A pedido da cúpula do PMDB, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve fechar com o partido nesta quarta-feira um acordo para apoio à pré-candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) à sucessão presidencial de 2010. A cúpula da legenda negocia a indicação do deputado Michel Temer (PMDB-SP) para a vice-presidência da chapa da petista, apesar da resistência de um grupo de peemedebistas contrários à formalização da aliança.
Lula decidiu entrar em campo nas negociações para assegurar a aliança formal com o PMDB. Como há dissidências dentro do partido, a cúpula peemedebista avalia que o presidente tem mais condições de agregar apoio dentro da legenda do que Dilma ou Temer --que sofrem resistências de parte do PMDB.
A ala peemedebista ligada ao governador de São Paulo, José Serra (PSDB), trabalha nos bastidores contra o acordo com Dilma. Por ser minoria dentro do partido, o grupo pró-Serra reconhece que não terá forças para barrar a aliança formal com o PT, mas promete rachar o PMDB na disputa de 2010.
Outro risco à aliança com o PT está nas coligações estaduais. Em vários Estados do país, não há acordo entre petistas e peemedebistas para a formação de um único palanque. Na Bahia, por exemplo, o governador Jaques Wanger (PT) pretende disputar a reeleição, assim como o ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) já anunciou sua pré-candidatura ao governo estadual.
O grupo pró-Serra trabalha para formalizar somente em junho de 2010, durante a convenção do partido, a eventual aliança com o PT. A cúpula do PMDB, por outro lado, corre contra o tempo para assegurar que o partido terá a vice-presidência na chapa de Dilma. O PMDB teme uma eventual chapa de Dilma com o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) na vice, o que deixaria a legenda sem representação no Palácio do Planalto numa eventual eleição da petista.
Os peemedebistas também querem selar o acordo com Lula antes do próximo final de semana, quando serão realizadas eleições para a escolha dos diretórios municipais do partido. Se a aliança com os petistas estiver fechada, parlamentares do PMDB avaliam que será mais fácil eleger nomes favoráveis à união com o PT em 2010.
Campanha
No jantar, os peemedebistas também devem levar ao presidente a sugestão de formar logo um bloco de sustentação para a campanha da ministra, com o maior número de partidos aliados. Dilma já conquistou, nos bastidores, o apoio do PC do B, PDT, PR e PRB. Os peemedebistas avaliam que o grupo deve se unir oficialmente para ações pró-Dilma.
O objetivo do PMDB é polarizar a campanha na disputa governo versus oposição, uma vez que o PSDB ainda não definiu se vai lançar Aécio Neves ou José Serra para a presidência da República em 2010. Os governistas querem promover o nome de Dilma enquanto permanece a indefinição no seu principal partido rival.
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Quem sou eu
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- Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.
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