má notícia a possibilidade da candidatura a prefeito do ex-governador e correligionário Geraldo Alckmin.

Postulante derrotado do PSDB à Presidência em 2006, Alckmin se movimenta para voltar à primeira divisão da política. A Prefeitura de São Paulo é seu objetivo. Serra não teria força para barrar a candidatura no partido, mas poderia fazer corpo mole e atrapalhar bastante a sua eleição. Por isso, Alckmin tenta algum tipo de acordo de cavalheiros com o governador paulista.

Problema: Serra teme que, uma vez eleito, Alckmin reforce a articulação do governador de Minas, Aécio Neves, para ser o candidato do PSDB a presidente em 2010.

Aécio tem se movimentado com competência nos bastidores, costurando pontes com Lula e namorando o PMDB, uma alternativa se perder a disputa no tucanato para Serra.

Como joga todas as fichas para ser candidato a presidente em 2010, o governador paulista acharia uma vitória de Marta na capital paulistana em 2008 mais favorável aos seus planos do que a eventual eleição de Alckmin.

Serra acredita que dificilmente Marta será a candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto na disputa de 2010. Restaria a ela concorrer ao governo paulista, já que resiste a entrar no páreo municipal.

Em 2010, Marta poderia ser adversária de Serra, caso ele opte por tentar a reeleição. Mas o governador aposta mesmo na candidatura a presidente. No caso de uma eleição contra Marta no Estado de São Paulo, acha que levaria vantagem.

O candidato do coração de Serra para o pleito paulistano de 2008 é o atual prefeito da capital, Gilberto Kassab (DEM). O "Projeto Kassab", se vencedor, ajudaria o tucano a obter o apoio do DEM na disputa presidencial de 2010.

Mas o governador paulista sabe ser pequena a chance de Kassab vencer com Alckmin na parada. Daí preferir até Marta em relação ao companheiro de partido. Coisas da política.

*

Imbróglio petista

Marta tem rejeitado todos os apelos de seu grupo político para ser candidata à Prefeitura de São Paulo. Ela tem tido bom desempenho nas pesquisas, mas teme que lhe falte gás na hora crucial.

Prefere se dedicar ao Ministério do Turismo, trabalho que tem adorado. Habilmente, ela se colocou fora da disputa presidencial de 2010. Mira assumidamente no Palácio dos Bandeirantes. Uma candidatura presidencial dependerá de muitos fatores.
No PT, considera-se que ela será candidata ao governo paulista com facilidade se não alçar vôo presidencial.

Na disputa municipal do ano que vem, o candidato petista teria de receber a bênção política da ex-prefeita. Os aliados de Marta obtiveram quase 60% do Diretório Municipal do PT. Mesmo que haja prévia, com voto direto dos filiados, uma máquina assim pesa decisivamente.

Mais: com exceção de Marta, não há nomes naturais no PT para concorrer a prefeito da maior cidade do país.

O senador Aloizio Mercadante tem dificuldade de ser aceito pela máquina do partido. É a mesma situação do ministro Fernando Haddad (Educação), técnico bem avaliado pelo presidente. Lula gostaria de testá-lo numa eleição.

O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, é uma revelação negativa. Conquistou a Câmara, mas faz gestão apagada. Seria presa fácil para Alckmin.

Os deputados federais José Eduardo Cardozo e Jilmar Tatto também cobiçam a prefeitura. Cardozo tem boa imagem entre os chamados formadores de opinião, mas padece do mesmo mal de Mercadante: pouco apoio na máquina petista paulista e paulistana.

Tatto é ligadíssimo a Marta. Seu grupo tem peso no Diretório Municipal. No entanto, é praticamente um desconhecido da grande maioria do eleitorado. Seria presa fácil não só para Alckmin, mas também para Gilberto Kassab.

*

Presidência do PT

O atual comandante do PT, deputado federal, Ricardo Berzoini, movimenta-se para tentar a reeleição. Muito difícil após o dossiegate de 2006.

No Palácio do Planalto, há bastante simpatia por Marco Aurélio Garcia, que segurou o rojão na crise do dossiê. Assessor especial de Lula para assuntos internacionais, teria de deixar o posto.

As diversas tendências petistas fazem suas apostas. Duas delas se destacam. Uma ala fala na possibilidade de uma "volta por cima" do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci Filho. Outra prega a candidatura do ex-ministro das Cidades Olívio Dutra.

Em setembro, haverá o 3° Encontro do PT. Dá-se como certo que será marcada nova eleição para o comando nacional do partido.

*

Outro lado

Roberto Nogueira, assessor de imprensa do PSDB paulista, envia o seguinte "esclarecimento" sobre esta coluna: "O texto do senhor Kennedy Alencar a respeito do pensamento do senhor José Serra sobre as eleições municipais de São Paulo é invenção pura do autor e/ou das fontes que o teriam informado. O jornalista não teve a preocupação de conhecer previamente os projetos do senhor José Serra, não tentou ouvi-lo nem seus assessores".

Recordar é viver

Serra mantém a tradição de cortesia em relação a jornalistas que escrevem textos que o desagradam. No caso deste colunista, não foi a primeira vez que ele enviou, por emissários, mensagem tão elegante --própria de um aspirante à Presidência da República reconhecido pela tolerância a críticas. Como recordar é viver, vamos lá.

No governo FHC, Serra mandou uma assessora de imprensa negar que fora convidado para o Ministério da Saúde. Na eleição de 2002, foi a vez de outro assessor negar que o publicitário Nizan Guanaes assumiria o marketing de sua campanha. Tais informações, entre outras antecipadas por este jornalista a respeito de Serra, também foram objeto de "esclarecimentos" educados como o do sr. Nogueira.
Kennedy Alencar, 39, é colunista da Folha Online e repórter especial da Folha em Brasília. Escreve para Pensata às sextas e para a coluna Brasília Online, sobre os bastidores da política federal, aos domingos.

E-mail: kalencar@folhasp.com.br

http://www1.folha.uol.com.br/folha/colunas/brasiliaonline/ult2307u310313.shtml

sábado, 27 de outubro de 2007

Terceiro mandato é "blasfêmia", diz Marco Aurélio Garcia, presidente do TSE membro do STF

SÃO PAULO - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, afirmou ontem que considera uma "blasfêmia" a articulação de um plebiscito para pedir um eventual terceiro mandato ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Isso seria inimaginável e não atenderia às premissas de um Estado democrático, como o que vivemos. Não seria bom para o Brasil e nem para o presidente Lula", destacou.
Ele fez o comentário ao ser indagado sobre a informação, publicada ontem pelo jornal "Correio Braziliense", de que os deputados federais Carlos Willian (PTC-MG) e Devanir Ribeiro (PT-SP) estariam articulando a convocação de um plebiscito para fundamentar uma possível proposta de Emenda Constitucional permitindo a segunda reeleição de presidente da República, governadores e prefeitos.
Mello disse não acreditar que o presidente Lula poderá se envolver por paixões condenáveis. "A paixão condenável está no apego ao poder, independentemente das balizas legais", emendou o ministro.
Favorecimento
O ministro Marco Aurélio Mello descartou que a decisão do TSE de fixar a regra da fidelidade partidária para cargos majoritários a partir de 16 de outubro possa favorecer a base aliada do governo. "Não concordo com a informação veiculada hoje (ontem) por um jornal da grande imprensa de que anistiamos os senadores que foram para a base aliada", salientou Mello, em entrevista coletiva concedida ontem, na sede do Sindicato dos Empregados em Hotéis, Restaurantes e Similares de São Paulo.
Mello se referiu aos senadores Edison Lobão (PMDB-MA), Romeu Tuma (PTB-SP) e César Borges (PR-BA), que deixaram o Democratas e migraram, antes do dia 16 de outubro, para legendas da base aliada do governo Lula. Questionado sobre o risco desses senadores perderem o mandato, já que o estatuto do DEM prevê perda de mandatos nestes casos, o presidente do TSE argumentou que não poderia se manifestar a respeito do tema, até mesmo porque a questão deverá ser objeto de ação no Tribunal.
Porém, questionou se é possível para esses senadores cogitarem que foram pegos de surpresa quando já tinham conhecimento do estatuto do partido. Mello também descartou que o Judiciário esteja tomando o lugar do Congresso ao legislar sobre questões polêmicas, tais como fidelidade partidária e greve dos servidores públicos.
Ao responder às críticas que o Judiciário vêm recebendo, o ministro retrucou: "O Judiciário é um órgão inerte, só atua mediante provocação. Não legislamos, é uma visão míope dizer que o Judiciário legisla". Segundo Mello, o Judiciário apenas aplica a Constituição Federal, de forma emergencial, para suprir a inércia do Congresso.
E destacou: "O Judiciário não faltará ao povo brasileiro. Quando for convocado, responderá". O ministro também teceu comentários a respeito das críticas que o STF recebeu por ter definido as regras para greve dos servidores públicos.
De acordo com Mello, o Supremo apenas regulamentou o que a Constituição já previa e o Congresso não fez, que era regulamentar os inúmeros dispositivos desta matéria. E ressaltou que o Supremo atuou nesta matéria de forma emergencial porque foi provocado, ou seja, recebeu consultas de alguns sindicatos. E voltou a repetir: "O Judiciário não legisla, apenas aplica a Constituição Federal".

Fonte: Tribuna da Imprensa Online

http://www.tribuna.inf.br/

domingo, 21 de outubro de 2007

Kennedy Alencar: Para Lula, Dilma viabiliza candidatura com 15% nas pesquisas em 2009

21/10/2007

KENNEDY ALENCAR
Colunista da Folha Online

Na avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) terá chance de viabilizar sua candidatura ao Palácio do Planalto se encerrar o ano de 2009 com um percentual entre 15% e 20% de intenções de voto nas pesquisas sobre o primeiro turno da sucessão do ano seguinte.

No ano de 2009, Lula e Dilma deverão colher a maior parte dos "frutos do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento)", como gosta de dizer o presidente. Leia-se: uma agenda pública com inaugurações e resultados que poderá dar à ministra uma visibilidade política maior do que hoje.

Com um cacife mínimo de 15%, Dilma poderia também vencer resistência da máquina petista ao seu nome. Atualmente, ela não é a mais popular presidenciável entre os dirigentes do PT.

De acordo com recente pesquisa Sensus, a ministra da Casa Civil obteve 5,7% de intenção de voto no simulação que também teve como candidatos o governador de São Paulo, o tucano José Serra, e o deputado federal Ciro Gomes (PSB). Serra liderou com 30%. E Ciro marcou 22,8%.

Se for mantido esse cenário, não haverá como colocar Ciro e Dilma no mesmo jogo. No mínimo, Lula teria dois candidatos: o deputado federal do PSB e um petista (não necessariamente a ministra). Para o projeto Dilma ser levado a sério, há um longo caminho a ser percorrido.

Lula está disposto a ajudá-la. A mesma pesquisa Sensus mostrou que o petista será um cabo eleitoral forte na sucessão de 2010. Mas parece que o presidente ainda não faz milagre.

*

Corrida petista

Há articulação em curso para que o deputado federal Jilmar Tatto (SP) apóie a reeleição do colega de Câmara Ricardo Berzoini (SP) à presidência do partido. Tatto é candidato de grupos que orbitam em torno do projeto político da ministra Marta Suplicy (Turismo).

Uma aliança com a tendência de Berzoini, a CNB (Construindo um Novo Brasil), faria do atual presidente do partido franco favorito à reeleição. No início de dezembro, os filiados do PT escolherão o novo comando partidário. Tatto e Berzoini são amigos e muito próximos politicamente, apesar de pertencerem a tendências diferentes do PT.

*

Cacife federal

A futura rede pública de TV poderá contar em 2008 com uma senhora bolada de R$ 500 milhões. A rede terá garantidos R$ 350 milhões do Orçamento da União. Um fundo do Ministério da Cultura para produção audiovisual poderá dar à TV pública cerca de R$ 80 milhões --há estudos no governo nesse sentido. Existe ainda a meta da futura direção da rede de obter R$ 60 milhões por ano com dois instrumentos: publicidade institucional de estatais e empresas privadas e patrocínio a projetos que possam se beneficiar das leis de incentivo à cultura (dedução fiscal).

Kennedy Alencar, 39, é colunista da Folha Online e repórter especial da Folha em Brasília. Escreve para Pensata às sextas e para a coluna Brasília Online, sobre os bastidores da política federal, aos domingos.

E-mail: kalencar@folhasp.com.br

Fonte: Folha Uol

http://www1.folha.uol.com.br/folha/colunas/brasiliaonline/ult2307u338157.shtml

terça-feira, 16 de outubro de 2007

* Pesquisa CNT/Sensus divulgada ontem indicou três tucanos liderando a sucessão de Lula:

José Serra, Geraldo Alckmin e Aécio Neves.

Mas no confronto direto com Ciro Gomes, apenas Serra vence.

Segundo a pesquisa, Lula será um excelente eleitor.

(Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás)


* A três anos das eleições presidenciais, três tucanos aparecem na frente na disputa, segundo a pesquisa CNT/Sensus divulgada ontem.

Cinco anos depois da derrota para Lula no segundo turno, José Serra aparece como potencial sucessor do petista. Colados nele, os correligionários Geraldo Alckmin e Aécio Neves.

(Gazeta Mercantil - Sinopse Radiobrfás)

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Dilma é um dos nomes fortes para suceder Lula, diz "La Nación"

09/10/2007 - 08h16

da BBC Brasil

A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, aparece como um dos nomes mais fortes para suceder o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na avaliação de reportagem publicada nesta terça-feira pelo diário argentino La Nación.

"Tem uma boa imagem ante a opinião pública, ambição política e é claramente a pessoa mais poderosa do governo depois do presidente. E não somente isso: é mulher", afirma a reportagem.

Segundo o jornal, "foi a soma desses atributos" que converteu a ministra nas últimas semanas na possível candidata de Lula para sua sucessão, em 2010.

Para a reportagem, a declaração do presidente de que não buscaria um terceiro mandato --para o qual seria necessário uma mudança constitucional-- provocou uma luta precoce por sua sucessão.

O jornal comenta que a ministra, que participou da luta armada contra a ditadura brasileira e foi presa e torturada, tem uma "história de novela".

"Apesar de sua atividade política de extrema-esquerda nos anos 1970, hoje é uma figura pragmática, essência do governo Lula", diz a reportagem.

"Com capacidade de mando e ambição política, mas sem uma ansiedade visível por escalar posições, converteu-se na voz mais poderosa do governo depois da do presidente. Aqueles que a desafiam quase invariavelmente perdem", afirma o texto.

O jornal comenta que Lula já anunciou que fará campanha pelo candidato governista, inclusive admitindo a hipótese de se licenciar do cargo para fazer campanha, desde que a atual coalizão governista apresente um candidato único, mas observa que "a esta altura, isso parece improvável".

Para o Nación, vários políticos da coalizão governista sonham com a candidatura. "Se as eleições fossem hoje, o relativamente bom momento político e econômico que vive o Brasil converteria o candidato oficial em uma figura difícil de vencer", diz o jornal.

O jornal observa que Dilma leva uma vantagem sobre outros possíveis candidatos da coalizão governista, como Ciro Gomes, por ser do Partido dos Trabalhadores, agremiação do presidente Lula.

"É nessas entrelinhas onde se trava a luta pela herança do capital político de Lula. E as aspirações políticas de Dilma são grandes", conclui a reportagem.

Fonte: Folha Online

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u334997.shtml

sábado, 13 de outubro de 2007

Aécio Neves 2010 - Lula 2014

* Lula não descarta concorrer em 2014

* O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em entrevista à "Folha" que pode concorrer à sucessão em 2014:

"A conjuntura do momento vai indicar".

O petista declarou que apóia o fim da reeleição, com mandato de cinco ou seis anos.

Lula defende nome único dos partidos aliados em 2010 e admite apoiar Aécio Neves (PSDB-MG):

"Se entrasse no PMDB e fosse candidato da base, não teria problema.

Mas precisaria saber se a base quer".

Ele descarta tentar um terceiro mandato seguido.

"Não existe hipótese, para o bem do Brasil, da democracia e para o meu bem."

Para Lula, "até agora não tem nada provado" sobre o mensalão.

Ele também disse não considerar o ex-ministro José Dirceu traidor.

Lula crê que deixará como legado "um país com menos gente pobre, os pobres comendo melhor, maior crescimento industrial, mais educação".

"Me considero satisfeito pelo que fiz, mas insatisfeito porque ainda é preciso fazer muito mais."

(Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás)

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Dilma Rousseff descarta sua possível candidatura em 2010 e sugere Ciro Gomes

YGOR SALLES
TATHIANA BARBAR
da Folha Online


A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, descartou nesta quinta-feira uma possível candidatura sua à presidência em 2010. "Não sou candidata. Acredito que o PT pode ter candidato próprio, e tem o direito de pleitear isso, ou pode haver uma composição", afirmou durante sabatina da Folha realizada em São Paulo.

Desde as 11h, Dilma Rousseff responde a perguntas de quatro entrevistadores e também da platéia. A ministra da Casa Civil é sabatinada por Fernando de Barros e Silva (editor de Brasil), Renata Lo Prete (editora do "Painel"), Valdo Cruz (repórter especial) e Eliane Cantanhêde (colunista do jornal).

Segundo ela, ainda é cedo para discutir a sucessão presidencial. "Temos seis meses, dez meses de governo. Não interessa ainda a sucessão de 2010. Mesmo porque isso pode parecer uma tentativa de encurtar o mandato do presidente Lula", afirmou.

Dilma ainda defendeu o nome do ex-ministro Ciro Gomes para a sucessão presidencial. "Sem sombra de dúvida, tem todas as condições de ser candidato, ele já demonstrou isso."

Dilma é a sexta a participar do ciclo de sabatinas da Folha neste ano. Antes dela, o jornal sabatinou o climatologista Carlos Nobre (março), o arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer (abril), o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (maio), o ministro da Saúde, José Gomes Temporão (junho) e o economista Delfim Netto (agosto).

Dilma assumiu o ministério da Casa Civil em junho de 2005. Substituiu José Dirceu, então homem-forte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deixou o cargo acusado de comandar o esquema do mensalão. O ex-ministro --que agora é réu no Supremo Tribunal Federal e vai responder por formação de quadrilha e corrupção ativa-- nega as acusações.

Neste ano, coube a Dilma a tarefa de comandar o principal programa do segundo mandato de Lula, o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Economista, mestre em teoria econômica pela Unicamp e doutoranda em economia monetária e financeira pela mesma universidade, Dilma foi ministra das Minas e Energia entre 2003 e junho de 2005. Antes, coordenou a equipe de infra-estrutura do governo de transição instituído por Lula.

Fonte: Folha Uol


http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u333829.shtml

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

De olho nas eleições de 2010, José Serra prevê investimentos públicos de R$ 11,6 bilhões, em SP, sobretudo em infra-estrutura e na área social

* Atento às eleições presidenciais de 2010, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), aumentou o orçamento do Estado no ano que vem para R$ 95,2 bilhões, um crescimento de 12% em relação a este ano.


Enviado à Assembléia Legislativa, o orçamento do governo estadual prevê investimentos públicos de R$ 11,6 bilhões para o período, principalmente em infra-estrutura e na área social.


(Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás)

domingo, 30 de setembro de 2007

Dilma articula sua própria candidatura à Presidência da República

30/09/2007

Dilma articula candidatura à sucessão de Lula

KENNEDY ALENCAR

Colunista da Folha Online

Ela é poderosa. Ela é uma das duas opções do bolso do colete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a sucessão de 2010 --a outra é o governador Jaques Wagner (BA). Ela foi picada pela mosca azul, aquela que estimula sonhos com as elegantes colunas que Oscar Niemeyer desenhou para o Palácio da Alvorada.

A ministra Dilma Rousseff chegou à Casa Civil em junho de 2005 para ser a gerente do governo. Já era muita coisa. Substituiu o até então insubstituível José Dirceu de Oliveira e Silva, o principal arquiteto da inflexão do PT ao centro na política e na economia --movimento que pavimentou o caminho de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República.

Hoje, Dilma é mais do que a gerente do governo. Estimulada por Lula, ela dá evidências de que pretende entrar no pesado jogo político-eleitoral. O presidente já lhe deu carta branca para surfar politicamente nas realizações do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), plano petista para melhorar a oferta de energia e a infra-estrutura do país nos próximos anos.

Além da parte administrativa da gestão lulista, ela arbitra politicamente indicações para os principais cargos federais. Ela tem como companheiro no Palácio do Planalto um combalido articulador político, o ministro Walfrido dos Mares Guia, que não tem autonomia para nomear um ascensorista sem falar com ela. Dilma manda bastante nos mais variados assuntos e muito no sistema elétrico brasileiro.

Com a saída de Silas Rondeau das Minas e Energia, um indicado do senador peemedebista e ex-presidente José Sarney (AP) que não dava um passo sem consultá-la, Dilma deslocou Nelson Hubner para uma interinidade que se prolonga e irrita o PMDB do Senado. Nesse período, ela tirou de peemedebistas aproximadamente 50 cargos na pasta. E os entregou a petistas.

Na Petrobras, Dilma obteve uma grande vitória. Tão grande que abalou a coalizão parlamentar do governo e elevou os preços do mercado fisiológico para aprovação de projetos de interesse do governo no Congresso. Na Petrobras, teve uma vitória com sofisticação política.

Fez uma operação casada para acomodar uma indicação pessoal, Maria das Graças Foster, na poderosa diretoria de Gás e Energia. Foster presidia a BR Distribuidora, subsidiária que foi dada ao ex-senador e ex-presidente da Petrobras José Eduardo Dutra. No dominó, Dutra foi para a cadeira de Foster que foi para a cadeira de Ildo Sauer, este um petista que saiu destilando veneno contra o biodiesel, programa caro a Lula e a Dilma.

Como a reforma política voltou, infelizmente, a ser uma miragem política, o jogo eleitoral continua com as mesmas regras econômicas. E esse jogo não dispensa estratégicas relações cordiais com grandes empresas. Exemplo: ao tratar das usinas hidrelétricas do rio Madeira, a ministra da Casa Civil tomou partido da empreiteira Camargo Corrêa durante certo tempo.

A Camargo questiona a parceria Odebrecht-Furnas, mais bem posicionada para as obras do Madeira, as usinas de Jirau e de Santo Antonio. Nos bastidores, Dilma chegou a articular uma proposta de acordo para divisão das usinas entre Odebrecht e Camargo. Cada uma das grandes empreiteiras levaria a construção de uma usina. A Odebrecht não topou, e uma disputa empresarial por um negócio que pode alcançar os R$ 30 bilhões ameaça o projeto. Apesar disso, restou uma certeza entre os representantes das empreiteiras. A ministra da Casa Civil não brinca em serviço, nem quando vai ao limite da liturgia do cargo.

Em entrevista ao jornal "Valor", Dilma disse com todas as letras: "É importante uma relação íntima entre setor público e setor privado". E passou a defender as razões para o governo incentivar negócios de grandes grupos econômicos nacionais.

De certa forma, Dilma segue os passos de Antonio Palocci Filho: cultivar uma relação tão boa com o PIB nacional como tucanos do naipe de José Serra, hoje o presidenciável favorito na disputa interna do PSDB.

Lula já deixa claro em conversas reservadas que deseja ter apenas um candidato a presidente em 2010 para ressuscitar uma disputa plebiscitária contra os tucanos. Algo na linha: "Vamos comparar os oitos anos do PSDB de Fernando Henrique Cardoso com os oito anos do PT de Luiz Inácio Lula da Silva". Num cenário assim, o petista embarcaria com todas as forças no projeto Dilma.

Integrantes do governo, dirigentes petistas, políticos de partidos aliados e empresários que têm falado com Dilma saem com uma forte impressão: ela deseja alçar vôo ainda mais alto na política. A mosca azul a picou para valer.

*

Termômetro presidencial

Não é tão líquida e certa a permanência de Walfrido dos Mares Guia no Ministério das Relações Institucionais, na hipótese de ser denunciado pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, no caso do mensalão mineiro ou valerioduto tucano.

O presidente deseja ver se o procurador realmente denunciará Walfrido ao STF (Supremo Tribunal Federal) e medirá o impacto político da decisão de Souza. Disse que tem confiança no ministro porque enquanto o auxiliar estiver no cargo ele só pode dizer isso mesmo. Do contrário, o derrubaria na hora.

Concretamente, existe hoje o forte empenho de ministros palacianos para convencer o presidente a bancar Walfrido a todo custo, sempre usando o argumento de que teria sido cometida injustiça com Silas Rondeau e que seria a hora de parar de derrubar ministros acusados pela PF ou até mesmo aqueles denunciados pelo Ministério Público. Pode ser que Lula acate a opinião dos auxiliares, mas ainda não disse isso explicitamente em reuniões do governo.

*

Balão de ensaio

Por ora, é apenas uma idéia de setores do PT que desejam diminuir a influência de Lula na escolha do candidato do partido a presidente em 2010. No entanto, se vingar, poderá dar ao Palácio do Planalto muito trabalho. Alguns caciques petistas falam que, na ausência de um candidato natural do partido à sucessão de Lula, a legenda deveria realizar uma prévia entre os filiados.

No quadro de hoje, seis presidenciáveis petistas se destacam, não necessariamente nessa ordem: os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Marta Suplicy (Turismo), Patrus Ananias (Desenvolvimento Social) e Tarso Genro (Justiça), o governador Jaques Wagner (BA) e o prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.

Ninguém no PT imagina que o futuro candidato possa dispensar um apoio entusiasmado de Lula, mas eventuais descontentes com os sinais de preferência que o presidente emite sobre a sucessão poderiam arrumar um jeito de chateá-lo ou de obrigá-lo a entrar para valer numa prévia petista.

*

Jogando na confusão

Lula já declarou que não quer --nem que o povo peça. Mas aliados do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), dizem que a oposição flerta com o perigo ao propor alterações constitucionais "casuísticas", como o fim do voto secreto no Congresso. O "franciscano" Wellington Salgado (PMDB-MG), conta que, se lhe der na telha, proporá uma emenda à Constituição para acabar com o limite de vezes em que um presidente possa se candidatar à reeleição. Hoje, a lei brasileira permite apenas uma tentativa de reeleição.

Obviamente, a ameaça interessa a Renan e aos seus aliados. A intenção é assustar a oposição. Mas a simples apresentação de um proposta desse tipo geraria dias de noticiário. E obrigaria Lula a abortá-la se não quiser alimentar a paranóia de setores da mídia e da sociedade que acham que o Brasil possa virar uma Venezuela. No início do ano, o presidente mandou dizer ao seu antigo amigo e deputado federal Devanir Ribeiro (PT-SP) que emenda à Constituição para permitir uma segunda reeleição só atrapalhava seus planos. Devanir desistiu da idéia.

*

Quero o meu

A bancada do PMDB do Senado pediu ao líder do governo na Casa, o peemedebista Romero Jucá (RR), que levasse a Lula o seguinte pleito: indicação de um ministro para as Minas e Energia. Lula ficou de avaliar. Quer ver se Silas Rondeau terá condição de voltar. Do contrário, deverá ceder aos senadores peemedebistas a vaga que lhes cabia antes de Rondeau ter pedido para sair após suspeita de envolvimento com a máfia das empreiteiras (Operação Gautama, da Polícia Federal). Rondeau sempre negou as acusações.

Kennedy Alencar, 39, é colunista da Folha Online e repórter especial da Folha em Brasília. Escreve para Pensata às sextas e para a coluna Brasília Online, sobre os bastidores da política federal, aos domingos.

E-mail: kalencar@folhasp.com.br

Fonte: Folha Uol

http://www1.folha.uol.com.br/folha/colunas/brasiliaonline/ult2307u332467.shtml

domingo, 23 de setembro de 2007

Em Contraposição à Força Eleitoral do Presidente Lula em 2010, o Governador Paulista e Presidenciável José Serra Desenha a Cara da sua Administração

* Para contrapor a força eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2010, o governador paulista e presidenciável José Serra (PSDB) desenha a cara de sua administração.

A partir de 2008 investirá pesado onde o governo Lula ainda não conseguiu deslanchar: em infra-estrutura, inclusive por meio de Parcerias Público-Privadas (PPP), e no avanço das agências reguladoras estaduais.

Além de dar suporte à expansão da cana-de-açúcar no estado, a estratégia visa reduzir a desvantagem do tucano na área social em relação ao presidente da República.

Empréstimos de R$ 6 bilhões vão viabilizar parte dos novos investimentos, que incluem projetos de qualificação de trabalhadores.

(Gazeta Mercantil - Sinopse Radiobrás)

domingo, 9 de setembro de 2007

Ciro Gomes é, atualmente, o mais forte para a sucessão 2010, dentre os integrantes da base aliada

Por que todos falam em Ciro

Entre os aliados do governo, o nome do deputado do Ceará é hoje o mais forte para 2010.

Seu desafio é construir alianças e conquistar a preferência de Lula.

(REVISTA ÉPOCA – SINOPSE RADIOBRÁS

terça-feira, 4 de setembro de 2007

PSB, PC do B e PDT oficializaram, em São Paulo, o "Bloco de Esquerda" e ameaçam lançar o ex-ministro Ciro Gomes (PSB-CE) como candidato à Presidência

* Embora chamando de "desserviço" a decisão do PT de anunciar candidatura própria em 2010, PSB, PC do B e PDT oficializaram ontem em São Paulo o "Bloco de Esquerda" e ameaçaram lançar o ex-ministro Ciro Gomes (PSB-CE) como candidato à Presidência.


(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


PT tem 4 possíveis nomes para sucessão presidencial

KENNEDY ALENCAR

da Folha de S.Paulo, em Brasília


Lula já deixou claro que o PT não deve descartar a possibilidade de apoiar um aliado na sucessão de 2010.

Em conversas reservadas, ele cita o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) como a primeira opção no cenário feito hoje.

Já o PT lutará para que a cabeça de chapa de eventual aliança seja do partido.

Se não der, pregará que várias forças do campo lulista lancem seus postulantes.

Entre as tendências do PT, é majoritária a opinião de que o partido tem atualmente quatro possíveis postulantes: a ministra do Turismo, Marta Suplicy, o governador da Bahia, Jaques Wagner, o ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, e o prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.

Na maior parte do partido, dois nomes que constam da lista de Lula não fazem sucesso: os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil) e Tarso Genro (Justiça).

Tarso encabeça o grupo que responsabiliza a antiga cúpula do PT pelos escândalos que demoliram o até então propalado pilar ético do partido.

Uma tabelinha entre Tarso e Dilma para preencher cargos de segundo escalão e influenciar decisões do governo tornou a ministra pouco popular na burocracia partidária.

Lula, entretanto, prefere a eventual candidatura de Dilma à de Marta.

Se um ministro for o candidato, Patrus é o nome em que o PT apostaria suas fichas - coordenador do Bolsa-Família, ele incrementará os recursos de sua área a partir de 2008.

Já as boas relações de Pimentel com o PSDB não são bem vistas por setores do PT.

Amigo de Lula, Jaques Wagner será lembrado como o primeiro na fila dos governadores se sua gestão for bem-sucedida.


Fonte: Folha Online - http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u325030.shtml




segunda-feira, 3 de setembro de 2007

PT apresentará uma candidatura a presidente a ser construída com outros partidos, segundo a resolução aprovada por unanimidade

(Gazeta Mercantil - Sinopse Radiobrás)



* PT quer candidato próprio à sucessão presidencial.

(Correio Brasiliense - Sinopse Radiobrás)



* Sem candidato natural à cadeira de Lula, o PT amenizou, ontem, as estocadas nos aliados e produziu uma resolução política ambígua sobre as eleições de 2010.

O texto, aprovado no 3º Congresso do PT, defende a candidatura própria do partido à sucessão de Lula, mas, ao mesmo tempo, diz que o concorrente deve sair da coalizão governista.


(O Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* Lula vence o Congresso do PT - Partido agora admite abrir mão da candidatura própria em 2010 em favor de ampla aliança, conforme defendeu Lula.

O ex-ministro José Dirceu concordou.

Mas foi adiada a discussão de outros temas.

(Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás)


* No último dia de seu congresso nacional, o PT admitiu ontem que, em 2010, poderá apoiar um candidato de outro partido da base à Presidência da República, como queria o presidente Lula.

O PT também decidiu antecipar para dezembro a escolha de seu próximo presidente e enterrou qualquer possibilidade de punir petistas envolvidos no mensalão. (...)

Os petistas aprovaram ainda o apoio a um plebiscito sobre reestatizar a Vale e a defesa da descriminalização do aborto.

(O Globo - Sinopse Radiobrás)


* O PT fez tudo para demonstrar, durante seu terceiro congresso nacional, realizado neste final de semana em São Paulo, que aprendeu com a crise de 2005, exibindo unidade nas decisões.

Entretanto, o espírito de união foi alcançado graças à não discussão do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), que transformou em réus importantes membros da legenda, e ao adiamento de outras questões polêmicas, como a criação de uma corregedoria para punir com mais ênfase desvios de conduta.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu vitorioso do congresso.

O PT amenizou o discurso sobre a política de alianças para a próxima sucessão presidencial, alinhando a proposta da legenda ao pensamento do Palácio do Planalto.

"O PT apresentará uma candidatura a presidente a ser construída com outros partidos", diz a resolução aprovada por unanimidade.

(Gazeta Mercantil - Sinopse Radiobrás)


* No encerramento de seu 3º Congresso, o PT aprovou ontem, três anos e um mês antes da próxima eleição presidencial, uma diretriz que diz com todas as letras que o partido terá candidato à Presidência da República em 2010.

Foi uma derrota para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o grupo mais afinado com o Planalto, que não querem a antecipação do debate sucessório e temem a repercussão desta resolução nos partidos aliados.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)

sábado, 1 de setembro de 2007

Ciro Gomes 2010: O bloco liderado pelo PDT e pelo PSB anuncia segunda-feira o lançamento da candidatura do Deputado Ciro Gomes à Presidência

* O bloco liderado pelo PDT e pelo PSB anuncia segunda-feira o lançamento da candidatura de Ciro Gomes à sucessão presidencial.

Com isso, a coligação pretende liderar a chapa da situação.

O congresso nacional do PT foi aberto em São Paulo, mas o presidente Lula adiou o discurso para hoje.

(Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás)


Dias anteriores a FolhaOnline divulgara:

Lula diz em jantar que PT deve considerar apoio a Ciro

da Folha Online

Lula da Silva defendeu em jantar anteontem com os cinco governadores do PT a tese de que a legenda deve priorizar alianças com o PMDB, PSB, PDT e PC do B nas eleições de 2008, informa nesta quarta-feira reportagem da Folha (íntegra disponível só para assinantes do jornal ou do UOL).

A reportagem informa ainda que Lula disse que, assim, teria a garantia de governabilidade nos dois anos finais de seu mandato, e esse conjunto de forças poderia apresentar uma candidatura presidencial única em 2010.

Segundo a Folha, o presidente teria dito também que se o PT souber reconhecer a importância de alianças, manterá o poder, e que o partido não deve descartar o apoio a um nome de outra legenda para a cabeça da chapa presidencial e teria citado


quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Ex-presidente FHC declarou que o ponto mais significativo da entrevista de Lula foi a afirmação de que "nem se o povo pedir" será candidato em 2010

* O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) declarou ontem que o ponto mais significativo da entrevista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Estado, publicada na edição de ontem, foi a afirmação de Lula de que "nem se o povo pedir" será candidato a um terceiro mandato em 2010.

"Não é o povo que vai pedir, é o PT", disse Fernando Henrique.

A ex-senadora Heloísa Helena (PSOL) também comentou:

"É conversa fiada, jogo de cena".

O prefeito do Rio, César Maia (DEM), analisou com ironia a negação de Lula de que deu apoio político ao presidente do Senado, Renan Calheiros.

"Ou ele mentiu para o Renan ou Renan está mentindo".


(O Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás - 27/08/07)




terça-feira, 28 de agosto de 2007

Aliança Serra-Aécio tornará a oposição favorita, afirma Ciro

FÁBIO GUIBU
da Agência Folha, em Recife

O deputado federal e ex-ministro Ciro Gomes (PSB-CE) afirmou ontem em Recife (PE) que um acordo político entre os governadores e presidenciáveis tucanos José Serra (SP) e Aécio Neves (MG) tornará a oposição "potencialmente favorita às eleições de 2010".

"Eu vejo isso porque [o acordo] reuniria as forças que estavam juntas antes da Revolução de 1930", declarou Ciro, referindo-se à política do "café com leite" da Primeira República (1889-1929), dominada pelos partidos republicanos de Minas e São Paulo, que se alternaram no poder de 1894 a 1929.

Para Ciro, se essa aliança se consolidar --fato que considera "improvável, mas possível de acontecer"--, as forças que apóiam o governo terão que "colocar a prevalência dos interesses nacionais à frente das justas pretensões" partidárias.

Segundo o deputado, isso inclui as "candidaturas precocemente postas". "E quem está falando é um dos citados", afirmou, referindo-se às articulações para que seja um dos postulantes à sucessão presidencial. "O que não pode é impor", disse. "O que temos que fazer é ter muito juízo", declarou.

Além da união da base, Ciro acredita que o eventual favoritismo da oposição pode ser compensado também com o sucesso do governo, "não hoje, mas na data [da eleição]". "É preciso que o presidente Lula esteja pilotando com incontrastável sucesso" --o que, para ele, não ocorre atualmente.

Ex-ministro da Integração Nacional no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o deputado apontou "dificuldades de gestão e de coordenação" no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e "lentidão no cumprimento de algumas metas".

Sobre uma eventual indicação do PSB à sua candidatura em 2010, Ciro disse, ao lado do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que espera "estar à altura desse momento absolutamente risonho" para sua vida pessoal.

Campos afirmou que Ciro "deve estar pronto para ser convocado para missões partidárias" e que "o PSB tem consciência de que, em 2010, terá um papel importante na cena [política do país]".

Para o governador, o processo do mensalão, que envolve aliados e ex-integrantes do governo, não interferirá no pleito. "Não interferiu em 2006 com a força que alguns desejavam, muito menos interferirá em 2010", declarou.

Ciro disse que o PSDB "tem muito pouca moral para falar em corrupção seja de quem for". Amigo do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), ele excluiu de suas críticas o parlamentar cearense e o governador de Minas, Aécio Neves, que afirmou admirar e querer bem.






















segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Aécio Neves, com níveis invejáveis de popularidade, visa 2010

* Aécio Neves, 47, tem um plano para 2010.


Ainda que a prudência mineira somada à diplomacia tucana o impeçam de ser explícito, o governador de Minas Gerais, no segundo mandato e com níveis invejáveis de popularidade, revela a intenção de minar, aos poucos, a coalizão de Lula, que engloba 11 partidos.


(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)

domingo, 26 de agosto de 2007

Lula enfático: Nem se o povo pedir serei candidato em 2010


* Na primeira entrevista exclusiva ao Estado desde que chegou ao poder, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou irritação com os comentários de que deseja espichar sua permanência no Planalto ao defender uma Constituinte exclusiva para votar a reforma política.

Lula disse que nem com o povo na rua aceitaria um terceiro mandato consecutivo.

"Quando um dirigente político começa a pensar que é imprescindível, que é insubstituível, começa a nascer um ditadorzinho.

(O Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Nelson Jobim: virtual presidenciável se tiver sucesso na espinhosa empreitada

... Se tiver êxito à frente do Ministério da Defesa e conseguir debelar a crise que já dura mais de dez meses no setor aéreo, o novo ministro poderá tornar-se o virtual candidato do PMDB à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2010.

Ex-ministro da Justiça no governo Fernando Henrique e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Jobim assume o cargo na cota pessoal do presidente.

Será também o mais influente representante do PMDB no governo.

(Valor Econômico - Sinopse Radiobrás)

domingo, 10 de junho de 2007

ALCKMIN PODERÁ USAR A PREFEITURA DE SÃO PAULO COMO TRANPOLIM PARA SE CANDIDATAR À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

* A volta do Geraldo

Alckmin retorna dos EUA decidido a disputar a prefeitura de São Paulo e pode atrapalhar Serra.

(ISTOÉ: TÍTULOS DE CAPA - SINOPSERADIOBRÁS)

sexta-feira, 1 de junho de 2007

CANDIDATO PRESIDENCIAL DO PSDB DEVERÁ SER O MELHOR COLOCADO NAS PESQUISAS

* Defensor de uma oposição radical ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso diz que o candidato presidencial do PSDB em 2010 deve ser o tucano melhor colocado nas pesquisas.

É um critério que hoje provavelmente beneficiaria o governador de São Paulo, José Serra, em função de já ter sido candidato à Presidência há quatro anos.

(Valor Econômico - Sinopse Radiobrás)

domingo, 20 de maio de 2007

SUCESSÃO 2010: DISPUTA ACIRRADA ENTRE TUCANOS

Tucanos em guerra

Movimentação do governador Aécio Neves irrita Serra, FHC e acirra disputa no PSDB.

(ISTOÉ - TÍTUO DE CAPA - SINOPSE RADIOBRÁS)

quarta-feira, 16 de maio de 2007

LULA DESCARTA TERCEIRO MANDATO E SUCESSOR PODE NÃO SER DO PT

* Na entrevista, o presidente Lula descartou a hipótese de concorrer a um terceiro mandato em 2010 e disse que vai trabalhar para fazer seu sucessor.

O candidato será da base aliada, não necessariamente do PT, disse.

(O Globo -Sinopse Radiobrás)


* O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou pela primeira vez em público seu projeto político para 2010: escolher um candidato à sucessão pelo consenso dos 11 partidos aliados e não necessariamente do PT.

Na primeira entrevista coletiva do segundo mandato, Lula também acenou aos governadores tucanos dizendo-se favorável a uma flexibilização para o endividamento dos Estados.

(Valor Econômico - Sinopse Radiobrás)

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Quem sou eu

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.