Wilson Dias/ABr
O pedaço do PMDB que se abriga sob o guarda-chuva de Lula programou para a noite desta terça (6) um jantar.
Será em Brasília. Reunirá congressistas e ministros da legenda, sob o comando de Michel Temer, presidente da Câmara.
Durante o repasto, Temer discutirá com seu grupo os termos de um “noivado” a ser celebrado nos próximos dias.
Um compromisso de casamento futuro com Dilma Rousseff, a candidata de Lula à sucessão presidencial.
Lula reservara ao PMDB, há tempos, a vaga de vice na chapa de Dilma. O “noivo” cobra que o compromisso migre do gogó para o papel.
Antes de viajar para Copenhague, na comitiva de Lula, Temer alinhavara o acordo com a própria Dilma.
Durante a viagem, em meio aos festejos do Rio-2016, o deputado obteve o assentimento de Lula, padrinho da união.
Organizado pelo líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), o jantar servirá para que Temer informe sobre o estágio do ajuste.
A ideia é obter um pedaço de papel forte o bastante para assegurar uma maioria pró-Dilma na convenção nacional do PMDB.
O partido idealiza uma cerimônia formal. De preferência com a presença de Lula. Almeja, além do papel, uma boa foto.
O PMDB de Temer tem pressa. Sabe que, em política, quando os personagens se mexem muito, a fotografia acaba não saindo.
E a movimentação é intensa nos Estados, de onde virão os convencionais que ditarão os rumos da legenda no plano federal.
Em algumas províncias, o PT demora-se em produzir acertos com os pemedebês que irão às urnas de 2010 como candidatos aos governos locais.
O naco do partido que flerta com José Serra, o presidenciável do PSDB, aproveita-se da algaravia para advogar o retardamento do acerto com Dilma.
Daí a correria para acomodar os compromissos numa folha de papel. A direção do PT resistia. Mas o medo prevaleceu sobre a aversão.
O documento em vias de redigido deve deixar claro que o posto de vice é do PMDB e ninguém tasca. E quanto ao nome?
Bem, a preferência da maioria recai sobre Michel Temer. Mas, até aqui, prevalece o entendimento de que o documento só precisa mencionar a sigla, não o nome.
Há uma dose de imponderável na operação. Afasta-se o risco de um vice de outra legenda. Por exemplo: Ciro Gomes, o candidato multiuso do PSB. Porém...
Porém, fica aberta uma fenda larga o bastante para que Lula, amanhã, tente empurrar um nome alternativo. Por exemplo: o neopemedebê Henrique Meirelles.
Escrito por Josias de Souza às 04h30
terça-feira, 6 de outubro de 2009
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Quem sou eu
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- Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.
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